Este
estudo se constitui da primeira parte de uma coletânea incompleta
e apocopada de fragmentos (alguns editados) da novela iniciática
O Batismo da Dor,
de autoria de Jorge Elias Adoum (Mago Jefa), escritor e médico
naturista – Iniciado da Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA) e da
Maçonaria. Sendo você um esoterista ou não, vale a pena
ler a obra, particularmente se for médico.
Jorge
Adoum
Fragmentos
da Obra
A
pobreza é sempre ultrajada, até pelos próprios
pobres, e considerada como afronta, apesar de que todos os filósofos
e conformistas adormeçam as mentes com suas frases consoladoras.
Nada
permanece quieto nem revoltoso em a Natureza.
Lágrimas...
Em seguida, reina o silêncio.
Às
vezes, nos sentimos perturbados inconscientes, e a causa deste desassossego
é um mirar esquadrinhador de um desconhecido.
As
lágrimas são expansões do egoísmo; o riso é
desprendimento e altruísmo.
O
Sol...
um sorriso de Deus!
A
maior desgraça é pedir felicidade à desesperação.
Muito
longe do seu corpo, não via nem ouvia nada do que ocorria ao seu
redor...
O
exterior é o reflexo do interior.
O
querer pede posse; o amar se dá incondicionalmente. Não se
pode amar e querer ao mesmo tempo... O amar e o querer não se encontram
senão entre o homem e a mulher e na união sexual santa; mas,
este milagre se produz somente em cinco uniões entre cada milhão
de pares.
O
pensamento se materializa em forma de luz e se manifesta em cores. Portanto,
o corpo do pensamento é uma luz e sua atuação é
a cor... Pensar é criar. O ser humano se imagina como pensa, pensa
como sente, sente como deseja e seus desejos dão cores aos seus pensamentos.
Todos
os efeitos de nossos pensamentos, desejos e obras passadas formam, em cada
um de nós, a mente modulada pelo nosso próprio uso. De modo
que não podemos mudá-la bruscamente por um esforço
de vontade, nem prescindir dela, nem afastar instantaneamente suas imperfeições;
desta regra, se deduz que, para sermos bons, teremos que pensar bem, e teremos
que ter bons desejos e bons sentimentos.
A mente é a criadora da ilusão.
Quando o pensamento afeta a substância
mental que a rodeia, cria vibrações na consciência,
ainda que seja com pensamentos fugazes; atrai átomos mentais a esta
região e ao mesmo tempo expele outros. De maneira que a força
do pensamento é dual: centrípeta e centrífuga.
O
homem aspira os átomos afins com os seus pensamentos.
Pensar
mal é se ferir a si mesmo.
Todo
pensamento que chega a ser uma idéia fixa, se converte em ação
no mundo mental e se esforça por se cristalizar no mundo físico.
O pensamento, no mundo mental, grava primeiro a imagem em uma bola de luz...
O pensamento mais forte persiste afastando os mais débeis, como sucede
em todos os mundos. Depois, com a persistência e o tempo, modula até
as feições do homem e lhe ensina a maneira de ser, porque
o homem não obra segundo sua forma, senão segundo seus pensamentos.
O
inferno e o demônio existem. Existem, sim, porque nós os criamos.
O inferno é o estado da alma que não cumpriu as Leis Naturais
e Divinas. O demônio é o conjunto formado pelos maus desejos,
maus
pensamentos, más
palavras e más
obras.1
A
bondade do Imperador. Conta-se
que o Imperador Francisco I da Áustria (Florença, 12 de fevereiro
de 1768 – Viena, 2 de março de 1835) – o último
Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, desintegrado em
1806 em conseqüência das derrotas austríacas nas guerras
Napoleônicas
– saiu
um dia a caçar, mas, à tarde, choveu, e ele
teve que tomar uma
carruagem para regressar ao Palácio. No caminho, encontrou um homem
que andava a pé, naquela chuva, e, como tinha um bom coração,
convidou-o para levá-lo até a cidade. O caminhante aceitou,
agradecido, e sentou-se ao lado do Imperador, que lhe perguntou:
— De onde vem, amigo, nesta chuva?
O interpelado sorriu, e contestou:
—
Hoje, passamos um dia memorável, no campo, com um almoço que
poderia causar inveja ao próprio Imperador.
—
Certo? E que comeu você? Perguntou, sorrindo, o Imperador.
—
Adivinha.
—
Presunto?
—
Adivinha.
—
Pavão recheado?
—
Adivinha.
—
Homem, declaro-me vencido, não posso adivinhar —
disse o Imperador.
—
Pois, hoje, haviam preparado um faisão para o almoço de Sua
Majestade, mas, como lhe ocorreu sair à caça, os ajudantes
do cozinheiro me convidaram, e optamos em comer o faisão, em nome
do Imperador, no campo. Que almoço tão delicioso. Que dia
tão extraordinário!
O Imperador riu a gosto, e contestou: —
Bom proveito, amigo, bom proveito, e lhe desejo uma esplêndida
digestão.
Depois de um momento de silêncio, o amigo dos cozinheiros disse-lhe:
—
Sua cara não me é desconhecida. Eu já a vi em alguma
parte.
—
Sim? Mussitou com um sorriso o Imperador. Pois, agora, toca-lhe adivinhar.
Adivinha,
então, quem sou eu.
—
Um alta patente do exército.
—
Adivinha.
—
Um General?
—
Adivinha.
—
Um Ministro?
—
Adivinha.
O homem estremeceu, tartamudeando em seguida:
—
O Imperador!
—
Ele mesmo, filho, ele mesmo.
—
Perdão... Majestade,... Devo... Descer... Perdão.
—
Não seja tolo, meu filho. Como posso permitir que desça nesta
chuva? Para que tenha uma indigestão? Você não sabe
que quem come o faisão do Imperador, seu estômago deve gozar
de todos os privilégios de sua Majestade?
Francisco I da Áustria
Um
breve diálogo:
A enferma:
—
Não o vi antes? Qual é sua graça?
Dony: —
Não tenho nenhuma graça...
A
enferma riu da resposta, e disse:
—
Você é muito singular.
Dony:
— Ao contrário, sou muito plural.
A
enferma, com
um riso, voltou a perguntar:
—
De onde você é?
Dony: — De
todas as partes.
O
homem não vive mais do que a centésima parte de sua vida;
o resto, ele o perde inutilmente.
Não
basta ter estudado Medicina para subtrair parte de uma enfermidade, pois,
não basta adormecer a dor; para se tornar um médico curador,
é necessário quitar o 'pecado' da doença... Ante a
Medicina, não há enfermidades; há enfermos. A verdadeira
Medicina não cura enfermidades; sem embargo, cura os enfermos.
Deus2
não pede ao homem mais do que ele pode dar.
A
maior profecia é filha da experiência.
Um
pensamento, se chegar a se tornar uma idéia fixa e definida na mente,
se converterá em força ativa e se cristalizará no mundo
físico. A idéia, no plano mental, poderá se transformar
em saúde ou em enfermidade. Neste campo, o pensamento cria a boa
disposição física e psíquica ou a própria
doença.3
São
os homens miseráveis que predicam um Deus mais miserável do
que eles. Os homens não podem conceber um Deus que não seja
humano e que não tenha seus próprios defeitos [e
eventuais virtudes].
Toda
causa tem seu efeito e cada obra tem seu nascimento.
Reação
Nuclear em Cadeia
A
própria ignorância dos que blasfemam é que os conduz
ao sofrimento e à dor. A insciência e o erro do homem são
os causadores das suas desgraças e enfermidades. O Infinitamente
Bom não pode realizar uma obra má; o Perfeito não comete
uma imperfeição; a Fonte da Saúde não administra
enfermidades; o Onisciente não se equivoca; o Imutável não
está sujeito ao capricho e à vontade alheia para modificar
Suas Leis.
A
união sexual empírica é um crime,4
até mesmo no próprio matrimônio, mas, a Transcendente
– a Sagrada União –
é Divina.
A pureza não consiste na continência, senão no sexo
mais ardente. Não é a ausência do sexo o que conduz
ao Reino do Céu, senão a plenitude do sexo. A voluptuosidade
do amor é o prelúdio da ressurreição da carne;
é o prelúdio da perfeição e da imortalidade.
O Fogo do sexo é o Fogo da Santidade. A origem do sexo tem sua raiz
na própria Divindade. O homem, ao orar, invoca a Deus; mas, ao se
unir sexualmente à mulher, converte-se em Deus. A Verdadeira Castidade
deve estar na pureza e na santidade do sexo, e não em se afastar
do sexo...
Sentir
o impulso sexual é sentir a Divindade em si-mesmo, que tende a criar,
mas, a criação se divide em visível e invisível;
e para que a criação seja visível, deve ter uma raiz
invisível. Se a origem invisível é limpa, pura e santa,
o visível será também limpo, puro e santo.
Há
a sexualidade carnal e a sexualidade espiritual. A carnal é o nascimento
e a morte; a espiritual é a ressurreição eterna.
Para
salvar os outros é necessário se sacrificar, e, quem se sacrifica,
não pensa em se salvar a si mesmo.5
Para
o mundo, o milagre é algo sobrenatural, maravilhoso, cujos efeitos
surpreendem aos que ignoram as causas ou que lhe atribuem causas desproporcionadas
aos resultados. Mas, a pura verdade é que o sobrenatural não
é outra coisa senão o natural extraordinário ou o natural
exaltado; não há milagres, a não ser para os que ignoram
o fenômeno [a Lei Cósmica
envolvida]. Sem embargo, para produzir o natural exaltado, chamado
milagre, é necessário se colocar fora das condições
comuns dos demais, por meio do Conhecimento ou da
Sabedoria [ShOPhIa].
Cura
Mística:
primeiro, curar a alma [Anima
Vida];
depois, administrar o remédio para curar o corpo.
O
homem sabe pouco ou
nada de si mesmo? Entretanto, lhe é permitido não
ignorar nada.6
Eu-sou
a [minha] Religião,
e estou muito satisfeito e contente com o meu Deus.
Por
haver nascido, só se
antes houver existido.7
Os
pensamentos geram uma energia que poderá ser captada por outra mente.
Todos poderemos chegar a projetar e a captar pensamentos.
O
Místico [Iniciado],
por ter desenvolvido determinadas faculdades internas, poderá produzir
certos eventos ou fenômenos, que a ciência normal denomina de
ilusões e o vulgo interpreta como milagres.
Milagres
são efeitos naturais conseqüentes de causas excepcionais. Éliphas
Lèvy, em sua obra-mestra intitulada Dogma e Ritual de Alta Magia,
disse
o seguinte: 'A ação
imediata da vontade humana sobre os corpos, ou, pelo menos, esta ação
exercida sem meio visível, constitui um milagre na ordem física.'
A influência exercida sobre as vontades, repetidamente e lentamente,
é capaz de mudar pensamentos, dominar vontades e paralisar paixões;
constitui esta influência, enfim, um milagre na ordem moral. A mente
humana atribui a Deus milagres absurdos, tidos como efeitos sem causa e
como ficções repentinas da imaginação divina;
e não se pensa que, se Deus pudesse conceber um milagre absurdo,
romperia sua Lei de Harmonia Universal e lançaria o Universo no caos,
e nem Ele nem o mundo existiriam um instante depois! Os homens pensam que
Deus os fez à sua imagem e semelhança e, no entanto, são
eles
que O fazem à
sua.8
O
poder
do homem abarca toda a Natureza corporal e visível sobre a Terra,
e tem, inclusive, em certos casos, o poder de ressuscitar os mortos.
O
dedo polegar é como uma miniatura do ser oculto.
A
irremissível exigência de uma impossível perfeição
leva à infelicidade.
– já estava escrito, tinha que acontecer e destino não
existem. As estrelas inclinam, mas, não obrigam. Os fatos de ontem
é que formam o destino de hoje. O Sol nos dá o calor para
viver; somente o homem, por sua ignorância, sofre a insolação.
A Natureza nos proporciona alimentos sãos e simples, mas, os homens
sofrem porque se alimentam de coisas antinaturais. E assim, o ser humano
– estúpido e covarde –
nunca se culpa a
si mesmo, senão que busca sempre a quem deitar a culpa, e a aplica
a Deus, ao demônio ou a seus semelhantes. A causa de todos os males
é a ignorância, e nada mais.
Destino
Fabricado
O
afeto violento se assemelha ao ódio e à aversão.
Quando
o Verdadeiro Amor desperta em um grande Coração, é
a Eternidade que desperta.
'Ao
nos trazer ao mundo, Deus
contraiu conosco uma dívida infinita;
se Ele fez o abismo da fraqueza humana, é Ele
quem deve enchê-lo,
e por ser o mais forte, perdeu seus direitos e contraiu somente deveres.
(Éliphas Lèvy,
apud Jorge Adoum).
Bem-aventurados
os ricos de espírito porque o Poder Onisciente vem a eles.
Princípios
Cósmicos para a Era Futura
•
Cidadania Universal.
• Estados Unidos do Mundo.
• Abolição de fronteiras.
• Uma só Religião e um só Credo baseados
no Amor
• Abolição do nacionalismo e de tudo o que
possa induzir à separatividade.
• Abolição de todo sistema de armamentos.
• Organização de um parlamento para reger
os assuntos gerais da Humanidade.
• Supressão de todo truste financeiro, bloco político
ou poder autocrático.
• Garanta de educação, de uma profissão
e de um trabalho para todos.
|
A
Lei Divina nunca é cúmplice de nossa loucura.
O
verdadeiro milagre é a obediência da Natureza à Razão.9
Ordem
+ Sabedoria Silêncio
+ Quietude.
De
Repente...
A
coisa acontece de repente!
E o ser,
títere de (seu) demo,
antes
triste, perdido e dolente,
se comunica
com o Supremo,
desde
sempre em seu interior.
É
o exórdio da Compreensão!
É
a LLuz,
a Beleza e o Amor!
É
a inauguração da Libertação!
em
geral, o juízo é maniqueísta.
Somente
a ShOPhIa
manumitirá.
que seja
desmanchado o casulo,
pois,
só então, a LLuz
prefulgirá.
Desmanchando
o Casulo
(Prefulgência da LLuz)
______
Notas:
1. Logo, é fácil
depreendermos duas coisas: 1ª) não existe por aí, em
algum canto obscuro e pestilento do Universo, um inferno gelado cheio de
demônios fedorentos a espetar a bunda dos infelizes que aparecem por
lá; 2ª) o inferno e os demônios são criados por
nós – por maus pensamentos, más palavras e maus atos
– e, assim sendo, são pessoais e intransferíveis. Todavia,
em nós estão todos os instrumentos necessários para
dissolvê-los. É isto que se chama Alquimia Iniciática
Interior.
IIIIIII...
EEEEEEE... OOOOOOO... UUUUUUU... AAAAAAA...
2. Aqui,
Jorge Adoum faz referência ao Deus de nossos Corações,
que, na verdade, nada pede, pois, sabe exatamente do que somos ou não
capazes. O nada
pede pode ser entendido como estimula pela intuição
o que poderemos e deveremos fazer.
3. Somos
responsáveis por tudo; (des)nutrimos tudo e mais um grama! O inferno
da desgraça e o milagre
da cura estão em nosso interior – in
Corde – o núcleo-mãe de tudo! Não
existe maldição fabricada pelos outros nem castigo (ou recompensa)
imposto por um inexistente Deus odiento (amoroso) e punidor (premiador)!
Bem, mas se admitirmos a existência de um Deus, como querem os religiosos,
se Ele chegasse a castigar (ou laurear), por uma só vez, deixaria
de ser Deus. Agora, como 2 + 2 = 4 e 4
10, se fabricarmos perversidades e/ou injúrias ou se nos harmonizarmos
com as perversidades e as injúrias alheias, delas nos tornaremos
(co-)proprietários. Enfim, quando o homem age contra a Lei, sua desobediência
provoca a necessária e educativa compensação –
mais
ou menos dolorosa, mais ou menos duradeira. O Universo não premia
nem pune. Educa.
4. Não
contra qualquer Deus acreditado, não contra o Universo, não
contra a Consciência Cósmica, mas, contra si mesmo. Ir derramando
é ir morrendo aos poucos.
5. O
que realmente Jorge Adoum quis dizer com esta sentença é:
Para consciencializar os outros é necessário se sacrificar,
e, quem se sacrifica, não pensa em se consciencializar a si mesmo.
Na verdade, a conscientização não se pede nem se conquista;
ela acontece naturalmente. Por mérito. O processo psíquico-intuitivo
vai se acelerando e se intensificando na razão proporcional em que
qualquer tipo de querer tende para zero, inclusive o de querer compreender
as coisas, porque a própria compreensão das coisas é
meritocrática. A cada oitava do Teclado Cósmico que ascendemos
surge uma compreensão mais concertada. E, como a ascensão
só é possível por mérito...
6. Ó
homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás os Deuses e o Universo.
(Inscrição no Oráculo de Delfos, atribuída aos
Sete Sábios cerca de 650a.C. – 550 a.C.)
7. Para
o Ser nunca houve começo – explica o Mestre Alden
(Dr. Harvey Spencer Lewis , Ph. D., FRC) – porque
o Nada não pode dar origem a alguma coisa.
8. Com
todas as qualidades e todos os defeitos inerentes à própria
Humanidade. Ao longo da História da Humanidade, as diversas idéias
da existência de Deus e as definições e as formas de
compreensão dos deuses assumiram várias formas distintas,
encontrando-se as mesmas, de uma forma ou outra, presentes em todas as sociedades
e em todos os grupos já existentes, e variando desde aquelas associadas
às primitivas formas de crença pré-clássicas,
provenientes das tribos da Antigüidade, até os dogmas das modernas
religiões, amplamente difundidas na civilização atual.
Deus é, desde a sua origem, a Divindade Central na mitologia monoteísta
abraâmica, da qual derivam, entre outras, as mitologias das principais
religiões da atualidade, nomeadamente o Cristianismo, o Judaísmo
e o Islamismo. Na modernidade, Deus é notoriamente definido segundo
as perspectivas de tais religiões monoteístas. Deus, muitas
vezes, é expressado como o Criador e o Senhor do Universo. Teólogos
têm relacionado uma variedade de atributos utilizados para estabelecer
as várias concepções de Deus. Os atributos mais comuns
incluem onisciência, onipotência, onipresença, benevolência
(ou bondade perfeita), simplicidade divina, zelo, sobrenaturalidade, transcendentalidade,
eternidade e existência necessária. Deus também tem
sido compreendido como sendo incorpóreo – um Ser intangível
com personalidade divina e justa e a fonte de todas as obrigações
morais – em suma, o maior existente. Tais atributos foram todos anteriormente
defendidos e suportados em diferentes graus pelos filósofos e pelos
teológicos judeus, cristãos e muçulmanos. Muitos filósofos
medievais notáveis desenvolveram argumentos para a existência
de Deus, intencionando principalmente elucidar as aparentes contradições
decorrentes de muitos destes atributos quando justapostos. Em sua obra-mestra
Summa Theologiæ
(Suma Teológica),
por exemplo, o padre dominicano, filósofo, teólogo e distinto
expoente da Escolástica Tomás de Aquino OP (Roccasecca, 1225
– Fossanova, 7 de março 1274) propõe cinco vias de demonstração
de natureza exclusivamente filosófico-metafísica da existência
de Deus. Resumidamente, são elas: 1ª) Primeiro Motor Imóvel:
Deus é o Primeiro Motor que tudo move; 2ª) Causa Primeira ou
Causa Eficiente: Deus é a Causa Primeira e Eficiente que dá
início ao movimento das coisas; 3ª) Deus é o Ser Necessário:
Ser Necessário que fundamenta a existência dos seres possíveis;
4ª) Deus é o Ser Perfeito e a Causa da Perfeição:
Parâmetro Máximo de Perfeição e Causa da Perfeição
dos demais seres; e 5ª) Deus é a Inteligência Ordenadora:
Suprema Inteligência que governa todas as coisas; Ser Inteligente
que dispôs o Universo em forma harmoniosa e ordenada. Enfim, afirma
Tomás: Dizemos
que Deus não tem nome ou está acima de qualquer denominação,
porque a Sua Essência sobrepuja o que Dele inteligimos e exprimimos
pela palavra.
Não
é assim; todavia, é assim que muitos
entendem a criação do incriado Universo.
9. Leia:
Natureza
como Ser Interior e Razão
como Razão ou Consciência Cósmica.
Mantra
de fundo:
IEOUA
Páginas
da Internet consultadas:
http://caccioppoli.com/
http://www.mythirdeye.info/main/
sacredgeometry.html
http://macmcalv.blogspot.com.br/2013/05/
m-k-t-u-b-maktub-ja-estava-escrito-ou.html
http://lukareissinger.blogspot.com.br/
2012/09/maos-e-dedos-e-seus-misterios.html
http://en.wikipedia.org/wiki/
Summa_Theologica
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Exist%C3%AAncia_de_Deus
http://www.brasilescola.com/filosofia/cinco-vias
-que-provam-existencia-deus-santo-tomas-.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Or%C3%A1culo_de_Delfos
http://www.atomicarchive.com/
Fission/FissionMov2.shtml
http://pt.wikipedia.org/wiki/Proje%C3%
A7%C3%A3o_da_consci%C3%AAncia
http://pt.extpdf.com/
jorge-adoum-14-pdf.html
Direitos
autorais:
As animações,
as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo)
neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar
o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright
são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a
quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las,
se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar
que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei
do ar imediatamente.