EU PAPEANDO COMIGO

 

Saint-Yves D’Alveydre, Bob Dylan e
Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

O Arqueômetro

 

 

Às vezes, em minhas canções,

sou eu falando comigo.1

Sempre, em minhas orações,

 

Quando você não tem nada,

você não tem nada a perder.2

Mas, no Kosmos, inexiste o nihil;3

 

Agora, você está invisível;

não tem mais segredos a esconder.4

Sempríssimo, tudo está disponível;

 

Enfim, cada um se sente e vive

na casa que deliberou edificar.5

No ARKA-METRA6, nada desvive;

Nele deve(re)mos construir nosso Lar.

 

Bem, se quisermos, poderemos adiar;

nosso livre-arbítrio permite esta escolha.

Mas, depois, adianta o quê reclamar?

 

 

 

Ou Luz na LLuz ou trolha!

 

 

 

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Notas:

1. Reflexão do cantor e compositor norte-americano Robert Allen Zimmerman, mais conhecido como Bob Dylan (Duluth, 24 de maio de 1941).

2. When you got nothing, you got nothing to lose. Quando você não tem nada, você não tem nada a perder. (Trecho da música Like a Rolling Stone, de Bob Dylan).

3. Nihil novi sub Luna. Não há nada de novo sob a Lua. Nihil novum sub Sole. Não há nada de novo sob o Sol. Nihil novum super Terram. Não há nada de novo sobre a Terra.

4. You're invisible now; you got no secrets to conceal. Agora, você está invisível; não tem mais segredos a esconder. (Trecho da música Like a Rolling Stone, de Bob Dylan).

5. Metáfrase da passagem How does it feel/how does it feel/to be without a home/like a complete unknown/like a rolling stone? Qual é a sensação/qual é a sensação/de estar sem um lar/como uma completa desconhecida/como uma pedra rolando? (Trecho da música Like a Rolling Stone, de Bob Dylan).

6. Como ensinou Saint-Yves D’Alveydre (1842 – 1909), o vocábulo Arqueômetro é originário do védico e do sânscrito: ARKA-METRA. A palavra ARKA (que significa Sol) pode ser subdividida em AR e KA. AR representa a Roda Radiante da Palavra Divina (a Temura principal de AR é RA); e KA recorda a Mathesis Primordial. Este saber universal (Characteristica Universalis para Leibniz), que se constitui no fundamento de todas as artes, religiões e ciências, une o Espírito, a Alma e o Corpo da Verdade, demonstrando, assim, na observação pela experiência, a Unidade de sua Universalidade no duplo Universo e em seu triplo estado social (ordem econômica, ordem jurídica e ordem universitária). ARK, em outra dimensão, significa a potência da manifestação e seu festejo pela PALAVRA (VERBUM DIMISSUM). A inversão de ARK produz KRA, KAR e KRI, que, basicamente, significam cumprir uma obra, conservando e continuando uma Criação. MATRA é a medida-mãe por excelência, expressando a unidade em todas as coisas. MAeTRA é, também, o sinal métrico do Dom Divino, o da Substância em todos os graus proporcionais de suas equivalências. No grau psíquico universal – AMaTh do AThMa e AThMa do AMaTh e sua MaThA – simbolizam a bondade maternal e o amor (AHBH) feminino de Deus para com toda a criação. Criar é amar. Desposar. Toda a Sabedoria Arqueométrica está inscrita em um círculo de 360º, dividido em triângulos de 12 seções de 30º cada. Os símbolos e signos numéricos, cósmicos e siderais encontram-se espalhados por toda a literatura, dos cânticos de Homero às obras de Francis Bacon. Enfim, como ensinou Edward George Bulwer-Lytton (1803 – 1873), The Power of the Coming Race está oculto no VRIL, que só poderá ser efetivamente conhecido se e quando a justiça se manifestar perfeitamente no Mundo da Concretização, pois esta perfeita justiça, conforme entendeu Bulwer-Lytton, emana forçosamente da perfeição de conhecimento para a conceber, da perfeição de amor para a querer e da perfeição de poder para a concretizar. Tudo está interconectado a tudo.

 

Música de fundo:

Like a Rolling Stone
Composição e interpretação: Bob Dylan

Fonte:

http://beemp3.com/

 

Observação:

Like a Rolling Stone é uma canção de rock de 1965 escrita pelo compositor e cantor Bob Dylan. Foi lançada em 1965 e representa, pela sua duração (aproximadamente seis minutos), estilo e musicalidade, uma das canções mais influentes de Dylan. Em 2004, a revista Rolling Stone nomeou-a a melhor canção de todos os tempos, declarando: Nenhuma outra canção pop confrontou e transformou tão completamente as regras comerciais e as convenções artísticas da sua época. Esta canção foi interpretada muitas vezes por Bob Dylan em colaboração com outros artistas como The Rolling Stones ou interpretada solo por artistas como os próprios The Rolling Stones, Jimi Hendrix, B. B. King, Bob Marley e Lenny Kravitz, Green Day e Cher, entre outros.

Observação editada da fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Like_a_Rolling_Stone