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Notas:
1.
Sim, bruxa que partejei; sim, bruxa
que aleitei; sim, bruxa
que abracei. Não posso reclamar. Só o homem pode fazer um
mal efetivo e desarmonizador a si mesmo. Por ignorar e continuar ignorando,
ao invés de voar permanece a se arrastar. O pior é que depois
de o homem partejar, aleitar
e
abraçar suas bruxas, em um certo sentido, elas adquirem uma espécie
de vida própria, e quanto mais o tempo passa, mais difícil
se torna dissolvê-las. A coisa é mais ou menos como o transtorno
obsessivo-compulsivo (TOC) ou distúrbio obsessivo-compulsivo (DOC),
um transtorno de ansiedade caracterizado por pensamentos persistentes –
obsessivos e compulsivos –
no qual o indivíduo tem comportamentos considerados estranhos para
a sociedade ou para a própria pessoa; normalmente trata-se de idéias
exageradas e irracionais de saúde, higiene, organização,
simetria, perfeição ou manias e 'rituais' que são incontroláveis
ou dificilmente controláveis. O transtorno obsessivo-compulsivo é
considerado o quarto diagnóstico psiquiátrico mais freqüente
na população. De acordo com os dados da Organização
Mundial de Saúde (OMS), até o ano 2020 o transtorno obsessivo-compulsivo
estará entre as dez causas mais importantes de comprometimento por
doença. Além da interferência nas atividades, os sintomas
obsessivo-compulsivos (SOC) causam incômodo e angústia aos
pacientes e aos seus familiares. O transtorno
obsessivo-compulsivo
ainda é considerado um 'enigma'. Questões como a descoberta
de possíveis fatores etiológicos, diversidade de sintomas
e como respondem aos tratamentos continuam sendo um desafio para os pesquisadores.
Alguns subtipos de transtorno
obsessivo-compulsivo
têm sido propostos. Dentre eles, dois subtipos bastante estudados
correspondem aos pacientes com início precoce dos sintomas obsessivo-compulsivos,
e o subtipo de transtorno
obsessivo-compulsivo
associado à presença de tiques e/ou Síndrome de Tourette
(ST). Estes dois subgrupos de pacientes apresentam características
clínicas, neurobiológicas, de neuroimagem, genéticas
e de resposta aos tratamentos distintos e que os diferenciam de outros pacientes.
É importante ressaltar também que estes dois subtipos apresentam
características semelhantes, o que dificulta a interpretação
de sua natureza, ou seja, torna-se difícil diferenciar se as características
encontradas são devido ao início precoce dos sintomas obsessivo-compulsivos
ou à presença de tiques. Compulsão é um comportamento
consciente e repetitivo, como contar, verificar ou evitar um pensamento
que serve para anular uma obsessão. Outros exemplos de compulsão
são o ato de lavar as mãos ou tomar banho repetidamente, conferir
reiteradamente se esqueceu algo como uma torneira aberta ou a porta de casa
sem trancar. Deve-se deixar claro, porém, que para que estes comportamentos
sejam considerados compulsivos, devem ocorrer em uma freqüência
bem acima do necessário diante de qualquer padrão de avaliação.
Um bom exemplo de tudo isto é o filme As Good as It Gets
(Melhor é Impossível), no qual Melvin Udall (Jack Nicholson)
é um racista, homofóbico, anti-semita e misantropo que trabalha
em casa como escritor de romances em Nova Iorque. Ele sofre de transtorno
obsessivo-compulsivo que, aliado à sua misantropia, o isola de seus
vizinhos e de qualquer outra pessoa em seu apartamento em Manhattan. Mas,
o amor o liberta! Enfim, nossas bruxas, de um certo modo, não deixam
de ser um tipo de transtorno
obsessivo-compulsivo
do qual não conseguimos nos livrar. Mas, se quisermos ser livres,
teremos de nos libertar de todos os nossos demônios e de todas as
nossas bruxas. E o melhor caminho é mesmo o amor. Bem, eu, particularmente,
não acredito nem em demônios nem em bruxas preexistentes
adejando e bordejando por aí, mas que ambos existem, sim, eles existem!
E os únicos responsáveis por isto somos nós e nossa
ignorância.
Parte
desta nota
foi editada das fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Melhor_%C3%89_Imposs%C3%ADvel
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Transtorno_obsessivo-compulsivo
—
Você me criou;
agora tem que me aturar!
2.
Em terras Tibetanas Budistas, a prece mais comum encontrada em todo lugar
é OM MANI
PEME HUNG (AUM
MANI PADME HUM), o Mantra de Chenrezi – o Buddha
da Compaixão. Este é o Mantra mais entoado pelos budistas
tibetanos, pois suas seis sílabas purificam os seis reinos da existência
e seus sofrimentos por nós fabricados. Segundo o Budismo Tibetano,
OM
purifica o orgulho; MA
purifica a inveja; NI
purifica a paixão
e o desejo; PE
purifica
a insensibilidade e o preconceito;
ME purifica o pauperismo espiritual e a possessividade;
e HUNG
purifica
a agressividade e o rancor, que alimentam o nosso inferno interior.
Nota
editada das fontes:
http://www.castro.to/castro/budismo/om_mani.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Om_mani_padme_hum
Mantra
de fundo:
OM
MANI PADME HUM
Fonte:
http://www.buddhanet.net/audio-chant.htm
Páginas
da Internet consultadas:
http://reddragondesigns.net/Holidays/
index.php?id=Halloween&page=76
http://www.gifs-paradise.com/
free-animated-gifs/witches/
http://ukforms.net/v/636f26a5d7
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