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Nota:
1. As
Doze Horas do Nuctemeron, obra esotérica do Século
I a.C., atribuída a Apolônio de Tiana:
Primeira
Hora: Na Unidade, os demônios cantam as louvações de
Deus; eles perdem sua malícia e sua cólera.
Segunda
Hora: Pelo binário, os peixes do Zodíaco cantam os louvores
de Deus, as serpentes de fogo se entrelaçam em redor do Caduceu e
o raio se torna harmonioso.
Terceira
Hora: As serpentes do Caduceu de Hermes se entrelaçam três
vezes, Cérbero abre sua tríplice goela e o Fogo canta os louvores
de Deus pelas três línguas do raio.
Quarta
Hora: Na Quarta Hora, a Alma volta a visitar as tumbas; é o momento
em que se acendem as lâmpadas mágicas nos quatro cantos dos
círculos; é a Hora dos encantamentos e dos prodígios.
Quinta
Hora: A voz das grandes águas canta o Deus das Esferas Celestes.
Sexta
Hora: O Espírito permanece imóvel; vê os monstros infernais
caminharem contra ele e não se atemoriza.
Sétima
Hora: Um Fogo – que dá a Vida a todos os seres animados –
é dirigido pela vontade dos homens
puros. O Iniciado estende a mão e os sofrimentos cessam.
Oitava
Hora: As estrelas conversam entre si; a Alma dos Sóis corresponde
com o suspiro das flores; cadeias de harmonia fazem corresponder entre si
todos os seres da Natureza.
Nona
Hora: O Número que não deve ser revelado.
Décima
Hora: É a chave do ciclo astronômico e do movimento circular
da vida dos homens.
Décima
Primeira Hora: As asas dos gênios se agitam com um ruído misterioso;
eles voam de uma esfera à outra, e levam, de mundo em mundo, os Mensageiros
de Deus.
Décima
Segunda Hora: Pelo Fogo, na Décima
Segunda Hora, se realizam as obras da Eterna Luz.
Fundo
musical:
Deep
Purple (Peter DeRose)
Fonte:
http://www.dougmckenzie.nl/