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Notas:
1. Acho que isto minimiza
o sentimento da mulher. Não concordo. E, se isto tivesse algum valimento,
valeria também para o homem.
2. Nisto estou de acordo
com Byron: conselho nunca adiantou nada e não adianta nada. Conselho,
se fosse bom, já tinha virado negócio há muito tempo.
E mais: eu garanto que, se conselho desse lucro, o senhor Senor Abravanel
(Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1930), conhecido artisticamente como
Silvio Santos, já teria inventado o Baú do Conselho... com
Roletrando e tudo.
3. Vou completar esta
máxima: a
felicidade nasceu gêmea com
a fraternidade e com o bem-querer. Quem pode ser efetivamente feliz sendo
um massacrador, um tiranizador ou um fabricador de dolor? E isto é
fácil de comprovar. Entre no Google e procure as fotografias digitais
dos tiranos conhecidos. Particularmente, observe
o olhar
desses magarefes. Para não especular muito, é sempre um olhar
meio merdolente.
O olhar diz tudo.
4. Não
é só no amor que alternam a alegria e a dor; isto acontece,
geralmente, por ignorância e incompreensão, de parte a parte,
em todas as relações interpessoais. Mas, em certas situações/relações
doentias prepondera a dor, e, em alguns casos, os envolvidos nem sequer
percebem. Em situações extremas, há só dor.
5. Não.
Quem ama não mente, Lorde Byron. Mas, quem está desvairadamente
apaixonado mente, sim. E por que isto? Porque amor é segurança
e estabilidade, e paixão é insegurança, falta de solidez,
de firmeza, e não há inseguro que não minta, que não
enrole e que não artificialize.
6. Aladim
ou Aladino (Ala ad-Din, literalmente nobreza da fé) é um personagem
fictício do conto de origem árabe conhecido como Aladim
e a Lâmpada Maravilhosa. O
conto de Aladim é um dos mais famosos da coletânea árabe
As Mil e Uma Noites. Sabe-se, porém, que a história foi
acrescentada à coletânea pelo orientalista francês Antoine
Galland (1646 – 1715), responsável pela tradução
que popularizou a obra no Ocidente.
7. Isto nem sempre é
assim, particularmente no caso dos mitomaníacos, que têm o
mórbido hábito de mentir ou de fantasiar desenfreadamente,
tendendo a narrar extraordinárias aventuras imaginárias como
sendo verdadeiras. A mitomania (ou mentira obssessivo-compulsiva) é
a tendência patológica mais ou menos voluntária e consciente
para a mentira. Normalmente, as mentiras dos mitomaníacos estão
relacionadas a assuntos específicos; porém, podem ser ampliadas
e atingir outros assuntos em casos considerados mais graves. Enfim, dizer
a verdade é um sofrimento para quem tem mitomania – doença
definida como uma forma de desequilíbrio psíquico caracterizado
essencialmente por declarações mentirosas, vistas pelos que
sofrem do mal como realidade.
8. Isto não vou
nem comentar. Mas direi que o casal que se dispõe a responsavelmente
ter filhos pratica o mais elevado ato de Altruísmo possível
nesta Terra, e, talvez, no próprio Universo. Só evoluiremos
e só seremos reintegrados, se encarnarmos. E, quem permite que uma
personalidade-alma encarne, mesmo que não esteja consciente disto
– o que acontece com a maioria das pessoas – não é
menos do que um Altruísta. Fala-se muito de compensações
cármicas, mas, tenho para mim que a mais nobre compensação
cármica imaginável é topar ser pai ou mãe. Todavia,
repetindo, responsavelmente, porque ter filhos para, depois, metê-los
nos sinais para fazer malabarismos e pedir esmolas não é ser
pai e não é ser mãe stricto
sensu.
9. Malditos todos os
tiranos; bem-aventurados todos os confortadores.
10. Penso que a coisa
não seja de fugir ou de não fugir. Acho até que não
se deve fugir de nada. Mas, há certas coisas que não são
plausíveis nem têm mesmo o menor cabimento, como, por exemplo,
fazer uma trouxinha com os pertences pessoais e mais imediatos, e passar
um fim de semana ou um feriado prolongado no presídio de segurança
máxima Bangu I. A solidariedade só é valiosa e meritória
quando é responsável.
11. Isto merece dois
sintéticos comentários. Primeiro, quanto à esperança,
só esperançam os crédulos, os molóides e os
incapazes. Segundo, o medo é, em certo sentido, uma doença
paralisante. Logo, precisamos nos livrar da esperança, que não
serve para nada, e do medo, que inabilita. A esperança será
demolida pela compreensão/aceitação das coisas; já
o medo é um pouco mais complicado, pois, dependendo do tipo de medo,
será necessário o concurso de um terapeuta. E ninguém
deve ficar envergonhado, se precisar de um. Os terapeutas existem para auxiliar
aqueles que deles necessitam. Neste sentido, o modelo e ator brasileiro
Reynaldo Cisotto Gianecchini Júnior (Birigui, 12 de novembro de 1972)
e o senhor ex-Presidente da República Luiz Inácio Lula da
Silva (Caetés, 27 de outubro de 1945) merecem o aplauso de todos
nós por não terem escondido suas respectivas doenças.
12. Considerando o que
hoje rola na telinha, isto é, religiões a dar com o pau e
religiosos a dar com muito mais pau ainda, para todo gosto e crendice, à
toda hora, falando do que pensam saber sem nada saber, Byron não
deixa de ter lá uma certa razão. Outro dia, só para
citar um exemplo, ouvi um certo religioso argumentando o seguinte sobre
a frase In principio
erat Verbum, et Verbum erat apud Deum... (Evangelho de João,
I: 1): Desde o começo, Jesus sempre esteve ao lado de Deus; Deus
(Pai, Principio)
como arquiteto, e Jesus (Filho, Verbum)
como construtor. Sobre o Espírito, o tal religioso nada comentou.
Ora, nem poderia, pois não há lugar para Ele na frase de João!
O mais interessante é que senti claramente que o tal religioso inventou
esta maluquice, ali, na hora: pimba! Não foi coisa pensada, maturada
pela reflexão. E assim, costuma ser na telinha do emburrecer. O cara
se empolga, acha que está inspirado pelo Espírito Santo, sai
a dizer barbaridades em cima de barbaridades, e, de vez em quando, para
fortalecer a fé dos aderentes, dá um arrepio e sai a falar
em línguas – que ninguém entende lhufas de lhufas. Nem
eles. E o pior: as pessoas acreditam nessas baboseiras e até batem
palmas! Para quem não sabe, que fique bem claro: aquele que fala
em línguas ou que tem o dom das línguas, o que é raríssimo,
e, talvez, hoje, não haja alguém assim, ao falar, todos entendem
em seu próprio idioma, isto é: os aborígines entendem
em aboriginês,
os xavantes entendem em xavantês, os
papuas entendem em papuanês, os
rodolfos entendem
em rodolfês
e por aí vai. A coisa é meio como nos sonhos, nos quais
todos conversam com todos, e todo mundo se entende. Não é
dar um arrepio, revirar os olhos e, parecendo que está meio bêbado,
dizer um monte de palavras desconexas e incoerentes sem qualquer sentido.
Bolas! Isto não é falar em línguas nem aqui nem lá
em Brasília. Principalmente lá, em Brasíla, onde todo
mundo quer saber direitinho de quanto é a sua parte e como a coisa
irá rolar. Se a explicação for convincente e não
estiver muito certinha, não há maracutata
(maracutaia + negociata)! Panamá é como bolero: são
dois pra lá dois pra cá. Mas, de vez em quando, só
pra fazer farol, eles pegam e esfolam um descuidado. O
último foi o senador da República Demóstenes Lázaro
Xavier Torres (Anicuns, 23 de janeiro de 1961), que apesar de ter jurado
de pés juntos que era inocente, foi cassado pelo Senado Federal em
11 de julho de 2012 do cargo de Senador, por
56 votos a favor, 19 contra e 5 abstenções.
Esses amadores deveriam aprender com o Tancredo Neves (1910 – 1985),
que gostava às pampas de pão de queijo, mas não falava
certas coisas ao telefone. Não digo que seja o caso do ex-senador
Demóstenes,
mas, para
ser um bom abafador, agadanhador, agafanhador, cafunje, camafonje, capiango,
capoeiro, carteirista, carteiro, descuidista, escamoteador, furtador, gaipilha,
gateador, gato, gatuno, ladranete, ladranzana, ladrão, ladravão,
ladravaz, ladrilho, ladrisco, ladro, ladroaço, ladronaço,
lança, lanceiro, lapim, lapina, lapinante, lascarino, malandéu,
malandréu, malandrim, malandrino, malandro, manata, milhafre, olhapim,
olharapo, pandilheiro, pilha, pilhante, pilharete, pilho, pivete, pixelingue,
pula-ventana, punga, punguista, puxador, rapinador, rapinante, ratazana,
rato, ratoneiro, roubador, trombadinha ou ventanista é preciso ser
inteligente. Daí, o ditado popular: Enquanto
houver burro [burrando pelaí],
São Jorge não anda a pé!
13. Recentemente, publiquei
um texto sobre os pensamentos de Joseph Rudyard Kipling (Bombaim, 30 de
dezembro de 1865 – Londres, 18 de janeiro de 1936). Acho que vale
a pena, aqui, retranscrever o seu famoso If.
Se
és capaz de manter tua calma quando todo mundo ao redor já
a perdeu e te culpa...
Se
és capaz de crer em ti quando estão todos duvidando, e, para
estes, no entanto, achar uma desculpa...
Se
és capaz de esperar sem te desesperares, ou, enganado, não
mentir ao mentiroso, ou, sendo odiado, sempre ao ódio te esquivares,
e não parecer bom demais, nem pretensioso...
Se
és capaz de pensar – sem que a isto só te atires –
de sonhar sem fazer dos sonhos teus senhores...
Se
és capaz de, encontrando a desgraça e o triunfo, conseguires
tratar da mesma forma a estes dois impostores...
Se
és capaz de sofrer a dor de ver mudadas em armadilhas as verdades
que disseste e as coisas por que deste a vida estraçalhadas, e refazê-las
com o bem pouco que te reste...
Se
és capaz de arriscar, em uma única parada, tudo quanto ganhaste
em toda a tua vida, e perder, e, ao perder, sem nunca dizer nada, resignado,
tornar ao ponto de partida...
Se
és capaz de forçar coração, nervos, músculos,
tudo, a dar, seja o que for que neles ainda exista, e a persistir assim,
quando, exausto, contudo, resta a vontade em ti, que ainda te ordena: Persiste!
Se
és capaz de, entre a plebe, não te corromperes, e, entre os
Reis não perderes a naturalidade, e de amigos, quer bons, quer maus,
te defenderes, se a todos podes ser de alguma utilidade...
Se
és capaz de dar, segundo por segundo, ao minuto fatal todo valor
e brilho...
Tua
é a Terra com tudo o que existe no mundo, e – o que ainda é
muito mais – és um Homem, meu filho!
14. Eu devo ser mesmo
um cara muito diferente ou completamente biruta, pois, a minha melhor amiga
é a mãe dos meus filhos (minha primeira esposa), de quem estou
oficialmente divorciado há sei lá quantos anos, mas, tenho
certeza que o divórcio ocorreu no milênio passado. E mais:
ela é uma das principais amigas da minha atual esposa. E mais: quando
ela cisma de nos visitar, o que não é infreqüente, dorme
aqui em casa. E mais: raro é o dia que eu não faça
uma rápida magiazinha branca para ela. E mais: não há
mais nada. Acho que isto é suficiente para contraditar Lorde Byron.
15. Eu não diria
que aquele que é
apenas justo é cruel; mas, poderá, sim, eventualmente,
ser injusto. Isto é mais ou menos como aquela estória da mãe
que está com frio, e que quer porque quer que o filho ponha um casaco.
Ora, cada um sabe quando está ou quando não está termicamente
confortável. Eu tive dois filhos: nunca foram obrigados a nada. Não
foram batizados na Igreja Católica ou em qualquer outra igreja, não
foram educados dependentes de qualquer religião dessas que existem
por aí e não foram atormentados com céu e inferno,
e com quaisquer deuses, santos ou demônios. Quanto a isto, são
seres absolutamente livres.
16. E se 2 e 2 dessem
6? Isto não é impossível, desde que se trabalhe com
o Valor Secreto de 2.
Então,
Valor Secreto de 2 + Valor Secreto de 2 = 6.
17.
Barbaridade! Valha-me Sanctus
Longinus! Ajude-me a encontrar uma explicação
para esta bizarria.
18.
A Segunda Grande Guerra demonstrou esta verdade exuberantemente, e a Primavera
Árabe vem tornando isto manifesto à saciedade. Quem resiste
vence sempre. Esse treco fedorento de absolutismo, de ditadura e de capitanias
hereditárias é um horror horrorífico e improlífico.
19.
Este conceito é francamente cartesiano. Para René Descartes
(1596 – 1650), só se pode dizer que existe aquilo que puder
ser provado, sendo o ato de duvidar indubitável – dúvida
metódica. A dúvida
metódica é um método que consiste na filtragem
de todas as idéias, eliminando aquelas que não se afigurem
como verdadeiras e sejam dúbias, devendo ser retidas apenas as idéias
que não suscitem qualquer tipo de dúvida.
20.
É; pode ser. Mas, se, por exemplo, o Licor Cor-de-rosa e o Vril realmente
existirem, não podem generalizadamente cair em domínio público.
Se a Thule-Gesellschaft
(Sociedade Thule) e os nazistas tivessem posto a mão no Vril, o mundo,
hoje, teria outro desenho. Então, o mistério (segredo) é
necessário, ainda que todos os mistérios e todos os segredos
do Universo estejam à disposição de todos nós,
e, certamente, poderão ser desvelados pelo buscador sincero. Agora,
os mal-intencionados e os canalhocratas haverão de babar até
morrer.
Páginas
da Internet consultadas:
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citacoes/a/george-gordon-byron
http://en.wikipedia.org/wiki/Lord_Byron
Música
de fundo:
My Kind of Girl
Compositor: Leslie Bricusse
Interpretação: Frank Sinatra & Count Basie
Fonte:
http://mp3bear.com/frank-sinatra-
count-basie-my-kind-of-girl
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
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