ASAS PARA VIVER
(6ª Parte)

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Introdução e Objetivo do Estudo

 

 

Richard Bach

 

 

Este estudo é a 6ª parte de uma coletânea de fragmentos garimpados (e, eventualmente, editados e comentados) na obra Asas Para Viver (Running from Safety: An Adventure of the Spirit), de autoria do escritor de nacionalidade norte-americana Richard Bach (Oak Park, Illinois, 23 de junho de 1936) e traduzida por Edith Zilli.

 

 

Breve Biografia

 

 

 

Richard Bach

 

 

Richard Bach (Oak Park, Illinois, 23 de junho de 1936) é um escritor de nacionalidade norte-americana. A principal ocupação de Bach foi a de piloto reserva da Força Aérea, e, praticamente, todos os seus livros envolvem o vôo, desde suas primeiras histórias sobre voar em aeronaves até suas últimas, na qual o vôo é uma complexa metáfora filosófica. Bach alcançou enorme sucesso com Fernão Capelo Gaivota, que não foi igualado por seus livros posteriores; entretanto, seu trabalho continua popular entre os leitores.

 

Em setembro de 2012, o escritor ficou gravemente ferido na queda de um avião que pilotava, no estado de Washington. Richard Bach despenhou-se com uma pequena aeronave quando tentava aterrar na Ilha de San Juan, no Estado de Washington, tendo sofrido ferimentos na cabeça e no ombro.

 

 

Richard Bach
(No cockpit de seu avião Piper Cub, em 1972)

 

 

Fragmentos da Obra

 

 

A Vida é eterna.

 

 

 

 

Não devemos, simplesmente, desistir do mundo das aparências [escola obrigatória e necessária]. Devemos mudar. A Vida é eterna. [Desistir é morrer prematuramente. Morrer prematuramente é não avançar e ficar na mesma ou na mesma ficar. Não avançar e ficar na mesma ou na mesma ficar é, um dia, ter que recomeçar exatamente no ponto em que desistimos. Ou, conscientemente, nos divinizamos mais rapidamente ou mais devagar, mas, todos nós nos divinizaremos.]

Este nosso mundo é a realidade [miragens + ilusões + fantasias + delírios], não a ATUALIDADE CÓSMICA – [o SEMPRE IMUTÁVEL]. É um parque de diversões de aparências, em que o parecer-ser [o-que-não-é] precisa ser superado, com o nosso relativo conhecimento do É. [O-QUE-É].

 

Coisas semelhantes se atraem. [Coisas dessemelhantes se repelem.] Isto sempre irá nos surpreender enquanto vivermos. Escolha uma coisa que você ama, esforce-se para torná-la realidade e, de alguma forma, então, algo acontecerá, algo que não planejamos aparecerá para nos libertar, para nos indicar o caminho para a próxima parede de tijolos. Isto pode ser denominado Princípio das Coincidências, [ainda que, propriamente, não existam coincidências, mas, sim, sempre, atração e repulsão.]

 

 

Simbolicamente

 

 

Os piores cenários imagináveis sempre acontecerão se esquecermos ou não quisermos pôr em ação a nossa MAGIA BRANCA INTERIOR. O Jogo Cósmico consiste em lembrar quem somos e sempre usar nossas FERRAMENTAS INATAS DE PODER.

 

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei o Sumo Bem pelo mal
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei amor por ódio
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei altruísmo por egoísmo
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei misericórdia por inclemência
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei confraternidade por preconceito
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei livre-arbítrio por imitação
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei a Aurora pelo Conticínio
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei Fiat Voluntas Tua por fiat voluntas mea
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei Res Cogitans por res extensa
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei o Lótus das Mil Pétalas pela Cidade das Jóias
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei vacina anti-COVID-19 por jacaré
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei cientificismo por negacionismo
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei a verdade (relativa) por uma mentira
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei peregrinação por estagnação
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei por vida
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei por morte
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei por não-sou
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei a por realidades
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

Não acionei minha MAGIA BRANCA INTERIOR,
troquei por o-que-não-é
e um cenário inimaginável aconteceu:
Noite Negra, retrocesso, desespero e dor.

 

É inevitável. A nossa existência no espaço-tempo desta dimensão sempre oferecerá problemas para serem solucionados e ultrapassados. [Na realidade, em qualquer dimensão, sempre haverá o que ser compreendido, o que ser solucionado e o que ser ultrapassado, ou seja, é ilimitadamente interminável o processo de recordar e de reaprender o que já sabemos. Tudo, em qualquer lugar, é aparência, exterioridade enganosa, falso indício, miragem, ilusão e fantasia da mente. Ora, se não há estagnação no Unimultiverso, como poderá existir um céu eterno inabalável para sempre e um inferno imóvel para sempre? Quem inventou essas barbaridades tinha uma índole má e estava mesmo muito mal-intencionado. O que fazer? Simples: através da Lei da Mudança das Aparências vale dizer, pela Iniciação, – poderemos, conscientemente, fazer nosso mundo exterior refletir o nosso Mundo Interior. Depois, poderemos partir para novas e mais avançadas aventuras, com Leis Cósmicas diferentes. E todas essas Leis Cósmicas sempre estiveram, estão agora e sempre estarão em nosso Coração. Definitivamente, sei lá quando, precisaremos nos persuadir de que ninguém, absolutamente ninguém, fará por nós o dever de casa que cabe a todos nós fazer. Quem gazetear ou vadiar irá se ferrar direitinho!]

 

 

Exigindo descaradamente de Deus o que Ele presumidamente prometeu.
Ora, Deus não prometeu nada; fomos nós que inventamos as promessas.

 

 

Nós coletamos tudo o que aprendemos [recordamos] ao longo das nossas encarnações, e vamos deixando o que aprendemos e conhecemos para trás. Não é divertida essa separação. De fato, é dolorosa. Mas, em algum lugar, bem no fundo do nosso Coração, sabemos, muito vagamente, que, se dissermos adeus à segurança [exterior] que presumimos que temos, isto fará surgir a única segurança [interior] que jamais conheceremos do lado de fora. Enfim, a única coisa em que podemos confiar é o que temos certeza absoluta que é correto e que está certo. [Mas, como poderemos admitir e dizer que o que pensamos é absolutamente correto e que como agimos está incondicionalmente certo? Como isto é possível, se vivemos mergulhados em miragens e ilusões, em fantasias e delírios, em ficções e relambóias? Como isto é possível, se continuamos preferindo o fiat voluntas mea ao FIAT VOLUNTAS TUA? Como isto é possível, se nos recusamos a lutar o BOM COMBATE? Como isto é possível, se continuamos a ser imisericordiosos, insolidários e egoístas? Como isto é possível, se não conseguimos nos livrar da GRANDE HERESIA DA SEPARATIVIDADE?]

 

Eu sempre achei que como eu pensava
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que como eu agia
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser um dos escolhidos e abençoados por Deus
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser um messias e salvador do meu país
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que o fiat voluntas mea
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que não lutar o BOM COMBATE
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que a GRANDE HERESIA DA SEPARATIVIDADE
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correta.

Eu sempre achei que ser bolsonarista
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser lulista
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser antivacinista
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que a imunidade de rebanho por infecção
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correta.

Eu sempre achei que o tratamento precoce contra a COVID-19
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que não seguir as medidas não-farmacológicas
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser negacionista
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser antidemocrata
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser anti-republicano
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser a favor de uma ditadura
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que querer a reedição do AI-5
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que querer a volta do chumbo
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que querer a volta da tortura
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que querer a volta da censura
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que encerrar as atividades do STF
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que contestar as atividades do TSE
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que pugnar contra as urnas eleitorais
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que malocar dindim na cueca
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que fazer rachadinha
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que postar news
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que fechar o Congresso Nacional
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que vandalizar as sedes dos Três Poderes
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que propor uma minuta de projeto de estado de defesa
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que desmatar a Amazônia
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que destruir os manguezais e o Pantanal
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que o garimpo ilegal
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que desrespeitar o meio ambiente
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que passar a boiada e mudar regras do jogo
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que cagar e andar para os povos indígenas
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que cagar e andar para os quilombolas
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que fomentar conflitos com outras nações
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser hostil com nações estrangeiras
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que coagir deputados e senadores
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que praticar abuso do poder
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que tentar subverter a ordem política e social
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que violar direitos sociais assegurados na Constituição
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que cometer crime contra a probidade administrativa
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que cometer peculato e malversar
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que proceder de modo incompatível com o decoro
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que negligenciar a conservação do patrimônio nacional
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que descumprir decisões judiciais
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que provocar animosidade nas classes armadas
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que estimular a infração de leis federais
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que contrariar e desrespeitar a Constituição
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser LAGBTQUIP+fóbico
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser melanciafóbico
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser comunistafóbico
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser dignidadefóbico
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser equanimidadefóbico
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser solidariedadefóbico
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser misericordiafóbico
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Eu sempre achei que ser unimultifraternidadefóbico
era irrepreensivelmente incontestável
e que estava incondicionalmente correto.

Por tudo isso e por outras coisas,
rachei o meu país ao meio
e quase o destruí irreversivelmente.

Por tudo isso e por outras coisas,
fiz brotar o ódio e a discórdia nos Corações
e quase demoli o Estado Democrático de Direito.

Por tudo isso e por outras coisas,
fiz prevalecer a ignorância sobre a razão
e a desventura sobre a possibilidade.

Por tudo isso e por outras coisas,
desertifiquei a confiança e a esperança
e encavernei a alegria e a tranqüilidade.

Por tudo isso e por outras coisas,
a olhos vistos, transformei o meu país
de player global a pária internacional.

Por tudo isso e por outras coisas,
por pouco não me tornei um ser-humano-aí-sem-alma,
e quase fui morar na Oitava Esfera.

Hoje – arrependidíssimo e envergonhado por tudo o que eu fiz –
sei que, um dia, terei que compensar duramente
cada desarmonia e cada crueldade que pari.

Quanto tempo terei que compensar? Não sei.
Continuarei a fazer parte da Onda Evolutiva da Terra? Não sei.
Demorarei a aprender as lições? Não sei.

Perdão! Perdão! Perdão! Por tudo!
Perdão! Perdão! Perdão! Por tudo!
Perdão! Perdão! Perdão! Por tudo!


Precisamos ter ou adquirir consciência plena de cada palavra que escolhemos proferir. [Precisamos não esquecer de que somos responsáveis não só por nossos pensamentos e pelas nossas ações, mas, também, pelas nossas palavras.]

Não devemos imaginar nem desejar que a nossa segurança dependa de outra pessoa! Nós somos os responsáveis por ela. Nossa segurança é um subproduto do nosso conhecimento presente, que devolvemos ao mundo com a nossa habilidade, com o nosso conhecimento e com o nosso amor. Nossa segurança, de fato, vem de uma idéia compreendida e posta em prática, à qual dedicamos tempo e esforço.

 

Uma constatação de Richard Bach inquestionável: O mundo está desmoronando com guerras e terrorismo. Há morte, fome, seca, inundações, pestilências, epidemias, pandemias [hoje, enfrentamos a COVID-19] e desemprego em todo o mundo. Os oceanos estão morrendo e o nosso futuro com ele. O clima está mudando, as florestas estão queimando e o ódio corre desenfreado. São buracos na camada de ozônio, efeito estufa, aquecimento global e clorofluorcarbonetos poluidores. Espécies já desapareceram e outras estão em processo de desaparecimento. Drogas correm desabaladas e a educação dos jovens se transformou em uma múmia paralítica. Cidades estão entrando em colapso, e, em todos os lugares, onde há superpopulação, o crime [organizado e desorganizado] domina as ruas. Países inteiros estão indo à falência. Poluição no ar, radiação no solo, chuva ácida, quebra de safra, incêndios, deslizamentos de terra, dolinas de desmoronamento, erupções vulcânicas, terremotos, furacões, maremotos, tsunamis, tornados, inundações, derramamentos de óleo, derretimento das calotas polares... E o mais dantesco de tudo: há um asteróide monstruoso que está vindo em direção à Terra, e que, se chegar mesmo e colidir com ela, aniquilará toda a vida no Planeta. [A pergunta é: Por que, entra dia, sai dia, estamos nos destruindo completamente, e, a reboque, por que estamos destruindo também o nosso Planeta-casa?]

 

Chamamos o nosso planeta de Terra, mas, seu verdadeiro nome é Mudança. Nada dura para sempre, exceto a , que não é um lugar nem existe no tempo.

 

A Terra não é uma esfera; é, por assim dizer, uma grande pirâmide flutuante no espaço. Na base da pirâmide, está a forma de vida mais vil que se pode imaginar: odiosa, cruel, destrutiva pela destruição, sem empatia, apenas um degrau acima da consciência tão selvagem que começa a se autodestruir assim que nasce. No topo desta pirâmide, há uma consciência tão refinada, que mal reconhece outra coisa que não seja a LLuz. Seres que vivem para o Amor, para o Bem Maior, criaturas de perspectiva perfeita. As baleias e a maioria dos golfinhos são assim, eu acho. E algumas pessoas, alguns seres humanos entre nós, também. No miolo da pirâmide, vive a maioria da Humanidade. Aqueles que estão na base da pirâmide, adoram as guerras! Sempre inventam um motivo para guerrear, para matar e para morrer. Fazem guerras por deuses, para salvar a Pátria, para purificar a Raça, para expandir o Império, para açambarcar petróleo, estanho e tungstênio. Lutam porque o salário é bom, porque é mais divertido destruir vidas do que construí-las, porque guerrear é melhor do que ganhar a vida trabalhando, porque todo mundo luta, porque têm que mostrar que são machos, porque, enfim, se comprazem em matar.

 

O que é melhor para você e para mim não é o melhor para todos.

 

O que adianta voar, se não conseguimos pilotar o avião?

 

Devemos ter muito cuidado com as sementes que plantamos, pois, os frutos dessas sementes, um dia, serão o nosso almoço ou o nosso jantar... Seja como for, em qualquer tarefa que empreendamos, devemos sempre esperar pela mais clara das metáforas e buscar o caminho mais iluminado, para podermos descobrir por que escolhemos vir brincar aqui na Terra. Jamais deveremos nos esquecer de que as nossas crenças invisíveis e as nossas criações mentais acabarão conseqüentizanado coisas, objetos e fatos visíveis. Todos nós somos pontos centrais de consciência altamente criativos e elaborativos. Ao entrarmos na pista hologramática autoconstruída, à qual chamamos espaço-tempo, imediatamente, começamos a gerar partículas ou imagens de criatividade os 'imajões' num violento e contínuo dilúvio pirotécnico. Estes 'imajões' não têm carga própria, mas, nossas atitudes e a força das nossas escolhas e dos nossos desejos os polarizam fortemente em direção às nuvens conceituais família de partículas de altíssima energia que podem ser positivas, negativas ou neutras. Dependendo da sua carga e do seu caráter, as ondas de probabilidade cristalizam alguns desses eventos potenciais, para que correspondam à polaridade mental da consciência criativa aparentemente holográfica. Os fatos materializados se tornam a experiência dessa mente criadora, provida de todos os aspectos da estrutura física necessária para torná-los reais e passíveis de ser apreendidos pela consciência criadora. Este processo autônomo é a fonte de onde surgem todos os objetos, todas as coisas e todos os fatos fabricados por nós no teatro invisível do espaço-tempo. A persuasão da hipótese de um 'imajão' reside em sua capacidade de verificação pessoal. A hipótese prevê que, ao focar nossa intenção consciente no que é positivo, na afirmação da vida, fixando nosso pensamento nesses valores, polarizamos massas de conceitos positivos, produzimos ondas de probabilidade benéficas e atraímos fatos alternativos úteis para nós mesmos e para todos, que passam a existir, mas, que, de outra forma, não existiriam. [AUM MANI PADME HUM.] Por outro lado, na produção de eventos negativos por intermediários medíocres e cruéis, [a Guerra putinicida na Ucrânia, o genocídio dos Yanomamis e o 8 de janeiro de 2022, em Brasília, por exemplo], o oposto é produzido. Por abandono ou por intenção, sem saber ou de propósito, não apenas escolhemos, mas criamos as condições visíveis externas, que são mais consistentes com nosso interior estado de ser. [Tudo isto se traduz em apenas uma conseqüência: consciente ou inconscientemente, como demônios ou como Deuses, somos responsáveis por tudo.]

 

Se quisermos de verdade, teremos que aprender a jogar o jogo da vida com a consciência sintonizada na . Quem sabe, até possamos vir a recordar passados que ocorreram antes do nosso nascimento e futuros que ainda não aconteceram! O fato é que escolhemos os papéis que queremos desempenhar nas nossas vidas, como, por exemplo, ser o salvador, a vítima, o líder que sabe todas as respostas, aquele que imita sem saber nada de nada, ser inteligente, corajoso, honrado, astuto, tolo, indefeso, conciliador, diabólico, impetuoso, patético, diligente, descuidado, modelo para os outros, marionete, marionetista, comediante, negacionista, antivacinista, jacaré, bolsonarista, lulista, herói... Mas, se quisermos, poderemos trocar esses papéis à vontade, pois, temos o livre-arbítrio para isso. Se quisermos, poderemos mudar. Seja como for, precisamos parar de nos enganar. Quantos planetas existem? Quantas galáxias existem? Quantos universos existem? Infelizmente, só quando o jogo acaba é que nós acordamos.

 

Para quem morre, não há tragédia. Tragédia há, sim, às vezes, para quem fica. E o que é pior: sempre que choramos, efetivamente, não saímos confortados, mas, molhados e com frio. O fato é que o luto não será mais necessário quando compreendermos que não há morte, assim como o medo desaparecerá quando aprendermos a voar. [E por que isto acontece? Porque não existe morte; só existe . Mas, a maioria das pessoas que fica não sabe isso, e considera cada perda uma tragédia irremediável.]

 

Não existem morte nem fim do mundo;
só existe a .
Não existem hoje nem amanhã;
só existe o .
Não existe o espaço-tempo;
só existe o .
Não existe o nada nem o zero;
só existe .
Não existem prêmio nem punição;
só existe a .
Não existem catástrofe nem desgraça;
só existe falta de .
Não existem consumpção nem estagnação;
só existem .
Não existem milagre nem inexplicabilidade;
só existe a .
Não existem noite nem bicho-papão;
só existe ausência da .
Não existem tragédia nem beco sem saída;
só existem .1

 

Nossa inteligência é ilimitada, só que não sabemos isto.

 

Sabemos tudo,
mas, esquecemos.
Somos tudo,
mas, desconhecemos.
Podemos tudo,
mas, descremos.
Vencemos tudo,
mas, remetemos.

 

Da mesma forma que uma árvore não faz barulho quando cai na floresta sem que alguém a ouça, não há espaço-tempo sem uma consciência que possa observá-lo.

 

A culpa é a tensão que nos leva a mudar a nossa vida em função de outra pessoa.

 

Algumas experiências não são vividas apenas uma vez, mas, muitas vezes, para que nos lembremos delas para o resto da vida.

 

Sorte nossa, digamos assim, esquecer vidas passadas. Imobilizados por memórias, [a maioria delas desagradáveis e terríveis], não poderíamos aproveitar concertadamente a encarnação atual.2

 

O que vemos de alguém em determinado momento é um instantâneo de sua vida, seja na riqueza, seja na pobreza, seja na alegria, seja no desespero. Todavia, instantâneos não mostram as milhares de escolhas e de decisões que produziram aquele momento.

 

As razões de força maior nunca convencerão uma emoção ofuscante.

 

A não exige que sejamos consistentes, cruéis, pacientes, solidários, zangados, racionais, impensados, amorosos, imprudentes, abertos, neuróticos, cautelosos, rígidos, tolerantes, esbanjadores, ricos, submissos, ternos, doentes, atenciosos, engraçados, estúpidos, saudáveis, gananciosos, bonitos, preguiçosos, sensíveis, tolos, generosos, pressionados, íntimos, hedonistas, trabalhadores, manipuladores, penetrantes, caprichosos, sábios, egoístas, religiosos, bons ou abnegados. [Somos nós que fazemos as escolhas, tomamos as decisões e, ipso facto, passamos a ser responsáveis por elas.] Nossa verdadeira pátria é o país de nossos valores, e nossa consciência, é a voz do nosso patriotismo universal. A felicidade é, por assim dizer, a recompensa que recebemos por viver de acordo com o Bem Maior que conhecemos. [Bem Maior esse que só será conhecido ou percebido por nós progressivamente, mas, sempre relativamente. Seja como for, tudo dependerá das respostas corretas que conseguirmos obter para as nossas dúvidas existenciais.]

Continuaremos a não saber nada [não lembrar], até que a [Trans]intuição nos Illumine.

 

 

Por que continuaremos a não saber nada [não lembrar],
até que a [Trans]intuição nos Illumine?

Por que continuaremos a ser ignorantes e boçais,
até que a Transrazão nos Liberte?

Por que, além da intuição, há a Transintuição Iniciática,
e, além da razão, há a Transrazão Iniciática?

Por que todo corpo,
em repouso ou em movimento em linha reta,
tende a permanecer no mesmo estado,
a menos que algum tipo de força
o obrigue a mudar de direção?

Por que um corpo mudará seu movimento
de acordo com a força imprimida nele?

Por que quando dois corpos agem um sobre o outro,
suas forças são sempre iguais, mas, em direções diferentes?

Por que uma partícula de matéria atrai outra
por meio de forças que dependem
das massas desses corpos e da distância entre eles?

Por que, independentemente do que ocorra,
a energia nunca se perde; apenas se transforma?

Por que, a energia interna de um sistema fechado
varia de acordo com o calor trocado com o meio externo
e com o trabalho realizado nesse procedimento?

Por que, em um sistema fechado,
é impossível um corpo, ao transferir calor,
ficar ainda mais frio,
enquanto o outro fica mais quente,
de tal sorte que eles se equilibram?

Por que não é possível ocorrer
um processo termodinâmico completamente efetivo,
sem que haja perda ou declínio energético,
durante sua troca de calor ou seu trabalho?

Por que, em um sistema fechado,
a pressão absoluta e o volume
de uma certa quantidade de gás confinado
são inversamente proporcionais,
se a temperatura permanecer constante?

Por que, iguais volumes de gases diferentes,
sob as mesmas condições de pressão e de temperatura,
contêm igual número de moléculas?

Por que, o módulo da força
entre duas cargas elétricas puntiformes
é diretamente proporcional
ao produto dos valores absolutos (módulos) das duas cargas
e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas?

Por que, durante uma eletrólise,
a massa de uma substância
liberada em qualquer um dos eletrodos,
assim como a massa da substância decomposta,
é diretamente proporcional
à quantidade de eletricidade que passa pela solução?

Por que, os planetas descrevem órbitas elípticas,
com o Sol em um dos focos?

Por que, os animais do fundo do mar
são maiores do que seus equivalentes em águas rasas?

Por que, os membros de uma espécie
ficam menores ou maiores,
dependendo dos recursos disponíveis no ambiente?

Por que duas espécies competindo pelos mesmos recursos
não podem coexistir com números populacionais constantes?

Por que partes de um organismo
tendem a se reduzir em número e a se especializar em funções?

Por que, quando um experimento
se repete um grande número de vezes,
a probabilidade (na definição pela freqüência relativa)
de um evento tende para a probabilidade teórica?

Por que, o raio vetor que liga um planeta ao Sol
descreve áreas iguais em intervalos de tempo iguais?

Por que, os quadrados dos períodos de revolução
são proporcionais aos cubos das distâncias médias do Sol aos planetas?

Por que as Leis Físicas devem ser as mesmas
em quaisquer referenciais inerciais?

Por que a velocidade da luz no vácuo
tem o mesmo valor, quando medida
a partir de qualquer referencial inercial,
sendo independente da velocidade, do observador
e da fonte emissora de Luz?

Por que, em qualquer triângulo retângulo,
a área do quadrado cujo lado é a hipotenusa
é igual à soma das áreas dos quadrados
cujos lados são os catetos?

Por que, no Brasil de Oswaldo Gonçalves Cruz,
existem tantos antivacinistas,
e foi inventada a lenda do jacaré-de-papo-amarelo?

Por que, no Brasil de Cesare Mansueto Giulio Lattes,
existem tantos negacionistas,
que, inclusive, negam a existência do Coronavírus?

Por que, no Brasil de Francisco Chico Alves Mendes Filho,
a Floresta Amazônica está sendo devastada
e os Yanomamis estão morrendo?

Por que, no Brasil de Ruy Barbosa de Oliveira,
há tanta injustiça, tanta desigualdade e tanta desproporção?

Por que, no Brasil de Dom Frei Paulo Evaristo Arns,
ainda se pedem a volta de uma ditadura militar,
a reedição do AI-5 e a reinstalação da censura e da tortura?

Por que, no Brasil de Ulysses Silveira Guimarães,
de há tanto desrespeito pela Constituição Brasileira?

Por que, no Brasil de Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes,
conhecida como Irmã Dulce,
ainda há tanto preconceito e tanta separatividade?

Por que a perereca da vizinha
vive enclausurada na gaiola?

Por que os voyeurs de olhos-de-seca-pimenteira
vivem contemplando a butique dela?

Por que há tanta gente que acredita em poderes milagrosos
de H2O consagrada e de feijões mágicos?

Por que há tanta gente que acredita
em exorcismo e excomunhão?

Por que há tanta gente que acredita
que quem dá aos pobres empresta a deus?

Por que há tanta gente que acredita
que determinados zés-dos-anzóis podem perdoar pecados?

Por que há tanta gente que acredita
que é escolhida e que é abençoada por deus?

Por que há tanta gente que acredita
que quem apóia o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
irá para o inferno por toda a eternidade e, de quebra, mais seis meses?

Por que há tanta gente que acredita
que quem votou no Rodrigo Otavio Soares Pacheco
para a presidência do Senado cometeu pecado?

Por que, em 8 de janeiro de 2023,
vandalizaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília?

Por que, não se sabe quando nem onde,
canalhocrática, antidemocrática e anti-republicanamente,
pariram uma minuta fedorenta de Estado de Defesa?

Por que todo assassino é um suicida
e todo suicida é um assassino?

Por que 1 + 1 = 1 e 1 – 1 = 1?

Por que devemos nos esforçar para substituir
fiat voluntas mea por

Por que nossa Illuminação/Compreensão/Libertação/Divinização
está diretamente vinculada à Lei do Renascimento
e à Lei da Causa e do Efeito?

 

De vez em quando, é divertido testar nossas certezas, fingindo que são mentiras.

 

A nobre qualidade de que mais me orgulho é a minha total falta de vaidade.

 

Vaidade? De quê?
Vaidade? Por quê?
Vaidade? Para quê?
Nós sabemos o quê?

 

É sempre bom que todos façam o que acham que é correto. Sem exceções. [O sem exceções é que atrapalhou (um pouco) este fragmento, simplesmente, porque, por exemplo, o acha que é correto destruir a Ucrânia e genocidar os ucranianos, e está fazendo exatamente isto, como Adolf Hitler, achava que era correto acabar com todos os judeus da Terra. Um dos lemas de Hitler era: Temos de ser cruéis. Temos de recuperar a consciência tranqüila para sermos cruéis. Já, durante o auge da PanCOVIDmia-19, no Brasil, muita gente, entre outras coisas escalafobéticas e até criminosas, foi a favor do tratamento precoce e da imunidade de rebanho por contaminação. Por tudo isso e por muito mais – basta lembrar o que fizeram Átila, o Huno, Torquemada, Pinochet, Videla, Stalin, Mengele, Eichmann, Francisco Franco, Mussolini, Idi Amin Dada, Elias Maluco, Ted Bundy, Elizabeth Volkenrath, Hilde Liesewitz, Johana Borman, Irma Grese, Aileen Wuornos, Miyuki Ishikawa, Ilse Koch, Darya Nikolaevna Saltykova, Delphine LaLaurie e mais um monte de outros monstros – penso que a maioria das coisas que acreditamos que sejam corretas, na verdade, são filhotes de o-que-não-é, e portanto, de correto não têm absolutamente nada.]

 

 

Alguns filhotes de o-que-não-é

 

 

Quando o casamento nos desumaniza, é hora, sem demora, de preferência, agora, de pôr um fim nele. [Não existe essa boçalidade teológica e desumana inventada por celibatários esquizofrênicos e lunáticos de casamento indissolúvel. Eu já me casei quatro vezes. E, se fosse preciso, teria me casado quarenta e quatro. Nada é imexível. Nada é introcável. Nada é indissolvível. Até o ouro é dissolvível.]

 

Ouro + Água Régia —› Solução de Ácido Cloroáurico (HAuCl4)

Água Régia: HNO3 + 3 HCl —› NOCl + 2 [Cl]{nascente} + 2 H2O

2 Au + 2 NOCl + 6 [Cl] + 2 HNO3 —› 2 HAuCl4 + 4 NO2

 

Com um Catalisador,
poderemos dissolver a indissolubilidade.

Com a ShOPhIa,
poderemos dissolver a boçalidade.

Com o Bom Combate,
poderemos dissolver a inconspicuidade.

Com a Bem-querer,
poderemos dissolver a animosidade.

Com a Boa Vontade,
poderemos dissolver a má vontade.

Com a Paciência,
poderemos dissolver a ansiedade.

Com a Despretensão,
poderemos dissolver a vaidade.

Com a Coragem,
poderemos dissolver a pusilanimidade.

Com a Galhardia,
poderemos dissolver a debilidade.

Com a Denodo,
poderemos dissolver a esterilidade.

Com a Harmonia,
poderemos dissolver a excentricidade.

Com a Magnanimidade,
poderemos dissolver a criticabilidade.

 

 

 

 

Com a Ciência,
poderemos dissolver a negatividade.

Com a Determinação,
poderemos dissolver a perplexidade.

Com a Empatia,
poderemos dissolver a insensibilidade.

Com a Alegria,
poderemos dissolver a soturnidade.

Com o Desprendimento,
poderemos dissolver a infelicidade.

Com a Prudência,
poderemos dissolver a temeridade.

Com a Verdade (relativa),
poderemos dissolver a imitabilidade.

 

 

 

 

Com a Justiça,
poderemos dissolver a deseqüidade.

Com a Misericórdia,
poderemos dissolver a barbaridade.

Com a Benignidade,
poderemos dissolver a inumanidade.

Com a Tolerância,
poderemos dissolver a inflexibilidade.

Com a Beleza,
poderemos dissolver a horrorosidade.

Com o Bem,
poderemos dissolver a malignidade.

Com a Paz,
poderemos dissolver a belicosidade.

 

 

 

 

Com a Dignidade,
poderemos dissolver a ignobilidade.

Com a Tenacidade,
poderemos dissolver a instabilidade.

Com a Perseverança,
poderemos dissolver a impossibilidade.

 

 

 

 

Com a Conformação,
poderemos dissolver a inutilidade.

Com o Sempre,
poderemos dissolver a temporalidade.

Com a Fortaleza
poderemos dissolver a volubilidade.

Com a Temperança,
poderemos dissolver a lubricidade.

Com a Aurora,
poderemos dissolver a escuridade.

Com a Civilidade,
poderemos dissolver a hostilidade.

 

 

 

 

Com a Sensatez,
poderemos dissolver a leviandade.

Com a Irmandade,
poderemos dissolver a crueldade.

Com o Amor,
poderemos dissolver a separatividade.

Com o Diálogo,
poderemos dissolver a incompatibilidade.

 

 

Somos Todos Brasileiros e Irmãos!
(Fonte: https://istoe.com.br/entre-lulistas-e-bolsonaristas/)

 

 

Com a Condescendência,
poderemos dissolver a destrutividade.

Com a Compreensão,
poderemos dissolver a mortalidade.

Com a Transintuição (Transrazão),
poderemos dissolver a nescidade.

Com o Mantra A.'. U.'. M.'.,
poderemos dissolver a enfermidade.

Com o Silêncio,
poderemos dissolver a loquacidade.

Com a Iniciação,
poderemos dissolver a insanidade.

 

 

 

 

 

Nós nos desentendemos com os outros porque não sabemos quem eles são, o que estão pensando e o que estão sentindo. [Resumindo: nós nos desentendemos com os outros porque somos rigorosos, preconceituosos e desamorosos.]

 

Apoiar e defender conclusões ultrapassadas não é sinal de sabedoria. [Eu, que sou menos educado e mais veemente e impetuoso do que Richard Bach, teria escrito esta sentença assim: apoiar e defender conclusões ultrapassadas é sinal de boçalidade, de ignorância e de medievalismo obscurante. Este é exatamente o caso dos que, no Brasil, apóiam e defendem a implosão do Estado Democrático de Direito, conspiram para derrubar o Governo e patrocinam vandalismos absurdos, incongruentes e estúpidos. Isso é para dizer o mínimo.]

 

 

 

 

Se um casamento se efetivar entre dois seres que já se descobriram a si mesmos, será uma bela aventura a dois. Com tsunamis, terremotos, furacões e tudo!

 

Continua...

 

 

______

Notas:

1. Nunca ninguém se perdeu. Tudo é verdade e caminho. (Fernando Pessoa.)

2. Há um ponto, em nossa ilimitada peregrinação, que, necessariamente, teremos que recordar todas as existências pretéritas. Esta condição dolorosa é sine qua non para podermos prosseguir.

 

Música de fundo:

Jonathan Livingston Seagull (Dear Father)
Composição: Neil Diamond

Fonte:

https://mp3.pm/song/2971983/Neil_Diamond_-_OST_
Jonathan_Livingston_Seagul_11_-_Dear_Father/

 

Páginas da Internet consultadas:

https://twitter.com/TSEjusbr/status/1438156695985967111

https://www.gestaoeducacional.com.br/escravidao-no-brasil/

https://www.pngall.com/pt/skull-png

https://www.wvua23.com/

https://www.geogebra.org/m/aducj5xt

https://opensea.io/

https://gfycat.com/gifs/search/stubborn+donkey

https://twitter.com/sjpdf/status/1452667354622615557

https://www.krea.ai/

https://www.shutterstock.com/pt/

https://tenor.com/pt-BR/search/blood-diamond-gifs

https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua_r%C3%A9gia

https://vestibular.brasilescola.uol.com.br/

https://engenhariacotidiana.com/confira-principais-leis-
fisicas-que-todo-estudante-de-engenharia-deve-saber/

https://nintendo.fandom.com/wiki/Moon

https://gifer.com/en/gifs/donkey

https://www.gifss.com/profesiones/religiosos/index4.htm

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.