Esta
coletânea de excertos se constitui da 6ª parte de um estudo que
fiz sobre a obra De
Belém ao Calvário, tema transmitido telepaticamente
pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria
Eterna – à Alice Ann Bailey, que o publicou. Basicamente, as
convicções do Mestre DK para telepatizar esta obra foram:
1ª) auxiliar a todos nós a reconhecer a
realidade da individualidade do Cristo e da Sua Missão;
e 2ª) tentar demonstrar que a
solução para os problemas mundiais está ancorada e
é dependente do desenvolvimento da Consciência e da Natureza
Crísticas no homem como indivíduo e na raça como um
todo. Enfim, como tenho requestado, vou requestar mais uma vez:
se você gostar deste estudo e achá-lo útil, peço
que o divulgue aos quatro ventos (bem como os outros textos de Alice Bailey),
pois, isto foi uma solicitação manifestada pelo próprio
Djwhal Khul.
Excertos
Precisamos
aprender a saber o que fazemos e o porquê de o fazermos.
Charles
Johnston (1867 – 1931) em um comentário sobre o Bhagavad
Gita:
Como decorrência da nossa Peregrinação, haveremos
de sentir, em nós, o Poder Infinito Uno que atua tanto na vida quanto
na morte, tanto na dor quanto no prazer, tanto na união quanto na
separação, tanto na criação quanto na destruição
e na reconstrução. Este
Conhecimento está fora do alcance do homem comum, e muito mais longe
do não-evoluído.1
O
Mandamento Amai-vos uns
aos outros relega os Dez Mandamentos (com suas ênfases
negativas e suas interpretações positivas) a um plano secundário
na vida, tornando-os, em certo sentido, supérfluos.
Acima
de tudo, o Amor
– retificação para a dolor.
Aquele que é inofensivo
é, ipso facto, abnegativo.
Quando
Jesus permaneceu no cimo da montanha, o passado e o futuro da Humanidade
foram fusionados, tornando possível que, oportunamente,
o Quinto Reino possa
se manifestar na Terra.
História
da Humanidade
A
Virgem Maria simboliza a natureza-forma (natureza
material). Isto
tem uma relação direta com o nosso Corpo Físico –
meio pelo qual o nosso Cristo Divino Interior (oculto) pode(rá) se
revelar.
Robert
Browning (1812 – 1889): A
Verdade mora em nós! Saber é abrir caminho por onde o Esplendor
Prisioneiro poderá se evadir, ao invés de permitir a entrada
de uma luz que se supõe que venha de fora.
A
purificação [harmonização]
não é simplesmente um (ou o) resultado modificante da própria
existência-em-si [que,
por si só, digamos assim, é inerte], mas, é
algo volitivo, definido e definitivamente imposto pelo homem-aí à
sua própria natureza. [No
Universo, em tudo, sem exceção, não existem ocorrências
ou acontecimentos casuais, incertos, imprevisíveis ou eventuais.
Não prevalece o de araque. Tudo funciona ciclicamente e de acordo
com a Lei.]
Rearranjo
de uma Discordância Cristalina
(Distâncias Atômicas)
Purificação
Alotrópica
Transmutação
Alquímica
Monalisação
Harmonizadora
e Purificante
Radiação
—› Transformação
por Transmutação
—›
Iniciação
da Transfiguração
—›
Realidade Interna
Radiante... E o Divino é revelado!
Lord
Conway of Allington (1856 – 1937):
O Conhecimento do Divino terá que ser descoberto por cada
um de nós por esforço pessoal.
Porque
estabeleceu contato Iniciático com Seu Deus Interior e porque, portanto,
era LLuz-Sabedoria,
Jesus, Illuminatus,
pôde conscientemente dizer:
— Eu-Sou
a LLuz [de
todas as idades] do Mundo! Em
cada um de nós há também uma LLuz [a
mesma LLuz]
– o fenômeno primordial de todas as formas de religião
–
e Ela também
deve brilhar para que o mundo possa ser auxiliado.
A
experiência mística é a convicção da presença
e da ação em nós de poderes ultra-humanos, além
da possibilidade de uma união interna com eles, sendo, portanto,
uma experiência direta com o nosso Deus Interior, com a consciência
deste Deus Interior
e o contato com este
Deus Interior.
A
grande
mudança interior é deixar de estar no mundo2,
para passar a estar na presença do nosso Deus Interior.
Não
perceber a bondade nos outros é desconhecer a sua própria
bondade.
Aqueles
que despertam para o mundo da Atualidade
Cósmica constantemente têm consciência da Divindade no
homem, e se caracterizam por seus atos altruístas, por sua amabilidade,
por seu espírito investigativo, pela fortaleza nas dificuldades e
por sua pela bondade essencial e básica
[sem predileções e sem escolhas].
Amabilidade
Com
quem você dividiria
o seu chapéu-de-chuva?
Com um hórrido zé-prequeté
ou com um janota-perequeté?
Com um não-ata-nem-desata
ou com
um terno-e-gravata?
Com quem-nada-tem-nem-pode
ou
com um egrégio rapsode?
Com quem gosta de pitar palha
ou com experto em bandalha?
Com quem
é franzino e insone
ou com o Don Vito
Corleone?
Com um sei-lá-quem-que-olvido
ou com um muito-aplaudido?
..........................................
Escolher é perder a chance
de benfeitorizar um alcance!
Um ser já liberto não escolhe;
misericordia, ampara, acolhe!
John
Beverley Nichols (1898 — 1983):
Ainda que possa parecer
intolerável para o livre-pensador comum, estar embebido do Espírito
Crístico constitui um fenômeno espiritual, não mental.
As
Verdades [relativas]
costumam ser estabelecidas segundo diferentes ênfases [culturais]
e seqüências [extraordinárias],
como resultado das reflexões do místico sobre as suas experiências
[interiores].
Entretanto, a essência do Êxtase não se encontra nestas
Verdades, mas, como é proclamado por todos os Místicos, na
certeza imediata e no conhecimento iniludível da presença
de Deus [em nossos Corações].
Mas, sempre prevalecerá uma vaga sensação de mistério
de significação indefinida.
Vivenciei... E, reflexionei...
Reflexionei... E, descortinei...
Descortinei... E, compreendi...
Compreendi... E, ascendi...
Ascendi... Mas, ainda não sei!
Todavia, estou cônscio da Lei!
Experiências
Acumuladas
(1ª Raça-raiz -----› 5ª Raça-raiz --›
7ª Raça-raiz ...)
Quando
o sentimento e o pensamento se unem em um momento de realização,
ocorre uma precipitação instantânea de energia,
e a vida, a partir deste momento e para sempre, é diferente.3
|
Metamorfose
(do grego 'metamorphosis') foi a palavra usada por São Paulo para
descrever a transmutação do corpo mortal no Corpo da Ressurreição.
Só
depois de termos sido Transfigurados poderemos ser Crucificados (Momentos
Iniciáticos que não pertencem exclusivamente ao Cristianismo).
Transfiguração
—›
Crucificação
O
homem é divino!
A
Divindade tanto é imanente [em nossos Corações]
quanto é transcendente [Universal].
Por
quê?
Por quê?
Porque é a Manifestação Inevitável.
Por quê?
Porque é a Existência Inab-rogável.
Por quê?
Porque é a Atualidade Confirmável.
Por quê?
Porque é a Vivência Experienciável.
Por quê?
Porque é a Onipresença Transmutável.
Por quê?
Porque é o Verbum Æternum
Inviolável.
Propósito
da Vi[n]da de
Jesus [manifestação,
na Terra, por intermédio de Jesus, do Cristo Cósmico]:
para que a Humanidade pudesse ter uma vida mais abundante
O
Novo Nascimento, em cada um de nós, depende de realizarmos, em nossos
Corações, a existência plena do nosso Cristo Interior
(Vida Crística).
Em todas as formas, a
Vida Crística constitui
o impulso evolutivo que torna possível o desenvolvimento progressivo
da expressão da Divindade no mundo natural.
Reino
Humano (Mundo Natural)
—›
Reino do Espírito.
Cristo
Vivo Nova Religião +
Nova Teologia.4
Religare
+
Religere +
Relinquere +
Relegere +
...
Reconhecido
ou não, aceito ou não, a
vida
humana é um Divino Mistério Cristocêntrico.
Transfiguração Perfeição
[relativa] Adquirida.
Albert
Schweitzer (1875 – 1965):
Precisamos nos tornar espiritualmente
independentes e confiantes em nós mesmos... Todo ser que se denomine
homem está destinado a desenvolver uma verdadeira personalidade no
âmbito da teoria que reflete o Universo que ele criou para si mesmo.
Meta
—› Deixar
de crer (crente fiel) e passar a ser através do Verdadeiro Conhecimento
Pensamento
[Dialético]
+ Reflexão [Meditativa]
+ Experiência [Pessoal]
+ Revelação
[Interior]
—› Libertação
(Conhecedor Consciente).
Fui
um acreditador fiel;
representei um triste papel.
Acreditava sem dialetizar;
existia sem raciocinar.
Devagar,
fui me livrando.
Fui me conscientizando
de que tudo estava em mim.
Já não sou mais arlequim!
Continua...
______
Notas:
1. Quanto a isto, de
duas uma: ou nos libertamos dos grilhões da tribo ou continuaremos
analfaburros
cavernosos até sei lá quando. Agora, libertar-se da tribo
não significa abandoná-la, mas, implodir o sentimento de manada,
gerador de falsas crenças, de preconceitos e de idéias enganosas
e malsãs. Então, já liberto, o alforriado – como
na Alegoria da Caverna
(in: A República,
livro VII, de Platão) – pondo em risco sua própria vida,
retorna à tribo para auxiliar seus irmãos a se libertarem
também. Como já comentei, não há liberdade para
um ou para meia dúzia; a liberdade (e todo o resto) precisa ser para
todos. A liberdade tem que ser tratada e encarada, no bom sentido, como
uma espécie de metástase, em que, por pensamentos, palavras
e atos, a Humanidade vai se educando, compreendendo e se libertando. Este
entendimento se resume a um alastramento das idéias para o bem de
todos os seres.
2.
Deixar de estar no mundo
não significa se afastar do mundo, mas, ainda que estando no mundo,
não pertencer ao mundo, no que concerne às suas masmorras
miraginais e aos seus cárceres ilusórios. Vida eremítica
é sinônimo de vida egoística. Automortificação
é sinônimo de retrogressão. Considerar-se privilegiado
é sinônimo de ser-estar estupidificado, muito
mais do que elevado ao quadrado!
3. Mas, precisamos ter
consciência de que este Evento Illuminante
é intransferível. Poderemos, por exemplo, ler a Santa
Bíblia, o Sagrado Alcorão, o Talmude,
a Canção de Deus ou as vidas dos Santos 1.000.000
de vezes, entretanto, precisaremos passar pessoalmente pela experiência
místico-extática, para que a coisa mude para sempre em nossas
vidas. Todos os que passaram por um grau menor ou maior de Illuminação,
a partir de então, não foram mais os mesmos. O que, até
então, era admitido como realidade passa a ser conhecido como um
fato ou como um contrafato, e a simples crença ou fé não
são mais necessárias nem úteis. Definitivamente, nada,
absolutamente nada, poderá substituir a experiência pessoal.
É por isto que os rituais religiosos repetitivos, por simplesmente
se repetirem repetidamente, não completam, não repletam e
não libertam. É só imaginar, como sói acontecer,
a desilusão que costuma se passar na cabeça religiosa de um
religioso fideísta que repete por décadas introibo
ad Altare Dei, mas que, na realidade, não sobe nunca,
porque não sabe onde está oculta a Escada!
A
Escada Oculta
4. Eu concordo que,
se, por um lado, a Humanidade – coletivamente – (ainda) precisa
de uma Nova Religião
e de uma Nova
Teologia, admito que, por outro, cada um de nós, na verdade,
independe de qualquer religião ou de qualquer teologia para descobrir
e se fusionar com o seu Deus Interior. Como está escrito em Lucas,
XVII: 20 e 21, o
Reino de Deus está dentro de vós. A meditação
introspectiva libertadora não é dependente de quaisquer rituais
(exteriores). Precisamos nos persuadir de que, quando muito, os rituais
ajudam (quando ajudam!), mas, não efetivam, e portanto, não
libertam. Se, por exemplo, você observar os diversos rituais religiosos
apresentados na televisão, verá que estão mais para
encenações escalafobéticas, barulhosas, pantomímicas
e bufas do que para qualquer outra coisa. O que se vê, invariavelmente,
é um amontoamento desorientado de pessoas passivas e arremedadoras
que se deixa conduzir por ignorantes, sem qualquer questionamento dialético.
São catacegos a conduzir peticegos – todos achando, barbarizantemente,
que sabem tudo, que enxergam tudo e que já estão salvos, porque
integram o povo designado-escolhido de deus (de um deus inexistente inventado
conveniente e vantajosamente por eles). O fato é que tudo gira em
torno de atrair, de fascinar e de anestesiar aderentes, que ali estão
apenas em busca de milagres, de epifanias, de espetaculosidades, de vantagens,
de melhorias, de curas restabelecedoras, de privilégios pessoais
et cetera e tal e outras tantas coisinhas mais. Bulhufas de xongas
mais além deste et cetera e tal e destas outras tantas coisinhas
mais! Precisamos aprender e nos convencer de que ainda que a Divindade seja,
ao mesmo tempo, transcendente e imanente, Ela só será conhecida,
sentida e realizada imanentemente. In
Corde! Enfim, não há esse não-sei-o-quê
epifânico-coletivo, aglomerante-atordoante, megalegórico-fantasmagórico.
A Coisa só acontece(rá) no Silêncio! Basta examinar
a Vida de Jesus, que passou por tudo o que passou sozinho, exemplo para
todos nós. A Iniciação é individual; as Iniciações
coletivas são apenas pré-Iniciações induzidoras.
Sanctum Sanctorum
est in Corde!
O
Reino de Deus está dentro de vós!
5.
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.animated-gifs.eu/leisure-
circus-harlequin/index.php?page=5
http://photobucket.com/images/wolfman
http://www.estudosdabiblia.net/a15_23.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o
http://www.xkiwilabs.com/research_affordances.html
http://pt.aleteia.org/2014/10/29/misericordiar/
http://www.cimm.com.br/portal/material_didatico/
6421-defeitos-em-linha-nos-materiais-cristalinos
http://revistadobem.blogspot.com.br/
http://giphy.com/gifs/transparent-animation-hot-HCkMIeisMRtpC
http://euqueru.net/peso-de-porta-em-ouro/
http://gallerylexicon.blogspot.com.br/2011/03/mona-lisa-bites.html
http://www.mindat.org/photo-182167.html
http://www.jimmiemaddin.com/jm-links.htm
http://pt.dreamstime.com/fotografia-de-stock-moldura
-para-retrato-do-vintage-isolada-image33342502
http://www.sabiduriarcana.org/prelim-libros-esp.htm
Música
de fundo:
Jesus Bleibet Meine
Freude
Composição: Johann Sebastian Bach
Fonte:
http://www.free-scores.com/download-sheet-music.php?pdf=540
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar
que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei
do ar imediatamente.