Rodolfo
Domenico Pizzinga
Um
traço de desejo
de qualquer benefício próprio
em
meio a aspirações pelo bem-estar da Humanidade
é,
ao mesmo tempo, desprezível, infame e impróprio,
quanto
é uma hipotética e inominável indignidade.1
Deve-se
fazer o bem simplesmente por fazer o bem.
O
que a mão direita faz a esquerda não tem que saber;
não
importa quando, onde, se, porque, nem a quem.
O
que o Coração inspira e aconselha, por que mal fazer?
Deve-se
fazer sempre o bem. Da melhor forma possível.
Para
um ser-no-mundo inspirado não existe o impossível.
Não
há barreira que frustre um coração bem-intencionado.
Para
um verdadeiro Iniciado, então, nem se fala.
Ele
tão-somente faz o que deve ser feito... e se cala.
Não
há barreira que frustre um Coração Illuminado.
_____
Nota:
1.
Este quarteto – e o próprio soneto – foi inspirado em
um e-mail que recebi da Loja Esotérica Virtual:
DIÁRIO
DA SABEDORIA
MEDITAÇÕES
DIÁRIAS
DAS CARTAS DOS MESTRES
Altruísmo
A
nosso ver, as mais altas aspirações pelo bem-estar da humanidade
tingem-se de egoísmo, se, porventura, na mente do filantropo bruxulear
sombra do desejo de benefício próprio ou tendência a
praticar injustiças, mesmo que estas coisas, para ele, só
existam inconscientemente.
Mestre
Kuthumi
Fundo
musical:
Mmm mmm mmm
Fonte:
http://www.geocities.com/
Heartland/Pines/4277/midis/
Página
da Internet consultada:
http://www.anti-war.net/documents/