Se
pudéssemos remover todos os espaços fragmentários [que
criamos], haveria completa harmonia e união entre nós
e o[s] outro[s].
Nesta harmonia, nós e o[s]
outro[s] deixaríamos
de existir [como presumidas
entidades individualizadas e isoladas], e haveria apenas aquele
vasto espaço ilimitado, que jamais poderá ser fragmentado.
Assim sendo, a restrita estrutura da mente deixaria de existir, porque a
mente é fragmentação. [Na
verdade, se pudéssemos
remover todos os espaços fragmentários que
criamos,
haveria completa harmonia e união entre nós e todo o unimultiverso.
Isto se denomina ubiqüidade.] Precisamos
nos conscientizar de os espaços se tornam existentes por causa do
pensamento, que é o ego, e da palavra, que é a divisão.
O próprio pensamento é esta distância, é esta
divisão. Está sempre a se fragmentar e a criar divisão.
O pensamento sempre divide em fragmentos aquilo que ele observa. Este espaço
que o pensamento cria entre as coisas que observa se torna real, e é
este espaço que separa. Com o pensamento quieto [quietação],
o espaço desaparece. Quando a mente está de todo quieta,
há a vastidão do Tempo-espaço ilimitado e do Silêncio.
E este Silêncio é a Bem-aventurança. [In:
A Luz que Não se Apaga (em inglês: The
Urgency of Change), de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
Vlad,
o Empalador e João de Deus
—
Vi a morte
e
pensei na Vida Eterna.
Vi
a Vida Eterna
e
pensei na morte.
Vi
a guerra
e
pensei na paz profunda.
Vi
a paz profunda
e
pensei na guerra.
Vi
a dolor
e
pensei no júbilo.
Vi
o júbilo
e
pensei na dolor.
Vi
o 'fudelhufas'
e
pensei no 'cagahouse'.
Vi
o 'cagahouse'.
e
pensei no 'fudelhufas'.
Vi
a Carolina de Sá Leitão
e
pensei na caçarolinha de assar leitão.
Vi
a caçarolinha
de assar leitão
e
pensei na Carolina de Sá Leitão.
Vi
o Roberval Taylor
e
pensei no Robert Taylor.
Vi
o Robert Taylor.
e
pensei no Roberval Taylor.
Roberval
Taylor e Robert Taylor
(São ou não são iguaizinhos?
Vai dizer que um não lembra o outro?)
—
Vi o Chitãozó
e
pensei no Xororinho.
Vi
o Xororinho
e
pensei no Chitãozó.
Vi
os Montecchios
e
pensei nos Capuletos.
Vi
os
Capuletos
e
pensei nos Montecchios.
O Último Beijo de Romeu em
Julieta
(Por Francesco Hayez, óleo sobre tela, 1823)
—
Vi
o Dante
e
pensei no Virgílio.
Vi
o Virgílio
e
pensei no Dante.
Dante
et Virgile
(Por William-Adolphe Bouguereau,
óleo sobre tela, 1850)
—
Vi
o sesquipedal pirogão de cristal
e
pensei no Boi Xavante.
Vi
o Boi Xavante
e
pensei no sesquipedal pirogão de cristal.
Vi
o pirogão
sesquipedal
e o Boi Xavante
e
pensei no Paulo Silvino.
Vi
o Paulo Silvino
e
pensei no pirogão
sesquipedal
e no Boi Xavante.
Vi
o Carlos
Suely
e
pensei no Capitão
Gay.
Vi
o Capitão
Gay
e
pensei no Carlos
Suely.
Vi
o insigne
partinte
e
pensei no insigne ficante.
Vi
o insigne ficante
e
pensei no insigne
partinte.
Vi
o frei Cosme
e
pensei no frei Damião.
Vi
o frei Damião
e
pensei no frei Cosme.
Vi
a Salomé
e
pensei no Figueiredo.
Vi
o Figueiredo
e
pensei na Salomé.
Vi
a Maria Chiquinha
e
pensei no Genaro meu bem.
Vi
o Genaro meu bem
e
pensei na Maria Chiquinha.
Vi
a meia-noite
e
pensei no meio-dia.
Vi
o meio-dia
e
pensei na meia-noite.
Vi
o primo rico
e
pensei no primo pobre.
Vi
o primo pobre
e
pensei no primo rico.
Vi
a saciedade
e
pensei na fome.
Vi
a fome
e
pensei na saciedade.
Vi
a doença
e
pensei na saúde.
Vi
a saúde
e
pensei na doença.
Vi
a corrupção
e
pensei na dignidade.
Vi
a dignidade
e
pensei na corrupção.
Vi
o Sr. Sérgio Cabral
e
pensei na desgraceira que assola o .
Vi
a desgraceira
que assola o
e
pensei no o Sr. Sérgio Cabral.
Vi
os mensapetrolãozeiros
e
pensei na vergonha que avilta
o Brasil.
Vi
a vergonha que
avilta o Brasil
e
pensei nos mensapetrolãozeiros.
Vi
o despotismo
e
pensei na autonomia.
Vi
a autonomia
e
pensei no despotismo.
Vi
a tristeza
e
pensei na Alegria.
Vi
a Alegria
e
pensei na tristeza.
Vi
a insipiência
e
pensei na 'ShOPhIa'.
Vi
a 'ShOPhIa'
e
pensei na insipiência.
Vi
o Papa Francisco
e
pensei no Torquemada.
Vi
o Torquemada
e
pensei no Papa Francisco.
Vi
o Sr. Bolsonaro
e
pensei no Sr. Lula.
Vi
o Sr. Lula
e
pensei no Sr. Bolsonaro.
Vi
o Sr. Trump
e
pensei no Sr. Jong-un.
Vi
o Sr. Jong-un
e
pensei no Sr. Trump.
Vi
o Sr. Pinochet
e
pensei no Sr. Videla.
Vi
o Sr. Videla
e
pensei no Sr. Pinochet.
Vi
o Sr. João de Deus
e
pensei no Vlad –
o Empalador.
Vi
o Vlad –
o Empalador –
e
pensei no Sr. João de Deus.
Vi
a traição
e
pensei na integridade.
Vi
a integridade
e
pensei na traição.
Vi
a 'res extensa'
e
pensei na 'res cogitans'.
Vi
a 'res extensa'
e
pensei na 'res cogitans'.
Vi
a caverna
e
pensei na lanterna.
Vi
a lanterna
e
pensei na caverna.
Vi
a prisão
e
pensei na liberdade.
Vi
a liberdade
e
pensei na prisão.
Vi
o 'Manipura'
e
pensei no 'Anahata'
Vi
o 'Anahata'.
e
pensei no 'Manipura'.
Vi
o chumbo
e
pensei no Ouro.
Vi
o Ouro
e
pensei no o
chumbo.
Vi
a Noite Negra
e
pensei na Aurora.
Vi
a Aurora.
e
pensei na Noite Negra.
Vi
as trevas
e
pensei na LLuz.
Vi
a LLuz.
e
pensei nas trevas.
Vi
o horário
e
pensei no anti-horário.
Vi
o anti-horário
e
pensei no horário.
Vi
a Estrela Sirius1
e
pensei na G.'. L.'. B.'.
Vi
a G.'. L.'.
B.'.
e
pensei na Estrela Sirius.
Imagem
Fotográfica de Sirius A e B
—
Vi o espaço-tempo
e
pensei na Ilimitabilidade.
Vi
a Ilimitabilidade
e
pensei no
espaço-tempo.
Vi
a mim mesmo
e
pensei no outro.
Vi
o outro
e
pensei em mim
mesmo.
Vi
a Unidade
e
pensei na separatividade.
Vi
a separatividade
e
pensei na Unidade.
Vi
a Unimultiplicidade
e
pensei na bem-aventurança.
Vi
a bem-aventurança
e
pensei na Unimultiplicidade.
Unimultiplicidade
_____
Nota:
1. Sirius
(Sírio, a CMa, a Canis Majoris, Alpha Canis Majoris) é a estrela
mais brilhante no céu noturno, com uma magnitude aparente de -1,46.
Localizada na constelação de Canis Major (Cão Maior),
muitas vezes apelidada de Estrela do Cão ou Estrela Canina, pode
ser vista a partir de qualquer ponto na Terra, sendo que, no Hemisfério
Norte faz parte do Hexágono do Inverno. Dista 2,6 parsecs (ou 8,57
anos-luz) da Terra, sendo, por isto, uma das estrelas mais próximas
do nosso planeta. A sua estrela vizinha mais próxima é Procyon,
à distância de 1,61 parsecs ou 5,24 anos-luz, com um espectro
de tipo A0 ou A1 e uma massa cerca de 2,4 vezes maior que a massa do Sol.
Sirius é uma estrela binária de duas estrelas brancas orbitando
entre si a uma distância de 20 unidades astronômicas, aproximadamente
a distância entre o Sol e Urano, com um período de 50,1 anos.
A estrela mais brilhante denominada Sirius A é uma estrela de seqüência
principal do tipo espectral A1V, com uma temperatura na superfície
de 9940 ºK. Sua companheira, Sirius B, é uma estrela que já
saiu da seqüência principal e se tornou uma anã branca.
Atualmente é dez mil vezes menos luminosa no espectro visível.
Anteriormente Sirius B era a mais massiva das duas estrelas. A idade do
sistema foi estimada em 230 milhões de anos. Acredita-se que no início
de sua formação, o sistema tinha duas estrelas azuis orbitando
uma a outra em uma órbita elíptica de 9,1 anos. O sistema
emite uma quantidade maior que a esperada de radiação infra-vermelha,
medido pelo observatório espacial Infrared Astronomical Satellite
(IRAS). Isto pode ser uma indicação de poeira no sistema,
o que é não é usual para uma estrela binária.
Uma imagem do observatório de raios-X Chandra mostra Sirius B brilhando
mais que sua companheira, pois, é uma fonte mais intensa de raios-X.
Do ponto de vista histórico, Sirius sempre foi o centro das atenções,
fruto de um significado muito especial dado pelas mais diversas culturas.
Foi alvo de adoração sob a alcunha de Sothis, no Vale do Nilo
do Antigo Egito, muito antes de Roma ter sido fundada, tendo sido construídos
diversos templos de forma a permitir que a luz de Sirius penetrasse em seus
altares internos. Crê-se que o calendário egípcio seria
baseado na ascensão helíaca de Sirius, a qual ocorre um pouco
antes das cheias anuais do rio Nilo e do solstício de verão.
Na Mitologia Grega, consta que os cães caçadores de Órion
teriam sido elevados ao céu, pelas mãos de Zeus, na forma
da estrela de Sirius ou do conjunto de constelações de Cão
Maior e Cão Menor. Os antigos gregos também associavam Sirius
ao calor do verão, apelidando-a de
(Seirios), geralmente traduzido como o escaldador, o que explicaria, por
exemplo, a expressão calor do cão. Na Astrologia da Idade
Média, Sirius era a estrela fixa de Behenia, associada ao berilo
e ao junípero, com o símbolo cabalístico listado pelo
médico, astrólogo, teólogo, escriyos, alquimista e
ocultista alemão Heinrich Cornelius Agrippa (1486 – 1535).
Sirius Vista no Espaço
Música
de fundo:
Maria
Chiquinha
Composição: Geysa Bôscoli (música) & Guilherme
Figueiredo (letra)
Interpretação: Sônia Mamede & Evaldo Gouveia
Fonte:
https://www.youtube.com/watch?v=3GetVJGRLs0
Páginas
da Internet consultadas:
https://twitter.com/ivancapelli
http://www.meredy.com/rtaylortriv.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sirius
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dante_e_Virg%C3%ADlio_no_Inferno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Romeu_e_Julieta#Sinopse
https://br.depositphotos.com/
https://istoe.com.br/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vlad,_o_Empalador
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