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Notas:
1. O
embargo dos Estados Unidos a Cuba (descrito em Cuba como el bloqueo,
termo em castelhano que em português, significa embargo) é
um estorvamento econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba pelos
Estados Unidos que se iniciou em 7 de fevereiro de 1962. Foi convertido
em lei em 1992 e em 1995. Em 1999, o presidente Bill Clinton ampliou este
embargo comercial proibindo que as filiais estrangeiras de companhias estado-unidenses
de comercializar com Cuba valores superiores a 700 milhões de dólares
anuais. A medida está em vigor até os dias atuais, tornando-se
um dos mais duradouros, criminosos e covardes embargos econômicos
na história contemporânea. Este embargo permanece uma questão
extremamente controversa em todo o mundo e é formalmente condenado
pelas Nações Unidas. A Assembléia Geral das Nações
Unidas, em 2007, determinada a encorajar o estrito cumprimento dos objetivos
e princípios consagrados pela Carta das Nações Unidas
(...) e reafirmando, dentre outros princípios, a igual soberania
das nações, a não-intervenção e a não-interferência
em seus assuntos internos (...) condenou, pela 16ª vez consecutiva,
o embargo imposto a Cuba pelos Estados Unidos, por 184 votos a quatro. Votaram
a favor da manutenção do embargo apenas os próprios
Estados Unidos, apoiados por Israel, por Palau e pelas Ilhas Marshall. Esta
última Resolução da ONU, aprovada dia 30 de outubro
de 2007, pede o fim do embargo econômico, comercial e financeiro contra
Cuba o mais rápido possível. Segundo a BBC todos
os que se manifestaram na Assembléia Geral nesta terça-feira
(30 de outubro) denunciaram o embargo americano, considerado desumano e
um vestígio da Guerra Fria. A Resolução da ONU
foi aprovada uma semana após o presidente George Bush ter declarado
que o embargo contra Cuba será mantido enquanto o regime comunista
estiver no poder na Ilha. Esta Resolução da Assembléia
Geral da ONU, no entanto, não tem força legal para ser imposta
contra seus infratores. Seja lá como for, este fedorentérrimo
embargo não casa nem um pouquinho com a letra de The House I
Live In (That's America To Me): A
certain word, Democracy.
Nota
editada da fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Embargo_dos_Estados_Unidos_a_Cuba
2. A
intolerância sob a forma de segregação racial é
o ato de separar diferentes raças umas das outras nas mesmas instituições,
lugares e responsabilidades, como restaurantes, transporte público,
instituições educacionais e religiosas etc. É um ato
de violência cultural empregado de forma consciente, baseado em teorias
pseudocientíficas, como a superioridade de uma raça, gênero
ou nacionalidade sobre outros. A discriminação racial formalizada
ou institucionalizada, com base na raça e/ou na etnia trabalha também
com a identificação do inferior com o mal. Por esta
razão, são de difícil desenraizamento no senso comum.
É caracterizada pela separação de diferentes raças
umas das outras em mesmas instituições, mesmos lugares e mesmas
responsabilidades, como restaurantes, transporte público, instituições
educacionais e religiosas etc. A segregação racial, ao assumir
a superioridade de uma raça sobre outras, estabelece hieraquias,
na qual é considerado natural, por exemplo, que uma pessoa
de uma dada raça trabalhe como servente para um membro de outra raça.
O sistema escravagista, baseado na superioridade do branco, que reificava
a raça negra foi desenvolvido por volta de 1680, quando os escravos
tornaram-se essenciais à economia da Nova Inglaterra. Um exemplo
muito conhecido de segregação racial foi a política
de apartheid (vida separada) na África do Sul, que pendurou
de 1948 até o início da década de 1990. Este regime
foi abolido por Frederik de Klerk em 1990 e, finalmente, em 1994, quando
eleições livres foram realizadas. Nelson Rolihlahla Mandela
foi eleito presidente da África do Sul, governando o País
de 1994 a 1999. Outros exemplos conhecidos são a Alemanha nazista,
que excluía ucranianos, poloneses e judeus da sociedade alemã,
e o Sul dos Estados Unidos, até a década de 1960, onde brancos
e afro-americanos eram segregados racialmente entre si em parques, instituições
educacionais e religiosas, restaurantes, transporte público, e eram
proibidas de se miscigenarem. Os brancos alimentavam racismo contra os negros;
por isto, os rejeitavam. Alfim, a segregação surge a partir
da supremacia de uma camada social sobre uma outra. É uma atitude
de separação, de divisão e de obstacularização
do indivíduo para impedir certos procedimentos ou tentar difundir
hegemonia. Ela se manifesta de diversas formas ao serem estabelecidas diferenças
de caráter social, político, cultural e econômico entre
as pessoas e os grupos sociais. Para que ocorra, são criadas barreiras
na forma de leis, comportamentos, regras e preceitos que têm a função
de restringir, e até mesmo cancelar, o direito humano de viver plenamente
suas possibilidades e aspirações. Podemos notar a presença
da segregação em diversos tipos de situações.
O simples ato de atravessar uma rua ou ir ao médico pode conter indícios
de atitudes que são mais ou menos segregativas, apresentando obstáculos
que vêm a tornar o cotidiano de uma pessoa qualquer restrito à
formas de espaços e fluxos. Ela aparece também na maneira
como a informação é difundida, pois todos os dias os
rádios, as televisões, as escolas e mesmo a família
reproduzem conceitos que resultam em diminuição preconceituosa
da liberdade alheia.
Nota
editada da fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Segrega%C3%A7%C3%A3o_racial
Música
de fundo:
The House I Live In (That's America To Me)
Música: Earl Robinson
Letra: Abel Meeropol (sob o pseudônimo de Lewis Allen)
Intérprete: Frank Sinatra
Fonte:
http://ronkayela.com/2008/04/the-house-i-live-in.html