A Cidade Virtuosa
(Quarta Parte)

 

 

Alfarábi

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Objetivo do Estudo

 

 

Este estudo tem por objetivo oferecer para consideração e análise a quarta e última parte de alguns pensamentos e reflexões (eventualmente comentados) contidos na obra A Cidade Virtuosa, de autoria de Alfarábi, um filósofo muçulmano da Idade de Ouro Islâmica, e de quem foi gerado o termo português alfarrábio e termos deste derivados, como, por exemplo, alfarrabista e alfarrabístico. Alfarábi é considerado não apenas o fundador da Filosofia Islâmica, mas, também, um dos autores mais influentes na formação das Filosofias Cristã e Judaica Medievais. Usei como fonte bibliográfica a tradução do árabe de Catarina Belo, editada pela Fundação Calouste Gulbenkian.

 

 

Breve Biografia

 

 

Alfarábi

 

 

Abu Nasr Muhammad ibn Muhammad Farab (Farabe, Turquistão, cerca de 872 – Damasco, Síria, 950), mais conhecido somente como Alfarábi ou Farábi, foi um filósofo muçulmano da Idade de Ouro Islâmica. Do seu nome se gerou o termo português alfarrábio e termos deste derivados. Estudou em Bagdá e Harrã, viveu na Síria e no Egito, e se estabeleceu depois na corte do soberano de Alepo, Ceife Adaulá.

Alfarábi, que inaugurou a grande linha de filósofos muçulmanos da Idade Média, se interessou tanto por química, ciências naturais, física quanto por ética, ciência política e Filosofia da religião. Foi também um bom músico e seu Grande Livro da Música o colocou entre os principais teóricos do assunto.

Na Filosofia, se dizia, ao mesmo tempo, influenciado por Platão e Aristóteles, e considerava que as doutrinas dos dois mestres da Antigüidade, longe de serem opostas, se complementavam. Alfarábi formulou, com uma clareza até então desconhecida, a distinção entre a existência peregrinante e a essência. Retomou a teoria aristotélica sobre a eternidade do mundo, o que lhe causou dificuldades com os círculos islâmicos ortodoxos. Mas, o próprio Alfarábi não separava a religião da Filosofia e se servia de termos do Alcorão para traduzir os conceitos de Filosofia grega.

Grande parte de sua obra é dedicada à política e à economia. Em seu tratado Epístolas Sobre as Opiniões do Povo ou Estado Modelo, o filósofo apresentou uma utopia platônica na qual a sociedade é comparada com um grande corpo único que estenderia suas ramificações à totalidade dos homens.

 

 

Fragmentos da Obra A Cidade Virtuosa

 

 

Há virtudes e atos virtuosos que são efetuados para a obtenção da felicidade após a morte. [Ora, eu não posso concordar com isto nem pelo avesso. A virtude não é um negócio que possa ser comercializada hipoteticamente, para obtenção que quer que seja. Nós não temos que ser virtuosos, hipoteticamente, por isto ou por aquilo, nem para obter isto ou para obter aquilo; nós temos que ser virtuosos porque temos que ser virtuosos. Antivirtude é magia negra. Ponto final. Simples assim.]

Esta existência é um obstáculo à perfeição. [Idem. Eu também não posso concordar com isto nem pelo avesso. Esta existência, para todos nós, sem exceção, como foi para Alfarábi, é o Caminho Categórico, Necessário e Insubstituível para a Perfeição, que jamais poderá ser Absoluta porque jamais poderá ser integralmente alcançada. Logo, esta existência não pode ser obstáculo a nada. Todos os obstáculos somos nós que criamos e alimentamos. Por isto, sempre, ad æternum, assintoticamente, é preciso, ou seja, Iniciaticamente para Illuminadamente é preciso; ficar simplesmente renascendo, revivendo e, repetidamente, remorrendo é uma boçalidade paralítica... E não é preciso. Precisamos dar um fim nisto. Precisamos zerar a prisão. Precisamos tomar vergonha na cara.]

 

Consciente e Iniciaticamente é Preciso!

 

 

Gráfico Animado Simbólico

 

Declarar o para não ser jantado pelo leão faminto
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Não cometer crimes contra a flora e contra a fauna,
para não se tornar alvo de um auto de infração do
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Não praticar, induzir ou incitar
discriminação/preconceito de raça, cor, etnia e religião,
para não ser punido na forma da Lei nº 9.459, de 13 de maio de 1997,
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Confessar-se, ao menos, uma vez por ano,
para aparentar ser bonzinho, agradar a Deus e ir para o céu
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Receber a Eucaristia, no mínimo, uma vez por ano,
para aparentar ser bonzinho, agradar a Deus e ir para o céu
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Tornar-se vegetariano ou vegano,
para obter poderes espirituais e psíquicos especiais
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Vocalizar mantras tibetanos,
para obter poderes espirituais e psíquicos especiais
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

 

Participar do ,
para lograr a Bênção do Manu, do Cristo e do Mahachohan
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Não cobiçar a perereca da vizinha,
para não pecar e não ir para o inferno
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Não ficar de olho na maravilhosa butique da vizinha,
para não pecar e não ir para o inferno
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Respeitar e se abster de todas as pererecas e todas as butiques,
para não cometer um pecado mortal e se ferrar
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Tornar-se um celibatário esquizofrênico e quiromaníaco,
para não cometer um pecado mortal e se ferrar
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Construir um bunker subterrâneo,
para não sucumbir em um conjecturado e fantasioso apocalipse
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

 

Calendário Maia
(21 de dezembro de 2012 – o Apocalipse que não aconteceu!)

 

Mudar-se para Pasárgada, para Saramandaia ou para Sucupira,
para não ir para o beleléu em um conjecturado Dia do Juízo Final
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Descumprir a abstinência de carne na 6ª-feira Santa e na 4ª-feira de Cinzas,
para não cometer um pecado de natureza grave
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Ir à Roma, à Praça de São Pedro,
para receber a Benção Papal Urbi et Orbi,
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Auxiliar os pobres, os necessitados e os famintos,
para emprestar a Deus com juros e correção monetária
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Servir, amparar e propiciar,
para ser servido, amparado e propiciado
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Tentar negociar com Deus e dizimar, trizimar ou quadridizimar,
para ganhar o dobro, o triplo ou o quádruplo
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Encomendar um ebó, na Feira de São Joaquim,
para melhorar o apetite sexual
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Quiabo e pomba branca, para lavar a alma,
maçã e mel, para adoçar o cangote e trazer o amor de volta,
feijão fradinho e galo preto, para ciscar uns trocados,
pênis de cera e testículo de boi,
para quem não agüenta mais ir à farmácia comprar as azuizinhas
são imperativos hipotéticos inúteis, fedorentos, medíocres e vulgares.

Persignar-se contritamente com água benta,
para afastar os demônios e as tentações do dia-a-dia
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Tentar imitar a vida do Mestre Ascensionado Jesus,
para ser abençoado e se tornar um santinho de altar
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Não furar o sinal de trânsito vermelho,
para não ser multado e não perder 7 pontos na CNH
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Não assassinar uma pessoa,
para não sofrer a conseqüência penal de reclusão
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Não se vacinar,
para não virar um Caiman latirostris
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Ir ao arrasta-pé da Selma e vandalizar Brasília,
para implodir e zerar o Estado Democrático de Direito
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Alimentar a Jibóia Miriam – do dr. Pablo –
para amedrontar e torturar os adversários e os discordantes
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Manter limpinha, utilitária e funcional a Casa da Morte, em Petrópolis, RJ,
para supliciar e homicidiar os adversários e os discordantes
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

 

Apoiar e fazer parte da , para anular a ação
dos sindicatos, dos simpatizantes de esquerda e dos comunistas do Cone Sul
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Aliar-se à [extrema-]esquerda,
para derrotar e anular a [extrema-]direita
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Aliar-se à [extrema-]direita,
para derrotar e anular a [extrema-]esquerda
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Fanaticamente, ser a favor de uma ditadura,
para desfavorecer, prejudicar e arruinar os marxistas-leninistas
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Não se vacinar e combater a vacinação,
para imitar a ignorância sem-termo de um delirante negacionista
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Apoiar o Deutsches Reich e o Großdeutsches Reich, para implementar
a 2ª Guerra Mundial e o Holocausto, patrocinados pelo ,
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Apoiar a operação militar especial na Ucrânia,
para, oportuna e preventivamente, dominar o povo ucraniano
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

 

Apoiar o ,
para, covardemente, destruir Israel e assassinar e seqüestrar israelenses
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

 

Apoiar a devastação inconcebível e criminosa da
e a aniquilação completa, desumana e irrecuperável dos gazenses,
para – não deste jeito – tentar acabar com os conflitos no Oriente Médio
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Apoiar a permanente anexação do Tibete,
para não desagradar o totalitário Governo Chinês
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Fingir não ver a tentativa de anexação do Essequibo pela Venezuela,
para não desagradar o senhor caudilho
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Dever-ser, seja lá do jeito que for,
para que um objetivo seja efetivamente atingido,
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Não pensar, não falar, não agir e não ser,
para não ser alvo de uma punição divina,
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Pensar, falar, agir e ser,
para ser merecedor de um favor divino,
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Não-isto e/ou não-aquilo,
para alcançar ou conquistar isto ou aquilo,
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

A cada um o que lhe cabe,
para que, no nosso bolso, possa caber um pouquinho mais
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Agir de acordo com qualquer máxima,
para ser feliz, e, supositoriamente, levar qualquer tipo de vantagem
é um imperativo hipotético inútil, fedorento, medíocre e vulgar.

Nós não temos que ser virtuosos, hipoteticamente,
por tal ou qual motivo, para obter isto ou para obter aquilo,
para agradar a um Deus inventado ou a quem quer que seja.
Nós temos que ser virtuosos porque temos que ser virtuosos.
A virtude não é uma quinquilharia ou uma bugiganga
que se possa comprar ou vender em uma quitanda.

 

Em muitos e muitos casos, é fácil de ser constatado que o que não é um ser humano é o ser humano, e que o que é o ser humano não é o ser humano; que aquilo que é uma ação de um ser humano não é a ação de um ser humano; que a existência que o ser humano tem agora não é a sua existência natural, e que a sua existência natural é outra existência diferente desta; que um ser humano possa fazer aquilo que é próprio dele fazer, e de fazer aquilo que não é próprio de um ser humano fazer; e que, enfim, muitas coisas são consideradas pelos seres humanos como sendo verdadeiras quando, na verdade, não o são, e que muitas outras parecem ser impossíveis quando, de fato, são possíveis.

 

Estes indivíduos foram seres humanos ou monstros medonhos?

 

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
se apossa dos bens de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
engana e leva vantagem sobre outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
escraviza outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
obstaculiza e dificulta a vida e o progresso outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
apocopa e aleija outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
preconceitua e pré-qualifica outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
amesquinha e avilta outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
prejudica e lesa outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que,
negacionisticamente, recomenda a não-vacinação a outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
nega acesso (apartheid) às vacinas a outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
aplica vacina de vento em outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
desertifica a existência de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
induz ao erro outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
arrasta para a desgraça outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
banaliza e despersonaliza outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
pedofiliza e abusa de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
estupra e fere outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
promete o impossível para outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
ameaça e danifica outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
inocula o medo em outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
ilude e atraiçoa outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
assassina outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
tortura e mutila outro ser humano?

 

 

 

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
esquarteja outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
desrespeita a nação de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
ataca a nação de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
bombardeia a nação de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
invade a nação de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
submete a nação de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
vandaliza a nação de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
polui a nação de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
envenena a nação de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
anexa a nação de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
esbulha a nação de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
impede de prosperar a nação de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
impede de ser livre a nação de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
apaga o Sol da nação de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
destrói a nação de outro ser humano?

Será um ser humano ou será um monstro medonho alguém que
risca do mapa a nação de outro ser humano?

 

 

A [personalidade-]alma, para alcançar a felicidade, não precisa do corpo nem das coisas externa a partir do corpo, tal como posses, vizinhos, amigos, concidadãos, associações na cidade e as restantes coisas externas.

A perfeição pela qual se obtém a felicidade só se dará pela destruição dos acidentes dos bens ilusórios, como a honra, a riqueza e os prazeres.

A preferência pela conquista se dá através da ira e da irascibilidade, e a diferença e o conflito se dão através delas.

Aquilo que beneficia a existência natural não é o mesmo que beneficia a existência da [personalidade-]alma.

Morre Voluntariamente, para viveres por natureza. [Morre Iniciaticamente, para viveres .] Há dois tipos de morte: a morte natural e a Morte Voluntária. A Morte Voluntária [Consciente e Iniciática] significa a destruição dos acidentes [retrogressivos] da [personalidade-]alma, como o desejo, a ira, [as cobiças, as paixões, os preconceitos, as separatividades, as vinganças...], e a morte natural significa a separação [involuntária e inconsciente] entre a [personalidade-]alma e o corpo físico. Logo, a é a perfeição e a felicidade [que só poderá ser conhecida pela Iniciação]. Tudo-o-que-não-é deu origem [à invenção de deuses], às religiões [e aos dogmas] prisão espiritual.

A Substância Real do que existe agora [do que sempre existiu e do que sempre existirá] não é o que é inteligido simplesmente pelo seu nome agora, mas, é Outra Coisa Diferente, a qual [ainda] não sentimos nem inteligimos.

O que é pressuposto existir (a Substância Real, Eterna) não é algo impossível de ser conhecido.

É possível que a multiplicação de três por três não seja necessariamente nove, e que o resultado da operação não seja esse. [Isto me faz lembrar o que tanto tenho dito e repetido que, por exemplo, precisamos aprender a somar 1 + 1 = 1 e a subtrair 1 – 1 = 1, que 4 1 + 2 + 3 + 4 = 10 1 + 0 = 1, que o-que-não-é , que 666 e que miragens + ilusões . Precisamos aprender a Sentir, a Entender e a Realizar interiormente outros significados das coisas, pois, no Unimultiverso, existem outros significantes para todas as coisas.]

 

                               

 

Precisamos considerar a possibilidade de que a verdade de tudo o que inteligimos hoje sobre uma coisa, possivelmente, seja o seu contrário ou o seu oposto. [Por exemplo: não é viver e morrer não é , não é vida e morte não é e não é apenas existir e ser.]

Talvez, o conceito 'ser humano' como o compreendemos seja tão-só uma homonímia.

Talvez, o oposto ou o contrário do que acreditamos ser uma verdade possa, de fato, ser a Verdadeira Verdade, e que nada seja impossível. [Vivemos em um mundo de miragens e de ilusões, e nada alimenta mais essas miragens e essas ilusões do que os nossos cinco sentidos.] É possível que, para nós, o que vier a existir e o que possamos internamente sentir, não seja exatamente o que pensamos, o que compreendamos ou o que sentimos hoje. E aquilo que, para nós, hoje, é impossível de ser compreendido, sentido ou realizado poderá, no futuro, ser possível, ser conscientizado e ser realizável. [A.'. (?) U.'. (?) M.'. (?)]

 

A de ambição
ou A .'. de...

 

U de um-sete-um
ou U .'. de...

 

M de malevolência
ou M .'. de...

 

de dúvida, desconfiança, hesitação e incerteza
ou ? .'. de...

 

+ de 1 + 1 = 2
ou + .'. de 1 + 1 = 1...

 

de 1 – 1 = 0
ou .'. de 1 – 1 = 1...

 

S de si vis pacem, para bellum
(se queres a paz, prepara-te para a guerra)
ou S .'. de si vis pacem, para pacem
(se queres a paz, prepara-te para a paz)...

 

 

 

Música de fundo:

Askin Aldi Benden Beni

Fonte:

https://archive.org/details/SufiMusicOfTurkey2

 

Páginas da Internet consultadas:

https://br.pinterest.com/pin/995154848889037658/

https://superostmk.live/product_details/32121739.html

https://www.personare.com.br/conteudo/lua-de-wesak-festival-da-lua-cheia-m155140

https://www.pngwing.com/es/free-png-ngjta

https://www.politize.com.br/operacao-condor/

https://gif26.blogspot.com/2017/08/nicolas-maduro-y-sus-seguidores.html

https://gifer.com/en/NprA

https://www.sabedoriapolitica.com.br/products/a-filosofia-pratica-de-kant/

https://dspace.unisa.br/items/0012009a-588f-4554-9c3c-afc5bc933638

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfar%C3%A1bi

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.