RODOLFO MONDOLFO
(Pensamentos)

 

 

 

Rodolfo Mondolfo

Rodolfo Mondolfo

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

Este estudo objetiva oferecer para reflexão alguns pensamentos, regras morais e princípios de conduta do filósofo e professor italiano Rodolfo Mondolfo.

 

 

Breve Biografia

 

 

Rodolfo Mondolfo

 

 

Rodolfo Mondolfo (Senigália, 20 de agosto de 1877 – Buenos Aires, 15 de julho de 1976) foi um filósofo e professor italiano radicado na Argentina, onde se exilou do regime fascista. Mondolfo estudou na Universidade de Florença, se graduando em Filosofia no ano de 1899, vindo a seguir a lecionar História da Filosofia em várias universidades da Itália, ocupando a cátedra na Universidade de Bolonha de 1913 a 1938.

Forçado ao exílio pela ditadura fascista de Benito Mussolini, deixa seu país natal, se transferindo para a Argentina, onde lecionou nas Universidades de Córdoba e de Tucumán, dando cursos em outras universidades, tanto daquele País quanto de outras nações americanas.

Em 1945, lhe foi devolvida a pasta na Universidade de Bolonha, sendo nomeado Emérito em 1952. Em 1949, recebeu o Prêmio Nacional da Academia dei Lincei, de Roma, e o Governo Grego o condecorou por suas obras sobre Filosofia.

Publicou mais de quatrocentos livros, versando, além de Filosofia, também sobre Sociologia, Ética, Pedagogia e Metodologia.

 

 

Pensamentos Mondolfianos

 

 

Os poetas gnômicos [gnoma significa pensamento expresso de forma concisa, lapidar e breve] e moralistas e os chamados 'Sete Sábios' são os precursores e preparadores da reflexão filosófica, e têm que ser inseridos na cadeia de seu desenvolvimento histórico como elo anterior e necessário, sem o qual o elo sucessivo permanece suspenso no vazio e não se pode compreender em sua verdadeira realidade e em seu genuíno significado histórico.

 

Toda visão unitária da Natureza não é senão uma projeção, no Universo, da visão da 'pólis' [Cidade-Estado, na Grécia Antiga].

 

Com as sugestões dos moralistas, colaboram, no Naturalismo pré-socrático, muitas outras, procedentes das técnicas dos artesãos e utilizadas para a compreensão dos processos naturais.

 

A prioridade da reflexão sobre o mundo humano em relação à que se dirige ao mundo natural aparece confirmada ainda em outro aspecto. As concepções dos processos cósmicos e as explicações de sua geração propostas pelos naturalistas pré-socráticos são tomadas... de sugestões oferecidas pelas técnicas criadas pelos homens e utilizadas na época daqueles naturalistas.

 

Ora, para certas pessoas, é mais proveitoso parecer que são sábios do que sê-lo realmente sem o parecer (pois a arte sofística é o simulacro da sabedoria sem a realidade, e o sofista é aquele que faz comércio de uma sabedoria aparente, mas irreal).

 

Os orientais estabeleceram certo programa para o futuro desenvolvimento do pensamento grego. Vieram deles as seguintes idéias: 1ª) unidade unimultiversal, baseada na idéia de unidade divina; 2ª) cosmogonia, representando a passagem do uno unimultiversal para a distinção dos seres; 3ª) o processo cosmogônico destinado a explicar a origem e o desenvolvimento dos seres; 4ª) sentido de harmonia em a Natureza responsável pela união de todos os seres; 5ª) necessidade da lei capaz de governar todas as coisas; e 6ª) dualismo corpo/alma.

 

Os primeiros céticos, Pirro de Élis e Timon de Fliunte, colocam três problemas capitais para o sábio: 1º) qual é a natureza das coisas; 2º) que atitude devemos assumir face à elas; e 3º) que resultará desta atitude. À primeira questão, respondem (desenvolvendo reflexões do relativismo de Heráclito e de Protágoras) que só conhecemos o que sentimos. Podemos afirmar que o fenômeno é tal como nos aparece – por exemplo, que o mel nos parece doce – mas não que tal seja o seu ser em si. E por isto, a resposta à segunda questão é que devemos reconhecer e seguir os fenômenos, suspendendo o juízo sobre o que está oculto (a coisa em si). Desta maneira, temos no fenômeno o critério necessário para a conduta prática, sem possuirmos o inalcançável critério da verdade objetiva.

 

A efetiva compreensão do curso histórico se dá pela indagação de problemas e não de sistemas.

 

A purificação é, ao mesmo tempo, intelectual e moral: é uma libertação pela qual o Espírito se torna puro e disposto para a verdadeira atividade que lhe compete... E eis aqui onde aparece em Sócrates a semelhança com Pitágoras. Sócrates aplica a purificação de maneira harmônica com o ativismo da sua pedagogia, que não permite que aquele a quem se refuta permaneça em uma atitude passiva, semelhante a um enfermo ante aquele de quem recebe o purgante, mas, o obriga a cooperar ativamente na refutação, etapa que o educador mais dirige do que efetua. É assim que a refutação consegue a sua maior efetividade; é assim que, ao engendrar, em relação ao conhecimento, uma dúvida metódica, a transforma em preparação necessária e estímulo para a investigação.

 

 

 

 

Ao transformar o mundo, a práxis [ação concreta] se auto-subverte, transformando quem o transforma.

 

Para compreender bem Marx é necessário ter compreendido corretamente a Feuerbach.

 

Lassalle herdou de Fichte o entusiasmo nacionalista, que atribuía a missão unimultiversal de encarnar o conceito do império do direito e do reino vindouro da liberdade perfeita.

 

As teses nucleares da reflexão filosófica, essencialmente historicista, de Mondolfo aportam os seguintes filosofemas: 1º) a idéia de uni[multiplici]dade da Humanidade; 2º) a idéia de não-superioridade dos povos; 3º) a idéia de Humanidade não pode ser esgotada em um único povo; 4º) a idéia de horizontalidade do processo histórico, com avanços e retrocessos, descrevendo uma linha irregular, mas, que, tomados em conjunto, significa progresso; 5º) a idéia de continuidade do processo histórico; 6º) a idéia do caráter dialético do desenvolvimento histórico; 7º) a idéia de que o homem é o centro do processo histórico; 8º) a idéia da importância das necessidades e dos valores econômicos no processo histórico; 9º) a idéia de união de necessidade e liberdade; e 10º) a idéia da unidade do Espírito humano. [Ou seja: tudo está interconectado, inter-relacionado, associado, coligado.]

 

 

 

 

Não é verdade que o homem observava as coisas mais distantes (como o céu) e se debruçava sobre os problemas da Natureza antes de considerar as coisas humanas e de se ocupar com os problemas da vida. Precisamente o oposto é verdadeiro, ou seja, os problemas humanos e os conceitos a eles referentes deram o modelo e a orientação para as primeiras reflexões sobre a Natureza.

 

O incessante escrutínio de si mesmo para se conhecer intelectual e moralmente, para reconhecer as próprias falhas espirituais e para se melhorar mediante este contínuo exame de consciência constitui uma perene e imprescindível exigência cognoscitiva e ética. E, neste processo, há uma vinculação inalienável entre o próprio aperfeiçoamento interior e o dos demais, isto é, há uma obrigação moral de cooperar no aperfeiçoamento espiritual do próximo.

 

A elevação intelectual e a alteação moral constituem o verdadeiro bem e a satisfação íntima de cada um e de todos, lei de autonomia e fonte da verdadeira felicidade.

 

O materialismo histórico demonstra a tenacidade com a qual mantém uma tradição interpretativa.

 

A existência, que tem por excelência o sentimento de si mesma e da vida, é a consciência do pensamento [do ato de pensar]. Portanto, o conhecimento, que é sua atividade, provém da necessidade de si mesmo, do sentimento de privação, da consciência de uma lacuna a ser preenchida, de uma limitação por superar. A relação entre o sujeito e o objeto é uma oposição que origina um desenvolvimento dialético: o objeto, opondo-se ao sujeito como sua negação, dá impulso à afirmação do sujeito sobre o objeto. Nisto estão constituídos o conhecimento e a práxis.

 

 

 

 

Ou a nação é uma necessidade revolucionária da cidadania ou é mera ideologia e invenção.

 

Os primeiros passos da civilização grega foram dados exatamente – fato significativo – nas colônias da Ásia Menor, onde o contato direto e indireto com os povos mais adiantados do Oriente estimulou as energias criadoras do gênio helênico, que logo afirmaram o seu poder maravilhoso, superando rapidamente toda a criação das culturas predecessoras.

 

Milagre Grego = Ciência + Filosofia. [Não vou corrigir o meu ilustre xará, mas, acrescentar: Milagre Grego = Ciência + Filosofia + Iniciação. Mas, se algum milagre existir (coisa que, no Unimultiverso, não acredito que exista), sem a Iniciação ele será um milagre capenga!]

 

O intelecto humano compreende algumas proposições tão perfeitamente e tem tão absoluta certeza, quanto pode ter a própria Natureza; e isto ocorre nas ciências matemáticas puras das que o intelecto divino sabe, não obstante, infinitas proposições a mais, pois, as sabe todas. Mas, das poucas entendidas pelo intelecto humano, creio que o seu conhecimento se iguala à certeza objetiva divina, porque chega a compreender a necessidade, sobre a qual não parece poder existir segurança maior. (Galileo Galilei, apud Rodolfo Mondolfo).

 

Ao privilégio atribuído pelos místicos aos poucos eleitos que podem chegar ao arroubo do êxtase, substitui-se (...) uma possibilidade aberta a todos os que submetem a sua mente aos processos e métodos do pensamento científico.

 

A Verdade, filha do Tempo,1 é uma conquista gradual e progressiva, sempre imperfeita, que em sua geração infinita nunca poderá ser plenamente compreendida por ninguém.

 

Frente às ondas de irracionalidade, o estabelecimento de um Socialismo Democrático poderá ser um baluarte, um remédio, porém, nem total nem definitivo.

 

Aplicado à Filosofia e aos seus problemas, o princípio estabelecido por Vico que dizia que a essência de qualquer realidade se encontra e se revela no seu processo de formação, orienta-nos no reconhecimento da vinculação constante da Filosofia com a sua história, que constitui o processo de sua formação e do seu desenvolvimento.

 

Unidade unimultiversal: Nas principais religiões politeístas antigas, os vários deuses estavam subordinados à figura de um deus tutelar do qual tudo derivava e para o qual tudo convergia. Assim era no Egito, na Mesopotâmia e na Índia.

 

Do caos inicial à ordem: Nas religiões antigas, as cosmogonias (explicações sobre a origem do Cosmos) eram concebidas como um processo de passagem do caos inicial à ordem. O processo cosmogônico era explicado de três modos essenciais: a) uma potência intrínseca à matéria criou o Cosmos desde o caos inicial; b) um espírito exterior à matéria atuou sobre ela, conferindo-lhe a forma atual; e c) o Cosmos resultou de uma luta incessante entre dois pólos opostos (caos/ordem, morte/vida etc).

 

Conexão unimultiversal: Nas religiões antigas, todos os seres estão unidos por uma espécie de simpatia unimultiversal.

 

Lei unimultiversal: Nas religiões antigas, está difundida a idéia uma lei unimultiversal sob a forma de um eterno retorno cíclico que se completa no grande ano cósmico, quando todas as coisas retornam a ser aquilo que haviam sido.

 

Dualismo: Nas religiões antigas, o corpo era mortal, mas a [personalidade-]alma não. Mas a imortalidade da [personalidade-]alma estava condicionada pelo modo como fora vivida a última passagem pela Terra. Tudo dependia da pureza que se havia sabido manter. Uma justiça unimultiversal recompensava uns, mas castigava igualmente outros pela forma como haviam vivido.

 

A observação de vários casos não garante a unimultiversalidade das conclusões, porque mil perante a infinidade é o mesmo que zero. (Galileo Galilei, apud Rodolfo Mondolfo).

 

A Essência, o unimultiversal, quer dizer, o que há de comum nas particularidades, representa a unidade da espécie: por isto, afirma-se vigorosamente em Sócrates a exigência de unidade no conhecimento verdadeiro. [Entretanto, como já afirmei diversas vezes, o conhecimento verdadeiro será sempre relativo, pois, verdadeiro, no caso, é sinônimo de absoluto, e conhecimento absoluto do que quer que seja é impossível, porque é inalcançável.]

 

 

 

 

Na aquisição de conhecimentos e na reflexão intelectual, sempre acontece tropeçarmos com dificuldades que se baseiam no reconhecimento de faltas e imperfeições em nossas noções, cuja insatisfação, portanto, nos suscita problemas. E daí surge a investigação, isto é, pela consciência de um problema, cuja solução nos sentimos impelidos a procurar, estando justamente a indagação voltada para a solução do problema, que nos foi apresentado.

 

A fecundidade do esforço investigador é proporcional à clareza e à adequação da formulação do problema; de maneira que a primeira exigência imposta ao investigador é a de conseguir, da melhor maneira possível, uma consciência clara e distinta do problema, que constitui o objeto de sua indagação. Esta exigência é válida preliminarmente para qualquer espécie de investigação, porém, o é, sobretudo, na Filosofia, sendo a Filosofia, antes de mais nada – como já Sócrates o ressaltava – consciência da própria ignorância, isto é, da existência de problemas que exigem o esforço da mente na procura de uma saída desta situação de mal-estar e de insatisfação.

 

Toda a investigação teórica que quiser encontrar seu caminho com maior segurança supõe e exige, como condição prévia, uma investigação histórica referente ao problema, ao seu desenvolvimento e às soluções que foram tentadas para resolvê-lo.

 

Com efeito, podemos distinguir um duplo aspecto na Filosofia, conforme ela se apresente como problema ou como sistema. Como sistema, é evidente que o pensamento filosófico, apesar de sua pretensão, sempre asseverada, de uma contemplação 'sub specie æterni' [do ponto de vista da eternidade], não consegue, na realidade, afirmar-se a não ser 'sub specie temporis' [do ponto de vista do tempo], isto é, necessariamente vinculado à fase de desenvolvimento espiritual própria de sua época e de seu autor, e destinado a ser superado por outras épocas e por outros autores sucessivos. Ao contrário, quanto aos problemas que suscita, o pensamento filosófico, ainda que esteja sempre subordinado ao tempo em sua geração e desenvolvimento progressivo, apresenta-se, no entanto, como uma realização gradual de um processo eterno. Com efeito, os sistemas passam e caem; porém, os problemas formulados sempre permanecem como conquistas da consciência filosófica, conquistas imperecíveis, apesar da variedade das soluções tentadas e das formas pelas quais tais problemas são propostos, pois esta variação representa um aprofundamento progressivo da consciência filosófica. Desta maneira, a reconstrução histórica do desenvolvimento da Filosofia aparece como um reconhecimento do caminho percorrido pelo processo de formação progressiva da consciência filosófica, o que vale dizer, como uma conquista da autoconsciência.

 

A História da Filosofia não pode, de maneira alguma, ser considerada como uma sucessão de criações contraditórias, que negam cada uma o que a outra afirmava, ou que constroem ao seu bel-prazer um edifício destinado a ser derrubado, a fim de deixar seu lugar para outra construção, que será igualmente demolida como produto arbitrário de uma fantasia caprichosa.

 

Devemos reviver em nossa consciência a experiência filosófica da Humanidade passada, tanto em seu conjunto, quanto na individualidade de cada pensador. E para viver de novo cada sistema, temos que realizar o máximo esforço, a fim de nos colocarmos na situação espiritual em que se encontrava o filósofo que o criou, isto é, temos que reproduzir em nossa interioridade a consciência dos problemas que preocupavam a sua época, assim como as exigências particulares de sua personalidade, compenetrando-nos de seu processo de formação e de sua vida interior. E quando, nos filósofos que são objeto de nosso estudo, esta vida interior [tiver sido] muito intensa e ativa, deparamo-nos, geralmente, com um movimento contínuo de aprofundamento, de renovação e de evolução espirituais, que reúne, por assim dizer, múltiplas personalidades sucessivas em uma única pessoa, o que complica e dificulta a tarefa do intérprete que procura a reconstrução histórica.

 

Naturalmente, não ficam anulados ou destruídos os resultados das investigações e intuições de Hegel ou de Zeller, ou de outros grandes historiadores, por serem superados pelas indagações sucessivas, cuja realização foi condicionada e estimulada por eles próprios. O processo de superação, como pensava Hegel, sempre outorga uma verdade mais profunda ao que foi superado, o qual permanece vital e ativamente nas raízes dos novos resultados, cuja obtenção tornou possível, impulsionando-os para a sua realização. Neste aspecto, devemos expressar nosso respeito e reconhecimento para com os grandes historiadores do passado, cujo estudo será sempre ponto de partida e fonte de fecundas sugestões – positiva ou negativamente, por meio da aceitação ou da oposição que provoca, das soluções que indica ou dos problemas que formula – para os novos investigadores.

 

O humanismo renascentista emerge para se contrapor a uma tendência que se tornara dominante no seio do pensamento religioso e na atuação da Igreja Católica, ainda que não exclusiva, responsável pelo aviltamento da pessoa humana em expressões tais como a Inquisição.

 

Os problemas permanecem enquanto os sistemas são superados.

 

O filosofar nasce dos eternos problemas metafísicos que a Humanidade sempre considerou.

 

Há uma incompreensão por parte de alguns pesquisadores do sentido dado à subjetividade do homem na Antigüidade. Esta se manifesta através de três posições bem definidas, que podem ser chamadas: objetivista [extremista], espiritualista [extremista] e intermédia [conciliadora, pois, admite alguns tópicos de ambas as partes].

 

Para Giordano Bruno, era profundamente injusto submeter-se, sujeitar-se ou crer apenas por costume. É algo irracional conformar-se com uma opinião pelo número de pessoas que a possuem. [Muito pior do que se conformar com uma opinião pelo número de pessoas que a possuem é, como maria-vai-com-as-outras, segui-las e fazer o que elas fazem, como o que aconteceu no Brasil, em 8 de janeiro de 2023, quando um montão de imitadores minions e irracionais, foram à Festa da Selma.]

 

Os limites da [personalidade-]alma, por mais que te esforces, não os encontrarás, mesmo que recorras a todos os caminhos, tão profundo está o seu logos.

 

Segundo Heráclito, a Natureza geralmente está oculta.2

 

 

 

 

 

 

A Verdade é Irmã do Tempo

 

 

 

Se a Verdade é irmã do Tempo,

a verdade de cada um é uma busca.

De contratempo em contratempo,

o ser vai deixando de ser matusca.

 

Mas, é preciso empenho e fôlego

para que se atinja um bom sucesso.

A depender da canseira, o resfôlego

 

Portanto, cada um vai encarnando,

para comutar arestudo em redondo.

 

E assim, o ser-aí vai caminhando:

caindo, padecendo, se endireitando;

a subir, se instruindo, se dispondo.

 

 

 

Comutando Arestudo em Redondo
(
a subir, se instruindo, se dispondo)

 

 

 

 

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Notas:

1. Penso que a relação de parentesco entre a Verdade e o Tempo seja fraternal, não filial.

2. Se é assim, cabe ao Filósofo, paulatinamente, desocultá-La.

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Rodolfo_Mondolfo

http://www.professeurs.polymtl.ca/michel.gagnon
/Disciplinas/Bac/IA/ResolProb/resproblema.html

http://www.library.com.br/cosmologia/pg007.htm

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/a
rtigos_teses/FILOSOFIA/Monografias/A_Alma_na_Grecia.pdf

http://www.institutodehumanidades.com.br/arq
uivos/vol_i_problemas_filosofia_brasileira.pdf

http://www.cdpb.org.br/hist4.pdf

http://www.videeditorial.com.br/dicionario-obras-basicas
-da-cultura-ocidental/d-e/ensaios-de-montaigne.html

http://www.ensayistas.org/filosofos/
brasil/prota/prota2.htm

http://www.collegefunding-llc.com/
the-short-course

http://catolicaonline.com.br/revistada
catolica2/artigosv3n5/artigo12.pdf

http://afilosofia.no.sapo.pt/10filosOriente.htm

http://www.filosofia.ufc.br/argumentos/pdfs/edi%E7%E3
o_7/Links/08_a_questao_metodologica_na_historia.pdf

http://teoriadoconhecimentoii.blogspot
.com.br/2012_03_01_archive.html

http://www.bibliocomunidad.com/web/libros/MONDOLFO
%20RODOLFO%20-%20El%20Genio%20Helenico.RTF

http://filosofiaemalbergaria.blogspot.com.br/
2010/10/o-nascimento-da-filosofia.html

http://bdigital.uncu.edu.ar/objetos_digitales
/3372/oviedocuyo06-23.pdf

http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=veritas&s
ubsecao=politica&artigo=ateismo_religioso_km&lang=bra

http://oliveiros.com.br/?cont=200&ox=150&vis=

http://tweetermanreviews.com/mybb/
thread-952-post-14298.html#pid14298

http://www.ecsbdefesa.com.br/fts/MRFB.pdf

http://filosofar.blogs.sapo.pt/tag/descartes

http://www.metodista.br/ppc/correlatio/correlatio05
/a-teologia-dos-filosofos-gregos-e-a-teologia-crista/

http://www.sumarios.org/sites/
default/files/pdfs/33455_4268.PDF

http://www.scielo.br/pdf/trans/v4/v4a04.pdf

 

Música de fundo:

Funiculì, Funiculà
Composição; Giuseppe 'Peppino' Turco & Luigi Denza
Interpetação: Luciano Pavarotti

Fonte:

http://www.4shared.com/get/MDdrBknL/
luciano_pavarotti_-_funicul_fu.html

 

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