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Notas:
1. A
expressão francesa «avant la lettre» significa
«antes do estado definitivo», «antes
do seu inteiro desenvolvimento» ou «antes de o termo existir».
Assim, cabem muito bem as idéias equivocadas, esquisitas, extravagantes
e excêntricas «antes de o Universo existir» e
«antes de o Universo ter sido criado por...». Bolas!
Nunca houve, não há e jamais poderá haver a criação
de um grão de poeira ou de um Universo, seja «avant la
lettre», seja «après la lettre»!
Nota
editada da fonte: Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
http://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=20535
2. Mânvântâra
(ou Kalpa), segundo a Teosofia, é o período de tempo
do ciclo de existência dos planetas em que ocorre atividade. Ele dura,
segundo o cômputo dos Brâmanes, 4.320.000.000 de anos. O período
de inatividade, chamado Prâlâya, tem a mesma duração.
Tomando 360 Mânvântâras e igual número
de Prâlâyas, obtém-se um Ano de Brahman.
A duração de 100 Anos de Brahman forma uma Vida
de Brahman, também chamado de Mahamânvântâra,
durando, no total, 311.040.000.000.000 anos. Este é, segundo Helena
Petrovna Blavatsky (1831 – 1891), o período de atividade do
cosmo, seguindo-se um período de inatividade, chamado Mahaprâlâya,
de igual duração.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Manvantara
3. O
conceito de mâyâ é geralmente traduzido como
ilusão, ou seja, a existência fenomênica e as percepções
dessa mesma existência. De acordo com a filosofia hindu, tudo o que
está sujeito à mudança é considerado mâyâ.
Nesse sentido, talvez, melhor seria considerar as diferentes mâyâs
como realidades secundárias, terciárias, quaternárias
et cetera, pois, conceitualmente, não há negação
do mundo da existência; mas, sim, mâyâ procura
alertar para a natureza das múltiplas realidades existentes. Um exemplo
interessante é o conceito de Universo apresentado e proposto pela
física einsteiniana, ainda que a realidade sensorial e perceptiva
seja, para nós, ainda, a da física newtoniana. Mas, haverá
uma Física mais avançada do que a física einsteiniana?
A Teoria das Cordas (ou Teoria das Supercordas) é um exemplo disto.
O interesse na Teoria das Cordas é dirigido pela grande esperança
de que ela possa vir a ser uma teoria de tudo, isto é, uma teoria
que unifique toda a Física e que amalgame a Teoria da Relatividade
e a Teoria Quântica em uma única estrutura físico-matemática.
O que é indiscutível é que um sólido, na verdade,
não é uma coisa estática, sem vida; antes, é
um campo de energia vibratória em incessante movimento, vivo. Entretanto,
mesmo que saibamos a verdade sobre os átomos, sem supercordas ou
com supercordas, sem teoria de tudo ou com teoria de tudo, nós, peregrinos
desta Terceira Dimensão, ainda sentimos e percebemos os objetos como
coisas sólidas, como sempre fizemos. E é disto que trata mâyâ
– o conhecimento de que existem realidades para além de nossas
rotinas mentais e cotidianas. Mâyâ não nega
o mundo – como poderia negá-lo? – mas nos adverte que
o nosso mundo e o Universo não são tudo o que parecem ser.
Mâyâ, portanto, é uma incitação
para que sejam buscadas compreensões mais elevadas; para que persigamos,
enfim, dimensões e planos vibratórios mais elevados e mais
refinados. Tenhamos sempre em mente a advertência de Ovídio,
em Metamorphoses 15.177: Nihil
est toto quod perstet in orbe.
Não há nada no mundo inteiro que se mantenha imutável.
Isto é: Nihil firmum constansque
est.
Nada é firme e permanente.
Para
um exame mais minucioso sobre estes temas, dirija-se a:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cordas
http://pt.shvoong.com/humanities/
religious-studies/1099886-ilus%C3%A3o-maya/
Fundo
musical:
Fly
Me To The Moon
Compositor: Bart Howard
Fonte:
http://www.eadcentral.com/go/1/1/0/http://
www.xs4all.nl/~geerligs/Songlist%20Demeter.htm