Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

I - Objetivo do Ensaio

 

Este texto discutirá brevemente alguns aspectos de algumas formas de poluição, a responsabilidade da Humanidade com a preservação ambiental e com a sustentabilidade planetária e, conclusivamente, a ascensão do Homem 4 (Mercurial) para Homem 5 (Jupiteriano). Até quando cantaremos Frère Jacques, frère Jacques,/Dormez vous? Dormez vous?/Sonnez les matines, sonnez les matines,/Ding ding dong, ding ding dong?

 

II - Principais Acidentes em Plataformas de Exploração no Mundo desde 1980

 

 

 

 

Março de 1980 - A plataforma Alexsander Keillan de Ekofish, no Mar do Norte, naufraga deixando 123 mortos.

Junho de 1980 - Uma explosão fere 23 pessoas em um navio sonda na Bacia de Campos (BC), PETROBRAS.

Outubro de 1981 - Uma embarcação de perfuração afunda no Mar do Sul da China matando 81 pessoas.

Setembro de 1982 - A Ocean Ranger, plataforma americana, tomba no Atlântico Norte matando 84 pessoas.

Fevereiro de 1984 - Um homem morre e dois ficam feridos em uma explosão de uma plataforma no Golfo do México, na costa do Texas.

Agosto de 1984 - 37 trabalhadores morrem afogados e outros 17 ficam feridos na explosão de uma plataforma da PETROBRAS na Bacia de Campos.

Janeiro de 1985 - A explosão de uma máquina bombeadora na plataforma Glomar Ártico II, no Mar do Norte, causa a morte de um homem e ferimentos em outros dois.

Outubro de 1986 - Duas explosões na plataforma Zapata (PETROBRAS) ferem 12 pessoas.

Outubro de 1987 - Incêndio em uma plataforma da PETROBRAS, na Bacia de Campos, provoca queimaduras em 6 pessoas.

Abril de 1988 - Incêndio na plataforma Enchova (PETROBRAS).

Julho de 1988 - No pior dos desastres relacionados à plataformas de petróleo, 167 pessoas morreram quando a Piper Alpha, da Occidental Petroleum, explodiu no Mar do Norte após um vazamento de gás.

Setembro de 1988 - Uma refinaria da empresa francesa Total Petroleum explode e afunda na costa de Bornéu. Quatro trabalhadores morrem.

Setembro de 1988 - Um incêndio destrói uma plataforma da companhia americana de perfuração Ocean Odissey no Mar do Norte. Morre um operário.

Maio de 1989 - Três pessoas ficam feridas com a explosão de uma plataforma da empresa californiana Union Oil Company. Ela operava na Enseada de Cook, no Alasca.

Novembro de 1989 - A explosão de uma plataforma da Penrod Drilling, no Golfo do México, deixa 12 trabalhadores feridos.

Agosto de 1991 - Três pessoas ficam feridas em uma explosão ocorrida na plataforma Fulmar Alpha, da Shell, no Mar do Norte.

Outubro de 1991 - 2 operários ficam gravemente feridos na explosão em Pargo I, na BC (PETROBRAS).

Dezembro de 1991 - Um tripulante morre no litoral do Estado de São Paulo após uma explosão em um navio petroleiro.

Março de 1992 - Um helicóptero cai nas águas geladas do Mar do Norte logo após decolar de uma plataforma da Cormorant Alpha. Onze homens morrem.

Janeiro de 1995 - 13 pessoas morrem na explosão de uma plataforma da Mobil na costa da Nigéria. Muitas ficam feridas.

Janeiro de 1996 - Três pessoas morrem na explosão de uma plataforma no campo petrolífero de Morgan, no Golfo de Suez.

Julho de 1998 - Uma explosão na plataforma Golmar Areuel 4 provoca a morte de dois homens.

Dezembro de 1998 - Um operário morre ao cair de uma plataforma móvel de petróleo situada no litoral da Escócia.

Novembro de 1999 - Explosão fere duas pessoas na plataforma P-31 na Bacia de Campos (PETROBRAS).

Março de 2001 - Explosões na plataforma P-36, na Bacia de Campos - Rio de Janeiro, causam a morte de onze operários (PETROBRAS).

12 de abril de 2001 - Um problema na tubulação na plataforma P-7 da PETROBRAS, na Bacia de Campos, resultou em um vazamento de 26 mil litros de óleo no mar.

15 de abril de 2001 - Acidente na plataforma P-7 na Bacia de Campos derramou cerca de 98 mil litros de óleo no mar entre as cidades de Campos e Macaé.

24 de maio de 2001 - Acidente na plataforma P-7 na Bacia de Campos ocasionou vazamento de óleo. Foram detectadas duas manchas a uma distância de 85 km da costa. Uma das machas tinha cerca de 110 mil litros e a outra de 10 mil litros de óleo.

19 de setembro de 2001 - Um acidente na Plataforma P-12, no campo de Linguado, na Bacia de Campos - PETROBRAS - ocasionou um vazamento de 3 mil litros de óleo no litoral norte do Rio de Janeiro.

 

III - Acidentes com a Fauna

 

 

 


No século XX, até início de 1997, houve 25 grandes derramamentos de óleo no meio ambiente, principalmente no mar. Todos esses grandes derramamentos ocorreram a partir da década de 60, mais precisamente a partir de 1968 [curiosamente depois de fevereiro 1962] . Estima-se que, no total, esses grandes derramamentos tenham sido responsáveis por algo em torno de 3,5 milhões de toneladas de óleo derramados, ou 3,9 bilhões de litros de óleo, uma quantidade, porém, difícil de precisar. [Eu pergunto: quantas diatomáceas desapareceram dos oceanos com esses derramamentos? As diatomáceas (que constituem um importante grupo de protistas fitoplantônicos pertencentes à classe de algas designada como Bacillariophyceæ) são especialmente importantes nos oceanos, pois se estima que contribuam para mais de 45% da produção primária oceânica.]

O petróleo é considerado o principal poluente do ambiente marinho. O óleo espalha-se pela superfície e forma uma camada compacta que demora anos para ser absorvida. Isso impede a oxigenação da água, mata a fauna e a flora marinhas e altera o ecossistema.

Em relação aos animais, são as aves aquáticas as mais afetadas. Cobertas de petróleo, são incapazes de voar ou nadar, e as suas penas deixam de as aquecer. O óleo penetra pelos bulbos, contamina o sistema digestivo e causa má-formação de novas penas.

Muitas morrem porque não conseguem se alimentar, e ao tentarem se limpar se envenenam. Podem ocorrer ainda, segundo estudos, lesões no fígado, nas glândulas supra-renais, impermeabilização das mucosas e destruição da flora intestinal.

As aves podem sofrer ainda de hipotermia, pela perda de equilíbrio térmico, causada pelo óleo sobre as penas. Irritações na pele e ingestão de óleo ocorrem, provocando sérias intoxicações, comprometendo a vida das aves.

Então, alimento é fornecido às aves. Caso não possam ingerir por si próprias, a alimentação deve ser feita através de sondas contendo glicose e antibiótico. Estas aves ficam em jaulas com aquecimento sendo observadas por biólogos e/ou veterinários. [Pergunto agora: há alguém que não seja responsável por tudo isso? Quando vamos abastecer nossos automóveis queremos apenas que ele seja abastecido. O resto... Bem, o resto que se dane.]

 

IV - Principais Acidentes Nucleares

 

 

Aponte o mouse algumas vezes para a animação
(não se assuste)

 

 

Em 1957 escapa radioatividade de uma usina inglesa situada na cidade de Liverpool. Somente em 1983 o Governo Britânico admitiria que pelo menos 39 pessoas morreram de câncer em decorrência da radioatividade liberada no acidente. Documentos secretos recentemente divulgados indicam que pelo menos quatro acidentes nucleares ocorreram no Reino Unido em fins da década de 50. [Fevereiro de 1962 estava se aproximando.]

Em setembro de 1957 um vazamento de radioatividade na usina russa de Tcheliabinski contamina 270 mil pessoas.

Em dezembro de 1957 o superaquecimento de um tanque para resíduos nucleares causa uma explosão que libera compostos radioativos em uma área de 23 mil km². Mais de 30 pequenas comunidades, em uma área de 1.200 km², foram riscadas do mapa na antiga União Soviética e 17.200 pessoas foram evacuadas. Um relatório de 1992 informa que 8.015 pessoas já haviam morrido até aquele ano em decorrência dos efeitos do acidente.

Em janeiro de 1961 três operadores de um reator experimental nos Estados Unidos morrem devido à alta radiação.

Em outubro de 1966, o mau funcionamento do sistema de refrigeração de uma usina de Detroit causa o derretimento parcial do núcleo do reator.

Em janeiro de 1969, o mau funcionamento do refrigerante utilizado em um reator experimental na Suíça inunda de radioatividade a caverna subterrânea em que este se encontrava. A caverna foi lacrada.

Em março de 1975 um incêndio atinge uma usina nuclear americana do Alabama queimando os controles elétricos e fazendo baixar o volume de água de resfriamento do reator a níveis perigosos.

Em março de 1979 a usina americana de Three Mile Island, na Pensilvânia, é palco do pior acidente nuclear registrado até então, quando a perda de refrigerante fez parte do núcleo do reator derreter.

Em fevereiro de 1981 oito trabalhadores americanos são contaminados quando cerca de 100 mil galões de refrigerante radioativo vazam de um prédio de armazenamento do produto.

Durante a Guerra das Malvinas, em maio de 1982, o destróier britânico Sheffield afundou depois de ser atingido pela aviação argentina. De acordo com um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica o navio estava carregado com armas nucleares, o que põe em risco as águas do Oceano Atlântico próximas à costa argentina [e à costa brasileira].

Em janeiro de 1986 um cilindro de material nuclear queima após ter sido inadvertidamente aquecido em uma usina de Oklahoma, Estados Unidos.

Em abril de 1986 ocorre o maior acidente nuclear da história (até agora) quando explodiu um dos quatro reatores da usina nuclear soviética de Chernobyl, lançando na atmosfera uma nuvem radioativa de cem milhões de curies (nível de radiação 6 milhões de vezes maior do que o que escapara da usina de Three Mile Island) e cobrindo todo o centro-sul da Europa. Metade das substâncias radioativas voláteis que existiam no núcleo do reator foram lançadas na atmosfera (principalmente iodo-131 e césio-137). A Ucrânia, a Bielo-Rússia e o oeste da Rússia foram atingidos por uma precipitação radioativa de mais de 50 toneladas. Na época, as autoridades informaram que 31 pessoas morreram, 200 ficaram feridas e 135 mil habitantes próximos à usina tiveram de abandonar suas casas. Esses números se mostrariam depois absurdamente distantes da realidade.

Em setembro de 1987 a violação de uma cápsula de césio-137 por sucateiros da cidade de Goiânia, no Brasil, mata quatro pessoas e contamina 249. Três outras pessoas morreriam mais tarde de doenças degenerativas relacionadas à radiação a que foram submetidas.

Em junho de 1996 acontece um vazamento de material radioativo de uma central nuclear de Córdoba, Argentina, que contamina o sistema de água potável da usina.

Em dezembro de 1996, o jornal San Francisco Examiner informa que uma quantidade não especificada de plutônio havia vazado de ogivas nucleares a bordo de um submarino russo acidentado no Oceano Atlântico em 1986. O submarino estava carregado com 32 ogivas quando afundou.

Em março de 1997 uma explosão em uma usina de processamento de combustível nuclear na cidade de Tokai, Japão, contamina 35 empregados com radioatividade.

Em maio de 1997 uma explosão em um depósito da Unidade de Processamento de Plutônio da Reserva Nuclear Hanford, nos Estados Unidos, libera radioatividade na atmosfera (a bomba jogada sobre a cidade de Nagasaki, na Segunda Guerra Mundial, foi construída com o plutônio produzido em Hanford).

Em junho de 1997 um funcionário é afetado gravemente por um vazamento radioativo no Centro de Pesquisas de Arzamas, na Rússia, que produz armas nucleares.

Em julho de 1997 o reator nuclear de Angra 1, no Brasil, é desligado por defeito em uma válvula. Segundo o físico Luiz Pinguelli Rosa, foi 'um problema semelhante ao ocorrido na usina de Three Mile Island', nos Estados Unidos, em 1979.

Em outubro de 1997 o físico Luiz Pinguelli Rosa adverte que estava ocorrendo vazamento na usina de Angra 1 em razão de falhas nas varetas de combustível. Na época ele declarou: 'Está ocorrendo vazamento há muito tempo. O nível de radioatividade atual é progressivo e está crítico'. [Mais uma vez me obrigo a perguntar: somos ou não somos (todos nós) os únicos responsáveis por tudo isso? Para mim, eu respondo: sou, pois eu quero conforto, eu quero mais conforto e eu quero um pouco mais de conforto. Dane-se o mundo. Meu nome é Rodolfo; não sou um cogitabundo.]

 

V - PERGUNTAS E RESPOSTAS

 

Pergunta: o que tudo isso tem a ver com Misticismo?

Resposta: tudo.

Acidente ambiental pode ser definido como sendo qualquer evento anormal, indesejado e inesperado, com potencial para causar danos diretos ou indiretos à saúde humana e ao meio ambiente. Os acidentes ambientais podem ser classificados em dois tipos, de acordo com as suas origens: A) Acidentes Naturais - ocorrências causadas por fenômenos da Natureza, cuja grande maioria independe das intervenções do homem, como, por exemplo, terremotos, maremotos e furacões; e b) Acidentes Tecnológicos – ocorrências geradas pelas atividades desenvolvidas pelo homem, normalmente relacionadas com a manipulação de substâncias químicas perigosas.

As definições de acidente ambiental e os exemplos que abrem este texto (todos reproduzidos ipsis litteris dos Websites citados) são uma pequena amostra do que todos nós estivemos enfrentando nas últimas décadas (e continuaremos a enfrentar), isso porque não dei exemplos específicos de poluição acústica, poluição das águas, poluição do solo, poluição do ar, poluição química, poluição estética, poluição sexual, poluição ideológica, poluição cultural, poluição moral (valeriodutos e outros corruptodutos), poluição térmica, poluição luminosa, poluição causada pelos sistemas elétricos, poluição das obras de arte etc., etc., etc. Mas, comentarei alguns tipos de poluição um pouco mais abaixo.

Vou perguntar de novo: o que tudo isso tem a ver com Misticismo? E vou responder de novo: tudo. O Rev. Illuminatus Frater Vicente Velado já deve ter esfolado suas impressões digitais de tanto digitar e-books educativos no sentido de abrir os olhos e a mente dos seres-no-mundo contemporâneos, como uma espécie de prefácio para a Nova Era Mental que já está em curso e que, muito provavelmente, alcançará o seu clímax transformativo-educacional em Fevereiro de 2004. As coisas estão se acelerando e só não enxerga quem não quer. Será que Geraldo Vandré sabia exatamente o que quis dizer quando escreveu Vem, vamos embora, que esperar não é saber/Quem sabe faz a hora, não espera acontecer (Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores)? Ou será que a canção teve apenas uma conotação política? Bem, seja como for, vou aproveitar a idéia para sublinhar: esperar não é saber; é preciso fazer acontecer a Santa Hora, porque ninguém fará isso por nós. E mais: Somos todos irmãos, braços dados ou não! Não somos iguais, como propôs Vandré, pois não viemos do mesmo Plano Vibratório e não iremos para o mesmo Plano Vibratório, ainda que o Um seja UM. Somos irmãos. Irmãos em Cristo.

Mas, o que esta Santa Hora tem a ver com a questão ambiental? Aí é que está e não está o busílis. Para alguns não há busílis, mas para muitos há.

 

 

 

 

Seguindo. Acidentes naturais, como foi definido anteriormente, são e não são ocorrências causadas por fenômenos da Natureza, cuja grande maioria independe das intervenções do homem, como por exemplo terremotos, maremotos e furacões. São, se vistos apenas pelo lado de fora, na televisão. Se vistos com os olhos da alma e com entendimento místico não são. Logo, não são eventos anormais.

O megatsunami (em japonês ) de 26 de dezembro de 2004, com vítimas fatais relatadas em mais de 285.000, faz o mais sincero crente até duvidar da existência de Deus. Mas é esse mesmo crente que apóia as guerras que considera justas e baba de prazer com punições capitais. Ora rolhas! Em nome de quê? Há 'zilhões' de 'quilhões' de universos, de galáxias e de sei lá mais o quê organizadamente existindo. Nós, aqui, ainda continuamos a achar que há um Deus que cria e que destrói de acordo com a sua maior ou menor solidão e de acordo com seu melhor ou pior humor. Pior: há quem admita que esse Deus apóie legítimas defesas preventivas, assassinatos seletivos, arrasamento de países, vinganças e permita que aconteçam catástrofes (ditas) naturais. Não é assim. Há ajustamentos naturais? Há. Há ajustamentos provocados? Há também. Quem não sabe? Mas, o que muitos não sabem é que muitos desses ajustamentos, tidos como naturais, são, na realidade, lentamente construídos. Não por Deus ou por seus subordinados, mas por todos nós com nossos comportamentos egoístas e hipotéticos.

Recentemente escrevi um poema — Ordem na (Aparente) Desordem — que, em um certo sentido, tratou dessa matéria. Vou reproduzi-lo.
 

Galáxias influenciam galáxias, universos, estrelas e planetas.

Universos influenciam universos, galáxias, estrelas e planetas.

Estrelas influenciam estrelas, planetas, universos e galáxias.

Planetas influenciam planetas, estrelas, universos e galáxias.

 

Sem exceção, todos os corpos siderais

influenciam vegetais, animais e minerais.

E todos os vegetais, animais e minerais

influenciam os numerosos corpos siderais.

 

O Cósmico é influenciado por tudo e por todos

e, concomitantemente, influencia tudo e todos.

Como todos nós somos parte do Cósmico,

influímos e sofremos influência de tudo e do próprio Cósmico.

 

Portanto, interferidos e interferentes

ora são pacientes, ora são agentes.

Mas nada escapa à Lei do Triângulo

— nem mesmo um inofensivo ângulo.

 

Conseqüentemente, na aparente desordem*

tudo funciona na mais perfeita ordem.

Mas, a remandiola que venta lá,

um dia haverá de ventar do lado de cá!

 

Ainda que o Dia da Transformação

possa gerar sofrimento e aflição,

dessa bem-afortunada desordem*

germinará uma auspiciosa nova ordem.

 

Devemos, então, estar vigilantes e atentos,

jamais imprecatados ou desatentos.

A Sagrada LLuz que nos foi confiada

não deverá jamais ser desacreditada.

 

(* Desordem, enquanto não é compreendida como ordem necessária. Por isso, no poema, as palavras foram grafadas em itálico.)

 

Voltando à questão nuclear, o Frater Velado no seu recente trabalho A Teoria da Interferência (De como os Universos vão sendo decretados pela Vontade em ação, que se torna o Grande Sol Central), disponibilizado nos Discursos dos Iluminados de Khem (A Escola de Mistérios de Akhenaton), afirmou: Na interatividade interferente o Cosmos é profundamente afetado, em seu contexto vibratório, pelo evento da interpenetração dos mundos. Esse evento se verifica tanto quando habitantes de um planeta desencadeiam a fissão nuclear, como quando um corpo celeste sem centro estelar invade não só a órbita de um planeta mas o próprio planeta, impactando-o. A Santa Sé, ao ratificar o Tratado sobre a Proibição Global das Experiências Nucleares, manifestou-se desta forma: A Santa Sé está convicta de que, no campo dos armamentos nucleares, a proibição das experiências e do ulterior desenvolvimento de tais armas, o desarmamento e a não-proliferação das armas estão estreitamente vinculados entre si e devem ser realizados quanto antes, sob controles internacionais efetivos. Já fizemos de tudo.

Já fizemos experiências nucleares na atmosfera e sob a água, já colocamos armas nucleares e outras armas de destruição de massa no fundo dos oceanos, já usamos corpos de bebês, de crianças e de adultos em experiências nucleares, já tivemos a coragem de jogar duas bombas nucleares sobre as cidades de Hiroshima e de Nagazaki! Ecocídio, biocídio e geocídio. Sim, porque quando se faz uma experiência nuclear ou se faz explodir uma bomba nuclear, além de toda a destruição visível, há um tipo de aniquilamento que geralmente não é percebido ou realizado pelas pessoas: a vaporização dos minerais, dos vegetais, dos microorganismos e dos animais na área da explosão. Imaginem, por exemplo, o que aconteceu no Atol de Mururoa (a França realizou seu primeiro experimento nuclear no Atol de Mururoa em 1966) com as experiências nucleares que lá foram implementadas. Quantos milhares de 'zilhões' de peixes morreram? Quantos milhões de 'zilhões' de moléculas de oxigênio foram eliminadas? Quantos bilhões de 'zilhões' de diatomáceas e outros microorganismos morreram? Na verdade, nada foi eliminado ou morreu propriamente; tudo foi instantaneamente vaporizado na Polinésia Francesa (Pays d'outre-mer), no Pacífico Sul.

Por outro lado, a Terra é um ser vivo. A cada loucura praticada pelos homens (nuclear ou outra qualquer), o Planeta sofre, geme e chora! E, da mesma forma que temos que vomitar quando estamos indispostos, Ela também reage às nossas barbaridades antiecológicas. Ora se agita, ora vomita, ora se fende. Por isso eu afirmei um pouco mais acima que muitos dos ditos acidentes naturais são e não são ocorrências causadas por fenômenos da Natureza, ou seja: são naturais em termos. Um pouco mais: uma explosão nuclear não afeta apenas a crosta terrestre ou a Terra em si. Afeta o interior da Terra, o Sistema Solar, nossa Galáxia, todas as galáxias e todos os universos. Uma pequena ou uma grande desarmonia, causada por um ou causada por muitos, comprometem a harmonia de todo o Universo macro. Ainda que existam ilimitados Planos, todos estão interligados, e todos são pacientes e agentes de tudo. Tudo é Um. E por isso, cada um e todos nós somos os únicos responsáveis pelo futuro da Terra e pelo nosso próprio futuro, individual e coletivo.

 

 

Fora o problema nuclear, que é uma ameaça permanente à paz e à estabilidade da Terra e dos seus moradores, todas as outras formas de poluição e de interferência humana (volitivas ou não) no equilíbrio planetário são tremendamente preocupantes. Detritos industriais, pesticidas e radiações poluem o ar. O aumento na concentração de gás carbônico na atmosfera – provocado principalmente pela queima de combustíveis fósseis e desmatamentos – provoca o efeito estufa, que é a elevação sistemática da temperatura média da Terra. O professor do Departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB), Carlos Klink afirma: as concentrações de gases (como o CO2) e a temperatura global nunca atingiram os níveis atuais, mesmo quando se 'olha' para os últimos 150 mil anos ou mais. A queima de combustíveis fósseis gerando formas oxidadas de carbono (monóxido de carbono e gás carbônico), nitrogênio (óxidos nítricos) e principalmente enxofre (anidrido sulfuroso e anidrido sulfúrico) produzem a chuva ácida. A chuva ácida libera metais tóxicos que estavam no solo, que, por sua vez, podem alcançar os rios, os lagos e as lagoas, que poderão ser inconscientemente utilizados pelo homem causando sérios problemas de saúde. A chuva ácida corrói os materiais usados nas construções de casas e edifícios, obras de arte expostas a céu aberto (que passam a apresentar um tipo de corrosão conhecido como câncer de pedra) e também destrói pontes, viadutos, automóveis, represas, turbinas hidrelétricas etc. Os lagos podem ficar totalmente acidificados perdendo toda a sua vida, e as florestas e as plantações podem ser inteiramente destruídas. Segundo o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão seriamente alterados e cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva. Na costa do Atlântico Norte, a água do mar está entre 10% e 30% mais ácida do que nos últimos vinte anos.

A queima do carbono pode ser representada pelas equações:

 

C(s) + 1/2 O2(g) —› CO(g)

CO(g) + 1/2 O2(g) —› CO2(g)

 

Apenas de passagem: as árvores retiram da atmosfera o carbono, principalmente sob a forma de CO2. Quando se derruba ou se queima uma árvore, esse carbono é devolvido à atmosfera agravando o aquecimento global.

 

A queima do enxofre pode ser representada pelas equações:

 

S(g) + O2(g) —› SO2(g)

SO2(g) + 1/2 O2(g) —› SO3(g)

SO3(g) + H2O(v) —› H2SO4(aq) (ácido sulfúrico)

 

A queima do nitrogênio pode ser representada pelas equações:

 

1/2 N2(g) + 1/2 O2(g) —› NO(g)

NO(g) + 1/2 O2(g) —› NO2(g)

NO(g) + NO2(g) + O2(g) + H2O(v) —› 2 HNO3(g) (ácido nítrico)

 

A camada de ozônio tem como função proteger a Terra da incidência direta de grande parte dos raios ultravioletas. Ora, a poluição antropogênica está esburacando irresponsável e aceleradamente essa camada protetora. As principais conseqüências são: cânceres de pele, distúrbios cardíacos e pulmonares, queimaduras, problemas de visão etc. Fica mais uma pergunta: ainda que insuficiente, por que todos os países não ratificaram o Protocolo de Kyoto (tratado internacional que objetiva combater a emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global)? Eu respondo: por que, simplesmente, a validação do Protocolo comprometeria os gigantescos lucros e ameaçaria o desenvolvimento dos países que não querem diminuir esses mesmos absurdos e abusivos lucros, e nem deixar de transfundir tudo o que puderem transfundir dos países do Terceiro e do Quarto Mundos. Mas, dando um exemplo para o Mundo, a Duma, Câmara Baixa do Parlamento russo, controlada por governistas, aprovou em 22 de outubro de 2004 a ratificação do Protocolo de Kyoto.

A poluição do solo e do subsolo é um outro grave problema. Ela consiste na deposição, disposição, descarga, infiltração, acumulação, injeção ou enterramento no solo ou no subsolo de substâncias ou produtos poluentes, em estado sólido, líquido ou gasoso, ou seja: resíduos sólidos e líquidos, águas contaminadas, efluentes sólidos e líquidos, efluentes provenientes de atividades agrícolas etc. O solo, então, acaba se degradando e se desertificando com a ruinosa utilização de tecnologias inadequadas, com a falta de práticas de conservação de água no solo e com a destruição da cobertura vegetal. Uma confissão envergonhada: sou meio sugismundo. Ainda me pego jogando lixo na rua. Mas estou me educando e hoje quase não faço mais isso.

 

O Sugismundo

 

A poluição sonora é a produção de sons, ruídos ou vibrações em desacordo com as precauções legais, podendo acarretar problemas auditivos irreversíveis, irritação, doenças cardíacas, queda na produtividade física, distúrbios mentais e perturbar a tranqüilidade e o sossego alheios. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o limite tolerável ao ouvido humano é de 65 dB [por definição, uma quantidade Q em dB é igual a 10 vezes o logaritmo decimal da relação de duas potências, ou seja: Q(dB) = 10 log (P1/P2)]. Ruídos acima de 85 dB podem comprometer irreversivelmente o aparelho auditivo.

A poluição das águas (superficiais e subterrâneas) é qualquer alteração de suas propriedades físicas, químicas ou biológicas que possa importar em prejuízo à saúde, à segurança e ao bem-estar das populações, causar danos à flora e à fauna, ou, ainda, comprometer o seu uso para fins sociais e econômicos. Poluem a água resíduos domésticos, industriais e rurais, e, apenas como exemplo, dentre os materiais tóxicos que normalmente são despejados nas águas destacam-se os metais pesados (como o cádmio e o mercúrio, o chumbo), derivados do petróleo e de diversos nitratos, fertilizantes, pesticidas e herbicidas. As lavagens de tanques de navios, com o conseqüente despejo no mar de resíduos tóxicos, é mais um exemplo de irresponsabilidade ambiental.

A poluição térmica, geralmente desconhecida da maioria das pessoas, é decorrente do lançamento nos rios da água aquecida usada nos processos de refrigeração de refinarias, siderúrgicas e usinas termoelétricas. No que concerne aos seres vivos, há uma notável aceleração das atividades químicas que ocorrem nas células (metabolismo). Essa aceleração provoca aumento da necessidade de oxigênio e, por conseguinte, aceleração do ritmo respiratório. Por outro lado, tais necessidades respiratórias ficam comprometidas, porque a hemoglobina tem pouca afinidade com o oxigênio aquecido. Combinada e reforçada com outras formas de poluição ela pode empobrecer o ambiente de forma imprevisível.

Esses exemplos que acabam de ser expostos são inteiramente incompletos e absolutamente insatisfatórios. Mas a finalidade do texto não é discutir aprofundadamente os diversos tipos de poluição, mas advertir que estamos imersos em um modelo suicida de desenvolvimento, como enfatiza acertadamente André Trigueiro. Irrecorrivelmente, a Humanidade irá colher (já está colhendo) o que semeou (e está semeando) em relação ao meio-ambiente. Para recordar um único exemplo, a queima progressiva de petróleo, carvão e gás cobrará o seu preço. André Trigueiro é de opinião que o estoque [excedente] de carbono acumulado na atmosfera e que não é metabolizado pelo Planeta por meio dos oceanos e das florestas, principalmente, deverá determinar de forma inexorável efeitos sobre a Terra e, em conseqüência, sobre a Humanidade. Trigueiro comenta, ainda, na entrevista que deu por telefone à IHU On-Line que: Há o incremento do poder de destruição e o menor intervalo de tempo entre os cataclismos – o que foi possível verificar no ano passado por ocasião da temporada recorde de furacões nos EUA – uma previsão que se cumpriu, infelizmente, deve se agravar em função dessa desorganização do clima. Existem inúmeras variáveis. Quem estuda o aquecimento global que provoca as mudanças climáticas, trabalha com variáveis, como umidade relativa do ar, ventos, marés, degelo, a presença ou não de áreas verdes e a interação destas com a atmosfera. Tudo isso entra no modelo matemático que se usa e está sendo aperfeiçoando para aumentar a precisão do que se projeta para o futuro.

Todas essas coisas têm uma vertente comum: o lucro/desenvolvimento. E como conseqüência a mais-valia e o empobrecimento dos países que não conseguem acompanhar o ritmo dos países desenvolvidos. Enquanto alguns países crescem em taxas semelhantes a uma progressão geométrica, a maioria cresce (quando cresce) em taxas similares a uma progressão aritmética. Ora, isso só pode gerar um mondrongo planetário. O bom negócio é aquele que gera o maior lucro possível no menor intervalo de tempo possível. Já expressei minha opinião sobre esse maldito conceito, que é muito simples: quando alguém lucra, alguém perde. Os capitalistas ficam a repetir o mantra do bom negócio da forma mais irresponsável. Mas a irresponsabilidade não é só do homem com o homem. À essa altura já deve ter ficado claro que, do microorganismo ao Planeta como um todo, todos sofrem as conseqüências do descomprometimento com aquilo que poderia ser chamado de a Causa Planetária. E que Causa é essa? Simples: viver e deixar viver sem 'insolver' e sem 'amondrongar'. É mais do que certo que o tempo do homem e o tempo para a implementação um negócio (que gere lucro) não são sincrônicos com o tempo da Natureza. E a decorrência disso é o que estamos todos assistindo: insustentabilidade planetária generalizada, isto é: tornados, enchentes, tempestades, desmoronamentos, tsunamis etc. A par disso, mais violência, mais matança, mais egoísmo e mais desamor. Mais descenso!

 

VI - CONCLUSÕES

 

Este ensaio já vai longe! Vou concluir com algumas reflexões místicas. No início deste ensaio apresentei uma animação que talvez não tenha sido compreendida. Deixarei Max Heindel (1865-1919) explicar: o tempo de evolução através de cada um dos Períodos varia grandemente. O Período Solar tem maior duração do que o Período de Saturno e o Período Lunar maior duração do que o Solar. A Metade Marciana (ou primeira metade) do Período Terrestre é a metade mais extensa de todos os Períodos. Depois o tempo encurta, de modo que a Metade Mercurial e as últimas três revoluções e meia do Período Terrestre ocuparão menos tempo do que a Metade Marciana. O Período de Júpiter será mais curto do que o Lunar. O Período de Vênus mais curto do que o Período Solar. E o Período de Vulcano será o menos extenso de todos.

 

 

 

 

O que isso significa e qual a utilidade prática de se entender esse conceito? A Página dos Discursos dos Iluminados de Khem (A Escola de Mistérios de Akhenaton) tem disponibilizado diversos ensaios nos quais é revelado que em fevereiro de 2034 uma grande transformação ocorrerá na Terra, e, por extensão, com toda a Humanidade. Na verdade, essa transformação já começou lentamente a se manifestar em fevereiro de 1962. Só não está vendo as mudanças globais que estão a ocorrer quem não quer ou ainda não pode, por se deixar governar pelo egocentrismo e pelo materialismo mais desprezível. Por outro lado, da mesma forma que a Terra já venceu três etapas e meia (Período de Saturno, Período Solar, Período Lunar e Período Metade Marciana) e está em trânsito do Período Metade Mercurial para o Período de Júpiter, o homem – beneficiário direto dessa deambulação planetária – vem acompanhando e participando dessa trajetória ascensional. Mas, uns avançam; outros não conseguem acompanhar o padrão vibratório das transformações e ficam para trás aguardando novos movimentos e mais concertadas compreensões. O que está sendo exaustivamente ensinado é que não devemos (mas podemos, se desejarmos) permanecer placentariamente imersos na ilusão e nos desejos egoístas. E poluir é uma forma arbitrária e medonha de egoísmo. Se optarmos por essa via (a via placentária da ilusão e dos desejos egoístas), não teremos condições de suportar a elevação vibrátil que já está em curso e que deverá alcançar seu ponto mais alto e mais espetacular em 2034. Comparativamente, é como se alguém que estivesse de olhos cerrados de repente os abrisse e se deparasse com um possante holofote. O intenso facho de luz simplesmente o cegaria. Para que o Homem 4 (Mercurial) possa ser promovido a Homem 5 (Jupiteriano), todas as devorações deverão ser trasmutadas e todas as máculas deverão ser purificadas. Não há a menor possibilidade de ascensão para os que agem e vivem por hipóteses. Assassinar, vivisseccionar, desapoderar, poluir, locupletar-se etc. são incompatíveis com a Ordem Universal, e, particularmente, com a Nova Ordem Jupiteriana que se avizinha. Essas práticas (e outras semelhantes) são derivadas, por um lado, da ignorância, por outro, da subserviência aos Irmãos da Grande Loja Negra. O fato iniludível é que ou aprendemos ou aprenderemos, pois o tempo é e não é tempo. Esta é a Lei: só podemos servir a um único Senhor — o Mestre-Deus de nossos Corações, que deve ser projetado e construído por nós.

Para concluir, repercutirei que não importa um infinitesimus se os Grandes Iluminados do passado estiveram equivocados ou se não estiveram, até porque, no melhor sentido imaginável, não podemos viver ou depender desses Iluminados para deixarmos de ser mortais e nos tornarmos, como eles, imortais. Somos responsáveis por tudo e tudo só depende de nós. (Repetição de professor: só podemos servir a um único Senhor — o Mestre-Deus de nossos Corações, que deve ser projetado e construído por nós.) Agora, se esses Iluminados quiserem nos auxiliar (ou se nos auxiliam), isso é outra coisa. Mas, não podemos, de forma alguma e sob nenhuma alegação, esperar ou ficar dependendo Deles. Temos que fazer a nossa parte, que interessa primariamente a nós. Não por egoísmo, mas porque só poderemos fazer algo de útil pela sociedade se estivermos preparados para isso. Eu não conheço ninguém que consiga tirar leite de uma pedra.

Como divulgou Aleister Crowley (1875–1947), se e quando, categórica, honesta e responsavelmente, fizermos o que quisermos, o que quisermos e o que fizermos será toda a Lei de nossas vidas. Mas, repetindo, categórica, honesta e responsavelmente, pois somos os únicos responsáveis por nossos atos e haveremos de responder por cada equívoco cometido. Educativamente. E assim, não importa também se existe um Deus ou se não existe, se há uma outra vida ou se não há, se há reencarnação ou não e, por último, não importa nada se o Dia da Transformação é um fato cósmico invulnerável ou se não é, se acontecerá na data prevista e se será traumático ou não. Eu não tenho qualquer dúvida sobre essas coisas, mas não posso e não devo impor o que penso ou o que admito como verdadeiro a ninguém. Nem ninguém pode viver amedrontado por catastrofismos. A vida precisa ser vivida, e ninguém pode viver a vida do outro, só a sua. Porém, Iniciaticamente, um Iniciado tem o dever de viver a vida de toda a vida que vive em um sentido exclusivamente espiritual ou místico. E isso é feito em silêncio.

De qualquer maneira, o que realmente importa (para todos, mas particularmente para um místico) é que não podemos viver ancorados em imperativos hipotéticos (imperativos que determinam uma ação como meio para a obtenção de algo); a vida só tem (ou terá) sentido espiritual e cósmico quando for regida por juízos a priori ou imperativos categóricos [obrigação incondicional independente da nossa vontade ou dos nossos desejos, ou seja: o imperativo categórico revela a universalidade de uma lei à qual a máxima de uma ação deve ser e deve estar conforme — o princípio subjetivo pelo qual é determinado o agir (máxima) deve ser idêntico e irrefutável ao princípio objetivo que determina(ria) o agir de qualquer ser racional]. Concluirei definitivamente este trabalho com algumas máximas de Immanuel Kant (1724-1804):

Regra de Vida para Kant:

O céu estrelado sobre mim e a lei moral dentro de mim.

Imperativo Categórico (É preciso porque é preciso):

Age de tal modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre e ao mesmo tempo como princípio de uma legislação universal. Isto é: cumpre o teu dever incondicionalmente. Exemplo: 12 + 1 = 13. O 13 não está contido na idéia de 12 ou de 1; o resultado ocorre independentemente de qualquer experiência e de modo irredutível e absolutamente necessário, isto é: é uma legislação universal.

Imperativo Universal:

Age como se a máxima de tua ação devesse se tornar, por tua vontade, lei universal da Natureza.

Imperativo Prático:

Age de forma que reconheças a Humanidade, quer na tua pessoa como na de qualquer outra, sempre e ao mesmo tempo como um fim, jamais meramente como um simples meio.

Fórmula da Autonomia:

Devemos agir de forma que possamos pensar de nós próprios como leis universais legislativas através das nossas máximas. Poderemos pensar em nós como tais legisladores autônomos apenas se seguirmos as nossas próprias leis.

 

 

Rio de Janeiro, 12 de maio de 2006.

 

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Música de fundo: Frère Jacques

Fonte: http://www.niehs.nih.gov/kids/lyrics/frere.htm