AL GORE

(Pensamentos Ecológicos)

 

 

 

Al Gore

Al Gore

 

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

Objetivo do Trabalho

 

 

 

Este estudo teve por objetivo selecionar alguns pensamentos ecológicos de Al Gore. Não sou catastrofista, mas se continuarmos a sacanear a Terra...

 

 

 

 

Breve Biografia

 

 

 

 

 

 

Albert Arnold "Al" Gore Jr. (Washington, 31 de março de 1948) é um político americano que foi vice-presidente durante a administração de Bill Clinton, entre 1993 e 2001. É membro do Partido Democrata. Em 2000, concorreu à presidência dos Estados Unidos e perdeu, em uma eleição marcada por contagem polêmica dos votos, para George W. Bush, apesar de ter tido mais votos populares, já que Bush obteve mais delegados no colégio eleitoral.

 

Em 2006, Al Gore lançou An Inconvenient Truth (Uma Verdade Inconveniente), documentário sobre mudanças climáticas, mais especificamente sobre o aquecimento global, o qual se sagrou vencedor do Oscar de melhor documentário em 2007.

 

Al Gore recebeu o Nobel da Paz em 2007, junto com o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas da ONU, pelos seus esforços na construção e disseminação de maior conhecimento sobre as alterações climáticas induzidas pelo homem e por lançar as bases necessárias para inverter tais alterações. Recebeu ainda o Prêmio Príncipe de Asturias de la Concordia de 2007, galardão concedido pela Fundación Príncipe de Asturias, na cidade de Oviedo (Espanha).

 

Enfim, há quem concorde e goste e há quem discorde e não goste das idéias de Al Gore. Há quem o critique e há quem o aplauda. Eu não estou nem aí para esses fedorentos disse-me-disse, disse-não-disse, disse-que-disse, diz-que-diz et cetera e tal; estou interessado, sim, na Terra e no que acontecerá à ela daqui há alguns anos. Se Al Gore é uma voz que se importa e uma voz que defende o nosso Planeta Azul, tudo bem; estou com ele. O pior é se os advertimentos catastrofistas e os vaticínios sombrios de Al Gore se efetivarem por falta de providências, por cupidez desenfreada, por irresponsabilidagem e por indisciplinagem. Aí, só teremos mesmo uma saída: mudarmos para o Ártico, onde o clima continuará tolerável! (Confira a opinião de James Ephraim Lovelock, na nota 3).

 

 

 

 

 

 

 

 

Al Gore
(Pensamentos Ecológicos)

 

 

 

Al Gore

Al Gore

 

 

 

Não arriscar nada é arriscar tudo.

 

Evidências recentes mostram que a crise do clima é significativamente pior, e está se desenvolvendo mais rápido do que nos haviam advertido as projeções mais pessimistas do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change).

 

A religião, devidamente compreendida, não é simplesmente uma questão de crença, mas de comportamento.

 

Você deve ser a mudança que deseja ver no mundo. (Mahatma Gandhi, apud Al Gore).

 

Quando nós mudamos nosso comportamento diariamente, algumas vezes, esquecemos uma parte da cidadania e uma a parte da Democracia. Precisamos ser incrivelmente ativos como cidadãos em nossa Democracia.

 

Para resolver a crise climática precisamos resolver a crise democrática.

 

Precisamos de uma mobilização mundial por energia renovável, por eficiência e por uma transição global para uma energia de baixo carbono.1

 

 

 

 

Se o mar subir um único metro, haverá 100 milhões de refugiados no planeta; se forem seis metros, o número de refugiados salta para 400 milhões... Temos tudo que necessitamos para que medidas sejam tomadas; o que falta é vontade política.

 

A luta contra a mudança climática é tão importante quanto combater o terrorismo... O terrorismo não é a única ameaça. Caso uma parte da Groenlândia se derreta, os efeitos sobre Manhattan seriam muito piores do que o atentado de 11 de setembro de 2001.

 

Lutar contra a mudança política não é só uma questão política, é uma questão moral.

 

Estamos queimando combustíveis fósseis a um ritmo que fará com que, em menos de 45 anos, os níveis de CO2 dobrem, o que, segundo a comunidade científica do mundo, seria uma catástrofe.

 

Não se pode falar de ciclo, como fazem alguns céticos, já que temos nesta época os níveis mais altos de CO2 dos últimos mil anos.

 

Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é só deles, mas de todos nós.2

 

A crise ambiental leva ao desaparecimento de enormes massas de gelo do Himalaia, o que poderia ameaçar rios como o Ganges ou o Amarelo. A Cordilheira é fonte de recursos para 40% da população do mundo.

 

Os dez anos mais quentes estiveram entre os últimos catorze e no mesmo tempo se aqueceram também as águas dos oceanos. Tudo isto, segundo alguns cientistas, provoca fenômenos extremos como ciclones, furacões ou tornados, que aumentaram sua potência em 50% por causa do aquecimento global.

 

Depois do Katrina, em Nova Orleans, quase 150 mil cidadãos não puderam voltar para suas casas, e me envergonho de como esta crise foi administrada. Muitos pensam que com o Katrina começou o período das conseqüências do aquecimento global... Não podemos falar de colonizar outros planetas quando somos incapazes de esvaziar Nova Orleans.

 

Estou convencido, do fundo meu coração, que temos as capacidades de fazer desta geração uma daquelas que alterou o curso do ser humano, e os desafios nunca foram tão elevados.

 

Acho que, hoje, minha melhor missão é fazer a opinião pública nos Estados Unidos evoluir sobre a questão ambiental. Só existe um Planeta. Todos, democratas e republicanos, vivemos nele.

 

Existem previsões de que as camadas de gelo do Pólo Norte poderiam desaparecer por completo nos meses de verão, dentro de cinco anos. Esta é uma emergência planetária. Nunca houve, nem remotamente, uma coisa assim em toda a história da civilização humana. Estamos colocando em risco toda a civilização.

 

A política mais importante que pode ser implementada é um imposto sobre as emissões de gases que provocam o efeito estufa em todo o mundo, para que aqueles que não pagam pelo preço do carbono não tenham uma vantagem sobre os que pagam.

 

Eu acredito que atingimos o estágio em que é hora para uma desobediência civil para prevenir a construção de novas usinas movidas a carvão que não possuem sistemas de captura e aprisionamento de carbono... As indústrias de carvão e de óleo já gastaram, sozinhas, meio bilhão de dólares nos primeiros oito meses deste ano promovendo a imagem enganosa de que existe o carvão limpo.

 

Para resolver a crise climática, precisamos atingir milhares de milhões de pessoas. Lançamos SOS e Live Earth para começar um processo de comunicação que mobilizará pessoas em todo o mundo para que comecem a agir.

 

Assim como o Brasil fez um trabalho espetacular em relação aos biocombustíveis, é preciso ter cuidado para não dar munição aos críticos, tomando precauções para não comprometer as florestas. não está perdida.

 

Wall Street sabe que temos um problema, e acredito que com os sinais e os investimentos certos poderemos criar os tipos de parcerias público-privadas que vão desencadear o poder dos mercados para resolver a crise climática.

 

A menos que tomemos atitudes com coragem e rapidamente, estamos em grave perigo de cruzar o ponto em que não há mais retorno dentro dos próximos 10 anos.

 

 

 

 

As conseqüências da ausência de ação serão devastadoras tanto para o meio ambiente quanto para a Economia.

 

Se nossos filhos têm febre, os levamos ao médico. Bem, nosso planeta tem febre, e já está sentindo isso há algum tempo. Está alguns graus acima do que deveria estar. Os cientistas já nos deram sua resposta. Podemos ter apenas dez anos para agir, ante que se torne irreversível.

 

Quanto ao motivo pelo qual tanta gente ainda resiste em admitir o que os fatos mostram claramente, creio que, em parte, a crise climática é uma verdade inconveniente, pois significa que precisaremos mudar nossa maneira de viver.

 

Vivemos uma época em que os problemas ambientais cruzam as fronteiras locais e atingem a escala global, como é o caso do efeito estufa e do buraco na camada de ozônio.

 

Identificar as próprias interferências negativas no ambiente e voluntariamente mitigá-las implica em um novo tipo de relacionamento com o meio ambiente e conseqüentemente com a sociedade. Promover este ideal implica em uma busca incessante pelo aperfeiçoamento humano, através de abordagens criativas e inovadoras.

 

Ao reflorestar áreas de matas ciliares degradadas com espécies nativas, proporcionamos benefícios globais, através da absorção do gás carbônico da atmosfera, e benefícios locais, através de uma gama de serviços ambientais tais como a formação de corredores de biodiversidade e a preservação dos recursos hídricos, essenciais para um bom funcionamento do ecossistema.

 

Há dois pontos principais a considerar a respeito da Amazônia. Primeiro, a ação humana fez com que as florestas, aspiradores naturais do gás carbônico, se tornassem grandes emissores desse poluente. A cada ano, 10 trilhões de toneladas de CO2 são lançadas na atmosfera e, desse total, 2,5 trilhões são produzidas pelas queimadas. Não sei precisar a contribuição exata do desmatamento da Amazônia para toda essa poluição. Os brasileiros precisam agir com urgência para frear o ritmo das queimadas. Estamos vivendo uma crise global e todos precisam participar do esforço de reduzir a emissão de gás carbônico. O segundo ponto é que, ao devastarmos as florestas tropicais, não apenas afetamos o clima e a biodiversidade, mas, também, perdemos as riquezas naturais contidas nessas matas. Acredito que, do ponto de vista brasileiro, faz sentido preservar a floresta para o bem – inclusive econômico – do Brasil. As espécies vegetais, a maioria delas ainda desconhecida da ciência, valem milhares de centenas de vezes mais do que a agricultura de subsistência ou a lavoura de soja que estão substituindo a floresta.

 

O que acontece no Brasil deve ser uma decisão soberana do povo brasileiro. Não pode ser uma decisão internacional ou de outro país. O tema da participação estrangeira na preservação da Amazônia já causou muitos desentendimentos. É perfeitamente possível para uma nação tão grande quanto o Brasil descobrir e garantir a riqueza existente na Amazônia e usar esse conhecimento de forma bem-intencionada.

 

Uma coisa que os Estados Unidos poderiam fazer para ajudar o Brasil seria remover as altas taxas sobre a cana-de-açúcar e o álcool combustível. Isto, sim, ajudaria o Brasil.

 

O álcool é o substituto mais importante que temos hoje para os combustíveis fósseis. Acredito que seja uma solução concreta para a ameaça de aquecimento da Terra. É claro que há limites para a produção de álcool na enorme escala necessária para substituir totalmente a gasolina, mas já estão sendo desenvolvidas técnicas para resolver esse problema. São tecnologias que, no futuro, poderão produzir álcool pela metade do preço do petróleo. O mais importante é que permitirão produzir o combustível com raízes, bagaços e folhas de plantas, evitando que alimentos sejam usados para esse fim. Se conseguirmos avançar nesse ponto, não haverá mais a competição comida versus combustível.

 

O Brasil não só inovou no desenvolvimento desse combustível alternativo [álcool] como se tornou líder mundial dessa indústria. O país pode ensinar o resto do mundo a ter um melhor entendimento na solução de problemas relacionados aos combustíveis fósseis. Prova disso é o sucesso dos carros flex. Esses veículos mostram aos demais países que há alternativas viáveis e que não é necessário mendigar a misericórdia dos países do Oriente Médio e da Venezuela.

 

A Ecologia é um excelente negócio tanto para a Economia quanto para o meio ambiente. A Toyota só tem lucros com seu carro híbrido. Já os fabricantes tradicionais só têm prejuízos. A General Electric decidiu recentemente se tornar uma empresa engajada na preservação ambiental e está ganhando muito dinheiro nesse processo. O mesmo faz a DuPont, a gigante da indústria química. Empresas gigantes não entram em negócios para perder dinheiro.

 

As recomendações mostradas no fim do filme [An Inconvenient Truth] sobre o que cada indivíduo pode fazer para melhorar a vida na Terra são importantes, mas sozinhas não resolvem a crise. As pessoas devem se organizar para pressionar por mudanças nas políticas públicas. Cada pessoa que adota um estilo de vida ecológico encoraja o Governo a tomar decisões a favor da preservação ambiental. Isto ocorre na Califórnia e em outros estados americanos que vão em direção contrária à política ambientalista de Washington, que rejeitou o Tratado de Kioto.

 

Lovelock,3 por quem tenho imenso respeito, é muito pessimista e erra em presumir que o ser humano é incapaz de mudar seu comportamento. Sei algo sobre política que ele não sabe. Os políticos são em geral muito lentos, e isso se reflete na condução do Governo e na tomada de decisões. Por outro lado, eles podem agir com muita rapidez, se pressionados pelos eleitores. Foi assim quando os Estados Unidos tomaram a decisão de enviar um homem à Lua e fizeram isso em menos de dez anos. O mesmo aconteceu quando os aliados reagiram ao fascismo. Em 1940, a idéia de montar 1000 aviões de guerra por ano era considerada insana. Em 19

 

Não precisamos fazer tudo em dez anos. De qualquer forma, seria impossível. A questão é outra. De acordo com muitos cientistas, se nada for feito, em dez anos já não teremos mais como reverter o processo de degradação da Terra. Os estudos mostram que é necessário iniciar imediatamente uma forte redução na emissão de gases poluentes. O primeiro objetivo seria estabilizar a quantidade de poluentes na atmosfera. E então, quem sabe, depois de cinco anos, começar a reduzir o montante de CO2 no Planeta.

 

Há dois anos decidi viver uma vida sem carbono. Tudo o que eu e minha família fazemos visa a emitir a menor quantidade possível de gás carbônico. Temos carros híbridos, usamos energia verde, evitamos água quente, desligamos nossos aparelhos elétricos quando eles não estão sendo usados. Claro que ainda pego aviões comerciais e vou tomar um para ir ao Brasil. Mas a minha emissão pessoal de carbono nas viagens é compensada com a divulgação que faço do tema.

 

Não vejo só uma ameaça para a Terra, mas uma combinação de fatores. A superpopulação é um deles. Daí a necessidade de tecnologias que evitem o uso de alimentos como fonte de energia. O mundo não pode suportar por muito tempo o crescimento do consumo no ritmo atual. O número de pessoas quadruplicou nos últimos 100 anos. Isso é muita gente. A boa notícia é que o tamanho das famílias nos países onde há educação para o povo, justamente aqueles que consomem mais, está diminuindo de forma jamais imaginada. O importante é evitarmos aquilo que Jared Diamond4 mostrou em seu livro Colapso. Ou seja, civilizações que se autodestroem em nome do progresso.

 

Em poucos anos, a água será um problema sério em muitos países. Isto é devido tanto ao aumento da população quanto às estratégias ignorantes de determinados países em relação a esse bem. Não tenho dúvidas de que a água será uma 'commodity' preciosa. Na minha opinião, ela já vale mais do que o petróleo. Note que uma garrafa de água mineral custa mais do que o equivalente em gasolina. E não estou falando de águas de marcas famosas, como San Pellegrino.

 

A energia nuclear não é uma boa alternativa ao consumo de combustíveis fósseis. É possível que ocorra um aumento no uso de energia nuclear, mas creio que será mínimo. Trata-se de uma opção complicada por duas razões. A primeira é o alto custo. Essa ainda é uma tecnologia muito cara. A segunda, e mais importante, é que a energia nuclear é sempre um risco. Ao se permitir o seu uso, aumenta bastante o risco de proliferação de armas nucleares. Nos oito anos em que estive na Casa Branca me alertaram para as dimensões desse desafio. Alguns países anunciaram a intenção de obter tecnologia nuclear para produzir energia, e, na verdade, estavam interessados em fabricar armas atômicas. Hoje, temos a ameaça da Coréia do Norte, que, aliás, já tem armas nucleares, e do Irã. Em todo caso, se houver o desenvolvimento de uma nova geração de reatores mais seguros, poderíamos tolerar o uso moderado dessa energia.

 

Eu já perdi a objetividade no que diz respeito a Bush5. Todas as suas políticas me assustam. Na verdade, nesse campo, suas ações são extremamente perigosas para todo o mundo. O encarregado da pasta de Meio Ambiente de seu Governo não passa de um censor. Ele censurou a maioria dos trabalhos científicos sobre meio ambiente. Catorze senadores acabam de começar uma investigação a esse respeito. Espero que o Congresso consiga punir o presidente por isso.

 

Eu não guardo mágoas. Não olho para o passado; olho para o futuro.

 

A guerra no Iraque converteu o terrorismo em uma ameaça ainda maior do que já era. Mas o aquecimento global é a pior crise que já enfrentamos.

 

 

 

 

 








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Notas:

1. As mudanças no clima rapidamente se tornaram uma das maiores ameaças que a Humanidade jamais enfrentou. (Kivutha Kibwana, ministro queniano do meio ambiente).

2. Esta frase, à primeira vista, poderá parecer absurda. Mas, misticamente, está correta. Tão correta quanto dizer que o Grand Canyon, os Grandes Lagos Africanos e a Grande Muralha da China são de todos nós.

3. James Ephraim Lovelock (26 de julho de 1919) é um pesquisador independente e ambientalista que vive na Cornualha (oeste da Inglaterra). A Hipótese de Gaia foi sugerida por Lovelock, com base nos estudos de Lynn Margulis, para explicar o comportamento sistêmico do planeta Terra. A Terra é vista, nesta teoria, como um superorganismo. Em janeiro de 2004, Lovelock afirmou que como resultado do aquecimento global no final do século XXI bilhões de nós morreremos, e os poucos casais férteis de pessoas que sobreviverão estarão no Ártico, onde o clima continuará tolerável.

4. Jared Mason Diamond (10 de setembro de 1937, Boston) é um biólogo evolucionário, fisiologista, biogeógrafo e autor de não-ficção estado-unidense. Ele é mais conhecido pelo seu livro Guns, Germs and Steel (Armas, Germes e Aço), vencedor do Prêmio Pulitzer.

5. Referência a George Walker Bush (New Haven, 6 de julho de 1946), que foi o 43º presidente de seu País.

 

Páginas da Internet consultadas:

http://www.worth1000.com/
contest.asp?contest_id=17738

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jared_Diamond

http://pt.wikipedia.org/wiki/James_E._Lovelock

http://veja.abril.com.br/111006/entrevista.html

http://pt.wikipedia.org/wiki/Al_Gore

http://mirinpucrio.blogspot.com/2009/02/
al-gore-explica-o-aquecimento-global-e.html

http://www.ted.com/talks/lang/por_br/
al_gore_warns_on_latest_climate_trends.html

http://pt.mongabay.com/news/2008/
1008-080928-gore_hance.html

http://www.youtube.com/
watch?v=S0vOpQIF5Qo

http://oglobo.globo.com/ciencia/
mat/2007/06/23/296493156.asp

http://forum.angolaxyami.com/

http://indexet.investimentosenoticias.com.br/

http://www.ted.com/index.php/

 

Fundo musical:

I Need to Wake Up (trilha sonora do documentário An Inconvenient Truth, de 2006)
Composição e interpretação: Melissa Etheridge

Fonte:

http://www.umnovoencontromusical.com/
internacionais-M.htm