É
difícil dizer quem nos faz mais mal: inimigos com as piores
intenções ou amigos com as melhores.
A
pessoa mais fácil de enganar é a si próprio.
A
arte verdadeira situa a beleza em todo o lado.
Se
a tempestade vem, os pássaros inferiores se refugiam, mas a
águia permanece solitária no céu!
A magia da linguagem é
o mais perigoso dos encantos.
Ninguém
é tão desprovido de amigos para não encontrar
um suficientemente sincero que lhe diga verdades desagradáveis.
Nada
é tão contagiante como o entusiasmo.
Todos
os caminhos levam à morte; apenas um à Glória.
Talento
faz o que pode; gênio faz o que é preciso.
Os
homens prudentes podem dirigir um Estado; mas unicamente os entusiastas
são os que podem arruinar ou regenerar um Estado.
A arte e a ciência têm
o seu ponto de encontro no método.
Se um belo rosto é uma
carta de recomendação, um bom coração
é uma carta de crédito.
Feliz
aquele que nunca conheceu a fama. Tê-la é um purgatório;
perdê-la, um inferno.
Aquele que procura separar
conhecimento e trabalho despriva o conhecimento de sua propriedade
mais valiosa: o fortalecimento da mente pelo exercício.
Se
lhe parece impossível, é por que nunca sonhou!
O entusiasmo, na verdadeira
acepção da palavra, aparece quando aquela parte da alma,
que está por cima do intelecto, se eleva, exaltada até
aos deuses, de onde provém a sua inspiração!
A
ordem progressiva, pela qual a alma sobe, é esta: primeiro,
o entusiasmo musical; depois, o entusiasmo místico; terceiro,
o profético; e, finalmente, o entusiasmo do amor.
Não
há felicidade sem ordem; não há ordem sem autoridade;
não há autoridade sem unidade.
A
injustiça, dizem, pode emanar de três causas: falta de
sabedoria para compreender o que é justo, falta de benevolência
para o desejar e falta de força [interior]
para o cumprir.
A
justiça perfeita emana forçosamente da perfeição
do conhecimento para a conceber, da perfeição de amor
para a querer e da perfeição de poder para a concretizar.
Quem,
a não ser um Rosacruz, poderia explicar os mistérios
Rosacruzes?
Edward
George Bulwer-Lytton (1803 – 1873)