DE BELÉM AO CALVÁRIO

(10ª Parte)

 

 

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Informação Preliminar

 

 

 

Jesus — o Gentio Ariano
(Pintura Original do Dr. Harvey Spencer Lewis)
Fonte: AMORC

 

 

 

Esta coletânea de excertos se constitui da 10ª parte de um estudo que fiz sobre a obra De Belém ao Calvário, tema transmitido telepaticamente pelo Mestre Ascensionado Tibetano Djwhal Khul – um Iniciado da Sabedoria Eterna – à Alice Ann Bailey, que o publicou. Basicamente, as convicções do Mestre DK para telepatizar esta obra foram: 1ª) auxiliar a todos nós a reconhecer a realidade da individualidade do Cristo e da Sua Missão; e 2ª) tentar demonstrar que a solução para os problemas mundiais está ancorada e é dependente do desenvolvimento da Consciência e da Natureza Crísticas no homem como indivíduo e na raça como um todo. Enfim, como tenho requestado, vou requestar mais uma vez: se você gostar deste estudo e achá-lo útil, peço que o divulgue aos quatro ventos (bem como os outros textos de Alice Bailey), pois, isto foi uma solicitação manifestada pelo próprio Djwhal Khul.

 

 

 

Excertos

 

 

 

Tenho sede. Esta frase foi erroneamente interpretada no sentido físico, e, misticamente, significa o Poder Motivador de todo Salvador, até que todos seres tenham encontrado o Caminho de regresso à Casa do Pai [no Coração]. Portanto, não há uma presumida salvação individual, que é egoísta; a salvação, se houver, é coletiva. Aliás, tudo, em exceção, é coletivo, global, universal.

 

Estou crucificado com Cristo, não obstante eu vivo! O sacrifício do ego [eu inferior] equivale à Vida!

 

No Universo, tudo está ordenado e tende para o Bem.

 

 

 

 

Guerras... Devastações...
Onde estará o Bem?
Mortes... Inadequações...
Onde estará o Bem?
Crueldades... Vivissecções...
Onde estará o Bem?
Animalicídios... Exterminações...
Onde estará o Bem?
Despotismos... Opressões...
Onde estará o Bem?
Embargos... Insulações...
Onde estará o Bem?
Assassínios... Degolações...
Onde estará o Bem?
Desacordos... Sublevações...
Onde estará o Bem?
Impudicidades... Perversões...
Onde estará o Bem?
Terremotos... Furacões...
Onde estará o Bem?
Tsunamis... Assolações...
Onde estará o Bem?
Derretimentos... Congelações...
Onde estará o Bem?
Carências... Subnutrições...
Onde estará o Bem?
Vandalismos... Insurreições...
Onde estará o Bem?
Quebra-quebras... Rebeliões...
Onde estará o Bem?
Deslizes... Tropeções...
Onde estará o Bem?
Desvios... Aberrações...
Onde estará o Bem?
Vilezas... Corrupções...
Onde estará o Bem?
Mensalões... Petrolões...
Onde estará o Bem?
Peculatos... Encravações...
Onde estará o Bem?
Tribunecas... Concessões...
Onde estará o Bem?
Politiquices... Sujeições...
Onde estará o Bem?
Maracutaias... Arrumações...
Onde estará o Bem?
Saramandaias... Encenações...
Onde estará o Bem?
Baixezas... Abjeções...
Onde estará o Bem?
Descaros... Devassidões...
Onde estará o Bem?
Xenofobias... Desuniões...
Onde estará o Bem?
Preconceitos... Dissensões...
Onde estará o Bem?
Lesividades... Distorções...
Onde estará o Bem?
Miragens... Ilusões...
Onde estará o Bem?
Em nossos Corações...
É onde está o Bem!

 

Quem cumpre o seu dever à saciedade, quem fez o que se comprometeu a fazer em uma encarnação, poderá, na Hora Fatal, dizer jubiloso: — Consummatum est! [Tudo está cumprido!] Pai, em Tuas Mãos entrego minha [personalidade-]alma.1

 

Não esqueçamos: se somos co-herdeiros da glória de Jesus, também somos co-herdeiros do seu sofrimento e do seu martírio.

 

Um Cristo Cósmico: para todos, em todos e por todos. Quando todas as barreiras separatistas forem abolidas, nossa realização final, simbolizada nas palavras de Mateus, será consumada: E eis que o véu do templo se rasgou em duas partes, de alto a baixo... [Evangelho de Mateus, XXVII: 51].

 

 

 

Ideal do Cristianismo = Síntese Orgânica: Individualismo + Socialismo.

 

É preferível uma Humanidade pecadora, mas livre, à uma Humanidade obrigada à retidão [como manada de mulas mancas]. A bendita liberdade de pecar ou de não pecar é melhor do que [por medo ou por imposição dogmático-baculina] apenas se abster de não fazê-lo. Portanto, na prática, se nós tivermos que escolher entre dois extremos, sempre é preferível a liberdade a qualquer custo.2

 

Fui obrigado = Nada entendi.
Fui libertado = Muito
aprendi.
Fui sujeitado = Apático fiquei.
Fui abjugado = Observei a Lei.

 

 

Manada de Mulas Mancas
que maisquerem rosetar!

 

O Sangue de Jesus, derramado no Gólgota, nunca salvou, não salva e não salvará ninguém de nada. Toda experiência é pessoal e intransferível, e deverá ser comprovada individualmente.

 

A idéia de uma salvação individual é certamente egoísta em seu interesse e absurda em sua origem.

 

O amor é o princípio e o fim de tudo. Isto significa renúncia ao desejo pessoal e dedicação ao serviço coletivo.

 

Somente quando tenhamos compreendido acuradamente o significado e a importância do Serviço e do Sacrifício nos poderá ser revelado em seu verdadeiro sentido a realidade da Imortalidade.

 

O que os teólogos trataram de imediatamente fazer nos primeiros séculos da história católica foi alterar o Evangelho Crístico do Amor, transformando-o em um culto separatista. [Aliás, a bem da verdade, de maneira geral, todos os cultos são separatistas.]

 

A morte [ou transição] haverá de ser compreendida por todos nós como mais um passo ou mais uma etapa no caminho para a LLuz e para a Vida, e demonstraremos para nós mesmos a realidade da Imortalidade. Todavia, acima de tudo, precisaremos modificar e ultrapassar nosso modo de vida personalista, separatista, belicista e egoísta. Antes disto, não compreenderemos os significados Iniciáticos da Ressurreição [nascimento para a Vida] e da Imortalidade [conquista da morte pela Morte Iniciática]. [Estes conceitos não significam ficar imobilizado e sentado para sempre em uma cadeira de baloiço em um mesmo lugar, seja em um céu teológico qualquer, seja em um outro lugar.]3

 

 

 

Os episódios relatados nos Evangelhos não são incidentes isolados da ou na vida de Jesus, o Cristo, mas, aconteceram reiteradamente nos retiros secretos dos Templos dos Mistérios, desde os albores das idades. Alguns exemplos: Hércules, Baldur, Mitra, Baco, Osíris, Tamuz, Zoroastro e Esculápio. Nas cerimônias de Iniciação, por exemplo, o Sepultamento [transe profundo em um sarcófago de pedra, ou seja, Morte Iniciática do Crucificado, como relata Annie Besant] e a Ressurreição Iniciática, depois de três dias, eram muito familiares. [Grifos meus. Oportunamente, todos nós haveremos de passar, digamos assim, por estes mesmos episódios. Só poderemos Ressuscitar e nos Imortalizar se Morrermos Iniciaticamente.]

 

Os Ensinamentos dos Mistérios da Antigüidade [egípcios, caldeus e outros], em ininterrompida continuidade, sempre revelaram a Divindade no e do homem. O caráter excepcional da obra de Jesus reside no fato de que ele foi o primeiro a atuar publicamente e diante do mundo em todos os ritos e cerimônias rituais de Iniciação, para que todos pudessem ver, aprender, acreditar e seguir Seus passos. [Entretanto, os ritos e cerimônias rituais de Iniciação pelos quais Jesus passou dos doze aos trinta anos, de maneira geral, não são publicamente conhecidos.]

 

A legião de “ismos” teológicos [de todas as Teologias] precisam urgentemente ter um fim, e precisam ter um fim porque são escravizantes, sectários e intolerantes, e não conduzem à Liberdade!

 

Cristo está vivo, hoje, em cada Coração humano, e é a garantia de Divindade e o impulso dinâmico no sentido da nossa Divindade e da nossa Imortalidade pela Ressurreição.

 

Entre outras, há duas Verdades eternas e inquestionáveis: a Verdade da Liberdade e a Verdade da Imortalidade. A grande questão é a autenticidade do que pensamos a respeito destas duas Verdades.

 

Burnett Hillman Streeter (1874 – 1937): Estejamos conscientes de que para levar uma vida de fraternidade, isto implicará algum grau de sofrimento, de sacrifício e de humilhação.

 

Você já reparou que a morte é o único fato da vida que podemos prever [saber] com certeza absoluta e, no entanto, a maioria dos seres humanos se recusa a considerá-la, até que a enfrenta de modo iminente e pessoal?

 

E aí, Don Encafifado,
conte: como tem passado?

Vivo com medo da morte,
do lá-de-baixo e da má sorte.
Tenho medo do inevitável;
isto me deixa inconsolável.
Tenho até medo de adormir,
e de – pimba! – sucumbir.
Medo de ter um mal súbito,
e de amargar um decúbito.
Medo –
gigantesco medo! –
de acabar em um lamedo.
Um medo desesperante
de afrontar um acusante.
Medo de ser esquecido,
e de me tornar anoitecido.
Medo de Deus me excluir,
e de o inferno me engolir.
O que será do que amealhei?
Quem herdará o que juntei?
Serei enterrado? Espostejado?
Como será lá do outro lado?
Para mim, tudo é confuso,
não justificado e abstruso.
Tenho medo, muito medo.
Tornei-me azedo; vivo quedo.
Cansei de ser humilhado;
vou mudar esse riscado.
Então, me auto-hipnotizarei,
e no mundo da Lua viverei.
É melhor que viver sofrendo
neste agastamento horrendo!

 

Todas as renúncias menores anteriores nos preparam para a Grande Renúncia.

 

Tenhamos em mente que a morte traz a liberação temporária da natureza corpórea, da existência no plano físico e da experiência visível, que, eventualmente, se tornará permanente.

 

A morte nada mais é do que uma transição definida de um estado de consciência para outro, por assim dizer, de um estado limitante e restringente para uma condição de relativa ilimitabilidade.

 

 

Relativa Ilimitabilidade

 

 

Os tibetanos se referem ao processo de morte como a entrada na luz clara e fria.

 

De uma antiga escritura indiana: Certa é a morte de todos os nascidos e certo é o [re]nascimento de tudo o que morre. Portanto, não nos aflijamos com o inevitável... O Senhor do corpo mora, para sempre imortal, no corpo de cada um de nós.

 

De maneira geral, para todos nós, a morte simplesmente elimina as limitações, produzindo duplamente um aumento da sensibilidade e um sentido mais claro dos valores.

 

Como disse São Paulo, aquele que apenas espera em Cristo é um miserável e digno de pena. [Grifo meu.]

 

O pequeno 'Eohippus' [cavalo-da-madrugada ou cavalo-do-amanhecer] disse: — Eu serei um cavalo!

 

 

Eohippus

 

Se tudo acabasse com a morte, a humilhação seria muito maior do que o fato incompreensível de termos nascido para absolutamente nada.

 

 

 

A imortalidade não começa depois da morte. É um contínuo desenvolvimento e um interrompido aprimoramento das atividades espirituais presentes e existentes.

 

 

 

 

 

Eu sou digno,
mas, não sou chato!
Eu sou bom,
mas, não sou pato!
Eu sou justo,
mas, não sou inflexível!
Eu sou categórico,
mas, não sou incompassível!
Eu sou ateísta,
mas, não sou intolerante!
Eu sou Pequenino,
mas, não sou delirante!

 

...............................

 

In potentia, sou Cristo;
mas, luto para sê-Lo in actum!

 

Você já pensou sobre o que (ou em que), em nós, nos mantém persistentes? [O que justifica a nossa perseverança? Por que nos esforçamos para lutar o Bom Combate? Por que, até agora, você está lendo este texto? Por que, dentro das minhas limitações, que são inúmeras e gigantescas, eu empenho o máximo da minha capacidade para apresentar os trabalhos que publico da melhor forma possível?]

 

Então, Responda Estas Oito Perguntinhas:

 

Se tudo ficará em águas de bacalhau,4
por que se esforçar para ser honesto?

Se tudo ficará em águas de bacalhau,
por que se esforçar para ser augusto?

Se tudo ficará em águas de bacalhau,
por que se esforçar para ser diligente?

Se tudo ficará em águas de bacalhau,
por que se esforçar para ser assisado?

Se tudo ficará em águas de bacalhau,
por que se esforçar para ser lealdoso?

Se tudo ficará em águas de bacalhau,
por que se esforçar para ser
providente?

Se tudo ficará em águas de bacalhau,
por que se esforçar para ser decoroso?

Se tudo ficará em águas de bacalhau,
por que se esforçar para ser
... ... ...?

 

Quem ainda mantém a velha idéia de um paraíso xaroposo [e monótono], no qual os que lá estão passam o tempo envoltos em brancas túnicas, cantando e conversando apenas sobre assuntos religiosos?

 

Defuntei. Não encontrei o paraíso.
Todavia, dei de cara como o Sorriso,
que, comigo, ditoso, se congratulou:
Parabéns, mas, sua faina só começou!
Não se esqueça: cada final é um começo;
sempre haverá aprendizado e recomeço!
Até mesmo ao dizer Eu-sou-o-que-eu-sou,
nunca findará a aprimoração do Eu-sou!

 

 

Aprimoração do Eu-sou

 

 

O valor pessoal de cada um de nós não demanda duração da nossa existência no Plano Físico, mas, significação. As progressivas Iniciações só poderão acontecer à medida que acrescentamos significado à nossa vida. [Isto é uma mistura de Aprendizado + Mérito + Serviço.]

 

O que efetivamente tem valor – a Beleza Divina e Oculta em nós – que as experiências da vida e as Iniciações revelaram, são eternas e não morrerão jamais.

 

Tudo tem um propósito; tudo tem um valor.

 

Simbolismos

 

Tudo tem um propósito;
t
udo tem um valor.
O supostamente opósito
é filho de uma só Cor.

Tudo tem um propósito;
t
udo tem um valor.
No Universo compósito,
a Lei-mãe é o Amor.

Tudo tem um propósito;
t
udo tem um valor.
Só Vivendo a-propósito,
findará a velha dor.

 

Sócrates (469 a.C. – 399 a.C.): Ninguém sabe o que é a morte, e se é ou não o maior de todos os bens... Seja como for, na morte, o imortal e incorruptível permanece intacto.

 

William Ralph Inge (1860 – 1954): Ao nos identificarmos com os Valores Absolutos poderemos ter a certeza de alcançar a imortalidade.5

 

O que está falto de objetivo é vazio, fútil e sem sentido.6

 

Filosofia Tibetana: ... o Nirvana é apenas o começo.7

 

 

 

Continua...

 

 

 

______

Notas:

1. Venha o que vier, estou tranqüilo; sempre me esforcei para ser um homem sincero!

2. Isto me fez lembrar dos infortunados solteirões celibatários, que moram com a mãe, e que não transam de jeito maneira, com medo de pecar e de ir parar nos quintos dos infernos sem ar-condicionado. Ora, não adianta nada apenas se abster de não fazer uma coisa, seja por isto ou por aquilo. Abster-se, mas, continuar com vontade fazer é a maior bosta. A droga é que o cara não faz, mas, sonha que está fazendo. O resultado todo mundo sabe muito bem qual é! Por tudo isto, caímos no mesmo e implacável repeteco: ou se compreende ou nada feito.

3. Nesta oportunidade, afirmarei apenas o seguinte, que é absolutamente evidente: a Ressurreição e a Imortalidade não são físicas.

4. Ficar em águas de bacalhau significa «sofrer malogro», «ficar em nada», «não se realizar». [«Uma das tradições mais arreigadas nos pescadores portugueses diz respeito à faina dos bacalhoeiros nos mares da Terra Nova ou Gronelândia. Além dos êxitos e aventuras desse tipo de pesca, muitas tragédias ocorreram, muitas cargas e barcos ficaram nessas águas para sempre. Se o sentido da frase é qualquer coisa "se perder", "ficar sem efeito", "não chegar a bom termo", "se frustrar", parece razoável supor-se a sua origem na atividade piscatória dos bacalhoeiros». (In: Dicionário das Origens das Frases Feitas, de Orlando Neves, Lello & Irmãos Editores, Porto.]

5. Precisamos estar conscientes de que a nossa identificação com os Valores Absolutos é um processo que, na verdade, nunca começou propriamente nem jamais terá um fim. A licença poética, digamos assim, deitado eternamente em berço esplêndido é pura ilusão. Um paraíso xaroposo [e monótono], referido mais acima em um fragmento, faz parte da coleção do saco de absurdos teológicos, cuja principal finalidade é agrilhoar o ser humano aos dogmas e aos argumentos baculinos imobilizadores. Enfim, a imortalidade não se alcança, pois, ela é um fato inconteste. Precisamos, sim, compreendê-la e realizá-la consciente e internamente. A Perfeição Absoluta é uma meta buscável, porém, jamais alcançável integralmente.

6. Isto me leva a comentar rapidamente um episódio da vida de Srinivasa Aiyangar Ramanujan (1887 – 1920), um matemático indiano que, sem formação acadêmica, realizou contribuições substanciais nas áreas da análise matemática, da teoria dos números, das séries infinitas, das frações continuadas etc. Estando hospitalizado em Londres, foi visitado pelo matemático inglês Godfrey Harold Hardy (1877 – 1947) que, tendo ido de táxi, comentou que número do mesmo era 1729. Ramanujan disse que era um belo número, pois, se tratava do menor número natural que poderia ser representado de duas formas diferentes, ou seja, pela soma dos cubos 103 + 93 e 13 + 123. Explicando:

103 + 93 = 1000 + 729 = 1729.

13 + 123 = 1 + 1728 = 1729.

Por que contei esta história? Para lembrar que aquele que está focado, objetivado, digamos assim, é ininterruptamente inspirado, mesmo deitado em uma cama de hospital. O grande problema das inspirações e/ou intuições que temos é que, na maioria das vezes, nós as consideramos maluquices, e não damos a menor bola para elas. Mas, como elas integram a grande biblioteca dos Registros Akáshicos, não se perdem.

 

 

 

 

7. Por tudo o que estudamos até agora, penso que já não haja mais qualquer dúvida que, por nunca ter havido propriamente um começo, não haverá um fim para nada. A Spira Legis é ilimitada. Então, aquele que pensa e deseja se deitar eternamente em um berço esplêndido e paradisíaco, na verdade, o que está querendo arrumar é uma espécie de paralisia mental incapacitante. Precisamos tirar da cabeça estas inexistências do tipo céu, inferno e assemelhados, e passar a pensar em etapas progressivas de auto-regeneração realizadoras e manumissoras. Tenho repetido tanto isto, que acho que estou me tornando meio sacal! Mas, água dura em pedra mole tanto fura até que bate.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.pleiadianalchemy.com/Workshops.htm

https://pt.wikipedia.org/wiki/Srinivasa_Ramanujan

https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/
algumas-expressoes-populares-portuguesas/16018

http://bestanimations.com/Books/Books.html

http://muitosobrecavalos.blogspot.com.br/
2014/08/eohippus-o-primeiro-cavalo.html

http://koni-e.bloog.pl/wyniki,1,index.html?smoybbtticaid=615c64

http://euthkills.tumblr.com/post/10228598359/a-gif-i-made

http://photobucket.com/gifs/bastok%20mule#/gifs/bastok
%20mule?&_suid=144495414710902749894113057485

https://commons.wikimedia.org/wiki/
File:Traveler-curtain-w-backpack.gif

http://pt.dreamstime.com/fotografia-de-stock-moldura
-para-retrato-do-vintage-isolada-image33342502

http://www.sabiduriarcana.org/prelim-libros-esp.htm

 

Música de fundo:

Jesus Bleibet Meine Freude
Composição: Johann Sebastian Bach

Fonte:

http://www.free-scores.com/download-sheet-music.php?pdf=540

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.