Maurice Maeterlinck

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Este estudo apresenta para reflexão alguns pensamentos do dramaturgo, poeta e ensaísta belga de língua francesa e principal expoente do teatro simbolista Maurice Maeterlinck. A música de fundo deste trabalho é o poema Et s’il revenait un jour (E se ele voltasse um dia), de autoria de Maurice Maeterlinck, musicado por Yani Spanos e interpretado por Cora Vaucaire, conhecida como La Dame Blanche de Saint-Germain-des-Prés.

 

 

 

Breve Biografia

 

 

 

Maurice Polydore Marie Bernard Maeterlinck (Gante, 29 de agosto de 1862 – Nice, 5 de maio de 1949) foi um dramaturgo, poeta e ensaísta belga de língua francesa e principal expoente do teatro simbolista.

 

Iniciou seus estudos em um colégio jesuíta e estudou Direito na Universidade de Gante. Em 1885, publicou seus primeiros poemas de inspiração parnasiana1 na revista literária e artística Jeune Bélgique.

 

Em 1886, deixou a profissão e se transferiu para Paris, onde estabeleceu relações com os escritores que mais o influenciaram: Stéphane Mallarmé e Auguste Villiers de L'Isle-Adam, e, depois de 1890, com Octave Henri Marie Mirbeau. Villiers fá-lo-á conhecer toda a profundidade do Idealismo germânico (Hegel e Schopenhauer). Nesta mesma época, Maeterlinck estudou a obra de Jan van Ruysbroeck, chamado 'o Admirável' um místico flamengo do século XIV. Isto o fez descobrir os recursos intuitivos do mundo literário alemão, muito distante do racionalismo predominante na Literatura Francesa. Com este espírito, e notavelmente influenciado por Novalis (George Philipp Friedrich von Hardenberg), entrou em contato com o Romantismo de Jena (o único Romantismo autêntico em nível internacional), autor de August et Friedrich von Schlegel e da revista l’Atthenäum, precursor direto do Simbolismo. Nas obras que Maeterlinck publicou entre 1889 e 1896, reflete-se esta influência alemã.

 

Em 1920, escreveu Monna Vanna, obra teatral que interpretará Georgette Leblanc, atriz a quem conheceu em 1895 e que será sua companheira até 1919, ano em que contraiu matrimônio com a jovem Renée Dahon.

 

Em 1921, lecionou nos Estados Unidos da América e, neste país, passou a II Guerra Mundial. Durante uma breve estada em Portugal, escreveu o prefácio do discurso político de António de Oliveira Salazar (1889 – 1970): Une Révolution dans la Paix.

 

Manuel Teixeira Gomes (1860 – 1941), o sétimo Presidente da Primeira República Portuguesa de 6 de outubro de 1923 a 11 de dezembro de 1925 e escritor, era um grande apreciador de Maeterlinck. Dele, afirmou: À altura de Verhaeren, elevou-se logo Maeterlinck, polígrafo incomparável, espírito inovador, generoso, requintado, sondando com fruto quantos problemas psicológicos perturbam a quietação da consciência social, que, a mais e mais, se vai adiantando para a solução definitiva e suprema da justiça humana. (Inventário de Junho, terceira edição, Lisboa, 1933, p. 119).

 

Maeterlinck foi lido por notáveis personalidades históricas, tais como o poeta alemão Rainer Maria Rilke (1875 – 1926), o compositor australiano George Percy Aldridge Grainger (1882 – 1961), a bailarina americana Angela Isadora Duncan (1877 – 1927), o filósofo e matemático britânico Bertrand Arthur William Russell (1872 – 1970), o novelista Americano Henry Valentine Miller (1891 – 1980), a poetisa brasileira Cecília Benevides de Carvalho Meireles (1901 – 1964), a escritora belga Marguerite Yourcenar (1903 – 1987 e a Primeira-ministra indiana Indira Priyadarshini Gandhi (1917 – 1984).

 

Em 1911, Maeterlinck foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura por suas multifacetadas atividades literárias, e, especialmente, por suas obras dramáticas, que se distinguem por uma riqueza de imaginação e por uma fantasia poética, o que revela, por vezes sob o disfarce de um conto de fadas, uma inspiração profunda, enquanto, de uma forma misteriosa, apela para os sentimentos dos leitores, estimulando a sua imaginação. Mas, curiosamente, como disse Lara Biasoli Moler, foi esquecido pelos flamengos porque escrevia em francês, e foi esquecido pelos belgas pelo fato de ser de origem flamenga!

 

 

 

Pensamentos Maeterlinckianos

 

 

 

 

 

 

Que idiotas, meu Deus! Idiotas e poltrões! — disse a fada. Então vocês preferem continuar a viver em suas miseráveis caixinhas, em seus alçapões, em suas torneiras, a acompanhar os meninos que vão procurar o Pássaro?

 

Todos aqui presentes – animais, coisas e elementos possuímos uma alma que o homem não conhece ainda. É por isto que conservamos um resto de independência.

 

Esta é a chave que abre todas as portas do salão. Se algumas dessas portas se abrirem, sairão todos os males, todos os flagelos, todas as doenças, todos os terrores, todas as catástrofes e todos os mistérios que, desde o começo do mundo, atormentam a vida.

 

 

 

 

Não provoque o Destino!

 

Vão se refugiar em Casa das Infelicidades, e receio muito que fiquem lá para sempre.

 

Vamos nos esconder atrás das colunas. Não convém que o tempo nos descubra.

 

O tempo une e separa.

 

Toda separação é apenas aparente.

 

Lembrem-se de mim! — disse a LLuz. Lembrem-se de mim em cada raio de luar, em cada estrela, em cada aurora, em cada pensamento bom de suas almas.

 

Não é o meu propósito discutir aqui a questão do vegetarianismo ou encontrar objeções que podem ser incitadas contra esta prática; no entanto, tem que ser admitido que, destas objeções, nem uma delas consegue resistir a uma investigação leal e escrupulosa. Eu, da minha parte, posso afirmar que aqueles que sei que se submeteram a este regime notaram que os resultados foram a saúde melhorada ou restabelecida, um notável aumento de resistência e a aquisição de uma nitidez, claridade e bem-estar da mente, como a que, provavelmente, se seguirá à libertação de uma masmorra secular, repulsiva e detestável.

 

 

 

O silêncio é o elemento no qual se formam as grandes coisas.

 

O silêncio é o Sol que amadurece os frutos da alma.

 

Não há vidas pequenas; quando a encaramos de perto, toda vida é grande.

 

Se eu fosse Deus, teria piedade do Coração dos homens.

 

A inteligência é a faculdade com o auxílio da qual compreendemos, por fim, que tudo é incompreensível.2

 

A palavra é tempo; o silêncio é eternidade.

 

Se é incerto que a verdade que vais dizer seja compreendida, cala-a.3

 

A felicidade raras vezes está ausente. Nós é que não damos pela sua presença.

 

A felicidade nunca será maior do que a idéia que temos dela.

 

A vida é a perda lenta de tudo o que amamos.4

 

Um pensamento pode ser uma coisa excelente, mas a realidade começa com a ação.

 

Os pensamentos mais belos e as idéias mais baixas não alteram o aspecto eterno da nossa alma, como os Himalaias ou os precipícios não modificam, no meio das estrelas do céu, o aspecto da nossa Terra.

 

O primeiro dos nossos deveres é pôr a descoberto a nossa idéia de dever.

 

A sabedoria não requer forma. Sua beleza precisa variar, assim como é variável a beleza das flamas do fogo.

 

O destino, às vezes, fecha os olhos, mas bem sabe que para ele voltaremos depois, e que é ele que terá a última palavra.5

 

É sempre um erro não fechar os olhos, tanto para perdoar como para olhar melhor para dentro de si mesmo.

 

Enquanto a desgraça não ataca o orgulho íntimo do homem, ele conserva a força para continuar a luta e cumprir a sua missão essencial, que é a de viver com todo o ardor de que é capaz, como se a sua vida fosse mais importante do que qualquer outra coisa para os destinos da Humanidade.

 

As mulheres nunca se cansam de ser mães, e acalentariam a própria morte, se ela viesse dormir-lhes no regaço.6

 

Aprendamos a esperar sempre sem esperança; este é o segredo do heroísmo.

 

Por vezes, é melhor procurar ser feliz na desgraça, aceitando-a ao invés de combatê-la.

 

Os vivos são os mortos de férias.

 

 

 

Podemos conceber o que a Humanidade seria se não conhecesse as flores?

 

Para o sábio, não há verdade amarga.

 

O passado sempre está presente.

 

Todo o nosso conhecimento apenas nos ajuda a ter uma morte mais dolorosa do que os animais que não sabem nada.7

 

Por si só, um ato de bondade é um ato de felicidade. Nenhuma recompensa que vier depois poderá ser comparada com a doce satisfação de termos praticado um ato justo, bom e concertado.

 

A cada encruzilhada no caminho que leva ao futuro, a tradição colocou dez mil homens para guardar o passado.

 

O passado sempre est[ar]á presente no futuro.

 

Para ser feliz, é preciso libertar a alma da agitação da miséria.

 

Os felizes são os que são capazes de compreender.

 

Quando perdemos alguém que amamos, nossas lágrimas amargas são convocadas pela memória dos momentos em que não amávamos o suficiente.

 

Sempre diminuímos estranhamente uma coisa quando tentamos expressá-la em palavras.

 

 

 

 

Nós todos não passamos a maior parte de nossas vidas sob a sombra de um evento que ainda não chegou a acontecer?

 

Na vida, muitas felicidades como muitos desastres podem ser devidos ao acaso, mas, a paz em nosso interior não pode ser governada pelo acaso.8

 

Nenhum grande evento acontecerá em nosso interior se não for convocado por nós.

 

Lembre-se de que a felicidade é tão contagiosa quanto a melancolia. O primeiro dever de quem está feliz é deixar que os outros saibam e sintam a sua alegria.

 

Muitas pessoas acreditam que nada poderá lhes acontecer porque têm mantido fechadas as suas portas.

 

Nós nunca somos os mesmos na presença dos outros. Nós somos diferentes, mesmo quando estamos no escuro com eles.

 

Quando a beleza não pode se juntar à virtude, forjamos a aparência de uma forma divina.

 

Uma verdade que desanima porque é verdade é mais valiosa e mais estimulante do que uma falsidade.

 

A bondade nasce da sabedoria.

 

Eles nunca me viram... Sou apenas um passante; sou um estrangeiro.

 

É melhor não estar sozinho. Uma desgraça que não se traz sozinho é menos nítida e menos pesada...

 

É preciso que se fale um pouco à volta dos desgraçados e que eles sejam amparados.

 

Tomem cuidado; não se sabe até onde a alma se espraia em torno dos homens...

 

Não se sabe com anterioridade a rota da dor.

 

Algo de Hamlet9 morreu no dia em que o vimos morrer no palco. O espectro de um ator lhe roubou o trono, e não podemos mais afastar o usurpador de nossos sonhos! Abram as portas, abram o livro, o príncipe anterior não volta mais. Sua sombra, por vezes, ainda passa pela soleira, mas ele não ousa avançar, não pode mais entrar, e quase todas as vozes que o aclamavam dentro de nós estão mortas.

 

Assim que ele [o ator] entra em um poema, o imenso poema de sua presença apaga tudo o que está ao seu redor.

 

Um poema que eu vejo recitado é sempre uma mentira. Na vida comum, devo ver o homem que fala comigo porque a maioria de suas palavras não tem significado algum sem sua presença. Mas, um poema, ao contrário, é um conjunto de palavras tão extraordinárias, que a presença do poeta está amarrada para sempre. E ele não tem permissão para se livrar de seu cárcere voluntário, uma alma preciosa dentre tantas, para substituí-la pelas manifestações quase sempre insignificantes de uma outra alma, porque, neste momento, estas manifestações não são tão compreensíveis.

 

O poema era uma obra de arte e levava consigo essas admiráveis marcas oblíquas. Mas, a representação veio contradizê-lo: ela faz com que os cisnes do lago voem; ela atira as pérolas ao abismo. Recoloca as coisas exatamente onde estavam antes da chegada do poeta.

 

O poema se retira à medida que o homem avança. Se o homem entra em cena com todos os seus poderes e livre como se entrasse em uma floresta, se sua voz, seus gestos e sua atitude não são cobertos por um grande véu de convenções sintéticas, se percebemos por um só instante o ser humano que ele é, não há poema que não se retire diante dele.

 

É possível, enfim, que a alma do poeta, não encontrando mais o lugar que lhe era destinado agora ocupado por uma alma mais poderosa que a sua – já que todas as almas possuem exatamente as mesmas forças – é possível, então, que a alma do poeta ou do herói não se recuse a descer, por um momento, em um ser, cuja alma ciumenta não lhe impeça a entrada.

 

Toda obra de arte é um símbolo,10 e o símbolo não suporta a presença ativa do homem.

 

O homem não pode falar senão em seu nome; ele não tem o direito de falar em nome de uma multidão de mortos.

 

Os homens são engraçados. Depois que as fadas começam a morrer, eles não vêem mais nada, não desconfiam de nada.

 

Eu espero ver suas mãos aparecerem cheias de rosas brancas nessas cavernas profundas.

 

Meu Coração é inexpugnável à mentira.

 

Verdes como o mar, as tentações fluem pelas sombras da mente.

 

As fraquezas dos homens, muitas vezes, são necessárias para os fins da vida.

 

 

 

 

Qualquer hesitação é tola e criminosa...

 

Às vezes, só nos interessa o que interessa àqueles a quem mais amamos.

 

Concede-me, Senhor, o meu único desejo: deixa cair as folhas sobre a neve, deixa cair a chuva sobre o fogo.

 

Nada no mundo tem tanta sede de beleza como a alma, nem há qualquer coisa que se apegue mais à beleza tão facilmente.

 

A dor é o alimento essencial do amor;11 qualquer amor que não tiver se nutrido de um pouco de pura dor morrerá.

 

De todos as questões da vida, só há uma conclusão a tirar: enquanto não houver nada melhor, é necessário que reine o desejo intenso de conhecer em nossos Corações.

 

O Tesouro brilha constantemente na escuridão.12

 

Há muito tempo, não olho para nada neste mundo mais belo ou mais interessante do que a verdade.

 

Eu só conto as horas que são serenas.

 

Cada vez que cometo um erro me parece descobrir uma verdade que não conhecia.

 

Não é a morte, mas a vida que devemos pôr em ação. Não é a morte que atenta contra a vida; é a vida que resiste injustamente à morte.

 

Tem misericórdia da minha ausência... Minha alma é impotente e pálida...

 

Se você foi enganado, não é o engano que importa, mas, o perdão; pois, o perdão iluminará a sua alma.

 

 

 

 

 

Não há alma não responda ao Amor.

 

 

 

 

 

 

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Notas:

1. O Parnasianismo foi um movimento literário, essencialmente poético, que surgiu no século XIX, mais exatamente a partir de 1850, contemporâneo do Realismo-Naturalismo, mas, em oposição ao Romantismo, tendo origem em Paris, na França, e representou, na poesia, o espírito positivista e científico da época.

2. Acho que esta sentença ficaria bem melhor assim: A inteligência é a faculdade com o auxílio da qual compreendemos, por fim, que tudo é compreensível. Bem melhor, não; a outra, por ser pessimista, está completamente errada.

3. Não acho isso não. Temos que dizer tudo o que for possível e passível de ser dito. Se quem sabe um pouquinho não disser, quem dirá? O Bucephàlus?

4. Também não gostei desta sentença. Então, vou escrever uma melhor: A vida é o ganho paulatino de tudo o que nos esforçamos para conquistar. Às vezes, até não conquistamos tudo, mas, um dia, conquistaremos. O que não podemos é desistir. Quem desiste acaba virando Bucephàlus.

5. Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai! Essa não! Então, por quê? Para quê? Se o destino tiver sempre a última palavra, o que poderá valer a pena? Não há imperativo categórico que resista a este entendimento.

6. Nesta encarnação, eu não vim mulher; mas, mesmo sendo homem, acho que isto longe está de ser assim. Maeterlinck, com este comentário, transformou as mulheres em simples parideiras, o que, além de não estar de acordo com a realidade, é um absurdo.

7. Primeiro: será que, como disse Maeterlinck, os animais não sabem [mesmo] nada? Segundo: não existe morte dolorosa; a morte não dói. A vida, sim, é que poderá causar mais ou menos desgosto, aflição e sofrimento. E será tanto mais afligente quanto menos for o nosso conhecimento das coisas. Não há coisa que faça doer mais do que a ignorância. Não sei como Maeterlinck, Prêmio Nobel de Literatura, não compreendeu isto. É um erro tosco, grosseiro e rudimentar se admitir que a alegria de viver esteja atrelada ao desconhecimento das coisas. Agora, como o conhecimento progressivo implica em maiores responsabilidades, talvez sejam estas responsabilidades crescentes que causem, eventualmente, algum desconforto ou alguma inquietação. Cabe a nós, e exclusivamente a nós, desenredar os nós e vencer os obstáculos (impedimentos, empecilhos, estorvos, embaraços e resistências). Enfim, o próprio Maeterlinck reconheceu que os felizes são os que são capazes de compreender.

8. Na verdade, em nenhuma circunstância existe o acaso. Somos 100% responsáveis por tudo o que nos acontece e pelo que fazemos acontecer (estejamos conscientes ou sejamos ignorantes do que produzimos). Isto significa que para cada causa produzida sempre haverá um efeito conseqüente, que, entretanto, nada tem a ver com a lex talionis (lei de talião). Em Física, isto é assim: Para toda ação haverá sempre uma reação oposta e de igual intensidade; as ações mútuas de dois corpos, um sobre o outro, serão sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos; se um corpo A aplicar uma força Fa sobre um corpo B, receberá deste uma força Fb de mesma intensidade e de mesma direção, mas de sentido oposto. (3ª Lei de Isaac Newton 1643 – 1727, também denominada Princípio Ação-Reação). As forças de ação e de reação possuem as seguintes características: 1ª) têm a mesma natureza, ou seja, ambas são de contato ou de campo; 2ª) são forças trocadas entre dois corpos; e 3ª) não se equilibram e não se anulam, pois estão aplicadas em corpos diferentes.

 

 

 

 

 

 

 

9. Hamlet é uma tragédia de William Shakespeare (Stratford-upon-Avon, 26 de abril de 1564 – Stratford-upon-Avon, 23 de abril de 1616) escrita entre 1599 e 1601. A peça, situada na Dinamarca, reconta a história de como o Príncipe Hamlet tenta vingar a morte de seu pai Hamlet, o rei, executando seu tio Cláudio, que o envenenou e, em seguida, tomou o trono se casando com a mãe de Hamlet. A peça traça um mapa do curso de vida na loucura real e na loucura fingida – do sofrimento opressivo à raiva fervorosa – e explora temas como a traição, a vingança, o incesto, a corrupção e a moralidade.

10. Às vezes, um Símbolo é queimado pelo próprio homem.

11. Eu, como sou totalmente avesso à dor, não compreendo isto.

12. E, para ser encontrado, teremos que iluminar a escuridão.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://laughingsquid.com/asobi-an-art-student-
creates-a-lightbulb-version-of-newtons-cradle/

http://netanimations.net/Animated_Moving_Mac
hines_Machinery_Mechanical_Animations.htm

http://www.brasilescola.com/fisica/
terceira-lei-newton.htm

http://www.allstar.fiu.edu/aero/rocket1a.htm

http://www.arkansasrealtors.com/

http://studyfundsnetwork.blogspot.com.br/2011
/07/leadership-principles-7-keys-of-great.html

http://fr.wikipedia.org/wiki/Cora_Vaucaire

http://fatherrays.blogspot.com.br/20
10/05/benefits-of-forgiveness.html

http://www.tumblr.com/tagged/maurice-
maeterlinck?before=1346443326

http://www.inspirationalstories.com/poems/afternoon
-maurice-polydore-marie-bernard-maeterlinck-poems/

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http://iesbsepti.blogspot.com.br/
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http://cvc.instituto-camoes.pt/bdc/revistas/
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http://www.eca.usp.br/salapreta/
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http://www.larousse.fr/encyclopedie/
personnage/Maeterlinck/131044

http://teatroescolasesc.files.wordpress.com/
2011/12/interior.pdf

http://thinkexist.com/quotes/
maurice_maeterlinck/2.html

http://daisysdeadair.blogspot.com.br/
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http://www.brainyquote.com/quotes/
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http://www.nobelprize.org/
nobel_prizes/literature/laureates/1911/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Parnasianismo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Maurice_Maeterlinck

http://www.gifsoup.com/view/
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http://www.ditados.com.br/autor.asp?
autor=Maurice%20Maeterlinck

http://www.frazz.com.br/autor/
maurice_maeterlinck/1851

http://www.ponteiro.com.br/vf.php?p4=8374

http://www.frasesnaweb.com.br/
autor/maurice-maeterlinck

http://vitrolartegif.blogspot.com.br/

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maurice-maeterlinck/sorte/

http://frases.netsaber.com.br/busca_up.php
?l=&buscapor=Maurice%20Maeterlinck

http://www.quemdisse.com.br/

http://www.ronaud.com/frases-pensamentos
-citacoes-de/maurice-maeterlinck

http://www.citador.pt/frases/
citacoes/a/maurice-maeterlinck/10

http://www.citador.pt/frases/
citacoes/a/maurice-maeterlinck

http://pt.wikiquote.org/wiki/Maurice_Maeterlinck

 

Música de fundo:

Et s’il revenait un jour
Poema: Maurice Maeterlinck
Música: Yani Spanos
Interpretação: Cora Vaucaire

Fonte:

http://www.tumblr.com/tagged/maurice-
maeterlinck?before=1346443326

 

Et s’il revenait un jour
Que faut-il lui dire ?
— Dites-lui qu’on l’attendit
Jusqu’à s’en mourir…

Et s’il m’interroge encore
Sans me reconnaître ?
— Parlez-lui comme une sœur,
Il souffre peut-être…

Et s’il demande où vous êtes
Que faut-il répondre ?
— Donnez-lui mon anneau d’or
Sans rien lui répondre…

Et s’il veut savoir pourquoi
La salle est déserte ?
— Montrez-lui la lampe éteinte
Et la porte ouverte…

Et s’il m’interroge alors
Sur la dernière heure ?
— Dites-lui que j’ai souri
De peur qu’il ne pleure…

 

Direitos autorais:

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