KARMA

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

 

 

Annie Besant

 

 

 

Nada existe isolado, sozinho, sem relação, e o 'karma' é a inter-relação de tudo o que existe, ou seja, o 'karma' é a inter-relação universal. Ele está presente durante toda a manifestação de um Universo, no que diz respeito àquele Universo; em sua dissolução, o 'karma' se torna latente. A inter-relação entre os seres, dentro ou fora da manifestação, é o 'karma' eterno. Como o Ser jamais cessa, igualmente o 'karma' jamais se extingue. Existe sempre.

 

Sempre que uma Lei Natural está em ação, podemos, meritoriamente, interferir nela até onde conseguirmos... O 'karma' (coexistente e simultâneo com a vinda à existência de qualquer Universo específico), portanto, não é mais sagrado do que qualquer outra Lei Natural; todas as leis da Natureza são expressões da Natureza Divina, e vivemos e nos movemos nelas. Mas elas não são imperativas; são forças que estabelecem condições em que vivemos e que atuam dentro e fora de nós. Podemos manipulá-las. À medida que nossa inteligência se desenvolve, nos tornamos mais e mais seus senhores, até que o homem se torna um super-homem, e a Natureza material se torna sua serva.

 

Entender a Lei do 'karma' não é renunciar à atividade, mas conhecer as condições sob as quais a atividade é mais bem desenvolvida. Uma Lei da Natureza não é um mandamento, mas um estabelecimento de condições. A Natureza não ordena isto ou aquilo. Ela determina: Eis certas condições; onde elas existirem, tais e tais resultados invariavelmente se seguirão. Cada força da Natureza é uma força capacitante, não-compulsória; mas é preciso conhecimento para utilizar seus poderes. O conhecimento é a condição da liberdade; somente quando o homem sabe é que pode se governar.

 

O 'karma' não é um poder que oprime, mas um estabelecimento de condições das quais derivam resultados invariáveis. Enquanto o homem viver negligente, em um caminho fortuito, enquanto ele meramente flutuar na corrente atingido por qualquer entulho que passa, soprado e vergado por qualquer brisa casual, sugado por qualquer redemoinho fortuito, isto promete fracasso, promete azares e promete infelicidade. A Lei lhe possibilita atingir seus fins com sucesso, e coloca a seu alcance forças que ele pode usar. Ele pode modificar, alterar e reconstruir a Natureza, que é o resultado inevitável dos seus desejos, dos seus pensamentos e das suas ações anteriores. Esta natureza futura é tão inevitável como a presente: o resultado das condições que ele cria agora deliberadamente. 'O hábito é uma segunda natureza', diz o provérbio, e o pensamento cria hábitos. Onde existe Lei, nenhuma conquista é impossível, e o 'karma' é a garantia da evolução do homem até a perfeição mental e moral. A inviolabilidade da Lei não tolhe. Liberta.

 

 

 

 

 

 

Texto editado do artigo Um Estudo Sobre o Karma, de autoria de Annie Besant, disponibilizado em uma Página da Loja Teosófica Virtual:

http://www.levir.com.br/libris.php?msg=5


 

 

 

 

 

 

 

 

Assim como 5

pode ser visto como 1 + 1 + 1 + 1 + 1,

1 + 4, 2 + 3 ou tão-somente o próprio 5,

o Universo é 1.

 

 

É a ignorância

que fragmenta e torna incomunicável.

Daí a ânsia,

daí o padecimento, daí o indecifrável.

 

 

5 equivale a 15.[1]

A redução teosófica de 15 gera o 6.[2]

Mas, oculto no 15,

está o 3[3], que é 1[4], e que também é 6.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Notas:

1. 5 + 4 + 3 + 2 + 1 = 15

2. 1 + 5 = 6.

3. A redução teosófica de 15 gera o 6, que é o Valor Secreto de 3 (1 + 2 + 3).

4. O Valor Externo de ALeF é 1, e o Valor Pleno de ALeF é 111 (1 + 30 + 80).

 

Fundo musical:

Loneliness

Fonte:

http://br.geocities.com/mimifantasy01/midi.htm