ANODO DE SACRIFÍCIO

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

Proteção Catódica
(Anodos de Sacrifício)

 

Muito resumida e incompletamente, a proteção catódica por anodos de sacrifício é uma técnica utilizada para proteger um material de um ataque químico (corrosão). Esta proteção se baseia no fato de existir um metal que possui potencial de corrosão mais baixo e, como tal, ser corroído durante a reação. Existem várias ligas, por exemplo, de zinco, de magnésio e de alumínio, que são utilizadas como anodos de sacrifício.

 

Então, quando dois metais diferentes são imersos em água doce ou salgada, é criada uma pequena corrente elétrica, que flui do pólo negativo (o metal de menor condutividade – catodo) para o pólo positivo (o metal de maior condutividade – anodo). Esta corrente provoca uma galvanização por meio de uma eletrólise. O resultado desta eletrólise é a corrosão do metal de maior condutividade elétrica, o anodo.

 

A tecnologia de utilização de anodos de sacrifício foi desenvolvida para que eles sejam corroídos (dissolvidos) no lugar do material que se deseja proteger da corrosão. O zinco e as ligas de zinco com alumínio são os melhores anodos para água salgada. Já em água doce, a eletrólise é bem menor e a liga de magnésio é o anodo mais recomendado.

 

Enfim, como diz Nicola Getschko, os anodos de sacrifício são verdadeiros heróis – ou mártires – na luta contra a corrosão. A função dos anodos de sacrifício é se deixarem corroer no lugar das peças que se desejam proteger, mas, precisam ser trocados de tempos em tempos (quando ele já tiverem perdido mais de 50% do seu volume) para continuarem a cumprir a sua função.

 

Então, romanticamente, mas nem tanto, poderíamos pensar que a função de um anodo de sacrifício é ir morrendo aos poucos, para que aquilo que precisa ficar protegido e continuar a existir permaneça vivo. O importante é você fixar a idéia que um anodo de sacrifício renuncia à sua existência, para que, no caso, navios, barcos, píeres, tanques de água, tubulações etc. não sofram corrosão e, como foi dito acima, permaneçam vivos (operantes). A animação abaixo, tecnicamente meio incorreta e meramente pictórica, mostra como funciona este mecanismo.

 

 

 

 

Fontes de consulta:

http://www.ufrgs.br/

http://www.eurooscar.com/gifs2/Peix2/peix2.htm

http://www.revistanautica.com.br/

http://answers.yahoo.com/

http://www.infopedia.pt/

 

 

 

 

Experiência Pessoal

 

 

 

Todos nós necessitamos ter

nossas próprias experiências.

Cada um de nós precisa viver

suas próprias conseqüências.

 

Experiências e conseqüências

são necessariamente pessoais.

Como alçariam as consciências,

 

Agir como anodo de sacrifício

amolece, frustra e compromete.

Nossa encarnação é um exercício

 

Ao se tomar o lugar de alguém,1

apenas o estamos prejudicando.

Este alguém continuará ninguém,

 

E nós acabaremos proprietários

de um charivari que não é nosso.2

Quanto a podermos ser solidários,

 

 

 

A coisa toda não é bem assim,
mas, é mais ou menos assim.

 

 

 

______

Notas:

1. Basicamente, tomar o lugar de alguém é fazer pelo outro o que é sua responsabilidade fazer. Precisamos compreender que nossas experiências encarnativas são pessoais, são necessárias, são insubstituíveis e, principalmente, são intransferíveis. E ninguém aprende de ouvir falar ou de ficar apenas vendo. Todo aquele que é superprotegido e mimadão acabará se tornando um inútil para si mesmo, para a sociedade e para o próprio Universo.

2. O charivari não é nosso como experiência individual, necessária e obrigatória; mas, sempre será nosso como experiência coletiva. Somos todos um.

3. A melhor forma de solidariedade, de misericórdia e de fraternidade não é dar o peixe, mas, ensinar a pescar – nos sentidos literal e figurado. Isto significa que não devemos fazer pelo outro ou dar de bandeja. Quando muito, se for o caso, poderemos fazer com o outro. Mas, uma esmolinha aqui, um obolozinho ali, não faz mal nenhum; pelo contrário, faz até muito bem.

 

Música de fundo:

Der Untergang (Im Hof Der Reichskanzlei)
Compositor: Stephan Zacharias

Fonte:

http://search-mp3.com/mp3/Stephan+Zacharias.html

 

Página da Internet consultada:

http://s15.photobucket.com/user/drew
1189/media/Animations/Domino.gif.html

 

Direitos autorais:

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