Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Hoje, vou contar uma história,

que em Maranguape assucedeu

– terra do Prof. Raimundo Nonato

e de mais gente que lá nasceu.

 

 

Chico Professor Raimundo Nonato Anysio

 

 

Escolinha do Professor Raimundo

 

Lá, também abrolhou o ilustríssimo

Hatanagyldo Espaço-Tempo Briocco,

por todos conhecido como cara de rei

de baralho velho com coroa no coco.

 

 

 

 

Estava o bom Briocco namorando,

quando – ninguém sabe o porquê –

a sua coisinha murchou e minguou.

O jeito foi parar e brincar de bilboquê.

 

 

O bilboquê não é bem assim, mas, vamos fingir que é.

 

 

O que isto tem a ver com a COVID?

Simplesmentemente, porra nenhuma.

Mas, há quem insista na Cloroquina,

que não propicia bostíssima alguma.

 

Pode, sim, dar zil defeitos colesteróis.

Por exemplo: dificuldade para escutar,

modorra, caganeira, confusão mental,

dor na pança, dificuldade para respirar...

 

E, outrossim: visão embaçada,

vômito, erupção cutânea/comichão,

fraqueza muscular, perda de apetite,

 

Cloroquina é como filme de terror:

de repente, a desgraceira acontece.

Você quer que termine e esquecer,

mas, não finda e você não esquece.

 

 

Dr. Luiz Henrique Mandetta
(O Ministro da Saúde que deixou saudade em todos nós!)

 

 

Não pense que esta questa foi inútil.

Não foi! Disto tenho absoluta certeza.

Serviu para fazer coro com os experts:

cloroquinizar-se é uma baita rudeza.

 

 

Dra. Margareth Dalcolmo

(Não usei Cloroquina ou Hidroxicloroquina
em nenhum paciente que tratei,
desde o início da Pandemia,
com base nas informações disponíveis
e à falta de qualquer robustez científica para tal.
O tempo e os estudos que saíram provaram
a ausência de qualquer eficácia, e até aumento
de complicações e mortalidade em todos
os momentos da doença. Jamais usaria Cloroquina
ou Hidroxicloroquina em mim mesma
ou autorizaria qualquer colega a fazê-lo em mim.)

 

 

Quem gosta de Cloroquina é o dragão,

que fica torcendo para o babaca pifar.

E o babaca, para agradar a majestade,

toma, explode e depois diz: — Dei azar!

 

 

 

 

 

Enfim, nesta mortal PanCOVIDmia,

se pudermos, devemos ficar em casa,

e parar de ficar pelaí arrastando a asa.