O BEBÊ-GORILA

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

Guardas Resgatam Bebê-gorila
na República Democrática do Congo

 

 

 

 

 

 

 

Guardas florestais da República Democrática do Congo resgataram um bebê-gorila fêmea que havia sido capturado por traficantes de animais silvestres.

 

A fêmea gorila, com cerca de dois anos, foi encontrada debaixo de folhas no fundo de uma bolsa, embaladinha para ser comercializada. Um filho-da-puta sem alma foi preso acusado de tráfico de animais ameaçados de extinção. Eu gostaria muito de saber se fizessem isto com a senhora mãe dele como ele reagiria.

 

Data: terça-feira, 5 de maio de 2009

Matéria editada da Fonte: http://www.globo.com/


 

 

 

Ó homens que vivem na horizontalidade!

Quousque tandem continuareis abnormais?

Quousque tandem chafurdareis na maldade?

Quousque tandem urdireis tantos aisais?

 

 

Ó homens que vivem na obscuridade!

Esquecestes? Um dia, já fostes animais?

A vossa crueldade e a vossa desfraternidade

talvez obstaculizem que vos torneis imortais!

 

 

Ó homens que vivem na obliqüidade!

Vossa educação retributivo-universal

será muito dolorida e de alta densidade,

até que seja transmutado o vosso mal.1

 

 

 

 

 

 

 

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Nota:

1. Para o filósofo Emmanuel Lévinas (Kaunas, 30 de novembro de 1906 – Paris, 25 de dezembro de 1995), a Ética, e não a Ontologia, é a Filosofia Primeira. E assim, a obra de Lévinas transmite o alerta de uma emergência ética no sentido de se repensar os caminhos da Filosofia a partir de um novo prisma – de se partir do e já em direção ao outro. Por isto, afirmou: Ser humano significa: viver como se não se fosse um ser entre os seres. Como se, pela espiritualidade humana, se invertessem as categorias do ser, em um ‘de outro modo que ser’. Não apenas em um ‘ser de modo diferente’; ser diferente é ainda ser. O ‘de outro modo que ser’, na verdade, não tem verbo que designe o acontecimento da sua in-quietude, do seu des-inter-esse, da impugnação deste ser – ou do 'esse' – do ente. De fato, trata-se de afirmar a própria identidade do eu humano a partir da responsabilidade, isto é, a partir da posição ou da de-posição do eu soberano na consciência de si, deposição que é precisamente a sua responsabilidade por outrem. E quando isto for compreendido, em latitude e em longitude, sem qualquer exceção, o homem terá vergonha de não tratar um animal como seu irmão menor, e jamais atirará o pau em um gato, pois, só secundariamente um gato é um gato; antes, é um com o mesmo!

Esta nota foi editada da fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Emmanuel_L%C3%A9vinas