ARREPENDIMENTO E REMORSO

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

— Matador e estranumerário da Opus Dei,
hoje, arrependido e remordido,
me autoflagelo como expiação.

 

 

Silas – Extranumerário e Matador Albino da Opus Dei
(The Da Vinci Code – Paul Bettany)

 

 

— Tudo em que acreditei desmoronou
e perdeu a razão de ser.
Arrependido e remordido,
só me resta o suicídio!

 

 

Inspetor Javert – Russell Crowe
Les Misérables (Romance de Victor Hugo)

 

 

— É uma pena que Adolf Hitler
já não esteja entre nós.
Mas, já não há nada a fazer.
Para nós, tudo está perdido,
e a única saída é aquela que Hitler escolheu.
Seguirei o seu exemplo.
[Relato do Vice-almirante alemão Hans-Erich Voss
(30 de outubro de 1897 – 18 de novembro de 1969),
ao reproduzir uma conversa que teve com Paul Joseph Goebbels
(29 de outubro de 1897 – Berlim, 1 de maio de 1945),
Ministro da Propaganda na Alemanha Nazista entre 1933 e 1945,
que se suicidou junto com sua mulher, Magda Goebbels
depois de terem matado os seus seis filhos com cianeto (KCN).

 

 

Joseph Goebbels e Magda Goebbels

 

 

— Eu vos dei a minha vida.
Agora vos ofereço a minha morte.
Nada receio.
Serenamente, dou o primeiro passo
no caminho da eternidade,
e saio da vida para entrar na História.
[Carta-testamento de Getúlio Dornelles Vargas.]

 

 

Getúlio Dornelles Vargas

 

 

 

— Dirão que eu, ,
morri de lesão no apêndice vermiforme,
mas, por discordar das políticas de coletivização
implementadas por meu marido, Josef Stalin,
só me restou o suicídio com um tiro.

 

 

Nadezhda Alliluyevada & Josef Stalin

 

 

— Como soldado japonês,
eu devo obedecer ao meu Imperador.
Com minha morte, humildemente,
peço desculpas ao Imperador
pelo grande crime.

 

 

Korechika Anami – General do Exército Imperial Japonês
durante a Segunda Guerra Mundial
e Ministro da Guerra durante a rendição do Japão
(Cometeu suicídio por Seppuku)

 

 

— Eu quero experimentar tudo de uma só vez.
Hoje, decidi experimentar o suicídio.
Quero descobrir que gosto ele tem!

 

 

Anthony Michael Bourdain
(Cometeu suicídio por enforcamento)

 

 

 

 

 

 

 

 

No Unimultiverso, não há milagre(s).
Milagre é invenção teológica mal bolada e sem fundamento.
Mas, se eu tivesse que escolher ou citar
um milagre unimultiversal, eu escolheria
ou citaria a vida – a nossa encarnação.
Só através do milagre da vida, da Lei do Renascimento,
nós poderemos compensar os erros praticados,
apre(e)nder, mudançar e, conscientemente, nos Divinizar.
Não há outra possibilidade lógica, objetiva ou real.
Portanto, se, por qualquer motivo, deixarmos de viver,
teremos que esperar uma outra oportunidade,
para podermos continuar a peregrinação e o aprendizado.
E esta espera poderá durar séculos ou até milênios!
Por que, então, resistir à vacinação?
Por que, estupidamente, se alinhar aos antivacinistas?
Qual o problema do ou com o passaporte da vacina?
Ora, nós não somos responsáveis apenas por nós;
somos responsáveis por nós e por toda a Humanidade.
A questão não é discriminar pessoas vacinadas de não-vacinadas.
A questão é que esta PanCOVIDmia só chegará ao fim,
se e quando toda a Humanidade estiver imunizada.
E não se vacinar e não comprovar que está vacinado
é uma mistura fedorenta e cruel de três coisas:
irresponsabilidade + delírio + virtualidade assassina.
Quem, com certeza, pode dizer que não pegou a COVID-19
e que não está no grupo dos assintomáticos?
Já se sabe que pacientes assintomáticos
– que correspondem a uma parcela relevante dos infectados –
transmitem o Vírus da COVID-19 por mais tempo.
Pacientes assintomáticos podem espalhar o Novo Coronavírus
de forma efetiva, e este é um dos motivos pelos quais
ainda não conseguimos controlar esta PanCOVIDmia.
Propor o que quer que seja que faça desandar a PanCOVIDmia,
no mínimo, é um crime contra si e contra toda a Humanidade.
Quanto a isto, advirto: a compensação futura será duríssima!
Vacina? .
Medidas não-farmacológicas? .
Passaporte Digital de Vacinação? .
Vergonha na Fuça? .
Confraternidade Amorosa? .
Venceremos esta PanCOVIDmia? .
Apre(e)nde(re)mos esta duríssima lição? Não sei!
E é exatamente porque muitos não apre(e)ndem as lições
que precisam ser apre(e)ndidas, que as Raças-raízes,
cíclica e oportunamente, precisam chegar ao fim.
E isto não é catastrofismo punitivo; é mudança educativa.
Portanto, só venceremos, se lutarmos o Bom Combate.

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