O
sacerdotalismo
(a “mulher enfeitada”) – reduzindo a nada as mais vigorosas
afirmações das Escrituras – se apóia na letra
e na forma, materializa a verdade e – insistindo no inexplicável
– nega a Compreensão, e apela para a autoridade.
Nas taças de ouro, antes de
beber, cada Divindade colocava dois tipos de liquido, um dos quais era vinho,
e o outro água.
O
sacerdotalismo
representa de forma tão equivocada o Cristianismo, até o ponto
de o destituir de toda semelhança com a Religião do Cristo,
tornando o Cristianismo, sob todos os aspectos concebíveis, em um
obstinado e irreconciliável oponente da Religião do Cristo.
O
Nome
Jesus significa o Libertador.
Se quiserem ser perfeitos, e para
serem capazes de conhecer todas as coisas, abandonem com rapidez a heresia.
A
profecia, quando usada no sentido de previsão, é um relato
prospectivo.
Doutrina
do Cristo Representante da
[personalidade-]alma.
Sacerdotalismo (Clericarismo ou Eclesiasticismo: representante do materialismo
eclesial.
Como
as Coisas Espirituais podem ser óbvias?
Além
do sentido intuitivo, o mais interno e divino, o que constitui a Gnose,
as Escrituras podem ser interpretadas de forma gramatical, histórica
ou literal, alegórica ou figurativa, analógica, e tropológica
ou moral.
O
sacerdote é o ministro dos sentidos e aquele que
materializa as coisas espirituais. O profeta é o ministro da intuição
e o redentor da degeneração materializante.
É
o sacerdotalismo que, ao longo de toda a Bíblia, é a “Jerusalém
que assassina os profetas”.
Não
podemos dar estes presentes a vocês (os frutos da Árvore da
Vida) até que estejam purificados e tenham alcançado um nível
superior.
A
densa escuridão que cobriu a Terra na Crucificação
de Jesus pelo sacerdotalismo representa o eclipse total da faculdade
de percepção espiritual.1
O
inferno e os demônios são realidades, mas, o
mundo confundiu sua origem e sua natureza. Eles não são criações
de Deus, mas, sim,
do ser-humano-aí-no-mundo.
Conforme
for a concepção do ser-humano-aí-no-mundo
acerca de Deus, assim também será sua concepção
acerca de si mesmo, bem como sua conduta na vida.
O
“sacrifício vicário” é uma
perversão, como é todo o erro, de uma verdade.2
O
sacerdotalismo representa a sobrevivência de um sistema
que foi originado e desenvolvido por meio de feitiçaria.
Terrível
história: Catolicismo sob o domínio do sacerdotalismo e dos
seus apoiadores.
Enquanto
o ser-humano-aí-no-mundo
se considerar como estando sadio ele não buscará
nenhum médico. [Mas, está completamente
sadio?]
O
ser-humano-aí-no-mundo
não-regenerado – não apenas devido à falta de
evolução, mas, degenerado ao máximo pela autodegradação
e não mais um ser-humano-aí-no-mundo,
mas, sim, um demônio, por nele ter se transformado em tão grande
medida
– está fadado a ser
rejeitado pelo cosmo planetário, e ser conduzido à extinção
[entropização]
na Esfera Mais Externa [Oitava
Esfera]. Daí ser identificado pelo número
666 – soma de todos os números de 1 até 36 –
que é o número de Decanatos
do Zodíaco.
Miguel
representa a restauração da Intuição (Conhecimento
Inato, LLuz da Sabedoria, Espírito de Deus dentro do ser-humano-aí-no-mundo)
a seu devido Trono.
O
intelecto, quando não está santificado, desvia
do Caminho Reto. A força da mente estando corrompida é a causa
da própria ruína.
O
sacerdotalismo –
em razão da falta de qualquer senso de coerência,
da ignorância quanto aos princípios e aos processos de funcionamento
da [personalidade-]alma,
bem como do significado da simbologia bíblica –
tem provado e demonstrado que sua inspiração
é de origem astral e infernal, uma vez que seus métodos reproduzem
tão exatamente aqueles das influências assim
designadas.
O
processo da Redenção deve necessariamente
ser o exato inverso daquele da Queda, e ambos devem ser espirituais, e não
pessoais. O sacerdotalismo atribuiu a Queda a uma mulher, e jogou toda a
culpa da Queda sobre ela e seu sexo, marcando-a com o estigma da inferioridade
e da servidão, com o qual as mulheres têm, desde então,
sido amaldiçoadas, e ignorou completamente o fato de que a Queda
foi causada inteiramente pelo próprio sacerdotalismo, através
de sua sistemática deturpação de tudo o que ela [a
Mulher] representa. Assim sendo, ao invés
de buscar – trabalhando em prol do seu soerguimento – e de reparar
os efeitos da Queda, o sacerdotalismo tem mantido a mulher subjugada, para
que ela não possa ser reerguida, tornando-a, deste modo, uma escrava
desprezível.
Mais
do que Mãe Física do Homem Jesus, Maria foi Mãe Espiritual
do Cristo no Homem.
O
sacerdotalismo se tornou o responsável por suprimir
a verdade quanto a natureza da [personalidade-]alma
e sua preexistência, suprimindo também a verdade acerca das
conseqüentes oportunidades da [personalidade-]alma
adquirir conhecimentos por meio da experiência. Aquilo que a intuição
representa é precisamente aquele conhecimento positivo que a [personalidade-]alma
adquiriu por meio da experiência, a respeito de
Deus, do mundo e do próprio ser-humano-aí-no-mundo,
durante as longas eras de seu passado como um ente individual [em
ascensão].
O
sacerdotalismo,
composto de trogloditas espirituais, impõe
aos seus devotos, subjugados sob o altar, uma
espécie de suicídio intelectual e moral.
A
Ilimitada e Eterna Plenitude se diferencia e se distribui no Universo, para
se tornar individualizada no ser-humano-aí-no-mundo,
tornando-o, ao mesmo tempo, Humano Completo [Regenerado]
e Deidade Integral.
Espírito
Puro
União, na mente, do Intelecto
[Rei] e
da Intuição [Rainha].
Se e quando isto acontecer, o ser-humano-aí-no-mundo
se
tornará repleto do Espírito, e será,
para sempre, Sacerdote
segundo a Ordem de Melquisedeque.
[Hebreus,
XVII: 7], pois,
renasceu da Água e do Espírito. Será, a partir de então,
Homem-Deus
– Homem tornado Deus, Deus tornado Homem.
A
Regeneração (Purificação Interior), por ser
longa e gradual, se estende por muitas vidas terrenas [e
não-terrenas]. Logo,
a (re)encarnação é a condição fundamental
para a Regeneração.
Dê
aos homens um Deus que ame o sangue, e eles inundarão a Terra com
sangue para Sua glória.3
Cristo
não representa
apenas uma pessoa, uma posição ou um estado
espiritual, mas, também, um princípio e um processo.4
Todos
os seres-humanos-aí-no-mundo
possuem igualmente Potencialidades Divinas.
Jesus
foi um Redentor, não em razão de ter sofrido
no lugar de outros, mas, sim, por ter
Iniciaticamente sofrido
dentro dos outros e com os outros, através da plenitude
de Sua Compaixão – por meio da demonstração da
Perfeição de Seu Amor.
Deus,
nos seres-humanos-aí-no-mundo,
é o Cristo Interior em cada um, e isto significa unificação
e sacrifício.
O
ser-humano-aí-no-mundo
necessita apenas ser convencido de suas próprias possibilidades divinas
para empreender todos os esforços para realizá-las.
O
que quer que Jesus possa ter dito sobre qualquer assunto,
somente ficou registrado aquilo que os seus biógrafos julgaram adequado
registrar, e apenas sobreviveu aquilo que o sacerdotalismo permitiu que
sobrevivesse.5
No
que diz respeito à condição do ser-humano-aí-no-mundo,
quanto mais distante ele estiver do infernal, mais próximo
ele estará do Celestial. De modo semelhante,
com relação à , quanto
mais distante for o afastamento do sacerdotalismo, maior será a proximidade
com o divino.
Deus
Interior: ponto de partida e ponto
de chegada.
Períodos
Cíclico-evolutivos
A
existência
é essencialmente Divina, sendo
o impulso para a evolução a tendência
em reverter o decaimento em direção a uma Condição
Divina Primordial. A Divindade é a meta da evolução.
Não há nenhuma barreira à realização
do Deus Interior, a não ser a vontade do indivíduo.
A
[personalidade-]alma
– que é o indivíduo – é indestrutível,
salvo através de sua própria vontade perversa.
Ao
fazer de Cristo a encarnação do Filho na Trindade da Divindade,
ao invés de sua contraparte no homem, o sacerdotalismo confundiu
o manifestado com o não-Manifestado, e fez do Espírito Santo
o Pai da Pessoa por meio da qual Ele tem a sua processão.6
Este é um artifício sutil para privar o ser-humano-aí-no-mundo
das suas Potencialidades Divinas, e para exaltar a ordem que reivindica
o poder de converter os elementos eucarísticos em real Divindade.
A
diferença entre
os Veículos da Manifestação Divina
é unicamente de grau.
Se
salvação houver, só será salvo aquele que, através
da experiência, se tornar um Cristo. Mas, isto só será
possível se a religião se
reconciliar com a Razão,
e a fé com o Conhecimento [Sabedoria
ShOPhIa]
.
Nada
pode se afastar ou ser afastado da presença de Deus.
Renuncie
ao mundo. Renuncie ao 'fiat voluntas mea'. Renuncie à vaidade, e
seja pobre: renuncie ao reconhecimento, e seja humilde: renuncie à
luxúria, e seja casto. [Renuncie
à vida, e Morra Iniciaticamente].
Todas
as impurezas, para se tornarem Ouro Puro, precisam ser Sete
Vezes refinadas. Mas, para produzir Ouro Alquímico, o Alquimista
deve ter Ouro.
Cristo
é a Perfeita Razão de Deus na manifestação.
Ele é o cumprimento, e não a subversão, da Ordem Natural-divina,
a realização, tanto para o indivíduo quanto para o
universal, das Divinas Potencialidades próprias e comuns a todos,
em virtude de sua origem e constituição, pela Lei Imutável
da Hereditariedade. Ele o fruto maduro da semente implantada em todo ser-humano-aí-no-mundo,
a semente de sua própria regeneração. Ele é
a demonstração da “jóia preciosa” da Divindade
“nascida na fronte do sapo”, Símbolo Alquímico
da matéria.
Todas
as coisas se dão pela Geração,
a qual é o produto da interação entre a Força
e a Substância – Pai e Mãe, respectivamente. Os
três termos da história espiritual do homem são: Geração,7
Degeneração, Regeneração. Uma vez gerado, o
ser-humano-aí-no-mundo
é livre para se degenerar, até que chegue seu tempo de ser
regenerado. Suas possibilidades de regeneração dependem do
uso que fez de seu período de liberdade. A evolução
se dá por meio da Geração,
mas, a escada da mesma pode ser descida até que se alcance uma condição
na qual a Regeneração é impossível, e a extinção
[entropização],
inevitável. O Período da Graça, subentendido na expressão
“setenta vezes sete”, então, expirou para ele.
Foi
tão-somente o sacerdotalismo que transformou o ser-humano-aí-no-mundo
em um “filho-do-diabo”.
Não
é pelo repúdio do natural que o ser-humano-aí-no-mundo
eleva a si mesmo em direção ao Divino, mas, pela purificação.
Há
somente uma Lei,
e Aquele que opera é Um.
Os
dualismos Vontade e Amor, Sabedoria
e Compreensão, Espírito e Alma, Mente e Consciência
Moral, Intelecto e Intuição representam a conjunção
das duas potências representadas pelos termos masculino e feminino,
e seus fatores são masculinos e femininos um para o outro.
A
parte “homem” do ser-humano-aí-no-mundo
– os sentidos externos e o intelecto – não pode “ver
Deus”; mas, há aquilo no ser-humano-aí-no-mundo
que pode ver Deus, a saber, a “mulher”, sua [personalidade-]alma.
E é para ela que a visão é concedida, e é dela
que o Cristo no ser-humano-aí-no-mundo
tem nascimento.
Tendo
abolido a Razão como um fator do Ser, o sacerdotalismo tem sistematicamente
convertido toda a doutrina da Igreja de perfeita razão, que ela realmente
é, em algo destituído da razão, até a completa
deterioração do seu caráter divino em uma
desesperante confusão. Daí, a substituição do
que possui sentido pelo sem-sentido, chamando-o de mistério; da justiça
pelos caprichos, chamando-os de graça; do amor pela vontade, chamando-a
de Deus; da verdade pela falsidade, chamando-a de ortodoxia, e ao mesmo
tempo anatematizando a verdade como heresia, perseguindo seus porta-vozes
até a morte; substituindo a inteligência pela aceitação
mecânica, chamando-a de fé; permutando o serviço razoável
pela subserviência ignorante, chamando-a de devoção;
trocando a redenção da inclinação ao pecado
pela imunidade das conseqüências do pecado, chamando-a de salvação;
comutando a purificação do Coração em derramamento
de sangue, e este dos inocentes, chamando-o de expiação para
satisfação da justiça divina, um atributo de outro
modo dispensado em favor da graça; substituindo o Espírito
Puro, simbolizado pelo “Sangue de Deus” pelo sangue físico
de um deus, e cambiando o Cristo Interior e Suas Obras Internas, assim como
a Verdade que Jesus veio para ilustrar e comunicar, pelo homem Jesus e seus
sofrimentos corporais. Por outro lado, exaltando a virgindade como sendo
aquela do corpo em lugar daquela que deve ser e é da [personalidade-]alma,
e saturando-a com a própria materialidade, cuja liberdade desta mesma
materialidade é aquilo que tal virgindade consiste, o sacerdotalismo
tem, ao mesmo tempo, incapacitado as almas-aí para a percepção
do Espírito e atribuído um estigma à Divina, uma vez
que natural, relação dos sexos, deste modo tachando-a de impura.
E ao invés de se tornar o líder de ações, tendo
como finalidade a regeneração do mundo por meio de puros e
elevados ideais de vida, envolvendo a abolição de práticas
grosseiras e cruéis, o sacerdotalismo tem persistentemente apoiado
os poderes constituídos, tendo como objetivo os interesses materiais
de sua própria ordem. Enfim, sistematicamente afastando o ser-humano-aí-no-mundo
da condição de Perfeição de Coração
e Mente, Perfeição
esta que o aproxima
de Deus, o sacerdotalismo tem se
interposto entre o ser-humano-aí-no-mundo
e Deus, não como um mediador para os unir, mas, para os dividir,
colocando-os em direções opostas e os mantendo apartados [mergulhados
nas trevas da ignorância].
Ao
exclamar “Esse é o Herdeiro; vamos matá-lo, a fim de
que a herança seja nossa”, o sacerdotalismo se tornou, ao mesmo
tempo, antiCristo e blasfemador contra o Espírito Santo.
Não
foram os
judeus [como
povo] que crucificaram Jesus, pois, embora aqueles
que O crucificaram fossem judeus, não foi como judeus, mas, como
sacerdotes que eles o fizeram.
Tão-somente
por meio da (restauração da) Intuição todos
os enganos poderão
ser reparados.
No
que concerne ao ser-humano-aí-no-mundo, o objetivo e a finalidade
da evolução cósmica é precisamente o triunfo
e apoteose da [personalidade-]alma.
A
Inquisição, com a hoste de horrores que a acompanharam e a
seguiram, marcou o ponto mais baixo de degradação ao qual,
até então, a Queda havia levado o ser-humano-aí-no-mundo.
Os católicos acreditaram nos especialistas da religião, os
sacerdotes, quando eles lhe disseram que Deus deveria ser aplacado e as
almas salvas pela tortura e pelo massacre de todos os que discordassem Dele
quanto à opinião religiosa e, em seguida, passou a devastar
o mundo com ferro e fogo, fogueira e roda-de-tortura, circundando mares
e terras em busca de vítimas.8
Os
“três véus” (“três espíritos
diabólicos”) – sangue, idolatria e maldição
de Eva
(negação
e extinção da Intuição) –
estão sempre saindo da boca do dragão, para impedir que o
ser-humano-aí-no-mundo
se liberte e tenha a visão de Deus.
O
pecado típico da nossa época é a prática
da chamada vivissecção.9
Aquilo que a Inquisição foi para a época que passou,
o laboratório fisiológico é para a presente época
– o indicador do nível espiritual do ser-humano-aí-no-mundo
deste período. E enquanto, antes,
o indicador apontava para um grau acima de zero, ele, agora,
aponta para zero! A vivissecção
objetiva encontrar alguma medida de alívio para os padecimentos que,
por sua própria ignorância, insensatez ou perversidade, os
seres-humanos-aí-no-mundo
fabricaram para si mesmos. E – curioso! –
os perpetradores das vivissecções
são prezados, incentivados,
honrados e premiados como benfeitores de sua espécie.
Na esfera da ciência, a vivissecção
nada
mais é do que uma espécie de salvação vicária
(por meio de outro).
Em
aquilo que o ser-humano-aí-no-mundo torna este mundo para os demais,
não importa quão pequenos e pobres sejam eles, ele o torna
para si-mesmo.
A
sociedade atual está tão perversamente degradada, que o moralmente
errado é o cientificamente certo e o praticamente útil, e
os fins divinos – como, por exemplo, a arte de curar – têm
sido alcançados por meios infernais, tal como a prática de
torturar e de vivisseccionar.
Na
atualidade, a coisa é assim: a cabeça é tudo, o Coração
nada; os sentidos são tudo, a consciência nada; o corpo é
tudo, a [personalidade-]alma
nada. Desumanidade é humanidade. E não o amor, mas, o si-mesmo
(ou o ego corporal) é tudo. O verdadeiro caminho de evolução
é pela degradação moral. A prática do que é
mais baixo é a regra para o mais elevado. E
a Humanidade deve ser beneficiada por aquilo que é supremamente subversivo
da Humanidade, mesmo que conduza à demonização do próprio
ser-humano-aí-no-mundo.
Pelos
sacerdotalismos – quer
religioso, quer científico –
a
Humanidade foi
reduzida à
condição de imbecilidade
mental, moral e espiritual.
Queda
—›
Perda do Equilíbrio
Mental
—›
Supressão da Metade
Feminina
(Intuição) do Sistema Intelectual
—›
Insanidade. Redenção
—›
Restauração
do Equilíbrio Mental
—›
Reposição da
Metade Feminina
Suprimida —›
Recuperação
da Sanidade.
No
processo de regeneração, a Intuição desempenha
papel essencial e insubstituível.
Apenas
quando o Intelecto é equilibrado pela Intuição há
como escapar da serpente da natureza dos sentidos.
Tudo
aquilo que é deriva de uma modalidade anterior. As
diferenças existentes são apenas de
grau e condição.
Sem
a Força e a Substância não há ser. Estes são
os dois
pilares do Templo de Deus, cuja Igreja é o Universo.
Não
há nenhuma morte real, exceto a morte espiritual. E esta [entropização]
depende exclusivamente da vontade do indivíduo.
O
ser-humano-aí-no-mundo,
após longas eras de desenvolvimento, começando nas formas
inferiores de vida, seguiu sua elevação através de
muitas formas, e acabou alcançando a forma humana.10
Em
todos os lugares na cristandade católica os pobres e pacientes animais,
que não podem falar, suportam todas as espécies de tormentos
sem uma única palavra ser pronunciada em sua defesa pelos instrutores
da religião. Isto é horrível – é deplorável.
E a razão para tudo isto é que os animais são popularmente
considerados como não possuindo almas. Digo, então, recordando
as palavras de Voltaire que se
fosse verdade que eles não possuem almas, seria necessário
inventar almas para eles. A Terra se tornou um inferno para
os animais por causa dessa doutrina. Vejam a vivissecção e
a tolerância da Igreja para com ela.11
A
[personalidade-]alma
passa de uma forma para outra, e são múltiplas as mansões
da sua peregrinação.
O
vegetarianismo é único meio efetivo para a
redenção do mundo, seja em relação aos próprios
homens, seja em relação aos
animais.12
Toda
injustiça é uma crueldade, e toda crueldade, por excelência,
é um pecado imperdoável.
Vivissecção
significa demonização da raça.
A criação
é o período de atividade (mânvântâra) de
Deus.
Deus
em Evolução (Deus Explicitus) –›
Mânvântâra.
Deus
em Involução (Deus
Implicitus) –›
Prâlâya.
Representando
somente a força, seja ela física ou intelectual, o ser-humano-aí-no-mundo
não é mais do que um demônio.
Sabedoria
e Amor são Unos.
A
Bíblia foi escrita por pessoas de intuição, para pessoas
de intuição, e do ponto de vista das pessoas de intuição.
Ela tem sido interpretada por pessoas superficiais, para pessoas superficiais,
e do ponto de vista das pessoas superficiais. Mesmo sendo o mais oculto
e místico dos livros, ela tem sido exposta por pessoas sem conhecimento
oculto ou percepção mística.
Apenas
quando o “grande rio” da vontade humana tiver “secado”,
ao ser sublimado e se unificado à Vontade Divina, o ser-humano-aí-no-mundo
terá acesso à LLuz que nasce no Oriente.
Tudo
o que é verdadeiro é espiritual.
Não
existe tal coisa como mal puramente espiritual; o mal é o resultado
da materialização do Espírito (materialização
de Deus). As várias formas de mal são o resultado da nossa
limitação em perceber o Universo como um todo. Todas as coisas
são Deus, de acordo com a medida do Espírito que nelas existe.13
Epílogo
(Só Para Complicar um Tantinho)
ão somos
rábãos-silvestres.
Ora,
somos extraterrestres!
Viemos
todos lá de Saturno,
mas,
cada qual, a seu turno,
precisa
deixar de ser magano
para
poder chegar a Vulcano.
Moa
o quanto tiver que moer,
o projeto
é: domar o não-ser!
O oposto
disto é malenconia,
e virar
cochicho que não pia!
Temos
que dar um fim na dor.
Modéstia.
Misericórdia. Amor.