A CASA DA HUMANIDADE

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

O laço essencial que nos une é que todos habitamos este pequeno Planeta. Todos respiramos o mesmo ar. Todos nos preocupamos com o futuro dos nossos filhos. E todos somos mortais. (John Fitzgerald Kennedy).

 

Age de modo que consideres a Humanidade, tanto na tua pessoa quanto na de qualquer outro, sempre como um objetivo, nunca como simples meio. (Immanuel Kant).

 

Desceu sobre nós a mais profunda e a mais mortal das secas dos séculos: a do conhecimento íntimo da vacuidade de todos os esforços [egoístas] e da vaidade de todos os propósitos [plexo-solarizantes]. (Fernando Pessoa).

 

Sempre que vejo um adulto andando de bicicleta, volto a confiar no futuro da raça humana. (Herbert George Wells).

 

Não há nenhum caminho tranqüilizador à nossa espera. Se o quisermos, teremos de construí-lo com as nossas mãos. (José de Sousa Saramago).

 

 

José de Sousa Saramago

José de Sousa Saramago

 

 

A Humanidade não é um estado a que se ascenda. É uma dignidade que se conquista. (Jean Marcel Adolphe Brulle).

 

Cada pessoa deve trabalhar para o seu aperfeiçoamento pessoal, e, ao mesmo tempo, participar da responsabilidade coletiva por toda a Humanidade. (Marie Sklodowska Curie).

 

Os homens são feitos um para o outro: instrua-os ou, então, suporte-os. (Marcus Aurelius). [Marcus Aurelius estava equivocado. Não é instrua-os ou, então, suporte-os, mas, sim, instrua-os e ame-os.]

 

Nós, seres humanos, somos capazes de razão, de compaixão e de mudança. (Nelson Rolihlahla Mandela).

 

A Humanidade é a imortalidade dos mortais. (Karl Ludwig Börne).

 

Tudo é pequeno e transitório neste mundo, exceto a Humanidade a cadeia ininterrupta por onde as sucessivas gerações vão transmitindo e acrescentado o tesouro comum da civilização. (José Maria Latino Coelho).

 

Servir à pátria é metade do dever; servir à Humanidade a outra metade. (Victor-Marie Hugo).

 

Saudar com os iguais é um ato de amizade, com os maiores de urbanidade e com todos de Humanidade. (Padre António Vieira).

 

A moralidade é a melhor de todas as regras para orientar a Humanidade. (Friedrich Wilhelm Nietzsche).

 

Espiritualmente, não existem estas contas:
22 + (–2)2 = 23,
22 x 22 = 24,
22 – 22 = 0,
23 – 22 = 4 e
= 2
Existem, persistem e insistem estas contas:
22 + (–2)2 = 1,
22 x 22 = 1,
22 – 22 = 1,
23 – 22 = 1 e
= 1. (Rodolfo Pizzinga).

 

 

 

Observação:

Se, na escola, você fizer as contas espirituais que eu propus, ganhará de presente do seu professor um baita zero e uma descompostura! Conta matemática é uma coisa; conta espiritual é outra completamente diferente. Na verdade, este rascunho-poeminha é apenas simbólico, e repisa o tema de que tudo e todos são 1. Este repisamento é enfadonho? Sim, eu sei, de certa forma, é. Mas, eu prefiro ser repisador, monótono e monocórdio do que ser irresponsável, deixapapralá e nefelibata. E, se você gostar de mim, terá que me aturar só um pouquinho. Meu consolo é que eu nunca vi ninguém ensinar repetindo mais as coisas do que a dupla-repeteco – amorosa, magistral e escorreita – Querida Alice Ann Bailey + Querido Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul. Por mim e quanto a mim, tudo bem, pois, quanto mais eles repetiram, mais, hoje, eu estou aprendendo. Obrigado! Obrigado! Obrigado!

 

 

 

 

 

 

 

De repente, um dia, eu acordei para a realidade, e vi que o mundo estava cheio de pessoas amorosas, e que eu tinha sido cega a vida toda. Então, eu fui mais fundo na Casa da Humanidade. (In: Autobiografia Inconclusa, Alice Ann Bailey). [É preciso muita coragem para dar um depoimento desses.]

 

 

 

Fui Al Pacino e salafrário,

e me dei bem esfolando anões.

Fui e usurário,

e milionarizei aos borbotões.

 

Fui quadrilheiro do mensalão,

e afanei o que deu e o que não deu.

Depois, fui rato do petrolão,

mas, o Juiz Moro nunca me prendeu.

 

Fui 'murista'-'foguetista',

e proporcionei bastante separação.

Eu sempre derrapei na pista,

e caminhei por demais na contramão.

 

Advoguei a pena de morte.

Como um zero poderia chegar ao porto?

Fui inconfiável por esporte:

o sem falhas eu transformava em torto.

 

Fui apologista do racismo,

e, aí, maltratei muito a Humanidade.

Fui defensor do Nazifascismo,

e 2ª da Grande Guerra tinha saudade.

 

 

Don Benito-Duce e Herr Adolf-Führer
(Magos Negros Fedorentos a Serviço da G.'.L.'.N.'.)

 

 

Fui amarelo e pau-mandado,

e só balancei conforme a valsa.

Da G.'.L.'.N.'. fui soldado,

e minha magnanimidade era falsa.

 

Fui escroto pra caramba,

e vivi tão-só levando vantagem.

Só ginguei na corda bamba,

e lançei mão de muita canalhagem.

 

Fui fideísta-ignorante,

e fiz mil[zil] negócios com Deus.

Fui boçal e aberrante,

e persegui os incréus e os ateus.

 

 

Mil[zil] Negócios com Deus

 

 

Fui mentecapto-bestalhão,

e pedinchei a Deus só para mim.

Fui urumbeba-parvalhão,

e nunca suportei quem era chim.

 

Fui pernóstico-afetado,

e tinha zero de discernimento.

Fui arrogante-empafiado,

e só provoquei abandonamento.

 

Fui um chato de galochas,

e achava o tal poviléu antipático.

Fui esmigalhador de carochas1:

'botinadíssimo' + 'expert' + prático.

 

 

A Botina Bate Boot Esmigalhante

 

 

Fui cegueta-transtornado,

e achava a macacada incapaz.

Fui delirante-desvairado,

e me tinha como o único eficaz.

 

Fui fiel ao Plexo Solar,

mas, tinha verdadeiro nojo de nabo.
(Não sei o que o Plexo Solar tem a ver com nabo!)

Fui totalmente anti-solar,

e negociei a minh'alma com o diabo.
(Mas, malandro, renegociei, e a obtive de volta!)

 

 

Fazemos qualquer negócio!
(É só perguntar ao Samuel Blaustein.)

 

 

Fui cruel-autocentrado,

e provoquei separatividades.

Fui desumano-desfaçado,

e incentivei ofensividades.

 

Fui intransigentíssimo,

e nunca me livrei do coisismo.

Fui preconceituosíssimo,

e achei justo o aparteísmo.

 

 

Nelson Rolihlahla Mandela2

 

 

Fui cruel com os vegetais,

e matei pé de jaca à picareta.

Fui pungente com os animais,

 

Fui devotado à Negra Magia,

e servi direitinho à Mão Esquerda.

Afastei-me da Branca Magia,

e colecionei perda sobre perda.

 

Fui odiento-rancoroso,

e demoli a Casa da Humanidade.

Tornei-me cordial-amoroso,

e reergui a Casa da Humanidade.

 

Hoje, faço mais do que isso:

não permito a demolição da Casa.

Antes, às trevas era submisso,

mas, agora, vivo para fazer grasa.

 

E tenho uma certa nobreza,

que, silente, guardo no meu Coração.

Para todos, eu desejo Certeza,

Sumo Bem, Compreensão e Manumissão.

 

Enfim, acabei aprendendo

a ser amável, cortês e amoroso,

e pode estar Sol ou chovendo,

que, sem exceção, sou caloroso.

 

E, com toda sinceridade,

eu faço o possível e o impossível

pela minha irmã Humanidade,

pois, sei que a Saudade é abolível.

 

 

 

Construindo a Casa da Humanidade

 

 

 

______

Notas:

1. Sabe de uma coisa? Você, talvez, até não concorde, e eu, sinceramente, compreendo, mas, até as carochas ou baratas (-alemãs, -australianas, -cascudas, -caseiras etc.) são nossas irmãs! Baratas, pulgas, escorpiões, cupins, traças, lacraias, mosquitos, vespas, formigas, moscas-varejeiras, minhocas, minhocuçus, percevejos, cigarras, besouros, gafanhotos, abelhas, grilos, lesmas, brabuletas, largatixas, brabunhocas, minholetas, brabutixas, largaletas, larganhocas etc. são todos nossos irmãos. Ou, por acaso, você pensa que só os dinossauros, os mamutes e os megalodontes são nossos irmãos? Por que são muitcho grandalhões? Ora essa! Os pequeninhos também são!

 

 

A Lesma Lerda Vomitona e Peidona

 

 

2. Nelson Rolihlahla Mandela (Mvezo, 18 de julho de 1918 – Joanesburgo, 5 de dezembro de 2013) foi um advogado, líder rebelde e Presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, vencedor do Prêmio Nobel da Paz de 1993 e pai da moderna Nação Sul-africana, onde é normalmente referido como Madiba (nome do seu clã) ou Tata (Pai). Mandela, como o mundo inteiro sabe, passou 27 anos na prisão, e foi o mais poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do apartheid – um regime filho-da-puta de segregação racial adotado de 1948 a 1994 pelos sucessivos Governos do Partido Nacional, na África do Sul, no qual os direitos da maioria dos habitantes negros foram cerceados pelo Governo formado pela minoria branca. Será possível que haja uma só pessoa neste mundo que não ame profundamente Nelson Mandela? Se não ama, é ruim da cachola ou doente do Coração.

 

  Número de Mandela, na Prisão da Robben Island

Número de Mandela, na Prisão da Robben Island

 

 

3. Um sujeito que arranca asa de borboleta com pinça, no mínimo, tem que ir parar no inferno, sem esperança de sair nunca. Ou não?

 

Música de fundo:

My Heart Cries For You
Compositores: Carl Sigman & Percy Faith
Interpretação: Vic Damone

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=NexkYhw4Hxc

 

Páginas da Internet consultadas:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Nelson_Mandela

https://freevectormaps.com/south-africa

https://afrilingual.wordpress.com/

http://dracolicherpg.blogspot.com.br/

https://www.pensador.com/humanidade/

https://www.eusemfronteiras.com.br/

http://www.citador.pt/

https://www.buzzfeed.com/?utm_
term=.yx4Nlp4x9M#.nhrK0oBz96

https://www.leroymerlin.com.br/

https://www.canstockphoto.com.br/

http://www.ilikesticker.com/Store/en

http://www.interrogaes.com/

https://wifflegif.com/

https://aventar.eu/2018/01/17/o-diabo-responde/

http://www.churchofnfc.com/tithe/

https://ru.wikipedia.org/wiki/%D0%A4%D0%B0%D0
%B9%D0%BB:Villianc_transparent_background.svg

https://myflorida.properties/why-choose-us/wholesale/

https://www.kisspng.com/

https://dribbble.com/shots/1647752-House-Animation

 

Direitos autorais:

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