Rodolfo Domenico
Pizzinga
Algumas
vezes, o forrobodó é assim!
Outras
vezes, é arco-irisado assim!
Sem
tergiversação nem lero-lero, precisamos compreender
que, no
tempo-espaço, em uma determinada encarnação
e em um definido momento, a doença, a pobreza e as dificuldades
têm um grande valor educativo, e podem ser uma benção
muito desejável... Usar o Poder Divino para fins egoístas
[familiares, amizacionais ou pessoais] e
para alcançar a saúde individual [familiar
ou amizacional] prostituem
a realidade e constituem uma tentação...
Libertar-se
da autocentralização egoística é uma
das primeiras leis da boa saúde. Eu sei que isto
é muito difícil de ser interiorizado e compreendido,
e, mais ainda, de ser aceito, mas, queiramos ou não, é
assim que é. Fazer o quê? A Verdadeira Vida que cada
um de nós (saudável ou malsão) deveria perseguir,
se comprometer e viver é a Vida de Serviço Altruísta
à Humanidade. E nada mais! Seja como for, como muito bem
disse o filólogo, filósofo, crítico cultural,
poeta e compositor alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche (Röcken,
15 de outubro de 1844 – Weimar, 25 de agosto de 1900), tudo
evolui; não há realidades eternas, tanto quanto não
há verdades absolutas. Não há céus,
não há infernos; os deuses e os demônios somos
nós! A derrota e a vitória, a doença e a saúde
e a entropia (desordem) e a neguentropia (ordem) somos nós
que fabricamos. Agora, para concluir – porque me lembrei do
filme Antes de Partir (The Bucket List), com os gigantes
Jack Nicholson e Morgan Freeman – imagine que você morreu,
e os Deuses lhe fizeram estas duas perguntas: — Você
sentiu alegria em viver? Você, enquanto viveu sua vida na
Terra, proporcionou alegria aos outros? O que você
responderia?
In: De
Belém ao Calvário,
tema transmitido telepaticamente pelo Mestre Ascensionado
Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna –
à Alice Ann Bailey, que o publicou.
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O Gatinho, o Cão
e o Anjo
Era
uma vez um gatinho,
que ladrava como um cão.
Miando tal qual um gatinho,
seu chapa-mor era um cão.
Afetuosamente
conviviam,
na mansão do Sr.
Glostora.
E assim, venturosos viviam,
A 12ª Hora!
Um
dia, pintou um anjo,
e disse: — Posso
curá-los.
— Agradecemos
o arranjo,
mas,
curtimos nossos calos.
— Miar
–
ronronou
o cão
–
é
simples; pior é se sublevar.
E,
esse gatinho, meu irmão,
ladra
porque não sabe miar.
— Apóio!
–
ladrou
o gatinho.
Bufar...
Latir...
Irrelevâncias!
É
melhor rosnar desafinadinho
a
não cuidar das alabâncias.
O
anjo ouviu e comunicou:
— Vocês
passaram no teste,
e, no Tempo,
dirão Eu-sou,
porque venceram
o Oeste!
Os
bichos não bolaram nada.
Lentinho, o tempo se escoou...
E, os dois galgaram a
Escada,
e palmeiam a Senda do
Eu-sou!
Mas,
se esqueceram do anjo
e do tempo que eram bichinhos.
O miau aprendeu a tocar
banjo,
e o au-au, bem, três-pontinhos...
Esta
é a história de todos nós:
Se-quando
desatarmos os nós,
nos tornaremos Supra-homens!
Precisamos,
porém, ter cuidado
para não falhar
e andar para trás.
Cada um precisa alindar
seu
!
Cada um precisa se tornar
Kapás!
A.'.U.'.M.'.
Cada um de nós precisa vencer o retardio Oeste!
Um dia, todos diremos: – Eu-Sou-o-que-Eu-sou!