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os livros às vezes sabem muito mais do que nós supomos
que eles sabem. (José Jorge Letria)
Embora
algumas das asneiras criacionistas possam ser aceitas com benevolência
como erros honestos, incompreensões ou equívocos ocasionados
por sua quase completa falta de compreensão científica,
muitos de tais exemplos não podem ser vistos como outra coisa
senão tentativas deliberadas e calculadas de enganar os leitores.
A
fascinação criacionista em emitir longas linhas de citações
antiquadas e fora do contexto está diretamente atada com sua
visão bíblica literalística. Uma vez que em suas
discussões intermináveis entre si sobre doutrinas religiosas
e interpretações bíblicas, seu método
usual de argumentação é citar versos da Bíblia
entre si, eles aparentemente pensam que é um argumento científico
válido citar isso ou aquela pessoa como dizendo isso ou aquilo,
e, portanto, de algum modo, desta maneira invalidar os dados e a evidência
a favor da evolução da vida. A totalidade da estratégia
é a do "argumento de autoridade" — "X
deve ser verdade porque o Sr. Y disse que é verdade".
Embora este método possa (ou não possa) fazer sentido
dentro do contexto dos argumentos fundamentalistas sobre uma interpretação
particular desse ou daquele verso bíblico, ele é autoritário
e não tem nenhum uso na ciência, que depende somente
dos dados e das evidências, e não da palavra [ou
autoridade] desse ou daquele cientista proeminente. Desse modo,
os cientistas, inteiramente à parte de todas as distorções
e imprecisões, rejeitam todas as "citações"
dos criacionistas como irrelevantes, sem dúvida deixando os
fundamentalistas completamente frustrados com o porquê de ninguém
parecer se impressionar com todas as suas citações de
autoridades.
Um
livro é como uma janela. Quem não o lê é
como alguém que ficou distante da janela, e só pode
ver uma pequena parte da paisagem. (Gibran Kahlil Gibran)
Basta
ler meia página do livro de certos escritores para perceber
que eles estão despontando para o anonimato. (Stanislaw
Ponte Preta)
—
Para que serve um livro — pensou Alice — sem
ilustrações ou diálogos? (Lewis Carrol)
Não
há melhor fragata do que um livro para nos levar a terras distantes.
(Emily Dickinson)
Quando
um texto nasce, já cumpriu sua principal função
— harmonizar a alma de quem o criou. (Perboyre Sampaio)
No
campo literário estou a favor da loucura, da fantasia, dos
fantasmas e dos mitos. (Mario Vargas Llosa)
Acompanhar
a opinião da maioria muitas vezes é fruto do receio
de se errar sozinho.
(Carlos
Alberto Coelho)
No
computador, somente dão problemas ou ocupam grandes espaços
de memória aqueles programas que causarão maiores problemas
se forem deletados ou desinstalados. (Carlos
Alberto Coelho)
Quando
se constata que tudo deu errado, na verdade a única coisa que
deu errado foi a previsão inicial. (Carlos
Alberto Coelho)
Quanto mais silêncio
houver em um livro, melhor ele é. Porque nos permite escrever
o livro melhor, como leitor. (António
Lobo Antunes)
O
livro é um organismo que vive independente e surpreende-nos
a cada passo. Um livro não se faz com idéias, faz-se
com palavras. São as palavras que se geram umas às outras.
E com trabalho. (António Lobo Antunes)
Acredito
que a vida de um livro enquanto está nas mãos do autor
não é mais importante do que quando está nas
mãos do leitor. O leitor é quase sempre um autor ele
próprio. É ele que dá significado às palavras
e, por isso, até acho muito interessante quando as pessoas
me vêm apontar coisas que não eram minha intenção,
mas que de fato estão lá. E há muitas outras
coisas que foram minhas intenções e que nunca ninguém
me referiu, e, no entanto, também lá estão. Se
calhar, alguém reparou nelas ou ainda vai reparar. Tudo o que
um leitor leia em um livro é legítimo, porque nessa
fase o leitor é tudo — é ele que faz o livro.
(José Luís Peixoto)
A
leitura dá algum trabalho e temos de conquistar um espaço
para ela na nossa vida. Temos de nos empenhar para absorvê-la
completamente, para que faça sentido. (José Luís
Peixoto)
Praticar
o Tai Chi Chuan é fazer o silêncio em nós.
O poder leva à
corrupção; o poder absoluto corrompe definitivamente.
(John E. Dalberg)
Aqueles que se embriagaram
com o poder e se aproveitaram dele, mesmo por um ano, nunca renunciarão
a ele de livre vontade. (Edmund Burke)
Errar
é humano, acusar os outros é política. (Ivar
Wallensteen)
A
política é, provavelmente, a única profissão
em que não é necessário instrução.
(Robert L. Stevenson)
Os
políticos são iguais em toda a parte. Prometem construir
uma ponte, mesmo quando o rio não existe. (Nikita Kruschov)
O
CÃO NO CINEMA
(Estória inventada por alguém. Tavez seja verdade! Quem
sabe?)
Eu fui ao cinema outro dia,
e, na fila dianteira, estava um senhor muito elegante com o seu cachorro.
O cachorro até parecia gente! Era um tipo de filme engraçado
e triste ao mesmo tempo. Assemelhava-se àqueles que o Carlitos
magistralmente fazia. Na parte triste do filme, o cachorro (que parecia
gente) ficou com os olhos cheios de água e soluçou de
tristeza; na parte engraçada, o cachorro (acho que era gente
mesmo!) riu tanto que chegava a sacudir a cabeça. Isto aconteceu
o tempo todo do filme. E eu acabei prestando mais atenção
no cão do que no filme! Quase não conseguia tirar os
olhos daquele cachorrão. O fato é que eu fiquei impressionadíssimo
com o insólito comportamento daquele bicho. Depois que o filme
terminou, eu fui falar com o simpático senhor.
—
Meu caro senhor: desculpe-me abordá-lo com minha ignorância.
Isso é a coisa mais surpreendente que eu vi em toda
a minha vida. O seu cachorro, realmente, parecia desfrutar
o filme. Afinal, ele é gente ou é cachoro?
O
homem se virou e me disse: — É verdade, meu amigo.
O Pégasus di Belerofontes — esse é o nome do meu
cachorro — é mais gente do que muita gente que pensa
que é gente e é menos do que cachorro que já
é gente vivendo ainda como cachorro. Ele me disse que adorou
o filme, mas odiou o livro. Gente é assim mesmo. Uns gostam
de livros; outros, de cinema. O 'Belero' é versátil:
gosta dos dois. Nem parece cachorro que não gosta de ler.
(Passe
o mouse sobre simpático aí em cima)
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em BIBLIOTECA e divirta-se. O arquivo está
isento de vírus e é muito interessante. Eu o recebi
por e-mail e estou partilhando com você.
DADOS SOBRE O AUTOR
Mestre
em Educação, UFRJ, 1980. Doutor em Filosofia, UGF, 1988.
Professor Adjunto IV (aposentado) do CEFET-RJ. Consultor em Administração
Escolar. Presidente do Comitê Editorial da Revista Tecnologia
& Cultura do CEFET-RJ. Professor de Metodologia da Ciência
e da Pesquisa Científica e Coordenador Acadêmico do Instituto
de Desenvolvimento Humano - IDHGE.
SITES
CONSULTADOS
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Hangar/2437/index.htm
http://bacaninha.cidadeinternet.com.br/home/secoes/frases/literatura.htm
http://www.casadacultura.org/Literatura/Frases/frases.html
http://www.citador.pt/cact.php?op=8&theme=138&firstrec=0
http://www.bragancanet.pt/voznordeste/complecta.php3?id=701
http://www.powerline.com.br/~neisavet/textoscaes.html#piadas
http://geocities.yahoo.com.br/caminharte/artigos.htm
http://www.redz.hpg.ig.com.br/img/
PAZ
PROFUNDA
PAZ
PROFUNDA