O BATISMO DA DOR
(Parte I)

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

 

Este estudo se constitui da primeira parte de uma coletânea incompleta e apocopada de fragmentos (alguns editados) da novela iniciática O Batismo da Dor, de autoria de Jorge Elias Adoum (Mago Jefa), escritor e médico naturista – Iniciado da Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA) e da Maçonaria. Sendo você um esoterista ou não, vale a pena ler a obra, particularmente se for médico.

 

 

 

Jorge Adoum

Jorge Adoum

 

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

 

A pobreza é sempre ultrajada, até pelos próprios pobres, e considerada como afronta, apesar de que todos os filósofos e conformistas adormeçam as mentes com suas frases consoladoras.

 

Nada permanece quieto nem revoltoso em a Natureza.

 

Lágrimas... Em seguida, reina o silêncio.

 

Às vezes, nos sentimos perturbados inconscientes, e a causa deste desassossego é um mirar esquadrinhador de um desconhecido.

 

As lágrimas são expansões do egoísmo; o riso é desprendimento e altruísmo.

 

O Sol... um sorriso de Deus!

 

A maior desgraça é pedir felicidade à desesperação.

 

Muito longe do seu corpo, não via nem ouvia nada do que ocorria ao seu redor...

 

 

 

 

O exterior é o reflexo do interior.

 

O querer pede posse; o amar se dá incondicionalmente. Não se pode amar e querer ao mesmo tempo... O amar e o querer não se encontram senão entre o homem e a mulher e na união sexual santa; mas, este milagre se produz somente em cinco uniões entre cada milhão de pares.

 

O pensamento se materializa em forma de luz e se manifesta em cores. Portanto, o corpo do pensamento é uma luz e sua atuação é a cor... Pensar é criar. O ser humano se imagina como pensa, pensa como sente, sente como deseja e seus desejos dão cores aos seus pensamentos.

 

Todos os efeitos de nossos pensamentos, desejos e obras passadas formam, em cada um de nós, a mente modulada pelo nosso próprio uso. De modo que não podemos mudá-la bruscamente por um esforço de vontade, nem prescindir dela, nem afastar instantaneamente suas imperfeições; desta regra, se deduz que, para sermos bons, teremos que pensar bem, e teremos que ter bons desejos e bons sentimentos.

 

A mente é a criadora da ilusão.

 

Quando o pensamento afeta a substância mental que a rodeia, cria vibrações na consciência, ainda que seja com pensamentos fugazes; atrai átomos mentais a esta região e ao mesmo tempo expele outros. De maneira que a força do pensamento é dual: centrípeta e centrífuga.

 

O homem aspira os átomos afins com os seus pensamentos.

 

Pensar mal é se ferir a si mesmo.

 

Todo pensamento que chega a ser uma idéia fixa, se converte em ação no mundo mental e se esforça por se cristalizar no mundo físico. O pensamento, no mundo mental, grava primeiro a imagem em uma bola de luz... O pensamento mais forte persiste afastando os mais débeis, como sucede em todos os mundos. Depois, com a persistência e o tempo, modula até as feições do homem e lhe ensina a maneira de ser, porque o homem não obra segundo sua forma, senão segundo seus pensamentos.

 

 

 

 

O inferno e o demônio existem. Existem, sim, porque nós os criamos. O inferno é o estado da alma que não cumpriu as Leis Naturais e Divinas. O demônio é o conjunto formado pelos maus desejos, maus pensamentos, más palavras e más obras.1

 

A bondade do Imperador. Conta-se que o Imperador Francisco I da Áustria (Florença, 12 de fevereiro de 1768 – Viena, 2 de março de 1835) – o último Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, desintegrado em 1806 em conseqüência das derrotas austríacas nas guerras Napoleônicas saiu um dia a caçar, mas, à tarde, choveu, e ele teve que tomar uma carruagem para regressar ao Palácio. No caminho, encontrou um homem que andava a pé, naquela chuva, e, como tinha um bom coração, convidou-o para levá-lo até a cidade. O caminhante aceitou, agradecido, e sentou-se ao lado do Imperador, que lhe perguntou:
— De onde vem, amigo, nesta chuva?
O interpelado sorriu, e contestou:
Hoje, passamos um dia memorável, no campo, com um almoço que poderia causar inveja ao próprio Imperador.
Certo? E que comeu você? Perguntou, sorrindo, o Imperador.
Adivinha.
Presunto?
Adivinha.
Pavão recheado?
Adivinha.
Homem, declaro-me vencido, não posso adivinhar
disse o Imperador.
Pois, hoje, haviam preparado um faisão para o almoço de Sua Majestade, mas, como lhe ocorreu sair à caça, os ajudantes do cozinheiro me convidaram, e optamos em comer o faisão, em nome do Imperador, no campo. Que almoço tão delicioso. Que dia tão extraordinário!
O Imperador riu a gosto, e contestou:
Bom proveito, amigo, bom proveito, e lhe desejo uma esplêndida digestão.
Depois de um momento de silêncio, o amigo dos cozinheiros disse-lhe:
Sua cara não me é desconhecida. Eu já a vi em alguma parte.
Sim? Mussitou com um sorriso o Imperador. Pois, agora, toca-lhe adivinhar. Adivinha, então, quem sou eu.
Um alta patente do exército.
Adivinha.
Um General?
Adivinha.
Um Ministro?
Adivinha.
O homem estremeceu, tartamudeando em seguida:
O Imperador!
Ele mesmo, filho, ele mesmo.
Perdão... Majestade,... Devo... Descer... Perdão.
Não seja tolo, meu filho. Como posso permitir que desça nesta chuva? Para que tenha uma indigestão? Você não sabe que quem come o faisão do Imperador, seu estômago deve gozar de todos os privilégios de sua Majestade?

 

 

Francisco I da Áustria

Francisco I da Áustria

 

Um breve diálogo:

A enferma: Não o vi antes? Qual é sua graça?
Dony: Não tenho nenhuma graça...
A enferma riu da resposta, e disse:
Você é muito singular.
Dony: Ao contrário, sou muito plural.
A enferma, com um riso, voltou a perguntar:
De onde você é?
Dony:
De todas as partes.

 

O homem não vive mais do que a centésima parte de sua vida; o resto, ele o perde inutilmente.

 

Não basta ter estudado Medicina para subtrair parte de uma enfermidade, pois, não basta adormecer a dor; para se tornar um médico curador, é necessário quitar o 'pecado' da doença... Ante a Medicina, não há enfermidades; há enfermos. A verdadeira Medicina não cura enfermidades; sem embargo, cura os enfermos.

 

Deus2 não pede ao homem mais do que ele pode dar.

 

A maior profecia é filha da experiência.

 

Um pensamento, se chegar a se tornar uma idéia fixa e definida na mente, se converterá em força ativa e se cristalizará no mundo físico. A idéia, no plano mental, poderá se transformar em saúde ou em enfermidade. Neste campo, o pensamento cria a boa disposição física e psíquica ou a própria doença.3

 

São os homens miseráveis que predicam um Deus mais miserável do que eles. Os homens não podem conceber um Deus que não seja humano e que não tenha seus próprios defeitos [e eventuais virtudes].

 

Toda causa tem seu efeito e cada obra tem seu nascimento.

 

 

Reação Nuclear em Cadeia

 

A própria ignorância dos que blasfemam é que os conduz ao sofrimento e à dor. A insciência e o erro do homem são os causadores das suas desgraças e enfermidades. O Infinitamente Bom não pode realizar uma obra má; o Perfeito não comete uma imperfeição; a Fonte da Saúde não administra enfermidades; o Onisciente não se equivoca; o Imutável não está sujeito ao capricho e à vontade alheia para modificar Suas Leis.

 

A união sexual empírica é um crime,4 até mesmo no próprio matrimônio, mas, a Transcendente – a Sagrada União é Divina. A pureza não consiste na continência, senão no sexo mais ardente. Não é a ausência do sexo o que conduz ao Reino do Céu, senão a plenitude do sexo. A voluptuosidade do amor é o prelúdio da ressurreição da carne; é o prelúdio da perfeição e da imortalidade. O Fogo do sexo é o Fogo da Santidade. A origem do sexo tem sua raiz na própria Divindade. O homem, ao orar, invoca a Deus; mas, ao se unir sexualmente à mulher, converte-se em Deus. A Verdadeira Castidade deve estar na pureza e na santidade do sexo, e não em se afastar do sexo...

 

Sentir o impulso sexual é sentir a Divindade em si-mesmo, que tende a criar, mas, a criação se divide em visível e invisível; e para que a criação seja visível, deve ter uma raiz invisível. Se a origem invisível é limpa, pura e santa, o visível será também limpo, puro e santo.

 

Há a sexualidade carnal e a sexualidade espiritual. A carnal é o nascimento e a morte; a espiritual é a ressurreição eterna.

 

Para salvar os outros é necessário se sacrificar, e, quem se sacrifica, não pensa em se salvar a si mesmo.5

 

Para o mundo, o milagre é algo sobrenatural, maravilhoso, cujos efeitos surpreendem aos que ignoram as causas ou que lhe atribuem causas desproporcionadas aos resultados. Mas, a pura verdade é que o sobrenatural não é outra coisa senão o natural extraordinário ou o natural exaltado; não há milagres, a não ser para os que ignoram o fenômeno [a Lei Cósmica envolvida]. Sem embargo, para produzir o natural exaltado, chamado milagre, é necessário se colocar fora das condições comuns dos demais, por meio do Conhecimento ou da Sabedoria [ShOPhIa].

 

Cura Mística: primeiro, curar a alma [Anima Vida]; depois, administrar o remédio para curar o corpo.

 

O homem sabe pouco ou nada de si mesmo? Entretanto, lhe é permitido não ignorar nada.6

 

Eu-sou a [minha] Religião, e estou muito satisfeito e contente com o meu Deus.

 

Por haver nascido, só se antes houver existido.7

 

Os pensamentos geram uma energia que poderá ser captada por outra mente. Todos poderemos chegar a projetar e a captar pensamentos.

 

O Místico [Iniciado], por ter desenvolvido determinadas faculdades internas, poderá produzir certos eventos ou fenômenos, que a ciência normal denomina de ilusões e o vulgo interpreta como milagres.

 

Milagres são efeitos naturais conseqüentes de causas excepcionais. Éliphas Lèvy, em sua obra-mestra intitulada Dogma e Ritual de Alta Magia, disse o seguinte: 'A ação imediata da vontade humana sobre os corpos, ou, pelo menos, esta ação exercida sem meio visível, constitui um milagre na ordem física.' A influência exercida sobre as vontades, repetidamente e lentamente, é capaz de mudar pensamentos, dominar vontades e paralisar paixões; constitui esta influência, enfim, um milagre na ordem moral. A mente humana atribui a Deus milagres absurdos, tidos como efeitos sem causa e como ficções repentinas da imaginação divina; e não se pensa que, se Deus pudesse conceber um milagre absurdo, romperia sua Lei de Harmonia Universal e lançaria o Universo no caos, e nem Ele nem o mundo existiriam um instante depois! Os homens pensam que Deus os fez à sua imagem e semelhança e, no entanto, são eles que O fazem à sua.8

 

O poder do homem abarca toda a Natureza corporal e visível sobre a Terra, e tem, inclusive, em certos casos, o poder de ressuscitar os mortos.

 

O dedo polegar é como uma miniatura do ser oculto.

 

 

 

 

A irremissível exigência de uma impossível perfeição leva à infelicidade.

 

– já estava escrito, tinha que acontecer e destino não existem. As estrelas inclinam, mas, não obrigam. Os fatos de ontem é que formam o destino de hoje. O Sol nos dá o calor para viver; somente o homem, por sua ignorância, sofre a insolação. A Natureza nos proporciona alimentos sãos e simples, mas, os homens sofrem porque se alimentam de coisas antinaturais. E assim, o ser humano – estúpido e covarde nunca se culpa a si mesmo, senão que busca sempre a quem deitar a culpa, e a aplica a Deus, ao demônio ou a seus semelhantes. A causa de todos os males é a ignorância, e nada mais.

 

 

Destino Fabricado

 

O afeto violento se assemelha ao ódio e à aversão.

 

Quando o Verdadeiro Amor desperta em um grande Coração, é a Eternidade que desperta.

 

'Ao nos trazer ao mundo, Deus contraiu conosco uma dívida infinita; se Ele fez o abismo da fraqueza humana, é Ele quem deve enchê-lo, e por ser o mais forte, perdeu seus direitos e contraiu somente deveres. (Éliphas Lèvy, apud Jorge Adoum).

 

Bem-aventurados os ricos de espírito porque o Poder Onisciente vem a eles.

 

 

 

Princípios Cósmicos para a Era Futura

 

 

• Cidadania Universal.

• Estados Unidos do Mundo.

• Abolição de fronteiras.

• Uma só Religião e um só Credo baseados no Amor

• Abolição do nacionalismo e de tudo o que possa induzir à separatividade.

• Abolição de todo sistema de armamentos.

• Organização de um parlamento para reger os assuntos gerais da Humanidade.

• Supressão de todo truste financeiro, bloco político ou poder autocrático.

• Garanta de educação, de uma profissão e de um trabalho para todos.

 

 

A Lei Divina nunca é cúmplice de nossa loucura.

 

O verdadeiro milagre é a obediência da Natureza à Razão.9

 

Ordem + Sabedoria Silêncio + Quietude.

 

 

 

De Repente...

 

 

 

A coisa acontece de repente!

E o ser, títere de (seu) demo,

antes triste, perdido e dolente,

se comunica com o Supremo,

 

desde sempre em seu interior.

É o exórdio da Compreensão!

É a LLuz, a Beleza e o Amor!

É a inauguração da Libertação!

 

em geral, o juízo é maniqueísta.

Somente a ShOPhIa manumitirá.

 

que seja desmanchado o casulo,

pois, só então, a LLuz prefulgirá.

 

 

 

Desmanchando o Casulo
(Prefulgência da LLuz)

 

 

 

 

 

 

______

Notas:

1. Logo, é fácil depreendermos duas coisas: 1ª) não existe por aí, em algum canto obscuro e pestilento do Universo, um inferno gelado cheio de demônios fedorentos a espetar a bunda dos infelizes que aparecem por lá; 2ª) o inferno e os demônios são criados por nós – por maus pensamentos, más palavras e maus atos – e, assim sendo, são pessoais e intransferíveis. Todavia, em nós estão todos os instrumentos necessários para dissolvê-los. É isto que se chama Alquimia Iniciática Interior.

IIIIIII... EEEEEEE... OOOOOOO... UUUUUUU... AAAAAAA...

2. Aqui, Jorge Adoum faz referência ao Deus de nossos Corações, que, na verdade, nada pede, pois, sabe exatamente do que somos ou não capazes. O nada pede pode ser entendido como estimula pela intuição o que poderemos e deveremos fazer.

3. Somos responsáveis por tudo; (des)nutrimos tudo e mais um grama! O inferno da desgraça e o milagre da cura estão em nosso interior – in Corde – o núcleo-mãe de tudo! Não existe maldição fabricada pelos outros nem castigo (ou recompensa) imposto por um inexistente Deus odiento (amoroso) e punidor (premiador)! Bem, mas se admitirmos a existência de um Deus, como querem os religiosos, se Ele chegasse a castigar (ou laurear), por uma só vez, deixaria de ser Deus. Agora, como 2 + 2 = 4 e 4 10, se fabricarmos perversidades e/ou injúrias ou se nos harmonizarmos com as perversidades e as injúrias alheias, delas nos tornaremos (co-)proprietários. Enfim, quando o homem age contra a Lei, sua desobediência provoca a necessária e educativa compensação – mais ou menos dolorosa, mais ou menos duradeira. O Universo não premia nem pune. Educa.

4. Não contra qualquer Deus acreditado, não contra o Universo, não contra a Consciência Cósmica, mas, contra si mesmo. Ir derramando é ir morrendo aos poucos.

5. O que realmente Jorge Adoum quis dizer com esta sentença é: Para consciencializar os outros é necessário se sacrificar, e, quem se sacrifica, não pensa em se consciencializar a si mesmo. Na verdade, a conscientização não se pede nem se conquista; ela acontece naturalmente. Por mérito. O processo psíquico-intuitivo vai se acelerando e se intensificando na razão proporcional em que qualquer tipo de querer tende para zero, inclusive o de querer compreender as coisas, porque a própria compreensão das coisas é meritocrática. A cada oitava do Teclado Cósmico que ascendemos surge uma compreensão mais concertada. E, como a ascensão só é possível por mérito...

 

 

 

 

6. Ó homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os Deuses e o Universo. (Inscrição no Oráculo de Delfos, atribuída aos Sete Sábios cerca de 650a.C. – 550 a.C.)

7. Para o Ser nunca houve começo – explica o Mestre Alden (Dr. Harvey Spencer Lewis , Ph. D., FRC) – porque o Nada não pode dar origem a alguma coisa.

8. Com todas as qualidades e todos os defeitos inerentes à própria Humanidade. Ao longo da História da Humanidade, as diversas idéias da existência de Deus e as definições e as formas de compreensão dos deuses assumiram várias formas distintas, encontrando-se as mesmas, de uma forma ou outra, presentes em todas as sociedades e em todos os grupos já existentes, e variando desde aquelas associadas às primitivas formas de crença pré-clássicas, provenientes das tribos da Antigüidade, até os dogmas das modernas religiões, amplamente difundidas na civilização atual. Deus é, desde a sua origem, a Divindade Central na mitologia monoteísta abraâmica, da qual derivam, entre outras, as mitologias das principais religiões da atualidade, nomeadamente o Cristianismo, o Judaísmo e o Islamismo. Na modernidade, Deus é notoriamente definido segundo as perspectivas de tais religiões monoteístas. Deus, muitas vezes, é expressado como o Criador e o Senhor do Universo. Teólogos têm relacionado uma variedade de atributos utilizados para estabelecer as várias concepções de Deus. Os atributos mais comuns incluem onisciência, onipotência, onipresença, benevolência (ou bondade perfeita), simplicidade divina, zelo, sobrenaturalidade, transcendentalidade, eternidade e existência necessária. Deus também tem sido compreendido como sendo incorpóreo – um Ser intangível com personalidade divina e justa e a fonte de todas as obrigações morais – em suma, o maior existente. Tais atributos foram todos anteriormente defendidos e suportados em diferentes graus pelos filósofos e pelos teológicos judeus, cristãos e muçulmanos. Muitos filósofos medievais notáveis desenvolveram argumentos para a existência de Deus, intencionando principalmente elucidar as aparentes contradições decorrentes de muitos destes atributos quando justapostos. Em sua obra-mestra Summa Theologiæ (Suma Teológica), por exemplo, o padre dominicano, filósofo, teólogo e distinto expoente da Escolástica Tomás de Aquino OP (Roccasecca, 1225 – Fossanova, 7 de março 1274) propõe cinco vias de demonstração de natureza exclusivamente filosófico-metafísica da existência de Deus. Resumidamente, são elas: 1ª) Primeiro Motor Imóvel: Deus é o Primeiro Motor que tudo move; 2ª) Causa Primeira ou Causa Eficiente: Deus é a Causa Primeira e Eficiente que dá início ao movimento das coisas; 3ª) Deus é o Ser Necessário: Ser Necessário que fundamenta a existência dos seres possíveis; 4ª) Deus é o Ser Perfeito e a Causa da Perfeição: Parâmetro Máximo de Perfeição e Causa da Perfeição dos demais seres; e 5ª) Deus é a Inteligência Ordenadora: Suprema Inteligência que governa todas as coisas; Ser Inteligente que dispôs o Universo em forma harmoniosa e ordenada. Enfim, afirma Tomás: Dizemos que Deus não tem nome ou está acima de qualquer denominação, porque a Sua Essência sobrepuja o que Dele inteligimos e exprimimos pela palavra.

 

 

Não é assim; todavia, é assim que muitos
entendem a criação do incriado Universo.

 

9. Leia: Natureza como Ser Interior e Razão como Razão ou Consciência Cósmica.

 

Mantra de fundo:

IEOUA

 

Páginas da Internet consultadas:

http://caccioppoli.com/

http://www.mythirdeye.info/main/
sacredgeometry.html

http://macmcalv.blogspot.com.br/2013/05/
m-k-t-u-b-maktub-ja-estava-escrito-ou.html

http://lukareissinger.blogspot.com.br/
2012/09/maos-e-dedos-e-seus-misterios.html

http://en.wikipedia.org/wiki/
Summa_Theologica

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Exist%C3%AAncia_de_Deus

http://www.brasilescola.com/filosofia/cinco-vias
-que-provam-existencia-deus-santo-tomas-.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Or%C3%A1culo_de_Delfos

http://www.atomicarchive.com/
Fission/FissionMov2.shtml

http://pt.wikipedia.org/wiki/Proje%C3%
A7%C3%A3o_da_consci%C3%AAncia

http://pt.extpdf.com/
jorge-adoum-14-pdf.html

 

Direitos autorais:

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