Barack Obama

Barack Obama

 

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Mas, é fraternalmente necessário reexaminar

el bloqueo cobarde y criminoso impuesto a Cuba.1

Até quando os EUA farão a Ilha chorar e sangrar?

Vencida (em termos) a intolerância2, tosquiar a juba

e restabelecer relações com Cuba é premente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Notas:

1. O embargo dos Estados Unidos a Cuba (descrito em Cuba como el bloqueo, termo em castelhano que em português, significa embargo) é um estorvamento econômico, comercial e financeiro imposto a Cuba pelos Estados Unidos que se iniciou em 7 de fevereiro de 1962. Foi convertido em lei em 1992 e em 1995. Em 1999, o presidente Bill Clinton ampliou este embargo comercial proibindo que as filiais estrangeiras de companhias estado-unidenses de comercializar com Cuba valores superiores a 700 milhões de dólares anuais. A medida está em vigor até os dias atuais, tornando-se um dos mais duradouros, criminosos e covardes embargos econômicos na história contemporânea. Este embargo permanece uma questão extremamente controversa em todo o mundo e é formalmente condenado pelas Nações Unidas. A Assembléia Geral das Nações Unidas, em 2007, determinada a encorajar o estrito cumprimento dos objetivos e princípios consagrados pela Carta das Nações Unidas (...) e reafirmando, dentre outros princípios, a igual soberania das nações, a não-intervenção e a não-interferência em seus assuntos internos (...) condenou, pela 16ª vez consecutiva, o embargo imposto a Cuba pelos Estados Unidos, por 184 votos a quatro. Votaram a favor da manutenção do embargo apenas os próprios Estados Unidos, apoiados por Israel, por Palau e pelas Ilhas Marshall. Esta última Resolução da ONU, aprovada dia 30 de outubro de 2007, pede o fim do embargo econômico, comercial e financeiro contra Cuba o mais rápido possível. Segundo a BBC todos os que se manifestaram na Assembléia Geral nesta terça-feira (30 de outubro) denunciaram o embargo americano, considerado desumano e um vestígio da Guerra Fria. A Resolução da ONU foi aprovada uma semana após o presidente George Bush ter declarado que o embargo contra Cuba será mantido enquanto o regime comunista estiver no poder na Ilha. Esta Resolução da Assembléia Geral da ONU, no entanto, não tem força legal para ser imposta contra seus infratores. Seja lá como for, este fedorentérrimo embargo não casa nem um pouquinho com a letra de The House I Live In (That's America To Me): A certain word, Democracy.

Nota editada da fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Embargo_dos_Estados_Unidos_a_Cuba

 

2. A intolerância sob a forma de segregação racial é o ato de separar diferentes raças umas das outras nas mesmas instituições, lugares e responsabilidades, como restaurantes, transporte público, instituições educacionais e religiosas etc. É um ato de violência cultural empregado de forma consciente, baseado em teorias pseudocientíficas, como a superioridade de uma raça, gênero ou nacionalidade sobre outros. A discriminação racial formalizada ou institucionalizada, com base na raça e/ou na etnia trabalha também com a identificação do inferior com o mal. Por esta razão, são de difícil desenraizamento no senso comum. É caracterizada pela separação de diferentes raças umas das outras em mesmas instituições, mesmos lugares e mesmas responsabilidades, como restaurantes, transporte público, instituições educacionais e religiosas etc. A segregação racial, ao assumir a superioridade de uma raça sobre outras, estabelece hieraquias, na qual é considerado natural, por exemplo, que uma pessoa de uma dada raça trabalhe como servente para um membro de outra raça. O sistema escravagista, baseado na superioridade do branco, que reificava a raça negra foi desenvolvido por volta de 1680, quando os escravos tornaram-se essenciais à economia da Nova Inglaterra. Um exemplo muito conhecido de segregação racial foi a política de apartheid (vida separada) na África do Sul, que pendurou de 1948 até o início da década de 1990. Este regime foi abolido por Frederik de Klerk em 1990 e, finalmente, em 1994, quando eleições livres foram realizadas. Nelson Rolihlahla Mandela foi eleito presidente da África do Sul, governando o País de 1994 a 1999. Outros exemplos conhecidos são a Alemanha nazista, que excluía ucranianos, poloneses e judeus da sociedade alemã, e o Sul dos Estados Unidos, até a década de 1960, onde brancos e afro-americanos eram segregados racialmente entre si em parques, instituições educacionais e religiosas, restaurantes, transporte público, e eram proibidas de se miscigenarem. Os brancos alimentavam racismo contra os negros; por isto, os rejeitavam. Alfim, a segregação surge a partir da supremacia de uma camada social sobre uma outra. É uma atitude de separação, de divisão e de obstacularização do indivíduo para impedir certos procedimentos ou tentar difundir hegemonia. Ela se manifesta de diversas formas ao serem estabelecidas diferenças de caráter social, político, cultural e econômico entre as pessoas e os grupos sociais. Para que ocorra, são criadas barreiras na forma de leis, comportamentos, regras e preceitos que têm a função de restringir, e até mesmo cancelar, o direito humano de viver plenamente suas possibilidades e aspirações. Podemos notar a presença da segregação em diversos tipos de situações. O simples ato de atravessar uma rua ou ir ao médico pode conter indícios de atitudes que são mais ou menos segregativas, apresentando obstáculos que vêm a tornar o cotidiano de uma pessoa qualquer restrito à formas de espaços e fluxos. Ela aparece também na maneira como a informação é difundida, pois todos os dias os rádios, as televisões, as escolas e mesmo a família reproduzem conceitos que resultam em diminuição preconceituosa da liberdade alheia.

Nota editada da fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/
Segrega%C3%A7%C3%A3o_racial

 

Música de fundo:
The House I Live In (That's America To Me)
Música: Earl Robinson
Letra: Abel Meeropol (sob o pseudônimo de Lewis Allen)
Intérprete: Frank Sinatra

Fonte:
http://ronkayela.com/2008/04/the-house-i-live-in.html