Ariel
Sharon, também conhecido pelo seu diminutivo Arik, nascido
Ariel Scheinermann, (27 de fevereiro de 1928 – 11 de janeiro
de 2014), foi um político e militar israelita que serviu
como 11º Primeiro-ministro de Israel, e de quem, na época,
respeitosamente, discordei em gênero, número e grau,
no singular e no plural, como, agora, respeitosamente, da mesma
forma, discordo de Benjamin Netanyahu – atual chefe do Partido
Conservador Likud e Primeiro-ministro do Estado de Israel.
Frases
de Ariel Sharon:
Eu
passei toda a minha vida defendendo os judeus. Agora, tenho de me
defender dos judeus.
Não
podemos manter Gaza para sempre. Mais de um milhão de palestinos
vivem lá em condições únicas de superpopulação,
em bolsões de ódio crescente.
Eu
convoco nossos vizinhos palestinos para abandonar o caminho da violência
e retornar ao caminho do diálogo para resolver os conflitos
entre nós por meios pacíficos.
Gaza
não pode ser mantida para sempre. Mais de um milhão
de palestinos vivem lá, e eles dobram esse número
a cada geração. Eles vivem em acampamentos de refugiados
incrivelmente ruins, na pobreza e na miséria, sem qualquer
tipo de esperança no horizonte.
Como
um dos que lutaram em todas as guerras de Israel, eu aprendi da
minha própria experiência que, sem a força apropriada,
nós não teremos uma chance de sobreviver nessa região,
se não mostrarmos misericórdia sem fraqueza. Eu também
aprendi que a espada sozinha não pode decidir a amarga disputa
por essa Terra.
Israel
não pode chegar a um acordo de paz com os palestinos isoladamente.
O Estado precisa de paz com todo o mundo árabe.
Todos
os países que buscam a paz deveriam rezar para que as forças
israelenses tenham sucesso em sua missão, porque é
apenas eliminando e erradicando o terror que chegaremos a uma paz
duradoura.
A
Autoridade Nacional Palestina desempenha um papel central na rede
internacional de terrorismo comandada pelo Irã, que visa
a destruição de todo o mundo.
Jerusalém
permanecerá unida como a capital eterna do Estado Judeu.
Não
gosto da palavra, mas, isto é ocupação. Manter
3,5 milhões de palestinos sob ocupação é
ruim para Israel e para os palestinos.
Estar
no Likud significa perder tempo em divergências políticas,
enquanto podemos estar agindo para o bem do País.
Meu
plano de retirada unilateral é para melhorar a Economia e
a segurança de Israel, e reduzirá a fricção
e a tensão entre palestinos e israelenses. Meu plano irá
criar uma nova realidade para o Estado. E isto irá propiciar
as condições adequadas para as negociações
entre Israel e os palestinos.
Se
quisermos alcançar uma situação de verdadeira
paz, que possa durar gerações, teremos de fazer concessões
dolorosas. Não há intercâmbio de promessas,
mas, intercâmbio
de paz.
No
Líbano havia um acordo para não liquidar Yasser Arafat.
Em princípio, eu me arrependo de não tê-lo feito.
Sobre
Sabra e Chatila:
Nunca, por um momento, imaginamos que eles [a
milícia da Falange Cristã]
fizessem o que fizeram. Eles haviam sido avisados. Se soubéssemos
que algo parecido ia acontecer, nunca deixaríamos que entrassem
no campo. Eu sou o único Ministro da Defesa no mundo que
deixa o cargo e volta a trabalhar em sua granja, como resultado
do que os cristãos fizeram com os muçulmanos. O único.
Creio
que a solução para se chegar à criação
de um Estado Palestino, seria que os palestinos se estabelecessem
no que era Israel em 1922 e agora é a Jordânia.
Sobre
a Guerra dos Seis Dias:
O exército de Israel está pronto para expulsar o exército
egípcio. Gerações passarão antes que
o Egito volte
a nos ameaçar.
Estou
apelando para todos: não ataquem os homens e as mulheres
de uniforme. Não os acusem. Não tornem as coisas mais
difíceis para eles. Não os prejudiquem. Ataquem-me.
Eu sou o responsável por tudo. Ataquem-me.
Ordenei
que não houvesse limites na utilização de todos
os meios para atingir os terroristas, seus equipamentos e seus esconderijos.
Arafat
está procurando uma desculpa para não prosseguir com
as negociações, embora ele saiba exatamente que o
Governo de Israel está pronto para seguir em frente e implementar
a segunda fase de retirada da Cisjordânia.
Os
Estados Unidos querem cooperar com o meu Governo.
Israel
está preparado para fazer concessões dolorosas para
que haja uma verdadeira paz. No entanto, o Governo, sob a minha
liderança, não será seduzido por falsas promessas,
que poderão colocar em risco a segurança do Estado
de Israel.
Eu
sou a última pessoa que iria dividir Jerusalém. Eu
já disse isto muitas vezes. Eu não pretendo discutir
qualquer divisão de Jerusalém.
Tenho
73 anos de idade. Eu vi tudo. Eu conheci reis, rainhas, presidentes...
Eu estive ao redor do mundo. Uma coisa eu gostaria de fazer: tentar
alcançar a paz.
Todos
sabemos que, há muitos anos, o terrorismo é a coisa
mais perigosa para a estabilidade local, regional e internacional.
Para
mim, a paz deve fornecer segurança para o povo judeu.
Eu
nasci em uma fazenda. Minha força não tem nada a ver
com o aparato político. Eu recebo a minha força da
Natureza, das flores.
Israel
é um país maravilhoso. É um país lindo.
Ele é nosso. Mas é um país com 10.000 problemas
que temos de resolver e lidar.
Eu
mesmo, antes de tudo, sou um judeu, e esta é a coisa mais
importante para mim.
Não
há colete à prova de bala do meu tamanho.
Temos
provas de que o Irã possui armas nucleares.
Israel,
sendo um pequeno país, é claro que tem interesse de
se fortalecer. Temos interesse em reforçar as nossas relações
com outros países, principalmente com os países que
eram hostis por muitos e muitos anos.
Como
judeu, é minha responsabilidade histórica defender
o povo judeu. Eu sinto esta responsabilidade para a sobrevivência
do povo judeu. Nós não vamos aceitar qualquer decisão
de qualquer outra pessoa.
Como
alguém que participou de todas as guerras do Estado de Israel,
eu vi o horror das guerras. Eu vi o medo. Eu vi meus melhores amigos
sendo mortos nas batalhas. Eu mesmo fui gravemente ferido duas vezes.
Eu
não acho que realizei o que ainda tenho que realizar. Há
uma coisa que eu gostaria de fazer, e isto seria trazer segurança
e paz para o povo judeu.
Eu
gostaria de estar na fazenda para montar nos cavalos, ver o gado,
as plantações e os belos legumes que meus filhos estão
plantando lá. Eu sou um daqueles que não têm
que se preocupar com o que estarei fazendo mais tarde. Eu amo os
campos.
Se
eu tivesse que aconselhar os nossos irmãos que estão
na França, eu lhes diria uma coisa: voltem para Israel o
mais cedo possível. Eu digo também para os judeus
em todo o mundo, mas, não acho que seja uma obrigação,
e eles não têm que se mudar imediatamente.
Se
haverá um sério primeiro-ministro palestino, que fará
um esforço de 100 por cento para acabar com o terrorismo,
então, poderemos ter paz. Cada lado tem de tomar medidas.
Se terror o continuar, não haverá um Estado Palestino
independente. Israel não irá aceitá-lo, se
o terror continuar.
Israel
tem muitas esperanças e enfrenta perigos extremos . O perigo
mais proeminente é o Irã, que está a fazer
todos os esforços para adquirir armas nucleares e mísseis
balísticos, estabelecendo uma enorme rede de terror, juntamente
com a Síria, no Líbano.
Em
19 de abril de 1943, a Conferência das Bermudas se reuniu,
com a participação de representantes da Grã-Bretanha
e dos Estados Unidos, a fim salvar os judeus da Europa. Na verdade,
os participantes fizeram tudo em seu poder para evitar lidar com
o problema.
Paz
deve proporcionar segurança. Deve ser durável. Estou
pronto para ir longe e fazer concessões dolorosas. Mas, eu
nunca farei quaisquer concessões com relação
à segurança dos cidadãos de Israel e à
própria existência do Estado de Israel. Os palestinos
estão perdendo tempo.
O
conflito em curso entre nós tem causado sofrimento pesado
para ambos os povos. O futuro pode e deve ser diferente. Os nossos
povos estão destinados a viver juntos, lado a lado, sobre
este pequeno pedaço de terra. Esta realidade não podemos
mudar.
A
conclusão triste e horrível é que ninguém
se importava se os judeus estavam sendo assassinados… Esta
é a lição judaica do Holocausto e esta é
a lição que Auschwitz nos ensinou.
A
minha
força vem de irrigar a plantação de frutas
cítricas, de arar a vinha, de guardar os campos de melão,
à noite. Eu acredito que foi isto o que me deu a força
que tenho.
Não
há bom e mau terror. Terror é terror. Não há
terror que você possa aceitar e terror que você não
possa aceitar. Terror é terror. Assassinato é assassinato.
Aos
nossos vizinhos palestinos, asseguro que temos a intenção
genuína de respeitar o seu direito de viver de forma independente
e com dignidade. Eu já disse que Israel não tem nenhum
desejo de controlar o seu destino.
Para
os cidadãos de Israel, eu digo: nós passamos anos
difíceis, diante das experiências mais dolorosas e
conseguimos ultrapassá-las. O futuro está diante de
nós. Somos obrigados a tomar medidas difíceis e controversas,
mas, não devemos perder a oportunidade de tentar alcançar
aquilo que desejamos por tantos anos: segurança, tranqüilidade
e paz.
Não
temos intenção alguma de usar a força militar
para resolver o problema palestino.