DO
ANTIGO COMENTÁRIO
(E a Litania das Promessas de um Fideísta)
Rofolfo Domenico
Pizzinga
Precisamos
nos convencer de que é essencial que os velhos conceitos
místico-espirituais
– grandemente úteis
no passado –
sejam esquecidos e substituídos por técnicas
e métodos mais novos e mais concertados. O fato é que,
em virtude do Conclave realizado em Shamballa, em 1925, das pressões
exercidas pela Hierarquia e do caos derivado da 2ª Guerra Mundial
(precipitada pela própria Humanidade), há algum tempo,
uma nova etapa dos Ensinamentos da Sabedoria Eterna já está
à disposição de todos nós e em plena manifestação.
Todos nós estamos convidados a participar da Grande Tarefa
Hierárquica de Illuminação, de Precipitação
e de Elevação. Do Antigo Comentário:
Quando a LLuz Illuminar as mentes dos seres-humanos-aí-no-mundo
e agitar a Luz Secreta dentro de todas as outras formas, então,
Aquele em Quem Vivemos [nos
movemos e temos o nosso ser] revelará
Sua Oculta e Secreta Vontade Illuminada. Quando o Propósito
dos Senhores do Karma já não tiver mais aplicação
e todos os Planos entretecidos e estreitamente relacionados tiverem
sido cumpridos, então, Aquele em Quem Vivemos [nos
movemos e temos o nosso ser]
poderá dizer: — Bem feito! Só a Beleza permaneceu!
E, quando o mais baixo do inferior, o mais denso do sólido
e o mais elevado do superior tiverem todos sido elevados pelas pequenas
vontades dos seres-humanos-aí-no-mundo,
então, Aquele em Quem Vivemos [nos
movemos e temos o nosso ser]
poderá
elevar a vívida e iluminada esfera
da Terra e transformá-la
em LLuz Radiante. Então, uma Voz Mais Excelsa dirá:
— Bem feito! Segue em frente. A LLuz brilha. Enfim,
o que tudo isto quer dizer? Tudo isto enfatiza as realizações
humanas; não o que a Hierarquia já fez, continua a fazer
e permanecerá fazendo pelos seres-humanos-aí-no-mundo.
Quando os seres-humanos-aí-no-mundo
alcançarem e obtiverem a Illuminação, inteligentemente,
esgotarão as cotas kármicas do seu tempo, e elevarão
os Reinos Sub-humanos (com atividade reflexa de, simultaneamente,
elevar o superior), então, eles poderão participar
–
e participarão
–
no Trabalho da Hierarquia. A 2ª Guerra Mundial
e a fissão do átomo, de certa forma, marcaram o início
desta mudança, pois, foi dado um grande passo neste sentido,
subdividido, digamos assim, em três fases:
1ª –
possibilidade de uma Iniciação mais
rápida, em forma grupal;
2ª –
estabelecimento de um contato mais estreito e mais amplo
entre a Hierarquia e a Humanidade; e
3ª –
esclarecimento do verdadeiro significado da Iniciação,
mas, que ainda permanece atrás da cortina que encobre a Verdade
Suprema, ou seja, os Grandes Segredos de Sanat Kumara, que só
serão revelados no devido tempo, e a Verdade Oculta [Objetivo
Primordial] sobre a Iniciação é um
destes Segredos.
In:
O Discipulado
na Nova Era – tema
recebido telepaticamente por Alice Ann Bailey do Mestre Ascensionado
Tibetano Djwhal Khul.
|
—
Pequei...
Pequei... Pequei... E continuo pecando!
Valha-me, ó bom Frei Serapião, senão estou frito!
A
Litania das Promessas
—
Ajoelharei
no milho,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Punir-me-ei
com chicote,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Crucificar-me-ei
no madeiro,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Andarei
descalço,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Não
usarei mais cuecas,
até
que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Benzer-me-ei
com água benzida,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Autoflagelar-me-ei,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Usarei
o cilício, todos os dias,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Celibatarei
às segundas-feiras,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Aos sábados,
não onanizarei,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Às
quartas, não olharei mais para as pernas das cabrochas,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Às
quintas, não olharei mais para os seios das donzelas,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Às
terças, eremitarei no Leblon,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Um mês
por ano, passarei a farinha com groselha,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Tomarei
sopa de nabo com jiló,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Ao acordar,
tomarei um copo de vinagre,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Rezarei
o rosário todos os dias,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Não
transarei aos domingos,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Não
verei mais filmes pornô,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Não
desejarei mais a mulher do Mickey,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Não
cobiçarei mais o tutu do Eike,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Não
terei mais inveja da beleza do Marty Feldman,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Marty
Feldman
Não
chutarei mais cachorro morto,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Não
tirarei mais asa de borbonhoca,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Não
tirarei mais perna de minholeta,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Não
bodocarei mais 'Columbina picui',
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Não
darei mais rasteira em perneta,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Não
arremedarei mais quiquiqui,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Não
bifarei mais pilinha de ceguinho,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Doarei 33,33%
do meu salário,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Irei a todas
as procissões,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Irei a todas
os bazares beneficentes,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Rogarei
a todos os Santos,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Beijarei
a mão de todos os sacerdotes,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Serei submisso
à 'Ecclesia',
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Confessarei
meus pecados (inhos e ões),
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Quero ser
perdoado e escolhido,
antes de ir para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Lutarei
contra as tentações (zinhas e zonas),
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Comungarei todos os dias,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Serei um
fiel defensor da fé,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Serei ultramontaníssimo,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Serei partidário
da supremacia do Papa,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei no
purgatório,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei
no inferno,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei no
diabo,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei no
Armagedom,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei no
vampiro da noite,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei no
vampiro do dia,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei no
Zé do Caixão,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei no
Hannibal Lecter,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei no
Tomás de Torquemada,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei na
Papisa Joana,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei no
Conde Drácula,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei
no monstro da lagoa negra,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
O Monstro da Lagoa Negra
(Creature from the Black Lagoon)
Crerei no
Freddy Krueger,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei no
Saci-pererê,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei na
Mula-sem-cabeça,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei no
Curupira,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei no
Boitatá,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei no
Lobisomem,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei no
Corpo-seco,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei na
Pisadeira,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei nos
cazumbis,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Cazumbi
Crerei na Comadre Florzinha,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Crerei na
Mãe-D'água,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Serei devoto
de Frei Serapião,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Também
venerarei Frei Balalão,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
E honrarei
Frei Carnegão,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Dormirei
no cimento frio (sem colchão),
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Tomarei
banho frio, sem sabão,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Não
porei casaco no inverno,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Não
passarei manteiga no pão,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Não
porei açúcar no café,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Não
mudarei minhas crenças em bulhufas de lhufas,
até que, de solidéu, eu vá para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Serei arrebatado,
bem na horinha de ir para o beleléu.
Minha culpa,
minha culpa, minha máxima culpa!
Viajando em uma piroguinha de cristal,
no céu eu irei ter (para sempre).
Minha culpa, minha culpa, minha máxima culpa!
Deus eu haverei de ver!
Já
sem culpa, já sem culpa, já
sem nenhuma culpa!
Deus eu
haverei de ver!
Já
sem culpa, já sem culpa, já
sem nenhuma culpa!
Deus eu
haverei de ver!
Já
sem culpa, já sem culpa, já
sem nenhuma culpa!
................................
—
Oh,
pifei! E é tudo tão diferente!
Como pude
ser tão intermitente?
................................
—
Quanto
tempo demorarei
para aprender
a Vera Lei?