Rodolfo Domenico Pizzinga


 

 

 

 

Bolas! Nós não somos bonecos animizados
movidos por meio de cordéis!

 

 

 

 

 

 

Mestre Morya

Mestre Morya

 

 

Ofereceis vossos serviços? Bom! Desejais consagrar tempo, arcar com despesas e correr riscos pela nossa causa? Muito bom! A nossa causa é a causa da Humanidade, da verdadeira religião, da educação, da iluminação e, naturalmente, da elevação espiritual. Ela necessita de missionários, de devotos, de agentes e, talvez, até mesmo de mártires. Não posso, porém, exigir de ninguém que se torne alguma destas coisas. Se a esta causa alguém se resolver, bem; bem para o mundo e bem para ele próprio.


Mestre Morya

 

 

 

 

 

 

Tudo haverá de ser devida e educativamente compensado!

 

 

 

 

Cada um peregrina em uma estrada;

cada qual precisa comutar seu estupor.

Seja meio-dia, seja alta madrugada,

haverá frio frígido, prostração e torpor.

 

 

 

em nossas sensivas peregrinações.

Oh!, um Dia, regressaremos aos Ninhos!

Oh!, um Dia, ficarão limpos os Corações!

 

 

E assim como somos acudidos,

devemos acudir todos os nossos irmãos.

A compassividade pelos desvalidos

é o conserto que nos tornará sãos.

 

 

 

nos desaproximarão da Santa LLuz;

maior será nossa retributividade,

 

 

Todavia, as compaixões hipotéticas

não adiantam lhufas nem bulhufas.

São inúteis – e até mesmo patéticas –

representações de óperas-bufas.

 

 

A suprema causa da Humanidade

demanda isenção e desapego.

Deve ser um triplo ato de liberalidade,

de desprendimento e de trasfego.

 

 

Apesar de termos origens diferentes,

desde sempre, o Todo-Um é um.

Há um liame entre todos os entes;

inexistem o exterior e o nenhum!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fundo musical:

Pomp and Circumstance

Fonte:

http://www.eadcentral.com/