A
morte é um problema imenso para a maioria das pessoas. Conhecemos
a morte, pois, nós a vemos todos os dias, andando ao nosso lado.
Será possível encararmos a morte de maneira tão completa,
que não façamos dela um problema? Para a encararmos desta
maneira, todas as crenças, todas as esperanças e todos os
temores a ela relativos devem acabar, senão estaremos encarando essa
coisa extraordinária com uma conclusão deliberada, uma imagem
cogitada e uma ansiedade premeditada e, por conseguinte, a estaremos encarando
com o tempo, e o tempo nada mais é do que o intervalo entre o observador
e a coisa observada. Mas, nós, os observadores, temos medo de enfrentar
essa coisa chamada morte. Não sabemos o que ela significa, todavia,
temos esperanças e teorias de toda espécie a respeito dela.
Cremos na reencarnação, na ressurreição ou em
uma certa coisa chamada [personalidade-]alma,
uma espécie de entidade espiritual eterna, à qual chamamos
por diferentes nomes. A questão é: já descobrimos,
por nós mesmos, se existe alguma [personalidade-]alma?
Ou se trata de uma idéia que nos foi dada ou imposta pela tradição?
Existe alguma coisa de permanente, de contínuo, além do pensamento?
Ora, se o pensamento pode pensar na [personalidade-]alma,
ela se acha no campo do pensamento e, por conseguinte, não pode ser
permanente, porque, no campo do pensamento, não existe nada permanente.
É de enorme importância descobrir que nada é permanente,
porque só então a mente estará livre, e só então
poderá olhar e se olhar. E nisto há uma imensa alegria. [In:
Liberte-se do Passado (título do original: Freedom
From The Known), de autoria de Jiddu Krishnamurti.]
—
Eu estava do lado de lá,
e
tinha pavor de nascer.
Hoje, estou do lado de cá,
e
tenho horror de morrer.
—
Eu nem posso imaginar,
que,
um dia, irei partir.
Então, eu vou aproveitar,
sem deixar a peteca cair.
—
Do lado de lá, tudo era
LLuz,
Paz, Bem e Beleza.
Do lado de cá, sou fera,
e
só amplio minha riqueza.
—
Eu não quero desviver
porque
amo o que adquiri.
Quem pode ser feliz e viver
sem
dindim e sem daiquiri?
Dindim
+ Daiquiri
—
Meus haveres = minha vida,
e
não quero perder nenhum.
Perda
é sinônimo de ferida;
perder
é cair na vala comum.
—
Dizem que eu sou egoísta
e
um serviçal da ilusão,
e, por isto, estou na lista
dos
Senhores da Escuridão.
—
Mas, o que eu posso fazer,
se
gosto de ser como sou?
O
meu futuro? O vir-a-ser?
Hoje,
quero papar tá-pin-lou.
Tá-pin-lou
—
Hoje, é só ripa na chulipa!
É
só pimba na gorduchinha!
Quero
daiquiri em carro-pipa!
Quero saber só de abobrinha!
—
Mas, o
incrível de tudo,
é
que eu já vivi na LLuz,
mas,
preferi ser audimudo,
e
carregar uma pesada cruz!
—
Enfim, só mesmo um bundão
pode
ser do jeito que sou,
dando
ambrosia pro macacão
e
champanhota pro não-sou!
—
De fato, só um bundão troca
LLuz por coração de papel,
e
vive cegueta e à matroca,
a
encher de vento o pastel!
—
Ei, você
aí,
me dê um pastel aí!
Não vai dar?
Não vai dar não?
Ocê vai ver
a grande confusão,
que eu vou fazer,
chuchando daiquiri...
Ei, me dê logo aí,
me dê um pastel aí!
Música
de fundo:
Coração
de Papel
Composição: Sérgio Reis
Interpretação: Sérgio Reis & Reginaldo Rossi
Fonte:
http://www.krafta.cc/musica/sergio-reis-cora%C3%A7ao/
Páginas
da Internet consultadas:
http://dreamvsdream.wikia.com/
http://www.topicos123.com/
http://www.revistamacau.com/
https://dribbble.com/shots/2046328-Money
https://giphy.com/
https://wifflegif.com/tags/47838-blind-gifs
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