O
celebrante:
— Sancta Dei
Genitrix...
Os
fiéis: — Ora
pro nobis.
O
celebrante:
— Causa nostræ
lætitiæ...
Os
fiéis: — Ora
pro nobis.
O
celebrante:
— Sancte Bartholomæe...
Os
fiéis: — Ora
pro nobis.
O
celebrante:
— Sancte Augustine...
Os
fiéis: — Ora
pro nobis.
O
celebrante:
— Sancta Maria
Magdalena...
Os
fiéis: — Ora
pro nobis.
O
celebrante:
— Sancti Joannes
et Paule...
Os
fiéis: — Orate
pro nobis.
O
celebrante:
— Sancti Cosma
et Damiane...
Os
fiéis: — Orate
pro nobis.
O
celebrante:
— Sancte Antonio...
Os
fiéis: — Quale?
Quale?
Quale?
O
celebrante:
— Quello di
Cartago...
Os
fiéis: — Non
lo conosciamo.
O
celebrante:
— Quello di
Lisbona...
Os
fiéis: — Non
lo conosciamo.
O
celebrante:
— Quello di
Gesù...
Os
fiéis: — Non
lo conosciamo.
O
celebrante:
— Quello di
Padova...
Os
fiéis: —
Ora sì. Miserere nobis.
Observação:
Quantas
e quantas vezes, acreditamos em coisas que não correspondem exatamente
aos fatos históricos. A Bíblia, exempli
gratia, pode ser lida de diversas maneiras (puramente fideístico-religiosa,
iniciático-numérico-cabalística, metafórica,
apologética, supersticiosa, acadêmica, histórica etc.).
Todavia, seja qual for a maneira, ou se tem a chave da leitura ou poderemos
dar com os burros na água, pois, especificamente no que concerne
aos fatos históricos, ela está repleta de adulterações,
inversões, acrescimentos, supressões, traduções
mal-intencionadas e por aí vai. Enfim, só para dar um exemplo,
se Jesus, o Cristo, realmente, em seu momento derradeiro, disse ALI,
ALI, LMH ShBHhTh-NI, isto jamais poderia ter sido traduzido
como Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste. No Evangelho (apócrifo)
de Felipe, versículo 72, esta frase iniciática ALI,
ALI, LMH ShBHhTh-NI está assim escrita: Deus meu!
Deus meu! Por que, Senhor, tanto me glorificas?
Particularmente,
no caso de Santo António de Lisboa, filho de Martim de Bulhões
e Maria Teresa Taveira Azevedo, internacionalmente conhecido como Santo
António de Pádua, OFM (Ordo
Fratrum Minorum), (Lisboa, 15 de agosto de 1191 ou 1195 –
Pádua, 13 de junho de 1231), cujo nome de batismo é obscuro,
podendo ser Fernando Martins ou Fernando de Bulhões, foi um Doutor
da Igreja (proclamado Doutor da Igreja pelo Papa Pio XII em 16 de janeiro
de 1946) que viveu na viragem dos séculos XII e XIII. Aceita-se oficialmente
a data de 15 de agosto de 1195 para o seu nascimento. Primeiramente, António
foi frade agostiniano, tendo ingressado como noviço (1210) no Convento
de São Vicente de Fora, em Lisboa, tendo posteriormente ido para
o Convento de Santa Cruz, em Coimbra, onde fez seus estudos de Direito.
Tornou-se franciscano em 1220 e viajou muito, vivendo inicialmente em Portugal,
depois na Itália e na França. No ano de 1221, passou a fazer
parte do Capítulo Geral da Ordem de Assis, a convite do próprio
Francisco, o fundador, que o convidou também a pregar contra os albigenses
em França. Foi transferido depois para Bolonha e, em seguida, para
Pádua, onde morreu aos 36 (ou 40) anos. Sua fama de santidade o levou
a ser canonizado pela Igreja Católica pouco depois de falecer, distinguindo-se
como teólogo, místico, asceta e, sobretudo, como notável
orador e grande taumaturgo. Santo António de Lisboa é também
tido como um dos intelectuais mais notáveis de Portugal do período
pré-universitário. Tinha grande cultura, e as referências
ilustrativas que apresentava em seus sermões indicam que ele estava
familiarizado com as obras de Plínio, o Velho, de Cícero,
de Sêneca, de Boécio, de Galeno e de Aristóteles, entre
outros autores clássicos, sendo versado em diversos aspectos das
ciências profanas. Seu grande saber o tornou uma das mais respeitadas
figuras da Igreja Católica de seu tempo. Foi o primeiro Doutor da
Igreja franciscano, e seu conselho era buscado pelo próprio São
Francisco. São Boaventura disse que ele possuía a ciência
dos anjos. Desde 1263, os seus restos mortais repousam na Basílica
de Santo Antônio de Pádua, construída em sua memória
logo após sua canonização. Quando sua tumba foi aberta
para iniciar o processo de translado, sua língua foi encontrada incorrupta,
e São Boaventura, presente no ato, disse que o milagre era prova
de que sua pregação era inspirada por Deus. E incorrupta está
até hoje, em exposição na Capela das Relíquias
da Basílica.
Enfim,
foi por isto que os fiéis da capelinha, bem pertinho de Padova (Pádua),
quando o celebrante chamou Sancte
Antonio, eles perguntaram:
Quale? Quale? Quale?
(Qual? Qual? Qual?).
E enquanto o celebrante não disse Quello
di Padova (Aquele de Pádua), eles não responderam
Miserere nobis (Tende
piedade de nós), porque, para eles, só há
um Santo Antonio: o de Pádua.
Igreja
de Santo António, em Lisboa,
erguida sobre a casa onde,
segundo a tradição,
nasceu Santo
António.
Fundo
musical:
Ladainha
Fonte:
http://www.starbacks.ca/
RainForest/9468/lancamen.htm
Páginas
da Internet consultadas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Santo_Ant%C3%B3nio_de_Lisboa
http://www.hazsunsets.com/?p=92
http://www.layoutsparks.com/
pictures/thunder-1