Muito
resumida e incompletamente, a proteção catódica
por anodos de sacrifício é uma técnica utilizada
para proteger um material de um ataque químico (corrosão).
Esta proteção se baseia no fato de existir um metal
que possui potencial de corrosão mais baixo e, como tal, ser
corroído durante a reação. Existem várias
ligas, por exemplo, de zinco, de magnésio e de alumínio,
que são utilizadas como anodos de sacrifício.
Então,
quando dois metais diferentes são imersos em água doce
ou salgada, é criada uma pequena corrente elétrica,
que flui do pólo negativo (o metal de menor condutividade –
catodo) para o pólo positivo (o metal de maior condutividade
– anodo). Esta corrente provoca uma galvanização
por meio de uma eletrólise. O resultado desta eletrólise
é a corrosão do metal de maior condutividade elétrica,
o anodo.
A
tecnologia de utilização de anodos de sacrifício
foi desenvolvida para que eles sejam corroídos (dissolvidos)
no lugar do material que se deseja proteger da corrosão. O
zinco e as ligas de zinco com alumínio são os melhores
anodos para água salgada. Já em água doce, a
eletrólise é bem menor e a liga de magnésio é
o anodo mais recomendado.
Enfim,
como diz Nicola Getschko, os
anodos de sacrifício são verdadeiros heróis –
ou mártires – na luta contra a corrosão.
A função dos anodos de sacrifício é se
deixarem corroer no lugar das peças que se desejam proteger,
mas, precisam
ser trocados de tempos em tempos (quando ele já tiverem perdido
mais de 50% do seu volume) para continuarem a cumprir a sua função.
Então,
romanticamente, mas nem tanto, poderíamos pensar que a função
de um anodo de sacrifício é ir morrendo aos poucos,
para que aquilo que precisa ficar protegido e continuar a existir
permaneça vivo. O importante é você fixar a idéia
que um anodo de sacrifício renuncia à sua existência,
para que, no caso, navios, barcos, píeres, tanques de água,
tubulações etc. não sofram corrosão e,
como foi dito acima, permaneçam vivos (operantes). A animação
abaixo, tecnicamente meio incorreta e meramente pictórica,
mostra como funciona este mecanismo.
Fontes
de consulta:
http://www.ufrgs.br/
http://www.eurooscar.com/gifs2/Peix2/peix2.htm
http://www.revistanautica.com.br/
http://answers.yahoo.com/
http://www.infopedia.pt/