CADÁVERES ADORNADOS

 

        

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

A Matéria Divina, tendo tomado o que limita, tem a mesma vida, que está delimitada, inteligente, e a outra vem a ser algo que está delimitado, contudo, nem vivendo nem pensando, mas, um cadáver adornado. [Penso que a expressão cadáver adornado seja meio exagerada e mal colocada; talvez, fosse preferível usar o conceito inconsciência delirante. Putin, quando destrói a Ucrânia e mata os ucranianos, e Bibi, quando destrói a Faixa de Gaza e o Líbano e mata os gazenses e os libaneses, não são cadáveres adornados; estão vivinhos da silva e são, sim, criminosos-genocidas-inconscientes-delirantes. Mutatis mutandis, a mesma qualificação serve para o Kim Jong-un e seus foguetões da morte. Minha esperança sincera e minhas invocações diárias são no sentido de que todos os meus irmãos inconscientes-delirantes da Terra se tornem conseqüentes, equilibrados, corretos, criteriosos, conscientes e fraternos.] [In: As Enéadas (em grego clássico: ) – uma coleção de escritos do filósofo neoplatônico Plotino compilada por Porfírio de Tiro.]

 

 

Eu, Adolf Hitler, mandei matar e holocaustizar
eslavos, ciganos, homossexuais, testemunhas-de-jeová,
opositores políticos, deficientes físicos e mentais e, principalmente, judeus.
Nunca fui um nazista-cadáver-adornado;
fui, sim, um mago negro genocida-inconsciente-delirante.

Eu, Josef Vissarionovich Stalin, estabeleci uma política sistemática
de tortura, de execução de opositores, de fuzilamentos,
de trabalhos forçados e de cruel deportação de povos inteiros.
Nunca fui um comunista-cadáver-adornado;
fui, sim, um sanguinário genocida-inconsciente-delirante.

Eu, Benito Amilcare Andrea Mussolini, criei o Fascismo.
Tornei-me uma das figuras principais das potências do Eixo, e, em
10 de junho de 1940, inseri a Itália na 2ª Guerra Mundial, ao lado dos alemães.
Nunca fui um 'duce'-cadáver-adornado;
fui, sim, um criminoso genocida-inconsciente-delirante.

Eu, Muammar Muhammad Abu Minyar al-Gaddafi,
criei a Terceira Teoria Internacional. Fui um abusador sexual sem-vergonha,
um ditador, desrespeitei os direitos humanos e financiei o terrorismo global.
Nunca fui um coronel-cadáver-adornado;
fui, sim, um facínora genocida-inconsciente-delirante.

Eu, Idi Amin Dada, fui um dos ditadores mais brutais e despóticos da História.
Abusei dos direitos humanos, persegui grupos étnicos e dissidentes políticos,
e mantive as cabeças decapitadas dos meus inimigos no meu congelador.
Nunca fui um marechal-de-campo-cadáver-adornado;
fui, sim, um canibal genocida-inconsciente-delirante.

Eu, José Ramón Pinochet Ugarte, mandei
prender 80.000 pessoas, torturar 30.000 pessoas,
matar 3.000 pessoas e assassinar Salvador Allende.
Nunca fui um general-cadáver-adornado;
fui, sim, um celerado genocida-inconsciente-delirante.

Eu, Jorge Rafael Videla Redondo, fui responsável por
repressão política, violações aos direitos humanos,
perseguição a opositores, censura, torturas e assassinatos.
Nunca fui um general-cadáver-adornado;
fui, sim, um bandido genocida-inconsciente-delirante.

Eu, Carlos Alberto Brilhante Ustra, fui um torturador de carteirinha.
Conhecido pelo codinome doutor Tibiriçá, fui chefe dos centros de tortura
e de assassinato de pessoas que se opunham à ditadura militar brasileira.
Nunca fui um coronel-cadáver-adornado;
fui, sim, um martirizador assassino-inconsciente-delirante.

Eu, Paulo Malhães, também fui um torturador de carteirinha.
Conhecido pelo codinome doutor Pablo, fui um especialista em espionagem
e atrocidades, como tortura, assassinato, desmembramento e ocultação de cadáveres.
Nunca fui um tenente-coronel-cadáver-adornado;
fui, sim, um martirizador assassino-inconsciente-delirante.

Eu, Theodore Robert Bundy, mais conhecido pela alcunha de Ted Bundy,
fui um assassino em série americano que seqüestrei,
estuprei e matei várias mulheres jovens na década de 1970,
e até tive relações sexuais com seus cadáveres em decomposição,
até a fase de putrefação. Decapitei, pelo menos, doze vítimas,
e mantive algumas das cabeças em meu apartamento, como 'souvenirs'.
Nunca fui um mero cadáver-adornado;
fui, sim, um sociopata sádico-inconsciente-delirante.

Eu, Dennis Lynn Rader fui um assassino em série americano
conhecido como BTK (um apelido que dei a mim mesmo
uma abreviação de 'bind', 'torture', 'kill' e matei cerca
de dez pessoas nas Cidades de Wichita e Park City, no Estado do Kansas.
Nunca fui um mero arrependido cadáver-adornado;
fui, sim, um homicida desumano-inconsciente-delirante.

Eu, Vlad III, fiquei conhecido como Vlad Drácula/Drakul,
e passei para a História como Vlad Tepes,
porque meu método favorito de execução era o empalamento.
Nunca fui um mero príncipe cadáver-adornado;
fui, sim, um empalador-inconsciente-delirante.

Eu, Aileen Carol Pittman, conhecida como Aileen Wuornos,
fui uma assassina em série e prostituta dos Estados Unidos,
condenada por sete assassinatos, entre 1989 e 1990, e fui executada,
em outubro de 2002, na Prisão Estadual da Flórida, via injeção letal.
Nunca fui uma mera mulher-dama cadáver-adornada;
fui, sim, uma matadora de clientes-inconsciente-delirante.

Eu, Irma Ida Ilse Grese fui uma guarda feminina
nos Campos de Concentração de Auschwitz-Birkenau, Bergen-Belsen
e Ravensbruck, durante a Segunda Guerra Mundial.
De tão cruel que eu era, me apelidaram de 'a Hiena de Auschwitz'.
Então, não poderia ter acontecido de outra maneira:
no fim do conflito, fui executada na forca pelos Aliados.
Nunca fui uma simples guarda feminina cadáver-adornada;
fui, sim, uma sádica e perversa-inconsciente-delirante.

 

 

Alguns + Algumas Inconscientes-Delirantes

 

De um ou de outro modo, deve-se buscar a Eterna Essência Inteligível, do mesmo modo que devemos buscar as Idéias. [Estas duas buscas são partes fundamentais do Bom Combate. Todavia, a busca individual deverá se tornar uma busca coletiva. Afinal, somos todos UM!] [Ibidem.]

 

 

Bom Combate Coletivo = Esforço + Mérito Coletivos
(Animação Simbólica)

 

 

 

 

Música de fundo:

Giovinezza

Composição:

Nino Oxilia, Marcello Manni & Salvator Gotta (letra); Giuseppe Blanc (música)

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=ZD7TCjxcMc8

Observação:

Giovinezza foi o Hino Oficial do Partido Nacional Fascista Italiano – Hino Nacional não-oficial do Reino da Itália, entre 1924 e 1943.

 

Bandeira do Partido Nacional Fascista Iitaliano

 

Páginas da Internet consultadas:

https://ar.pinterest.com/pin/973833119407756439/

https://www.alamy.com/ https://tenor.com/pt-BR/

https://pt.pngtree.com/

https://www.behance.net/gallery/95247483/On-My-Owl

https://gbu-taganskij.ru/

 

Direitos autorais:

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