Rodolfo Domenico
Pizzinga
A
ANVISA, por unanimidade,
ontem, domingo, 17 de
janeiro de 2021,
aprovou o uso emergencial
de duas vacinas no Brasil:
a CoronaVac, da Sinovac
e do ,
e a Oxford-AstraZeneca,
produzida pela .
Obrigado! Obrigado! Obrigado!
Em nome de todos os brasileiros,
muito obrigado!
Ao
proclamar o resultado,
o diretor-presidente
da ANVISA, Antônio Barra Torres, afirmou:
A imunidade
com a vacinação leva algum tempo para se estabelecer.
Portanto,
mesmo vacinado,
use máscara,
mantenha o distanciamento social e higienize suas mãos.
Estas vacinas
estão certificadas pela nossa ANVISA.
Foram analisadas
por nós, brasileiros,
no menor
e melhor tempo, estabelecido por nossos especialistas.
Confie
na ANVISA.
Confie
nas vacinas que a ANVISA certificou.
E, quando
elas estiverem ao seu alcance, vá e se vacine.
A
diretora, relatora dos processos que pediam a aprovação das
vacinas,
Meiruze Sousa Freitas,
contrariando corajosamente o Presidente Bolsonaro,
ressaltou e advertiu racionalmente
em seu voto:
Até
o momento, não contamos com alternativa terapêutica aprovada
e disponível
para
prevenir ou tratar a doença causada pelo Novo Coronavírus.
Assim,
compete a cada um de nós –
instituições públicas e privadas,
sociedade
civil e organizada, cidadãos, cada um na sua esfera de atuação
–
tomar
todas as medidas ao nosso alcance,
para,
no menor tempo possível,
diminuir
os impactos da COVID-19 no nosso País.
Vai!
Por favor, vai embora!
É nossa alma que implora!
Nós não agüentamos mais!
Nós já padecemos demais!
Sabemos
que te fabricamos!
Mas, todos já compensamos!
Perdemos parentes e amigos!
Disto, todos somos testigos!
E
você, meu querido irmão universal?
Quando chegar o Dia
D e a Hora
H, irá se vacinar?
Quando chegar o Dia
D e a Hora
H, irá se proteger?
Quando chegar o Dia
D e a Hora
H, irá se imunizar?
Quando chegar o Dia
D e a Hora
H, irá se salvar?
Ou, ouvindo os negacionistas
sem razão
e os antivacinistas delirantes
de plantão,
esperará se contaminar,
servirá de pasto
para o SARS-CoV-2
e seus filhotes mutantes,
e, seguindo as recomendações
negativistas
do nosso Ilustre Presidente
Jair Bolsonaro
–
que
é Messias, sim, mas, disse que não faz milagre, que não
é coveiro
e que não pretende
tomar vacina nenhuma
–
se entupirá de
Hidroxicloroquina e de Azitromicina?
Não
se vacinar é uma mistura explosiva
de suicídio com
assassinato!
Não se vacinar
é, estupidamente,
acumular um karma
desnecessário!
Não se vacinar
é engendrar a ação educativa
e inexorável da
Lei da Causa e do Efeito!
Não se vacinar
é pegar o passaporte na gaveta,
e, irresponsavelmente,
partir antes da hora!
Não se vacinar
é, depois, ficar boiando no Plano Astral
e choramingando: —
Oh! Por que eu fiz
isto?
Não se vacinar
é, mesmo, ser uma besta quadrada!