BAN KI-MOON – Pensamentos

 

 

 

Ban Ki-moon

Ban Ki-moon

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

Este estudo é uma pequena coletânea de pensamentos de Ban Ki-moon – oitavo e atual Secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) – um ferrenho e obstinado defensor dos direitos das mulheres.

 

 

 

 

 

 

Nota Biográfica

 

 

 

Ban Ki-moon

Ban Ki-moon

 

 

 

Ban Ki-moon (13 de junho de 1944) é o oitavo e atual Secretário-geral da Organização das Nações Unidas, tendo sucedido o ganês Kofi Annan, em 2007. Antes de se tornar Secretário-geral, Ban era um diplomata de carreira no Ministério de Relações Exteriores e Comércio da Coréia do Sul e na ONU. Ele entrou no serviço diplomático no ano em que se formou na universidade, assumindo seu primeiro posto em Nova Deli, Índia. No Ministério das Relações Exteriores, ele estabeleceu uma reputação de modéstia e competência.

 

Ban foi Ministro do Exterior da Coréia do Sul de janeiro de 2004 a novembro de 2006. Em fevereiro de 2006, ele começou uma campanha para o cargo de Secretário-geral. Inicialmente, Ban foi considerado um tiro no escuro para o cargo. Como ministro do exterior da Coréia do Sul, no entanto, ele estava disponível para viajar por todos os países-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o que o transformou no principal concorrente.

 

Em 13 de outubro de 2006, ele foi eleito o oitavo Secretário-Geral pela Assembléia Geral das Nações Unidas, e sucedeu Kofi Annan oficialmente em 1º de janeiro 2007. Ban conduziu inúmeras reformas importantes no tocante à manutenção da paz e à contratação de empregados na ONU. Diplomaticamente, Ban demonstrou opiniões particularmente fortes sobre o conflito de Darfur, onde ele ajudou a persuadir o Presidente sudanês, Omar al-Bashir, a permitir que forças de paz entrassem no Sudão. Sobre o aquecimento global, pressionou repetidamente o ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush sobre a questão.

 

Em 2011, Ban concorreu, sem oposição para um segundo mandato como Secretário-geral. Em 21 de junho de 2011, ele foi reeleito por unanimidade pela Assembléia Geral e, portanto, continuará no cargo até 31 de dezembro de 2016.


 

 

Pensamentos de Ban Ki-moon

 

 

 

Ban Ki-moon

 

 

 

Não há uma solução militar para a crise na Ucrânia.1

 

O mundo enfrenta uma série de desafios relativos aos oceanos, como o esgotamento dos recursos de pesca, a deterioração do ambiente marinho devido às mudanças climáticas, a segurança e a proteção marítimas e a migração por via marítima, que se torna cada vez mais freqüente. Todas as atividades e políticas relacionadas ao ambiente marinho devem ser combinadas com os três pilares do desenvolvimento sustentável: ambiente, sociedade e Economia. Assim, o alvo de desenvolvimento proposto pela sociedade mundial poderá ser alcançado.

 

A verdadeira ONU, que é quase invisível aos olhos do grande público, é uma organização orientada para a ação. Esta verdadeira ONU alimenta 90 milhões de pessoas em mais de 70 países – uma linha azul muito fina que separa pessoas com fome da morte pela fome. Erradica doenças debilitantes, como a varíola e a poliomielite, e vacina 40% das crianças do mundo. Concede anualmente 2 mil milhões de dólares de ajuda de emergência, e mantém o segundo maior exército do mundo – uma força mundial de manutenção da paz de 120.000 homens e mulheres, que vão para sítios onde outras pessoas não podem ou não querem ir.

 

Na República Democrática do Congo, crianças-soldados – rapazes e raparigas que, por vezes, têm apenas 8 ou 10 anos são recrutadas ou raptadas para combater nas prolongadas guerras de guerrilha do País.

 

Na verdade, o trabalho da ONU mais importante é freqüentemente o que tem menos visibilidade.

 

Por vezes, pergunto-me como é que eu, um jovem coreano que cresceu entre os mais pobres em uma aldeia destruída pela guerra, e que nem sempre sabia de onde viria a próxima refeição da sua família, consegui ter o privilégio de um dia fazer parte da ONU.

 

Às vezes, apenas conversando também se obtêm resultados.

 

 

 

 

Hoje, um dos problemas mais alarmantes que o mundo enfrenta é conseguir água potável suficiente para todos no Planeta. Muitas vezes, onde a água é necessária, o que há são armas.

 

Para minha geração, vinda da era do auge da Guerra Fria, o medo de um inverno nuclear parecia ser a principal ameaça existencial no horizonte. Mas, o perigo representado pela guerra para toda a Humanidade – e para o nosso Planeta é, pelo menos, equivalente às mudanças climáticas... Nosso pé está preso no acelerador e estamos caminhando para um abismo.

 

Muitos dizem que o nosso mundo está em um ponto de inflexão. Se não agirmos em conjunto, se não agirmos de forma responsável, se não agirmos agora, corremos o risco de escorregar para um ciclo de pobreza, degradação e desespero.

 

 

 

 

As mulheres devem ser parceiras de pleno direito no desenvolvimento, para que possam se levantar e auxiliar as suas comunidades a sair da pobreza.

 

O desenvolvimento que satisfaz as necessidades da geração presente não deve comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas necessidades.

 

O gasto militar mundial subiu para mais de US $ 1.200.000.000.000,00. Esta incrível soma representa 2,5 % do produto interno bruto global!

 

 

 

É apenas um pequeno passo da fome à inanição, da doença à morte.

 

Para que haja uma Revolução Verde, os agricultores africanos devem ter acesso à terra e à segurança deste acesso. Eles também precisam de acesso a mercados, tecnologia e infra-estrutura melhorada.

 

Como muitos programas de microcrédito em todo o mundo podem testemunhar, o investimento nas mulheres é o melhor investimento para o futuro.

 

A comunidade internacional deve oferecer medidas de emergência a curto prazo para atender às necessidades críticas. Mas, também, deve fazer investimentos de longo prazo para promover a produção de alimentos e o desenvolvimento agrícola, melhorar a segurança alimentar e manter e acelerar o ritmo para os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.

 

Os setores agrícolas e não-agrícolas, da mesma forma, devem capacitar as mulheres da África.

 

Medidas comunitárias de base simples tomadas hoje podem reforçar a resistência, salvar vidas, prevenir a pobreza e impedir desastres futuro. Alguns dos países mais pobres do mundo já estão mostrando o caminho.

 

Devemos lembrar que quando as mulheres forem capacitadas, assim serão seus filhos.

 

Os altos preços dos alimentos significam que 100 milhões de pessoas em países de baixa renda correm o risco de se juntar às fileiras dos desnutridos.

 

Bilhões de pessoas estão em risco. É por isto que a adaptação é um elemento-chave nas negociações para um novo acordo sobre o clima.

 

A mudança climática está acontecendo agora.2

 

Se nós trabalhamos duro e concordarmos com cortes profundos nas emissões de gases de efeito estufa [CO2 dióxido de carbono, N2O óxido nitroso, CH4 metano, CFCs – clorofluorcarbonetos, HFCs hidrofluorcarbonetos, PFCs perfluorcarbonetos, SF6 hexafluoreto de enxofre], poderemos evitar algumas das piores conseqüências. Mas, nem todas elas.3

 

Nenhum sistema de ensino é melhor do que seus professores. Os professores são os guardiões da aprendizagem. Eles transmitem conhecimentos e ensinam valores e habilidades. Dando o seu melhor, eles catalisam as esperanças e os talentos dos jovens e os ajudam a crescer como cidadãos produtivos.

 

 

 

Justiça para as mulheres impõe mais do que novas leis e financiamentos. Em última análise, precisamos de novas formas de pensar.

 

Não podemos permitir que os professores e as crianças paguem o custo da crise. Temos que proteger os nossos sistemas de ensino a partir de pressões financeiras e de restrições orçamentais.

 

As normas e os valores incorporados na Declaração do Milênio e os instrumentos internacionais de direitos humanos devem continuar a fornecer as bases para o engajamento, em particular os princípios relativos aos direitos humanos, a não-discriminação, a participação e a responsabilização significativa (prestação de contas).

 

Os Estados-membros das Nações Unidas definiram claramente a Democracia como um valor universal.

 

Os professores têm a responsabilidade de criar ambientes seguros e favoráveis para que as crianças prosperem, e devem servir como modelos poderosos de tolerância, de boa cidadania e de solidariedade com os menos favorecidos.4

 

O mundo precisará de cerca de 2 milhões de professores para alcançar a Meta de Desenvolvimento do Milênio de educação primária universal até 2015.

 

Tenho repetidamente instado os líderes mundiais para parar desrespeitar os direitos humanos e começar a atender as demandas legítimas de seus povos.5

 

Sem professores qualificados não há educação de qualidade.

 

Sob qualquer forma, em qualquer contexto, em qualquer circunstância, por qualquer líder político ou por qualquer Governo, a violência contra a mulher não pode ser tolerada.6

 

Há uma verdade universal, aplicável a todos os países, culturas e comunidades: a violência contra as mulheres nunca é aceitável, nunca é desculpável, nunca é tolerável.

 

Os homens devem ensinar uns aos outros que homens de verdade não violam ou oprimir as mulheres, e que o lugar da mulher não é apenas em casa ou no campo, mas, em escolas, escritórios e salas de reuniões.

 

Mais e mais pessoas entendem que o abuso de qualquer mulher é intolerável.

 

Todas as formas de violência contra as mulheres devem parar – a partir do uso do estupro como arma de guerra e o uso da violência por parte do marido para aterrorizar sua esposa dentro de sua própria casa.7

 

 

 

Para aqueles que são gays, lésbicas, bissexuais ou transexuais, deixe dizer: vocês não estão sozinhos. A luta pelo fim da violência e da discriminação é uma luta compartilhada. Eu estou com vocês. E apelo a todos os países e a todos povos para apoiarem vocês também.8

 

O desenvolvimento sustentável [conceito sistêmico que se traduz em um modelo de desenvolvimento global que incorpora os aspectos de desenvolvimento ambiental] é o caminho para o futuro que queremos para todos. Ele oferece uma estrutura para gerar crescimento econômico, alcançar a justiça social, exercer a gestão ambiental e fortalecer a governabilidade.

 

 

Componentes do Desenvolvimento Sustentável

Componentes do Desenvolvimento Sustentável

 

Para construirmos cidades sustentáveis, será necessário um diálogo aberto entre todos os ramos dos Governos nacional, regional e local. Para isto, será necessário o engajamento de todas as partes interessadas – incluindo o setor privado, a sociedade civil, e, especialmente, os pobres e marginalizados.

 

 

Cidade Sustentável

Cidade Sustentável

 

Derrotar o racismo, o tribalismo, a intolerância e todas as formas de discriminação libertarão da mesma forma tanto as vítimas quanto os agressores.9

 

Não se esconda atrás da lógica utópica, que diz que até que tenhamos um ambiente de segurança perfeito, o desarmamento nuclear não pode prosseguir. Esta é a velha maneira de pensar. Esta é a mentalidade da Guerra Fria. Temos de enfrentar as realidades do século XXI. A Conferência sobre Desarmamento pode ser uma força motriz para a construção de um mundo mais seguro e de um futuro melhor.

 

A migração apresenta desafios políticos, mas, também representa uma oportunidade para melhorar o desenvolvimento humano, promover o trabalho decente e reforçar a colaboração.

 

As usinas nucleares devem estar preparadas para suportar tudo: de terremotos a tsunamis, de inundações a atos de terrorismo.10

 

As alterações climáticas estão a destruir o nosso caminho para a sustentabilidade. O nosso mundo apresenta iminentes desafios e recursos cada vez mais limitados. O desenvolvimento sustentável oferece a melhor oportunidade para ajustar o nosso curso.

 

 

Tornado

 

Um mundo livre de armas nucleares será mais seguro e mais próspero.11

 

A globalização está expondo novas linhas de falhas, como, por exemplo, entre as comunidades urbanas e as comunidades rurais.

 

O desarmamento nuclear e a não-proliferação não são ideais utópicos. Eles são fundamentais para a paz e a segurança global.

 

As alterações climáticas, em algumas regiões, vêm agravando os conflitos de terra, e poderiam muito bem provocar migrações em grande escala nas próximas décadas. E o aumento do nível do mar colocaria em risco a própria sobrevivência de todos os pequenos Estados insulares.

 

Qualquer uso de armas químicas, por qualquer pessoa, em qualquer circunstância, é uma grave violação do Protocolo de 1925 e demais normas relevantes do Direito Consuetudinário Internacional.12

 

O desenvolvimento, a paz, o desarmamento, a reconciliação e a justiça não estão separados da segurança; eles ajudam a sustentar isto.

 

Como uma família humana, chegamos a um novo marco. Com sete bilhões de seres habitando o Planeta, é hora de fazermos algumas perguntas fundamentais. Como poderemos proporcionar uma vida digna para nós e para as gerações futuras, preservando e protegendo os bens comuns globais – a atmosfera, os oceanos e os ecossistemas?

 

 

 

 

Igualdade para as mulheres é progresso para todos.

 

Toda criança, toda mulher e todo homem têm direito a alimentos nutritivos suficientes para desenvolverem uma vida ativa e saudável.

 

Eu tenho dito e insistido que Israel tem o direito de viver em paz e em segurança.13

 

O desarmamento nuclear será um dos maiores legados que poderemos passar para as gerações futuras.

 

As escolas conectam as crianças com as suas comunidades. O emprego conecta os adultos com as sociedades. As pessoas com autismo merecem trilhar o mesmo caminho.

 

O terrorismo é uma ameaça significativa para a paz, a segurança e a prosperidade das pessoas.14

 

O despertar árabe ou Primavera Árabe transformou a paisagem geopolítica.

 

Esta Terra é nossa única casa. Juntos, temos de proteger e cuidar Dela.

 

Estamos usando e malbaratando os recursos naturais como se houvesse dois planetas, não um. Não pode haver nenhum 'plano B' porque não há 'planeta B'.

 

Nós temos a obrigação legal e o dever moral de livrar nosso mundo de testes nucleares e de armas nucleares.

 

Precisamos combater também a pobreza energética.

 

Quando Nelson Mandela foi libertado, o mundo cantou com alegria. Desde então, a África do Sul se tornou um farol de esperança para a África.

 

 

 

A segurança das fronteiras jamais poderá acontecer em detrimento dos direitos dos migrantes. Também não poderá ser usada para legitimar tratamentos desumanos.

 

Os Três Pilares da Organização das Nações Unidas:

 

 

Três Pilares da ONU

 

 

As armas não podem dar uma resposta às preocupações relativas às tendências demográficas, à pobreza crônica, à desigualdade econômica, à degradação ambiental, às pandemias, ao crime organizado e aos Governos repressivos.

 

Em 2009, no auge da crise econômica global, ficou claro que estávamos vendo algo novo: os impactos da crise foram fluindo através das fronteiras com uma velocidade sem precedentes.15

 

O nosso mundo está repleto de contradições terríveis. Abundância de alimentos, mas, um bilhão de pessoas passam fome. Estilo de vida de luxo para poucos, e pobreza e miséria para muitos. Enormes avanços na Medicina, enquanto muitas mães morrem diariamente durante o parto, e as crianças morrem todos os dias por beber água suja. Bilhões de gastos em armas para matar pessoas, em vez de mantê-las seguras.

 

Pessoalmente, eu não sei se a Humanidade está sozinha neste vasto Universo. Mas, eu sei que devemos valorizar nossa existência neste pontinho precioso... Este é o maior dom concedido a nós. Para todos os efeitos práticos, existe apenas um planeta Terra.

 

A responsabilidade pelo desarmamento não pode ser suportada apenas por grupos que lutam pela paz. Todos – independentemente da idade, da renda, da profissão, do sexo ou da nacionalidade devem ter uma participação nesta busca.

 

 

 

 

Terras e oceanos do nosso Planeta já estão esticados ao máximo para atender às demandas de 7 bilhões de pessoas. A população humana continua a crescer. A busca por soluções sustentáveis e economicamente viáveis é um imperativo moral, se quisermos criar o futuro que queremos.

 

Precisamos enfrentar a perseguição de muitas comunidades cristãs e a intolerância que nos assola. Temos de superar o preconceito do anti-semitismo. Isto nos divide. Precisamos derrotar a islamofobia e os medos que nos enfraquecem.16

 

O poder agregador da ONU, hoje, é o "soft power" por excelência do mundo.

 

 

 

 

 

 

Tanto... Pouco...

 

 

 

Tanto riso, oh!, quanta alegria,

mais de mil palhaços no salão...17

E o siso? Pipocas! Só mais-valia,

sedentos e famintos de montão...

 

Nas mansões, é champanhota,

patuscada, que-se-dane e caviar...

Já nas palhoças, só calhambota,

por dever e não ter como pagar...

 

Solidariedade? Ora, isto é coisa

que apoquenta bem lá em baixo.

Mas, não dá pra se safar da loisa:

nós revisitaremos cada altibaixo!

 

Ou mudamos já ou sofreremos;

temos que nos livrar da insolência.

Se apenas vivermos, desviveremos.

A Senda não é pela inexperiência!

 

 

 

 

 

 

______

Notas:

1. Ora, não há solução militar para nada. Independentemente de um arrazoado espiritual, místico ou filosófico, toda solução militar começa de uma forma, com um tipo de expectativa, mas, nunca se pode prever como terminará. O exemplo recente mais flagrante foi a intervenção no Iraque (Operation Iraqi Freedom – Operação Liberdade do Iraque), realizada por uma coalizão militar multinacional liderada pelos Estados Unidos, que começou em 20 de março de 2003, com a invasão do Iraque, e foi encerrada-sem-encerrar em 15 de dezembro de 2011, e que deixou como seqüelas na região um fudelhufas de cagahouse, que está longe de chegar ao fim. Os principais motivos para a guerra oferecidos pelo ex-presidente norte-americano George W. Bush, pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair e pelos seus aliados foram de que o Iraque estava desenvolvendo armas de destruição maciça, que ameaçavam a segurança mundial, e que havia indicações seguras de que existia uma ligação entre Saddam Hussein e a Al-Qaeda. O fato é que: 1º) nunca foram encontradas provas de nenhuma ligação substancial de Saddam com Osama bin Laden, morto em Abbottabad em 1º de maio de 2011; 2º) não foram encontradas quaisquer armas de destruição em massa em território iraquiano; e 3º) e o Iraque (a antiga Suméria – a primeira civilização do mundo) mergulhou no caos, com uma violência sectária nunca antes vista na História. O tema paralelo para meditar é como foi possível, em apenas um século, a Humanidade ter passado de cavalos, carroças e mosquetes para armas sofisticadíssimas em seus enfrentamentos nacionais e internacionais. Há quem especule que, nisto, haja um dedo (ou até o braço inteiro) de civilizações extraterrestres, a partir dos acontecimentos ocorridos em julho de 1947, na localidade de Roswell (Novo México, EUA), na qual um OVNI teria caído, e, mais ou menos, durante cinco anos, um ET sobrevivente do desastre teria dado as dicas que transformariam os Estados Unidos na maior potência bélica mundial. Se isto é fato ou não, o que realmente intriga é o desenvolvimento tecnológico generalizado em progressão geométrica que os Estados Unidos apresentaram depois do mundialmente conhecido Caso Roswell ou Incidente em Roswell. Seja como for, Douglas MacArthur, George Catlett Marshall, Jr. e Charles Andrew Willoughby sabiam muito mais sobre este assunto do que divulgaram na época. E Paul Hellyer, ex-ministro da Defesa do Canadá, que se tornou um ativista ambiental, em uma audiência pública sobre a existência de vida extraterrestre realizada em Washington, D.C., afirmou que há ETs vivos na Terra neste momento, e pelo menos dois deles provavelmente trabalham com o Governo dos Estados Unidos. De fato, Hellyer afirma não somente que existe vida alienígena, como ela tem nos visitado ao longo da maior parte da existência humana. Ele asseverou ainda que cerca de oitenta diferentes espécies alienígenas visitam a Terra, desde os pequenos grays ou cinzentos, o tipo alfa na classificação da Ufologia Brasileira, até os altos, nórdicos e de pele clara, quase idênticos aos terrestres, chamados de tipo beta na classificação nacional. Segundo Hellyer, eles têm regras de não-interferência em nossos assuntos, a menos que sejam convidados, e esta é uma das razões de não termos visto mais deles até recentemente. Paul Hellyer diz que tais visitas se tornaram mais freqüentes após a descoberta da energia nuclear. A história dos UFOs já é antiga, com muita atividade nas últimas décadas desde a invenção da bomba atômica [nuclear], e os ETs estão preocupados que a usemos novamente. O Cosmos é uma unidade, e os efeitos cairiam não somente sobre nós, mas, sobre outros no Universo. Eles estão preocupados que sejamos estúpidos e utilizemos armas nucleares, o que seria ruim para nós e para eles. Passamos muito tempo lutando entre nós, gastando dinheiro em armas, e não em alimentar os pobres e ajudar os desabrigados e doentes, poluímos nossas águas e o ar, e brincamos com armas exóticas, como as nucleares. E eles não gostam disto. Hellyer acrescentou que os extraterrestres poderiam dividir suas tecnologias com os humanos, mas, temem que usemos este conhecimento na indústria militar. Eles estão muito adiantados em relação a nós, e poderíamos aprender muito com eles. Criamos muitas coisas com suas tecnologias, como luzes led, microchips, coletes de kevlar [coletes à prova de bala ou coletes balísticos – o kevlar é uma fibra de aramida, material sintético semelhante ao náilon, leve e flexível, mas, cinco vezes mais resistente do que o aço] e poderíamos conseguir muito mais, especialmente nos campos da Medicina e da Agricultura, se o fizéssemos pacificamente. Hellyer termina suas surpreendentes declarações com o seguinte: Acredito que muitas pessoas estão mais interessadas na tecnologia militar, e acho isto errado. Esta é uma das coisas que precisamos mudar, porque precisamos trabalhar juntos, todos nós, todas as nações do Planeta. Para Hellyer, os UFOs e os Ets não são o maior segredo do mundo; o maior segredo do mundo é como um punhado de banqueiros descarados têm enganado os políticos por todo o último século, para assumir o controle das moedas do mundo, criando um monopólio sobre a impressão de dinheiro. Para concluir, faço a seguinte pergunta: se, consabidamente, existem ETs (extraterrestres), por que não existirão, também, ITs (intraterrestres) – civilizações adiantadíssimas que habitam o interior da Terra?

2. Não é (só) porque bilhões de pessoas estão em risco que um novo acordo sobre o clima é necessário. De certa forma, isto é uma forma egoística de raciocinar. Um novo acordo sobre o clima é necessário porque o respeito à natureza sempre deveria ter sido observado e ter estado na ordem do dia.

3. Com as nossas desvairadas e desmedidas cobiças por bens e riquezas, alguns males que já causamos ao Planeta são irreversíveis. A cada dia que passa, a Terra está cobrando um pouco mais a nossa irresponsabilidade, e dia virá que não haverá como saldar a dívida que contraímos. Mudanças climáticas dolorosas e inevitáveis haverão de acontecer. Aliás, já estão acontecendo. Isto é igualzinho às doenças que aparecem na velhice. Por anos, estuporamos a nossa saúde, e, um dia, a glicose dispara, o colesterol vai lá para cima e a pressão sangüínea aumenta. Aí, são remedinhos todos os dias... e esperar a dona morte vir nos visitar.

4. Penso que tolerância, boa cidadania e solidariedade não se restrinjam ou se circunscrevam aos menos favorecidos; isto deve ser com todos e valer para todos. Mas, acima de tudo, está a misericórdia, que, para mim, é a mais nobre das virtudes, mais importante até do que a justiça.

5. Foi exatamente por não serem atendidas as demandas legítimas dos povos que, por exemplo, a Primavera Árabe estourou em 18 de dezembro de 2010, na Tunísia, quando um jovem tunisiano, Mohamed Bouazizi, ateou fogo ao próprio corpo como forma de protesto contra as condições de no seu País, e, no Brasil, explodiram as manifestações de junho de 2013, em virtude dos grandes problemas que sempre atormentaram o País: desemprego, inflação, violência urbana e violência no campo, aumento da exclusão social e da desigualdade, transporte coletivo indecente, indigno e mortífero, corrupção generalizada etc.

6. Posso estar enganado, mas, na contemporaneidade, quem mais desrespeitou as mulheres foi o ditador líbio Muammar Abu Minyar al-Gaddafi, morto em 20 de outubro de 2011 – um predador sexual que, segundo a jornalista francesa Annick Cojean, seqüestrou e estuprou milhares de vítimas, inclusive homens, e que só não papou todas as mulheres líbias porque não pôde. Annick ainda informa que até ministros líbios, militares, atrizes e esposas de presidentes e de diplomatas africanos teriam sofrido abusos sexuais cometidos por Gaddafi. Se o Guia (como era chamado o predador entre os humildes servos do seu povo) Don Gaddafi acariciasse os cabelos ou colocasse sua mão sobre os ombros de uma menina ou de uma mulher, elas estavam fritinhas da silva, porque este era o sinal secreto para seus guarda-costas de que ele as queria. Gaddafi também dedicava grande parte de seu tempo a ver álbuns e filmes de casamentos e de festas particulares, para escolher meninas e mulheres. O silêncio sempre foi o maior aliado de Gaddafi. Seja como for, o pior é pensar que a queda de Muammar 'Come-quieto' Gaddafi está muito longe de acabar com esta cultura abstrusa, em que chefes de tribo, chefetes políticos e outros guias espalhados pelo País se julgam no direito de subjugar, de humilhar e de destruir a vida das pessoas, das mulheres especialmente.

 

 

 

 

7. Uma coisa precisa ser lembrada e anotada: se a mulher não quiser (o que quer que seja), o marido não pode exigir ou forçar. Exigir ou forçar não é nada mais nada menos do que stuprum maritális.

 

Ela não quis, eu forcei.
Ela chorou, eu ameacei.
Ela tentou fugir, eu bati.
E, jamais me arrependi.
Mulher deve estar pronta.
Bolas! Negaça é afronta.

 

8. Já discuti muito este tema, mas, aproveito para perguntar: Quem pode julgar quem? Quem pode incriminar quem? Quem tem procuração de quem para condenar quem? As pessoas costumam se preocupar em tomar conta da vida sexual dos outros, mas, não estão nem aí para os matadores de passarinhos.

9. Isto porque a primeira vítima de um agressor é ele próprio.

10. Mais do que isto, precisamos desenvolver, sim, mais concertadamente, as formas sustentáveis e limpas de produção de energia, como solar, eólica, das marés, biogás (fermentação anaeróbica de matéria orgânica de origem vegetal ou animal) e biocombustíveis (geracão de etanol e de biodiesel para veículos automotores a partir de produtos agrícolas, como sementes de mamona e cana-de-açúcar, e cascas, galhos e folhas de árvores, que sofrem processos físico-químicos). O VRIL ficará para depois.

11. Sim. Mas, qual país quer abrir mão do poder de persuasão da sua hegemonia militar nuclear? E quem não tem armas nucleares quer ter. O pior é se um artefato destes cair nas mãos de um intolerante religioso de qualquer confissão. Aí, é que a Humanidade estará mesmo helpless, fucked and underpaid.

12. O Protocolo de Genebra foi um Tratado que proibiu o uso de armas químicas e bacteriológicas. O Protocolo foi assinado em 17 de junho de 1925, e entrou em vigor em 8 de fevereiro de 1928. Apenas Hitler não o quis assinar, quando assumiu o controle da Alemanha, em 1933, pois, certamente, se preparava para a guerra. Na Segunda Guerra Mundial, a Alemanha Nazista utilizou gases venenosos e outros tipos de produtos químicos nos prisioneiros de guerra e nas frentes de batalha.

13. Concordo com isto, mas, o povo palestino também tem. Isolar os palestinos, seja lá do jeito que for, é semelhante ao isolamento a que estão sujeitos, até hoje, os cubanos. Todo isolamento é covarde, medonho, mal-intencionado, nefando, perverso, sanguissedento, selvagem, tirânico, truculento e sei-lá-mais-o-quê. Quando alguém isola alguém, está, primeiro, se isolando a si-mesmo. Então, como regra, o que quer que façamos aos outros, fazemos, primeiro, a nós-mesmos.

 

 

 

 

14. Não sou um pacifista romântico, que acredita em histórias da carochinha, mas, sou absolutamente contra qualquer forma de violência, particularmente contra o terrorismo, que acerta, indiscriminadamente, gregos, troianos, fenícios, cartagineses, gaúchos e baianos. Mas, nesta matéria, duas questões se apresentam naturalmente: 1ª) o que gera o terrorismo?; e 2ª) o que, efetivamente, em termos de fraternidade e de solidariedade, o mundo tem feito para minimizar e extirpar o terrorismo? Ora, ao que eu sei, em Agartha não há terrorismo. Na verdade, o terrorismo não é fabricado por terroristas nem por Estados-isto ou Estados-aquilo, mas, por todos nós, porque somos cobiçosos, egoístas, avarentos, preconceituosos, desfraternos, vaidosos, interesseiros e esquecidos. Primeiro, nós. Os outros? Esquecemos? Os terroristas são meio que marionetes que fazem o que fazem porque nós fazemos o que fazemos. Isto é: com as nossas misérias e com os nossos rebotalhos, fabricamos e alimentamos as marionetes, depois, achamos fedorentos os punzinhos que elas soltam, e queremos destruí-las. Bem, não quero profetizar nada, até porque não sou profeta, mas, não é impossível que as marionetes possam vir a jantar seus madrastos. Homus bi tahine todo dia, séculos a fio, enjoa. Não há árabe nem santo que agüente.

 

 

Marionete-bomba

 

 

15. E, cada vez mais, quaisquer problemas que aconteçam em um determinado país afetarão o mundo inteiro. Esse negócio de fronteiras já era. Precisamos nos acostumar com isto.

16. Não são os medos que nos enfraquecem; são a ignorância e seus filhotes – a intransigência e o preconceito que nos correm.

17. Dois primeiros versos da letra da música Máscara Negra. Autor: Zé Keti.

 

Páginas da Internet consultadas:

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emilinha13/desenho-livre/_1280259916

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http://www.slate.com/

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Blazing-fire-explosion-animations.htm

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http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_do_Iraque

http://www.dn.pt/inicio/

 

Música de fundo:

Three Coins In The Fountain
Compositores: Jule Styne (música) & Sammy Cahn (letra)
Interpretação: Ray Conniff e sua Orquestra

Fonte:

http://freehotmp3s.eu/search/mp3/2/
andy-williams-three-coins-fountain.html

 

Direitos autorais:

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