Deus
é uno.
Tenho
dentro de mim a idéia de um Ser tal que não se pode imaginar
nada maior, isto é, um Ser infinito. Logo, este Ser existe, pois
eu O vejo em certo sentido, desde o momento em que penso Nele. O que está
na realidade, além de estar no pensamento, é mais perfeito
que o que só está no pensamento: portanto, Deus é real,
porque se não existisse, não seria tal que não se pode
pensar em outro maior.
Só
Deus tem em Si a razão de Sua existência.
Pai
e Filho são distintos e, todavia, são tão idênticos
pela substância, já que sempre a essência do Filho está
no Pai, e a essência do Pai está no Filho, e nunca ela é
diferente, porque a essência de ambos não é diferente,
mas a mesma; não é múltipla, mas única.
Deus
é uma unidade indivisível porque sua
imensidade é interminável.
Não
é possível pensar nada maior que Deus (id quo maius cogitari
non potest).
Deus
é onipresente, isto é, Deus está
presente no intelecto do homem, mesmo daqueles que, insipientes, afirmam
que Ele não existe, a não ser como simples conceito (nuda
intellecta). Também está na realidade (res), que o filósofo
compreende como outra coisa que não o homem. A onipresença
de Deus mostra-se como uma totalidade, fruto de um somatório destas
duas partes (intelecto e realidade).
O
que és Tu, ó Senhor, Deus meu, Tu de quem não é
possível pensar nada maior? Mas quem poderia ser, senão aquele
que – supremo entre todas as coisas, único existente por si
mesmo –
criou tudo do nada.1
Não
havia nada antes de ser feito o que foi feito.1a
Deus
é um ser que contém, em sua unidade, toda perfeição
(summum ommnium bonorum cunctaque bona intra se continens).
Deus
é
um Ser do qual nada maior se pode conceber.
Somente
Tu, ó Senhor, és aquilo que és, e somente Tu és
aquele que és. Com efeito, o ser que não é o mesmo
em sua totalidade e em partes ou que está sujeito em algum ponto
a variações, esse, certamente não é aquilo que
é. Assim, também, todas as coisas que tiveram início,
porque antes não existiam, podem ser pensadas como não existentes
e, se não forem mantidas na existência por meio de outro, voltam
ao nada. E tudo aquilo, cujo passado não existe mais e cujo futuro
ainda não é, não existe em sentido próprio e
absoluto. Tu, ao contrário, és verdadeiramente aquilo que
Tu és, ainda que apenas uma vez e de alguma maneira, continues sendo
completamente e sempre.
Com
efeito, se apenas os corpos são sensíveis porque os sentidos
se estendem pelo corpo e se encontram dentro do corpo, como poderá
acontecer que sejas sensível Tu, que não és corpo e,
sim, Espírito Supremo, o que é melhor do que ser corpo? Ó
senhor, embora não sejais corpo, és, todavia, sumamente sensível,
do mesmo modo que conheces profundamente todas as coisas; não porém
segundo a pura sensação corpórea do ser animal.
Relação
entre o tempo e Deus: Não existes ontem, nem existes
hoje, nem existirás amanhã, porque ontem, hoje e amanhã
Tu existes. Mas não se deve dizer ontem, hoje, amanhã, e,
sim, simplesmente, existe; e fora de qualquer tempo.
Tu (Deus)
preenches e abranges todas as coisas existentes, pois Tu
existes antes e depois delas.
Maria,
o meu Coração quer amar-te e os meus lábios desejam
ardentemente louvar-te.
Ó
Virgem, que privilégio pode ser tido em maior consideração
do que esse pelo qual és a mãe daqueles para os quais Cristo
se digna de ser Pai e Irmão? Não existe reconciliação
senão a que Tu geraste.
Reconciliação
Deus
(teos) pode ser interpretado como o fundamento de todo ente (ón)
que, verdadeiramente, é a ser provado sob a exigência da lógica
(logia).
Não
tento, Senhor, penetrar a Vossa profundidade, porque não posso sequer
de longe comparar com ela o meu intelecto; mas desejo entender, pelo menos
até um certo ponto, a Vossa verdade, em que o meu Coração
crê e ama. Com efeito, não procuro compreender para crer, mas
creio para compreender.
Graças
a Ti, bom Senhor, graças a Ti, porque aquilo que, por teu dom, eu
anteriormente cri, já compreendo de tal modo, por Tua iluminação,
que, se não quisesse crer que Tu és, não poderia compreender.
Alguns
irmãos de hábito me pediram muitas vezes e com insistência
para transcrever, sob forma de meditação, umas idéias
que lhes havia comunicado em conversação familiar, acerca
da Essência Divina e outras questões conexas com este assunto.
Isto é, atendendo mais a como devia ser redigida esta meditação
do que à facilidade da tarefa ou à medida das minhas possibilidades,
estabeleceram o método seguinte: sem, absolutamente, recorrer, em
nada, à autoridade das Sagradas Escrituras, tudo aquilo que fosse
exposto ficasse demonstrado pelo encadeamento lógico da razão,
empregando argumentos simples, com um estilo acessível, para que
se tornasse evidente pela própria clareza da verdade.
Certamente,
algo tal que não se pode pensar maior, não pode estar somente
na inteligência. Porquanto, se está somente na inteligência,
poder-se-ia pensar também na coisa, o que é maior. Portanto,
se algo tal que não se pode pensar maior está somente na inteligência,
este mesmo algo tal que não se pode pensar maior é tal que
se pode pensar maior. Ora, certamente isto não pode ser. Existe,
portanto, sem dúvida, algo tal que não se pode pensar maior,
tanto na inteligência como na coisa.
Fides quarens intelectum. (A
fé em busca da inteligência).
Tudo
estava como que morto, tinha perdido a dignidade para que tinha sido feito,
ou seja, para servir aqueles que louvam a Deus. Os elementos do mundo estavam
oprimidos, tinham perdido o seu esplendor por causa do abuso de quantos
os tornavam servos dos seus ídolos, para o quais não tinham
sido criados.
A
Essência Suprema existe em todas as coisas e tudo depende Dela.
O
pensamento tem algo de divino, e Deus tem uma razão. Sua Palavra
é sua Essência, e Ele é pura Essência Infinita,
sem começo nem fim, pois nada existiu antes da Essência Divina
e nada existirá depois.
O
presente, o passado e o futuro são uma coisa só.
O Verbo e o Espírito Supremo
são uma coisa só, pois o Espírito
Supremo usa o Verbo
consubstancial para se expressar.
Nenhuma alma é privada do
bem do Ser Supremo, e deve buscá-lo, através da fé.
É
próprio de um monge buscar as honras, os louvores, a celebridade?
Claro que não. Pois bem, far-me-ei monge onde possa pisotear minhas
ambições, onde seja estimado menos que os demais, onde seja
pisoteado por todos.
Deus, rogo-vos, desejo conhecer-Vos,
quero amar-Vos e poder regozijar-me em Vós. E, se nesta vida não
sou capaz disto na medida plena, que eu possa, pelo menos, progredir cada
dia, até alcançar a plenitude.
A alma humana é imortal. Nenhuma
alma é privada do bem do Ser Supremo, e,
através da fé, deve buscá-Lo.
O
fogo do inferno não emite nenhuma luz. Assim como, ao comando de
Deus, o fogo da fornalha babilônica perdeu o seu calor, mas não
perdeu a sua luz, assim, ao comando de Deus, o fogo no inferno, conquanto
retenha a intensidade do seu calor, arde eternamente nas trevas... Qual
o nome, então, que devemos dar às trevas do inferno, que hão
de durar não por três dias apenas, mas por toda a eternidade?
O nosso fogo terreno foi criado por Deus para benefício do homem,
para manter nele a centelha de vida e para ajudá-lo nas artes úteis,
ao passo que o fogo do inferno é de outra qualidade e foi criado
por Deus para torturar e punir o pecador sem arrependimento. O sulfuroso
breu que arde no inferno é uma substância que foi especialmente
designada para arder para sempre e ininterruptamente com indizível
fúria. É um fogo que procede diretamente da ira de Deus, trabalhando
não por sua própria atividade, mas como um instrumento da
vingança divina. Assim como as águas do batismo limpam tanto
a alma como o corpo, assim o fogo da punição tortura o espírito
junto com a carne.
Parece-me
descuido se, depois de firmarmos nossa fé, não lutarmos para
compreender aquilo em que acreditamos.
Quem
tem a intenção de fazer Teologia não pode contar somente
com a sua inteligência, mas deve cultivar ao mesmo tempo uma profunda
experiência de fé.
Somente o homem deve fazer reparação
pelos seus pecados, visto que foi ele quem pecou. Somente Deus pode fazer
a reparação necessária, visto que foi Ele quem a exigiu.
A
atividade do teólogo desenvolve-se em três fases: 1ª)
a fé, dom gratuito de Deus, a acolher com humildade; 2ª) a experiência,
que consiste em encarnar a palavra de Deus na própria existência
quotidiana; e 3º) o verdadeiro conhecimento, que jamais é fruto
de raciocínios assépticos, mas, sim, de uma intuição
contemplativa.
A
razão não pode ser sua própria luz; para realizar sua
obra, ela necessita de uma fonte de iluminação mais alta –
a fé.
Enquanto a verdade lógica
é uma retidão só perceptível pelo espírito,
a justiça é a retidão da vontade observada por si mesma,
ou seja, desinteressadamente.
Uma
vez que o livre-arbítrio parece contradizer a graça, a predestinação
e a presciência de Deus, desejo saber o que é a liberdade do
arbítrio e se o temos sempre. Se, de fato, a liberdade do arbítrio
é poder pecar e não pecar, como alguns costumam dizer, e se
está sempre na nossa posse, como é que às vezes temos
necessidade da graça? Mas, se não o temos sempre, porque o
pecado nos é imputado, quando pecamos sem livre-arbítrio?
Não penso que a liberdade do arbítrio seja o pode de pecar
e de não pecar. Seguramente, se esta fosse a definição,
nem Deus, nem os anjos, que não podem pecar, não teriam liberdade
de arbítrio, e é um sacrilégio dizê-lo. E se
disséssemos que o livre-arbítrio de Deus e dos anjos é
diferente do nosso? Se bem que o livre-arbítrio dos homens difira
do de Deus e do dos bons anjos, a definição desta liberdade
deve, contudo, segundo o próprio nome, ser a mesma para todos. Portanto,
o poder de pecar não é a liberdade nem parte da liberdade.
Se
o anjo ou o homem sempre dessem a Deus o que lhe é devido, nunca
pecariam, pois nada mais é pecar do que não dar a Deus o que
lhe é devido, isto é, toda a vontade da criatura racional
sujeita à vontade de Deus. Quem não dá a Deus isto
que lhe é devido, tira de Deus o que lhe é devido e o desonra,
e isto é pecar. Enquanto não devolver o que é devido,
permanece em culpa. Não é suficiente, porém, devolver
o que lhe foi tirado, pois pela injúria feita sempre deve-se devolver
mais do que se tirou. É assim que não é suficiente
para quem lesa a saúde de outro que lhe devolva a saúde, pois
deve também, pela dor impingida, recompensar-lhe com algo mais. Do
mesmo modo não é suficiente para quem viola a honra de alguém
que lhe devolva a honra, pois deve também, de acordo com o dano que
lhe causou, restituir-lhe algo a mais que seja de seu agrado.
Ninguém
está acima de tudo o que não é Deus senão Deus.
A
morte entrou no mundo pelo pecado.
Quem poderá conceber uma misericórdia
maior do que o pecador, condenado ao eterno tormento, sem ter como se redimir,
ao qual Deus Pai se dirige e lhe diz: — 'Aceita o meu Filho Unigênito,
e ele te redimirá.' E o próprio Filho: — Toma-me contigo,
e redime-te. Pois é de fato isto o que dizem, quando nos chamam à
fé cristã e a ela nos trazem.
Quem
pensa continuamente em morrer não morre de repente.
Se
bem que os que pecaram se tivessem submetido ao pecado, eles não
puderam, contudo, aniquilar neles a natural liberdade do arbítrio,
mas puderam fazer com que fossem incapazes de usar aquela liberdade sem
uma graça diferente daquela que antes tiveram. Acredito, mas desejo
compreender (Credo, sed intelligere desidero). Portanto, porque toda a liberdade
é poder, aquela liberdade de arbítrio é o poder de
conservar a retidão da vontade por causa da própria retidão.
Não pode ser de outro modo. É agora claro que o livre-arbítrio
não é senão o arbítrio capaz de conservar a
retidão da vontade por causa da própria retidão.
Quer
se entenda que a verdade tenha um princípio e um fim, quer se diga
que não tenha, a verdade não pode ser confinada por nenhum
princípio e nenhum fim.
Se não crermos, não
compreenderemos. Quanto mais recorremos ao intelecto tanto mais nos aproximamos
de tudo aquilo a que os homens aspiram.
No
Reino dos céus, todos os homens em conjunto, e como se fossem um
só, serão um só rei com Deus, pois todos quererão
uma só coisa e a sua vontade cumprir-se-á. Eis o bem que,
do alto do céu, Deus declara pôr à venda. Se alguém
perguntar por que preço, eis a resposta: Aquele que oferece um Reino
no céu não precisa de moeda terrestre. Ninguém pode
dar a Deus o que já Lhe pertence, porque tudo o que existe é
dEle. E, no entanto, Deus não dá coisas importantes sem que
lhes seja estimado o preço: Ele não as dará a quem
não as apreciar. De fato, ninguém dá coisas que lhe
são queridas a quem não demonstrar ter apreço por elas.
Então, e porque Deus não precisa dos teus bens, não
deve dar-te uma coisa importante se desdenhares amá-Lo: Ele apenas
reclama amor, e sem amor nada O obrigará a dar. Por isto, ama, e
receberás o Reino. Ama, e possui-Lo-ás. Ama, portanto, a Deus
mais do que a ti mesmo, e logo começarás a ter o que queres
possuir em plenitude no céu.
Ó
Luz Suprema e inacessível! Ó Verdade Plena e Bem-aventurada!
Como estás longe de mim que de Ti estou tão perto! Quão
afastada estás de meu olhar, de mim que estou tão presente
ao teu olhar! Senhor, por meio de Teu Filho ordenas, ou melhor, aconselhas
a pedir, e prometes acolher o pedido para que nossa alegria seja completa.
Por isto, peço-Te, Senhor, o que aconselhas por meio do nosso admirável
Conselheiro; possa eu receber o que em Tua fidelidade prometes, a fim de
que minha alegria seja completa. Deus fiel, eu Te peço: faze que
o receba, para que minha alegria seja completa.
O
fundamento da existência das coisas ('ser per aliud')
está necessariamente na existência da Suprema Natureza ('ser
per se'). Não fora assim, o devenir das coisas seria contraditório.2
Prefiro
estar em desacordo com os homens, do que concordar com eles e discordar
de Deus.3
1ª
Oração de Anselmo de Cantuária
Por
um momento, busca a Deus, e descansa um pouco Nele. Entra no esconderijo
da tua mente, aparta-te de tudo, exceto de Deus e daquilo que pode
levar-te a Ele, e fechada a porta, procura-O. Abre a Ele todo o
teu Coração e dize-Lhe: Quero Teu rosto; busco com
ardor Teu rosto ó Senhor, Ensina-me como procurar-Te e mostra-Te
a mim que Te procuro, pois sequer posso procurar-Te se não
me ensinares a maneira, nem encontrar-Te se não Te mostrares.
Que eu possa procurar-Te desejando-Te e desejar-Te ao procurar-Te,
e encontrar-Te amando-Te e amar-Te ao encontrar-Te. Não tento,
ó Senhor, penetrar a Tua profundidade: de maneira alguma
a minha inteligência amolda-se a ela, mas desejo, ao menos,
compreender a Tua verdade, que o meu Coração crê
e ama. Com efeito, não busco compreender para crer mas creio
para compreender. Efetivamente creio, porque se não cresse
não conseguiria compreender.
2ª
Oração de Anselmo de Cantuária
Oh!,
meu Senhor e meu Deus! Dê-nos a graça de Vos desejar
com todo nosso Coração, porque desejando-O, iremos
procurá-Lo, procurando-O, iremos encontrá-Lo, encontrando-
O, iremos amá-Lo e amando- O, iremos odiar aqueles pecados
que Vós nos redimistes na Cruz.
3ª
Oração de Anselmo de Cantuária
Trespasse
com as setas do Seu amor as câmaras secretas do Ser Interior.
Permita que a entrada de Suas chamas saudáveis acendam o
Coração indolente, e que o Fogo ardente de Sua sagrada
inspiração o ilumine.
4ª
Oração de Anselmo de Cantuária
Óh!,
Deus, fonte abundante de toda dádiva justa e perfeita! Irradie
a alegre Luz de Sua setuplicada graça sobre nossos Corações.
|
______
Notas:
1 e
1a. Aqui só citarei um conceito místico já discutido
em outros textos: Para
o Ser não existe começo, pois o nada não pode gerar
alguma coisa. Seja como for,
Santo Anselmo, em sua terceira prova a posteriori da existência
de Deus, especula: Tudo
aquilo que existe, existe em virtude de alguma coisa ou em virtude de nada.
Mas nada existe em virtude de nada, isto é, do nada não provém
nada. Assim, ou se admite a existência do Ser em virtude do qual as
coisas existem ou nada existe. Mas, como existe algo, existe o Ser Supremo.
(In: História
da Filosofia, vol. I, Giovanni Reale & Dario Antiseri, São
Paulo: Edições Paulinas, 1990, p. 496).
2. Tomás
de Aquino OP (Roccasecca, 1225 – Fossanova, 7 de março 1274)
propõe cinco vias de demonstração para demonstrar a
existência de Deus. São elas: 1ª) Primeiro Motor Imóvel:
Tudo o que se move é movido por alguém. É impossível
uma cadeia infinita de motores provocando o movimento dos movidos, pois
do contrário nunca se chegaria ao movimento presente. Logo, há
que haver um primeiro motor que deu início ao movimento existente
e que por ninguém foi movido; 2ª) Causa Primeira: Decorre da
relação causa-e-efeito que se observa nas coisas criadas.
Logo, é necessário que haja uma causa primeira que por ninguém
tenha sido causada, pois a todo efeito é atribuída uma causa.
Do contrário, não haveria nenhum efeito, pois cada causa pediria
uma outra em uma seqüência infinita de causas; 3ª) Ser Necessário:
Existem seres que podem ser ou não ser (contingentes), mas nem todos
os seres podem ser desnecessários, senão o mundo não
existiria. Logo, é preciso que haja um ser que fundamente a existência
dos seres contingentes e que não tenha a sua existência fundada
em nenhum outro ser; 4ª) Ser Perfeito: Verifica-se que há graus
de perfeição nos seres: uns são mais perfeitos do que
outros, e qualquer graduação pressupõe um parâmetro
máximo. Logo, deve existir um ser que tenha este padrão máximo
de perfeição e que é a Causa da Perfeição
dos demais seres; e 5ª) Inteligência Ordenadora: Existe uma ordem
no Universo que é facilmente verificada. Ora, toda ordem é
fruto de uma inteligência; não se chega à ordem pelo
acaso e nem pelo caos. Logo, há um ser inteligente que dispôs
o Universo em forma ordenada.
3. Mas,
em outro sentido, só quando estivermos em acordo com todos os homens,
poderemos considerar a hipótese de nos pormos em acordo com o Deus
de nosso Coração.
Páginas
da Internet consultadas:
http://www.culturabrasil.pro.br/
oracoesmisticas.htm
http://www.domhenrique.com.br/
http://www.monergismo.com/
textos/cristologia/cur_anselmo.htm
http://www.cot.org.br/igreja/revelacao
-do-inferno-por-santo-anselmo.php
http://ecclesia.com.br/
sophia/?tag=santo-anselmo
http://www.snpcultura.org/
http://www.cademeusanto.com.br/
santo_anselmo_canterbury.htm
http://www.lusosofia.net/textos/costa_
freits_manuel_barbosa_anselmo_santo.pdf
http://juramidam.jor.br/verdade/02_cap5.html
http://refutando.spaceblog.com.br/15038/DEUS
-SEGUNDO-FILOSOFOS-E-TEOLOGOS/
http://www.nsrasalette.org.br/admin/
Uploads/missa%20salette%20brasil.pdf
http://64.233.163.132/
http://www.arquidiocesecuiaba.org.br
http://www.adventistas.com/
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http://www.vatican.va/holy_father/
http://www.alalite.org/files/rio2007/
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http://pt.wikipedia.org/wiki/
Tom%C3%A1s_de_Aquino
http://www.pastoralis.com.br/
http://teocentrismo.com/
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http://www.gaudiumpress.org/
http://www.ufpel.edu.br/ich/filosofiamedieval
/pdf/anselmo_ferazao.pdf
http://web.letras.up.pt/meirinhos/Ensino/
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http://www.filosofante.com.br/?p=693
http://www.vatican.va/
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Anselmo_de_Cantu%C3%A1ria
http://www.simpozio.ufsc.br/Port/1-enc/y
-mega/RevFilosofia/7460y006.html
http://www.consciencia.org/
santo_anselmoroberto.shtml
http://joaodeca.blogspot.com/
2009/09/anselmo-de-cantuaria.html
http://www.jornadacrista.org/
?tag=santo-anselmo-de-cantuaria
http://alexandrinabalasar.free.fr/
anselmo_de_cantuaria.htm
http://www.diario-universal.com/
2007/04/morreu/anselmo-de-cantuaria/
http://www.consciencia.org/
filosofia_medieval10_santo_anselmo.shtml
http://pt.wikiquote.org/wiki/
Anselmo_de_Cantu%C3%A1ria
Fundo
musical:
Introït
et Kyrie (Gabriel Urbain Fauré)
Fonte:
http://www.kunstderfuge.com/faure.htm