AURA

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

Música de fundo: Over the Rainbow
Fonte:
http://www.angelfire.com/ct/of//midis.html

 

     AURA: Campo eletromagnético que circunda todos os corpos – particularmente os corpos de animais humanos (n-ésimo reino) e de animais não-humanos – e que, em virtude da variação das faixas freqüenciais vibratórias a que cada ente está sujeito e se sujeita, apresenta 'cores' distintas (comprimentos de onda distintos), geralmente imperceptíveis ao olho humano. A radiação visível é composta de ondas que constituem uma estreita faixa do espectro eletromagnético, apresentando, aproximadamente, freqüências compreendidas entre 4,6 x 1014 Hz e 6,7 x 1014 Hz. Em outras palavras: o espectro visível vai, aproximadamente, de 400 a 800 nm (nm = nanômetro = 10-9 m), na seguinte seqüência: violeta, azul escuro, azul claro, verde, amarelo, laranja e vermelho.

 

Espectro

 

     Mas, praticamente, não conseguimos 'ver' tudo isso. Os bichos 'enxergam' mais do que nós! Em certo sentido são muito melhores do que nós! E, com a idade, vemos cada vez menos! O olho humano é sensível a uma faixa de comprimentos de onda que vão, mais ou menos, de 400-700 nanômetros. Conclusão: estamos mais para cegos do que para olhadores! Com os olhos físicos vemos muito pouco, mas achamos que vemos muito!!!

 

 

 

     No caso específico (mas não exclusivo) dos seres humanos, a aura pode 'mudar de cor' – e realmente muda – à medida em que são alterados o desenvolvimento psíquico e o próprio estado de harmonia dos entes. Sob certas condições especiais, as auras podem ser 'vistas' e podem também ser fotografadas. Os Rosacruzes (e outros místicos) sempre compreenderam que as auras têm a peculiaridade de afetar vários instrumentos ajustados para a sua perceptibilidade. Não há, enfim, um único ser no Universo – na verdade um único elétron – que não possua uma aura. Até aquilo que equivocadamente denominamos de 'coisa morta' possui uma aura. Não existe, em realidade, nada morto; tudo vive! O Duplo-Universo é um SER VIVO!

     Terence Hines – Professor de Psicologia da PACE University, New Yorkem – em Pseudoscience and the Paranormal (Buffalo, NY: Prometheus Books, 1990), afirma: As coisas vivas são úmidas. Quando a eletricidade se espalha pelo corpo vivo produz uma área de gás ionizado em volta do objeto fotografado, demonstrando que a umidade está presente neste objeto. Esta umidade é transferida do sujeito para a emulsão fotográfica e causa uma alteração nos padrões da carga elétrica do filme. Se a fotografia for tirada no vácuo — no qual não existe gás ionizado nenhuma imagem aparece. Se a fotografia Kirlian fosse devida a um campo de energia paranormal do ser vivo não deveria desaparecer em um simples vácuo (apud O Dicionário do Cético – versão em português do Skeptic's Dictionary, de Robert T. Carroll, com traduções de António Inglês e Ronaldo Cordeiro). Eu só vou fazer uma perguntinha: Há vácuo absoluto? E uma concordância: a umidade realmente afeta as fotografias Kirlian. Mas, não as invalida. Bem, o mesmo Dicionário informa imparcialmente que a fotografia Kirlian foi desenvolvida pela Nova Era como um instrumento de diagnóstico médico chamado bio-eletrógrafo, do qual se sabe que ... é um método de investigação para objetos biológicos, baseado na interpretação da imagem de descarga da corona obtida durante a exposição a um campo eletromagnético de alta freqüência, que é registrado em uma película fotográfica ou em um equipamento de vídeo. O seu uso principal é como meio de diagnóstico rápido, barato e relativamente não invasivo para um diagnóstico de estados psicológicos e fisiológicos.

     Contudo, os místicos sabem que a aura reflete tanto o que se passa no interior dos corpos, quanto os fenômenos exteriores que interferem no harmonium dos entes. A existência da aura foi comprovada cientificamente em 1930 e publicamente divulgada com a invenção da máquina Kirlian. Semyon Davidovitch Kirlian e Valentina Kirlian — os cientistas russos criadores do aparelho que permite 'fotografar' a aura — 'kirliangrafaram' a aura de animais, objetos, plantas e pessoas, e demostraram que a aura de cada ente (seja vivo ou 'não-vivo') tem características específicas e pode sofrer múltiplas alterações em decorrência de diversos fatores. Podemos adoecer (e até morrer) se entrarmos em contato com auras ou campos eletromagnéticos que nos sejam profundamente desarmônicos ou francamente detrimentais à nossa saúde ou ao nosso equilíbrio psíquico. Há ambientes que matam!

 

Semyon Davidovitch Kirlian
Semyon Davidovitch Kirlian

 

Vânia Maria Abatte
A pesquisadora Vânia Maria Abatte em suas atividades no
Núcleo de Estudos e Pesquisas - Roberto Landell de Moura

 

Foto bioeletrográfica de um dedo
Posicionamento do dedo indicador esquerdo
de modo a se poder proceder à
tomada da foto bioeletrográfica

 

     Este estudo apenas registrará algumas fotografias de auras e de energias que se manifestam no Plano Terra, e das quais, normalmente, não temos conhecimento. Não entrarei em maiores detalhes sobre esta matéria, porque a bibliografia sobre o tema é vastíssima, e a própria Internet apresenta diversos websites muito interessantes sobre o assunto. Um pouco mais abaixo apresento uma pequena lista dos websites que consultei para elaborar este texto.

 

 

 

 

 

 

     Há alguns anos fiz um curso sobre aura, e, na última aula, os participantes que estivessem interessados poderiam 'kirliangrafar' um dedo como lembrança. Isto era pago, claro. Eu, como sempre delirantemente exagerado (íssimo), pedi (e paguei!) para que fossem tiradas duas fotografias Kirlians das minhas duas mãos em tamanho natural. Um dedo era muito pouco para mim! Eu queria ver se havia alguma diferença mesmo, ou se tudo não passava de um tremendo papo furado. Ou confirmo as coisas pessoalmente, ou não as engulo de jeito algum. Depois andei 'vendo' umas coisinhas. Ofereço a todos essas fotografias (em tamanho natural) e suas respectivas diferenças. Cada um que tire suas próprias conclusões.

 

Minha mão direita
em tamanho natural

 

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Minha mão esquerda
em tamanho natural