Caminhar entre as árvores é sentir a atmosfera da floresta, não das árvores como unidades separadas, com suas formas e contornos particulares, porém, da "qualidade total" de todo o conjunto de árvores. Ao caminharmos em uma floresta, não devemos sentir separação entre nós e as árvores. [In: A Outra Margem do Caminho, entrevistas realizadas na Índia, na Califórnia e na Europa, de autoria de Jiddu Krishnamurti.]

 

 

 

 

 

Estar em casa – quarentenando –
é sentir a vida viva vivendo
em nós e no que está à nossa volta.

 

 

Ainda é necessário fazer quarentena!

 

 

Estar na beira da praia
é sentir a vida viva vivendo
em tudo o que está parado e em tudo o que se move.

 

Estar em uma floresta
é sentir a vida viva vivendo
em todos os seres da floresta.

 

Estar em um deserto
é sentir a vida viva vivendo
em todos os grãos de areia.

 

Estar em uma montanha
é sentir a vida viva vivendo
em todos os dobramentos e rupturas.

 

Estar em um templo
é, em Serviço, se sentir unificado
com todos os seres-aí-no-mundo.

 

Estar na companhia de alguém
é compartilhar: ouvir, calar,
aprender e ensinar.

 

Estar sozinho
é ter a certeza de que nunca estivemos,
não estamos e jamais estaremos sozinhos.

 

Estar vivo e com saúde
é carpe diem quam minimum credula postero¹,
sem pensar no passado ou no futuro.

 

Estar em Silêncio
é ouvir o Silêncio,
sem pensar ou desejar.

 

Estar vivo é, com gratidão,
se preparar para, conscientemente, MORRER,
para, então, poder RENASCER e VIVER.

 

 

 

Não Estamos Sozinhos