O grande ator Procópio Ferreira (1898-1979)
em O Avarento (1969), de Molière (1622-1673)

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

      vida de todo avarento

é um hórrido lamento.

Ad infinitum necessitado,

encafifado e abochornado.

 

 

  stá sempre maquinando

sacanices pra sair ganhando.

Lhufas no sovina é bucólico;

 

 

    odo e qualquer avarento

é miserável, é cruento,

é impiedoso e é vulgar.

 

 

         ua alma é de ogro,

e como só vive de logro,

aonde passa causa mal-estar.

 

 

 

Música de fundo:

Ave Maria do Morro (Herivelto Martins)

Fonte:

http://www.osabordasaudade.
hpgvip.ig.com.br/nacionais-c.htm