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Notas:
1. Imaginasias
= imaginações
+ fantasias. Pergunto: se tudo estivesse de antemão certinho e predeterminado,
qual o sentido da prudência, da diligência, da justiça,
da fortaleza e da temperança? Qual o sentido da magnanimidade, da
amizade, da humildade, da caridade e da misericórdia? Qual o sentido
da paciência, da serenidade, da bondade, da caridade e da fraternidade?
Qual
o sentido de buscarmos um sentido para as coisas? Posso estar equivocado,
mas sei que só uma coisa importa: seguirmos em frente com dignidade
cultivando todas as virtudes, ou seja, pensando, falando e atuando sempre
com uma disposição habitual e firme para fazer tão-só
o bem (não importa a quem). Agora, quanto aos Ciclos Cósmicos...
2. Precisamos
acabar com essa esquisitice de andar atrás de profetas e de querer
saber o significado das profecias, até porque a maioria delas são
imaginasias.
No popular: isto é atraso de vida. Seja como for, o historiador grego
Heródoto (485 – 420 a.C.) relatou que, a sete dias de jornada
a partir das Pirâmides de Gisé, perto da Cidade dos Crocodilos,
está localizado um Labirinto – uma vasta estrutura construída
às margens do Lago Moeris (atual Lago Karum), dividido em doze grandes
pátios. Heródoto afirma que, conectada ao templo por uma passagem
subterrânea, havia também uma grande pirâmide decorada
com figuras colossais. Heródoto enfatiza que a construção
é uma Thaumata
(palavra grega que significa maravilha) que eclipsava
as Pirâmides. O relato de Heródoto (resumido) é
mais ou menos o seguinte:
Estive ali e o lugar supera qualquer descrição. Se fizéssemos
um estudo de todas as paredes, de todos os muros e de todos os edifícios
públicos da Grécia, veríamos que todos juntos não
exigiram tanto esforço nem tanto dinheiro quanto esse Labirinto;
e veja que os templos de Efeso e de Samos não são
exatamente obras pequenas! É verdade que as pirâmides deixam
sem fala o observador, e que cada uma delas equivale a muitos dos edifícios
gregos, mas nenhuma se compara ao Labirinto. Para começar, há
uma dúzia de jardins interiores: seis alinhados do lado norte e seis
do lado sul. Estão construídos de um modo tal que
seus portais ficam frente à frente. Uma parede externa sem aberturas
rodeia todo o complexo. O edifício, em si, compreende dois pisos
e 3.000 câmaras, das quais a metade fica no subsolo e a outra metade
ao rés-do-chão. Visitei e vi pessoalmente as mil
e quinhentas câmaras situadas ao rés-do-chão
e, portanto, falo com base na minha experiência. Mas, quanto às
câmaras do subsolo, tenho que confiar na autoridade dos outros, já
que nelas os egípcios não me permitiram entrar. Lá,
estão as tumbas dos reis que construíram o Labirinto
e dos crocodilos sagrados. No entanto, nunca estive nesse lugar e tudo o
que sei é de ouvir falar. Mas me mostraram as câmaras construídas
acima dessas, e foi difícil acreditar que tinham sido construídas
por mãos humanas. Os passadiços, que ligavam as câmaras
e as passagens ziguezagueantes que iam de uma antecâmara para outra,
me deixaram sem fôlego por sua colorida variedade. Foi com total admiração
que caminhei do pátio para as câmaras, das câmaras para
os peristilos e dos peristilos novamente para outras câmaras, e dali
para outros pátios. A cobertura de todos esses lugares é de
pedra, assim como as paredes, cheias de figuras em relevo. Cada pátio
é rodeado por uma fileira de colunas de mármore branco sem
emendas. Bem na esquina onde o Labirinto termina, ergue-se uma pirâmide
com pelo menos setenta e cinco metros de altura, decorada com figuras em
relevo de grandes animais. O Labirinto localiza-se nas imediações
do Lago Moeris [atual lago Karum],
que não tira suas águas de fontes naturais. Liga-se por um
canal ao rio Nilo, que corre bem perto da pirâmide. Enfim,
há quem afirme que neste antigo Labirinto está registrado
todo o conhecimento científico do período pré-egípcio,
profecias para o futuro,
meios para nos prevenirmos de catástrofes, entre outras coisas que
sequer podemos imaginar. Mas, eu pergunto: se é assim, o que adianta
descobrir esta Thaumata,
se a maioria da Humanidade continua bestializada? O que faria a brutalidade
humana se pusesse as mãos nesta Thaumata?
Nota
editada das fontes:
http://d.yimg.com/
http://dougcaesar.blogspot.com/2010/02/
misterios-do-egito-ii-o-Labirinto.html
http://amadeuw.com.br/
http://leiturasdahistoria.uol.com.br/
ESLH/Edicoes/8/artigo78907-7.asp
Layout
presumido do Labirinto
3,
Comocionar
= comover + emocionar.
4a
e 4b. O pior
e o melhor,
como tudo, foram, são e serão sempre relativos. E mais: o
que hoje aparentemente é pior
não deixa de ser, relativamente, um catalisador para um amanhã
possivelmente melhor.
Tudo depende exclusivamente de nós. Por outro lado, é preciso
estar atento: o presumido melhor
poderá
catalisar o pior.
Um exemplo prosaico: para quem gosta, uma dose de uísque poderá
provocar uma certa euforia; dez ou mais dozes de uísque —›
porre, mal-estar e ressaca.
5.
Ou, como disse Santo Agostinho (Tagaste, 13 de novembro de 354 – Hipona,
28 de agosto de 430), do presente
das coisas futuras.
6.
Não há muros no Universo. Os muros
que existem estão dentro de nós; somos nós que os criamos.
No lugar de areia, pedra e água, usamos, em sua construção
diária, ignorância, preconceito e deixapralá.
7a
e 7b. Imperativamente; mas sem jamais constranger nem jamais hipotetizar!
Música
de fundo:
Margarita Margaro
Fonte:
http://www.faliraki-info.com/greek-midi-music/