ANALU

Não tenho religião, mas se viesse a ter uma seria o Budismo.

Estamos na Terra de passagem e temos o dever de ajudar os animais considerados irracionais, da mesma forma que os seres superiores, como os Mestres Cósmicos, procuram nos auxiliar.

A finalidade dos ensinamentos esotéricos é serem colocados em prática para alívio, ajuda, instrução e evolução de todos os seres.

Os corpos celestes são seres vivos e pensantes, que podem influir nos destinos das pessoas que os habitam.

A Alquimia pode ser usada para modificar para melhor muitas condições ambientais adversas.

Tenho o maior respeito pelos centros espíritas que realizam curas gratuitas.

Todas as religiões voltadas para o bem devem ser respeitadas mas considero a catequização impositiva um ato que vai contra a Ética Cósmica.

Jesus de Nazaré foi, segundo os relatos contidos na Bíblia, um dos mais notáveis paranormais psicocinéticos de que se tem notícia. Entre seus feitos constam a conversão da água em vinho, a multiplicação dos pães e a caminhada sobre as águas do lago da Galiléia.

Na época em que William Crookes [1832 – 1919], J. K. F. Zöllner [1834-1882] estudaram e forneceram indícios seguros da existência da psicocinese, muitos dos pretensos médiuns eram, na verdade, charlatães, e, talvez por isso, o tema tenha sido posto à margem pelos estudiosos que vieram a seguir. Contra um desses paranormais, porém, nada se descobriu de errado: o inglês Dunglas Home [1833 - 1886]. Entre suas fantásticas habilidades figuravam a levitação (inclusive dele próprio), o movimento de objetos à distância e certas materializações, como a de uma curiosa mão seccionada do resto de seu (desconhecido) corpo, que cumprimentou as pessoas presentes àquela sessão.

Descobrir e desenvolver os poderes psicocinéticos é, mais do que nunca, uma tarefa que escapa ao domínio da racionalidade e da lógica. Pelo que se pôde entender dos que manifestam esta faculdade, qualquer pessoa pode praticá-la, desde que se ponha relaxada e manifeste o desejo de que o evento ocorra, mas evitando simultaneamente e participação da vontade (um elemento lógico). Em resumo, a pessoa deve querer que o fenômeno aconteça, mas sem ligar muito para isso.

A inconsciência parcial observada na psicocinese pode explicar parte do que ocorre nos casos de 'poltergeist'. Neste tipo de fenômeno incluem-se batidas (rap), movimento de objetos, arranhões, fogo espontâneo e outras interferências sobre a matéria. Sabe-se que o 'poltergeist' está sempre relacionado à existência de uma criança ou adolescente desequilibrado emocionalmente.

Normalmente, a informação precognitiva surge de maneira clara, mas por vezes pode vir cifrada, em um código nem sempre fácil de entender... Existe uma grande discussão entre os estudiosos sobre onde estaria a fronteira entre a precognição legítima e as profecias.

Os sonhos são um instrumento freqüente para as atividades precognitivas, provavelmente porque é exatamente nesses momentos do sono conhecido como REM (sigla do inglês 'Rapid Eye Movement' ou Movimento Rápido do Olho) que o subconsciente humano se mostra mais livre em relação às amarras que o consciente lhe impõe no estado de vigília.

A face reversa da precognição chama-se retrocognição, termo criado pelo pesquisador ingles F. W. H. Myers [1843-1901] para designar o conhecimento do passado adquirido paranormalmente, sem o concurso dos sentidos ou da memória de pessoas vivas. Esta faculdade não atrai muito a atenção dos estudiosos, pois é difícil verificar a correção de certas experiências ou diferenciar a retrocognição legítima de um evento criado pela mente do sensitivo através de imagens retidas em sua memória.

O termo clarividência chega por vezes a confundir-se com o próprio conceito de percepção extra-sensorial, mas é utilizado mais correntemente para explicar o conhecimento direto, pela mente, de eventos externos. Normalmente a informação paranormal chega ao clarividente através de visões, mas há também casos em que ela vem através de sons (neste caso trata-se de clariaudiência) ou de odores (clariolfatismo). Modernamente fala-se também da clarissenciência, ou seja, o ato de ser guiado por uma forte intuição ou por mãos invisíveis, geralmente para longe de situações de perigo.

O estilo de vida ocidental, porém, interfere diretamente sobre as percepções extra-sensoriais, dificultando-as; por isso mesmo, por exemplo, os relatos de clarividência em nossos tempos são mais freqüentes em pessoas que moram fora dos grandes centros urbanos e nos povos cujo ritmo de vida difere do nosso.

As tribos primitivas, por exemplo, faziam da clarividência um acontecimento habitual através das pessoas especialmente preparadas para tanto – os feiticeiros ou xamãs. Por meio de rituais específicos, que podiam incluir a ingestão de substâncias alucinógenas, os xamãs estimulavam seus poderes paranormais a ponto de 'ver' as soluções para os problemas enfrentados pela comunidade – doenças, objetos ou pessoas perdidas etc... Os casos clássicos de clarividência em nossa civilização mostram em geral um motivo extremamente forte para haver a visão.

Os períodos noturnos, as fases crescentes da Lua e a proximidade de água corrente também são aspectos relacionados a um bom desempenho clarividente. Se uma imagem pode ser captada através da clarividência, é possível pensar que ela também pode ser emitida. Três condições básicas são necessárias:

1. O emissor deve ter a firme vontade de enviar a mensagem;

2. A mensagem tem de ser clara e forte;

3. O transmissor deve visualizar o receptor dormindo e acreditar que a mensagem chegará ao seu destino.

A clarividência intencional traz um perigoso componente: as imagens enviadas ao receptor tanto podem ser benéficas (como as de cura) quanto maléficas (como as práticas de Vodu). Estaríamos indefesos quanto a isso? Nem tanto: o sucesso depende de uma completa sugestionabilidade do receptor à magia, e este pode ser não-sugestionável ou aprender a controlar sua sugestionabilidade, rejeitando mentalmente as imagens enviadas. Neste caso, funciona a 'Lei do Retorno', segundo a qual as sugestões ou sortilégios que não obtêm sucesso junto à vítima presumida se voltam contra o emissor com força multiplicada.

A experiência nos mostra que todas as faculdades paranormais e as percepções extra-sensoriais podem ser desenvolvidas através do treinamento adequado.

O que diferencia o desdobramento [ou consciência fora do corpo físico] da transição é que no primeiro ainda há uma ligação entre a consciência e o corpo físico, através do cordão de prata. O cordão de prata é assim denominado porque é esta a visão que as pessoas têm dele: um cordão prateado, pulsante, geralmente visto na região frontal ou coronária.

Em uma manifestação da autoscopia (porque há outras, como enxergar os próprios orgãos internos), a pessoa vê a si própria, de costas... A autoscopia pode parecer análoga ao desdobramento, mas existem certas diferenças entre esses fenômenos que não podem ser ignoradas. A autoscopia geralmente ocorre quando o paciente está de pé, e o que aparece é uma imagem acinzentada do busto. As roupas são idênticas, os gestos os mesmos, mas a consciência permanece no corpo físico. No desdobramento, a consciência sai do corpo físico e o paciente geralmente está deitado... A autoscopia também parece servir de autocompensação psicológica a certo tipo de paciente.

Na parapirogenia [combustão humana espontânea ou combustibilidade preternatural], o corpo de uma pessoa fica reduzido a cinzas, às vezes em poucos minutos. Isto acontece rara e imprevisivelmente, embora estudos recentes tendam a fazer uma ligação entre esses acontecimentos e alterações no campo magnético da Terra. Não existem dois casos de combustão espontânea exatamente iguais, mas há alguns pontos comuns entre eles: a intensidade e rapidez do processo; um cheiro meio doce de óleo que pode ser sentido no ar; e o caráter seletivo da queima – quase sempre sobra alguma coisa (freqüentemente roupas e alguma parte do corpo, em especial extremidades) totalmente intacta... A parapirogenia nunca foi observada em animais; atinge apenas seres humanos... Existem, entretanto, casos de combustão espontânea em objetos, tais como colchões, armários, roupas no guarda-roupa etc. Geralmente são inconscientemente provocados por pessoas frustradas, com agressividade reprimida, coincidindo com o desabrochar da puberdade.

Desde os albores da Humanidade, os místicos, os esoteristas e alguns religiosos sempre afirmaram que os seres humanos, em especial, e os seres vivos, em geral, possuem uma espécie de halo energético, mais ou menos luminoso, envolvendo seus corpos. Esse halo luminoso (ou energético) é dinâmico, varia de cor, de intensidade e de tamanho, conforme o seu possuidor esteja alegre, triste, amoroso, odiento, doente, saudável, descansado, cansado etc.

A aura é dual em natureza. O aspecto psíquico é predominantemente positivo em polaridade, embora ele possua também qualidade negativa, de que necessita para funcionar. O corpo físico do homem é predominantemente negativo, mas também possui qualidade positiva menor.

Sendo a aura um campo de vibrações [eletromagnéticas], naturalmente ela não pode ter cor. Se percebemos cor em uma aura, isto é mais uma interpretação ou uma decodificação do nosso sentido da visão. Conclui-se daí que os outros sentidos também podem perceber essa mesma aura como sensações olfativas, táteis ou na forma de sons.

Cunhada há cerca de um século, a palavra telepatia define uma forma de comunicação direta entre duas mentes, sem a participação de qualquer de nossos sentidos normais. Este conceito engloba também a leitura do pensamento – na imensa maioria das vezes, não o pensamento completo, mas imagens ou palavras que o integram, feita por uma pessoa intitulada 'receptor' (mas que aqui tem um papel ativo) a partir do material mental fornecido pelo 'emissor' (o qual se coloca em uma postura passiva).

Certos relatos mais antigos, que atribuem informações colhidas dessa maneira não a um poder humano, mas à participação de espíritos ou divindades, levaram os estudiosos do assunto a especular se a telepatia e outros poderes psíquicos não seriam faculdades comuns ao homem primitivo que a civilização se encarregou de reprimir... Atualmente grandes potências mundiais já fazem dessa faculdade uma poderosa arma militar.

Todas essas técnicas parecem coincidir em um ponto: elas colocam as ondas cerebrais das pessoas experimentadas em um estado semelhante ao estado alfa, o qual permite que controlemos nossas funções involuntárias (o fenômeno conhecido como biofeedback ou retroalimentação).

O primeiro estágio natural de consciência no ser humano é o da consciência simples - quase todos os animais superiores do reino animal a possuem desde o nascimento. O segundo é a autoconsciência - só os humanos a possuem. O terceiro é a Consciência Cósmica, tão acima da autoconsciência como essa se encontra acima da consciência simples. Nessa forma, sobrexistem a consciência simples e a autoconsciência.

A principal característica da consciência cósmica é, como o próprio nome indica, a consciência do Cosmo, da vida e da ordem do Universo. Juntamente com a consciência do Cosmo, ocorre uma iluminação intelectual que por si mesma situa o indivíduo em novo plano de existência, acrescido de um estado de exaltação moral, um indescritível sentimento de elevação, exaltação e júbilo. Ocorre, geralmente, por volta dos 35 anos.

O mais pavoroso atentado de todos os tempos contra a Humanidade ocorreu no início dos anos 40, quando os Estados Unidos jogaram bombas nucleares no Japão... Somente a Gestapo, com suas câmaras de gás, precedidas de torturas, havia promovido semelhante barbaridade.

Com a mesma frieza com que cozinharam vivos na radiação nuclear milhares e milhares de civis japoneses, os senhores da guerra denunciados pelo judeu Bob Dylan nos anos 60 na famosa canção 'The Masters of War', despejaram toneladas de bombas sobre Bagdá, em covardes ataques noturnos que ceifaram a vida de milhares de velhos, mulheres e crianças, que não usavam o uniforme militar de Sadam Hussein.

Aquele que faz da guerra uma indústria e abre novos mercados pelo terror é o mais genuíno servidor da infinita maldade que as religiões personificam em Satã.

O mesmo mundo que permaneceu imerso no silêncio da omissão ante os bombardeios sobre o Iraque quer agora crucificar os países árabes para purgar as penas da globalização. Sim, todo o mundo civilizado deplora o medonho atentado terrorista praticado em Nova York¹ e reza unido pela paz mundial, mas é preciso que não se perca a visão crítica da realidade. Quem semeia ventos colhe tempestades. O que o Alcorão ensina é o amor, a tolerância, o perdão. Assim os árabes se referem ao Deus deles: Em nome de Alá, o Clemente, o Misericordioso, o Mais Misericordioso. Que ninguém confunda o autêntico Islamismo com o terrorismo. Nenhum fanático é um religioso autêntico: é, antes de tudo, um desajustado mental.

Sob o enfoque místico, o que se vê é a Lei do Carma sendo cumprida, e extrai-se dessa visão a mais absoluta certeza de que somente pelo amor incondicional ao próximo pode-se dar um basta a esse avanço progressivo das trevas, que até agora tem sido inexorável. Não é suficiente clamar aos céus pela paz. É preciso substituir a desumanização pela caridade, a injustiça social pela criação de oportunidades de desenvolvimento iguais para todos. É necessário compreender que as religiões não podem ser usadas para motivar a desavença, pois aí deixam de ser instrumento de religação com a Fonte da Vida.

É preciso ter a compreensão 'in totum' de que nenhum ato de vingança, nenhuma retaliação, devolverá vidas ou refará o que foi destruído; e nem mesmo imporá, pelo temor, um freio aos irracionais que praticam essa fantasticamente monstruosa forma de demonologia – o terrorismo. A única solução existente é a que tem sido mostrada pelos Avatares através das eras. Todos eles – Zoroastro, Lao-Tsé, Buda, Jesus Cristo, Maomé – mostram um mesmo triângulo: Luz, Vida e Amor. Fora deste triângulo, que gera a tão almejada paz mental, manifesta-se, imparcial e fria, a Lei do Carma. É preciso trabalhar, totalmente isento de ódio, em conjunto, para que a Lei [educativa] do Carma se manifeste de forma a produzir os frutos dourados da felicidade, não as bolas de fogo do terror.

Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 2008.

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Nota:

1. Os atentados de 11 de setembro consistiram-se em uma série de ataques suicidas coordenados pela Al-Qaeda contra alvos civis nos Estados Unidos da América em 11 de Setembro de 2001. Na manhã deste dia, quatro aviões comerciais foram seqüestrados, sendo que dois deles colidiram contra as torres do World Trade Center em Manhattan, Nova York. Um terceiro avião, o American Airlines Flight 77, foi direcionado pelos seqüestradores para uma colisão contra o Pentágono, no Condado de Arlington, Virgínia. Os destroços do quarto avião, United Airlines Flight 93, foram encontrados espalhados em um campo próximo de Shanksville, Pensilvânia. Os atentados causaram a morte de 3234 pessoas e o desaparecimento de 24.

Páginas da Internet consultadas:

http://pt.wikipedia.org/
wiki/Ataques_de_11_de_Setembro_de_2001

http://maat-order.org/pax/leidocarma.htm

http://svmmvmbonvm.org/latinoportal.html

http://svmmvmbonvm.org/orosacruzdoano.htm

http://svmmvmbonvm.org/noticirc.htm

http://www.linkhitlist.com/cgi/LHL_E.
exe?G2L&LinkNo=1325536&ListNo=51530

http://maat-order.org/fenomenos/indice.htm

Música de fundo:

Masters of War (Bob Dylan)

Fonte:

http://www.musiconline.com.br/
midivoices.php?ida=147