A
evolução da [personalidade-]alma
é um processo que, por completo, é
contínuo
em si mesmo, embora levado a efeito, em parte, por meio de um grande número
de formas dissociadas, que atuam como instrumentos.
Para
quem chegou ao fim da Senda1
e ultrapassou a tristeza, para quem, por si mesmo, se libertou
de tudo e se desprendeu de todas as cadeias, não há mais inquietude
ou desgosto. Para este não há mais nascimentos; este desfruta
o Nirvana. Seu antigo carma está esgotado, e não há
produção de qualquer novo carma. Seu Coração
está livre de uma vida futura, não gerando novos desejos...
(Thomas William Rhys Davids, apud Alfred Percy Sinnett).
Arhats
Mahatmas
Adeptos da Ciência
Oculta
Illuminati.
O
Adepto se faz a si-mesmo.2
A
grande meta e o objetivo do Adeptado é alcançar o desenvolvimento
espiritual, cuja natureza está velada e disfarçada nas frases
comuns da linguagem exotérica [religiosa].3
O acesso
à Filosofia Oculta sempre foi, de certa forma, aberto a todos.
No
estudo da Filosofia
Oculta,
por trás de uma aparente falta de sentido, superficialmente incompreensível,
Grandes Verdades Universais estão ocultas.
A
existência de Adeptos Ocultos e a importância de suas aquisições
podem ser estabelecidas por meio de dois diferentes tipos de argumentos:
primeiro, valendo-nos da evidência externa, o depoimento de testemunhas
qualificadas dos poderes anormais dos Adeptos; e, em segundo lugar, pela
apresentação de uma parte significativa destes conhecimentos,
suficiente para proporcionar a segurança intrínseca do seu
próprio valor.
Os
Mahatmas insistem em garantir que não são infalíveis;
são pessoas como todos nós, talvez, com uma compreensão
da Natureza um pouco mais ampla do que a generalidade da Humanidade.4
O
neófito deve confiar sempre – em tudo e sem qualquer tipo de
reserva
– nos
ensinamentos transmitidos e na direção estabelecida pelo seu
Mestre.
A
dupla natureza de um Mahatma [Mahatma-espiritual
+ Mahatma-homem]
é tão completa, que um pouco de sua influência e da
sua Sabedoria nos reinos mais elevados da Natureza poderá ser atraído
para aqueles que estão em relação psíquica particular
com ele, sem que o Mahatma-homem sequer perceba, naquele momento, de quem
tenha apelado a ele desta maneira.
Um
Mahatma não é meramente um ego humano em um estado exaltado,
mas, pertence, por assim dizer, a um departamento específico da Economia
Natureza. Cada Adepto [Chohan]
pertence a um ou outro dos sete tipos principais de Adeptado [Mahatmado].
Os
Mahatmas podem ser entendidos, em seu verdadeiro aspecto, como fenômenos
necessários da Natureza, sem os quais a evolução da
Humanidade dificilmente poderia ser imaginada como avançando [evoluindo],
e não, apenas,
como homens excepcionais que atingiram um estado de grande exaltação
espiritual.
Nenhum
fato é digno de ser conhecido, a menos que se conheça,
ao mesmo tempo, a maneira de ser provado como fato.5
|
A
Ciência Esotérica reconhece Sete Princípios
distintos na constituição do homem.
Português |
Sânscrito
|
Corpo
Físico |
Rupa |
Vitalidade |
Prana
ou Jiva |
Corpo
Astral |
Linga
Sharira |
Alma
Animal |
Kama
Rupa |
Alma
Humana |
Manas |
Alma
Espiritual |
Buddhi |
Espírito |
Atma |
O
Segundo
Princípio do Homem – A Vitalidade (Prana
ou Jiva) –
consiste na matéria em seu aspecto como força e em sua afinidade
com o estado mais grosseiro da matéria.
O
Terceiro Princípio
– o Corpo Astral
(Linga Sharira) –
é uma duplicata etérea do Corpo Físico.
O
Quarto Princípio
– a Alma Animal
(Kama
Rupa) –
é o primeiro dos Princípios
que pertencem à natureza superior (Veículo
da Vontade).
O
Quinto Princípio – a
Alma Humana
(Manas)
–
é a sede da razão e da memória.
O
Sexto Princípio – a
Alma Espiritual
(Buddhi)
–
está germinalmente [in
potentia] em cada um de nós,
e é o veículo do Sétimo Princípio.
O
Sétimo Princípio – o Espírito
(Atma)
–
o Verdadeiro Incognoscível, a Causa Suprema Reguladora
de todas as coisas, Uno e Indivisível em todo o Universo, vitaliza
o fio contínuo da Vida, que passa através de toda a evolução,
unindo, em sucessão definida, as inumeráveis encarnações
em uma série completa. Este Princípio é o mesmo em
todos os Planos de Existência: Físico, Astral, Devachânico
e Nirvânico.
A
Doutrina Esotérica é,
de fato, o Elo Perdido [oculto]
entre o materialismo
e a espiritualidade.
Na
Doutrina Esotérica, as teorias físicas e a Ciência Espiritual
não são irreconciliáveis; estão intimamente
entremeadas e dependem uma da outra.
Sempre:
mudança e progresso.6
A
Natureza sempre opera em curvas completas e viaja sempre
ao longo de caminhos
que se ligam entre si, ou seja, que volvem sobre si mesmos – da mesma
forma que o mês de dezembro nos conduz de volta a janeiro, todavia,
em cada ciclo, sempre havendo ascenso e progresso [reintegração].
A escala de perfeição espiritual está em constante
ascendimento. E assim, os chamados elos perdidos nunca poderão ser
encontrados no presente, porque não possuíam mais do que um
propósito temporário, tendo desaparecido. A forma espiralada
da marcha progressiva que proporciona o impulso da vida que se desenvolve
nos diversos reinos da Natureza é o que explica as lacunas [vazios]
que são observados, hoje, em formas animadas que povoam
a Terra. As formas intermediárias são de natureza temporária,
e é natural que se extingam.7
O
progresso sempre acontece em espiral [Spira
Legis] através
dos mundos.
O
Imanifestado é o Princípio de
todas as coisas. [ –
—› Forças Elementares —› Minerais —›
Vegetais —› Animais —› Homem —› +
]. Em a Natureza,
no processo evolutivo, o grande é a repetição perpétua
do pequeno em maior escala.
O
processo evolucional para cada mônada espiritual [cada
átomo individual]
não se resume apenas a uma estada em planetas distintos. Dentro dos
limites de cada planeta, cada vez que a mônada chega a ele, acontece
um complicado processo de evolução. Ela encarna muitas vezes
em raças [etnias]
sucessivas antes de passar adiante, e, ademais, está sujeita a muitas
encarnações em cada uma das grandes raças, o que explica,
em parte, as várias diferenças de inteligência, de moralidade,
de bem-estar etc. O homem, tal como é conhecido, hoje, na Terra,
só está a meio caminho no seu processo evolutivo, que deve
ter o seu zênite no Período de Vulcano.8
Graças
aos processos da Natureza, a entidade humana se desenvolve gradualmente,
trabalhando inicialmente nos reinos inferiores [mineral,
vegetal e animal].9
Pluralidade
de Mundos Mútua Dependência.
Se
uma série completa de câmbios pode ser considerada como perfazendo
uma unidade, esta unidade
pertence, como tal,
a uma série mais elevada de
câmbios.
A
Terra é uma unidade imersa em uma Unidade maior, o que equivale a
dizer que o desenvolvimento da Humanidade se verifica por sucessivas ondas
de desenvolvimento (Rondas – atualmente nos
encontramos na Quarta Ronda e
na Quinta Raça) que correspondem a mundos sucessivos da Grande Cadeia
Planetária.
7
Rondas; 7 Raças; 7 Sub-raças; 7 Ramos ou Sub-sub-raças.
[71 (7); 72
(49); 73 (343)
—›
686]. Terceira
Raça: Lemúria.
Quarta
Raça: Atlântida.
Natureza
Lei Setenária:
Reino A
—› Reino
B —›
Reino C —›
Reino Mineral —›
Reino Vegetal —›
Reino Animal
—› Reino
Humano.
Aniquilação
[Entropização]
Ameaça
às entidades que cultivaram irremediáveis afinidades ignóbeis.
Ciclos:
Desenvolvimento —›
Crescimento
—›
Maturidade
—›
Declínio.
Na
evolução das Rondas,
tudo acontece no seu devido tempo e lugar. Não há sorte, azar
e por acaso.
Os
Grandes Adeptos podem prever os câmbios geológicos com
uma certeza matemática.
A
proximidade de cada novo obscurecimento é sempre marcada por catástrofes
de fogo e água. A Lei dos Ciclos é una, imutável e
inexorável. Quando a Quinta Raça tiver alcançado o
auge de sua intelectualidade e desenvolvido sua mais elevada civilização,
tornando-se incapaz de se elevar em seu próprio ciclo, a civilização
será destruída por
um grande cataclismo.10
Desenvolvimento
—› Crescimento —› Maturidade —› Declínio
Não
desejo a morte nem desejo a vida;
[sem
ansiedade], espero
que chegue o meu tempo, como um trabalhador espera salário.
Eu
e Você Seremos
Reis
(Todos Serão Reis)
Fui
agulha e fui alfinete.
Fui dedal
e também linha.
Fui rabanete
e amocete...
Hoje,
aqui, na Escolinha!
Fui
u'a marolinha no mar;
às
vezes, tsunami
a destruir.
Fui um
barquinho a navegar;
leme
emperrado, sem sentir.
Fui
o que não devia ter sido,
e não
fui aquilo que deveria.
Hoje,
o meu canto é sentido
Mas,
combato para valer
os demônios
que fabriquei.
Nesta
l(ab)uta, não-perder;
lá
um dia, eu serei meu Rei.
Pode
custar o quanto custar:
quem
não renunciar triunfará.
Pode
magoar o que magoar:
quem
se empenhar chegará.
Eu
nada estou prometendo;
é
um Principìum
Universális.
Em cada
vi(n)da, bem vivendo,
Nosce
Te Ipsum