Este estudo tem por objetivo apresentar para reflexão alguns pensamentos (eventualmente, didaticamente editados) de Alexandra David-Néel, pseudônimo de Louise Eugénie Alexandrine Marie David (Saint-Mandé, 24 de outubro de 1868 – Digne-les-Bains, 8 de setembro de 1969), uma famosa escritora espiritualista, que escreveu mais de quarenta livros sobre o Budismo.

 

Alexandra (no Tibete, em 1933)

 

 

Breve Biografia

 

 

Alexandra David-Néel, pseudônimo de Louise Eugénie Alexandrine Marie David (Saint-Mandé, 24 de outubro de 1868 – Digne-les-Bains, 8 de setembro de 1969) foi uma famosa escritora espiritualista, budista, anarquista, reformadora religiosa e exploradora francesa.

David-Néel viajou durante quatorze anos por todo o Tibete e foi reconhecida como a primeira mulher européia a ser consagrada lama. Tornou-se praticante de tumo, uma técnica essencialmente tibetana de aquecimento corporal por meio da meditação, e da criação de tulpas, entidades criadas pela mente dos lamas e que, geralmente, são utilizados como escravos. Os tulpas são figuras visíveis, tangíveis, criadas pela imaginação dos Iniciados, que, segundo os monges budistas, quase se materializam no mundo real. No decorrer de suas viagens e estudos, Alexandra escreveu mais de quarenta livros sobre o Budismo.

 

Tulpa
(As news dos conspiradores são os tulpas cruéis dos gabinetes de ódio.
Conspiradores: cuidado para não serem alijados desta Onda Evolutiva Terrena!)

 

 

Pensamentos Alexandrinos

 

 

Eu tenho saudades de uma terra que não é minha. Eu sou assombrada pelas lembranças das estepes, da solidão das montanhas, da neve que jamais derrete e dos céus de um azul escuro impenetrável. Até mesmo as dificuldades, a fome, a sede, o vento que golpeia a face e que atravessa os casacos, tudo isso me faz falta. Eu preciso retornar o quanto antes ao Tibete, pois, lá é a minha Casa.

 

Lhasa, Capital da Região Autônoma do Tibete, é a Cidade mais alta do mundo.

 

As paisagens têm uma linguagem própria, expressando a alma das coisas, elevadas ou humildes, que as constituem, desde os poderosos picos até a menor das pequenas flores escondidas na grama do prado.

 

É preciso ser muito forte, ou muito estúpido, ou completamente exausto para enfrentar a vida com indiferença.

 

Indiferente, eu vivia.
Indiferente, eu nada sabia.
Indiferente, eu morri.
Indiferente, me esqueci.

Indiferente, não sei quem sou.
Indiferente, não sei onde estou.
Indiferente, tão-só indiferença.
Indiferente, apenas doença.

 

A Natureza tem uma linguagem própria ou, talvez, aqueles que viveram muito tempo na solidão tenham lido Nela seus próprios sentimentos inconscientes e misteriosos pressentimentos.

 

O sofrimento levanta aquelas [personalidades-]alma que são verdadeiramente grandes; são apenas pequenas [personalidades-]alma que se tornam mesquinhas por ele.

 

O sofrimento
é só mais uma ilusão
– um fugaz momento
da nossa peregrinação.

As personalidades-alma
não sentem dor.
As personalidades-alma
não têm cor.

São o medo e o cousismo
que nos fazem sofrer.
São o apego e o egoísmo
que nos impedem de .

 

Negligenciar as pequenas coisas sob o pretexto de querer realizar as grandes é a desculpa dos covardes. [No Unimultiverso, não existem coisinhas nem coisonas. Existem, sim, coisas, e todas as coisas, sem exceção, são igualmente importantes —› UMA-COISA-SÓ. Quem acha que uma formiga é menos importante do que um elefante é semelhante e equivalente a quem acha que os brancos são mais importantes do que os negros e que os gays são menos dignos do que os heterossexuais. É exatamente assim e por isto, por exemplo, que pintam as conspirações e as tentativas de golpe de Estado, porque os cambalacheiros acham que a é mais importante do que a .]

 

O Sábio [o Iniciado] não espera [e não quer nada] nada, e, por não esperar [e por não querer nada] nada, evita, assim, todas as decepção e ansiedades.

 

Eu esperava e queria...
Decepção e ansiedade.
Não esperei nem quis mais...
Alegria e Paz Interior.

 

Quem conhece melhor a flor? Aquele que lê sobre ela em um livro ou aquele que a encontra, selvagem, na encosta da montanha?

 

Aprendi no Catecismo Católico:
Deus é um espírito perfeitíssimo, criador do céu e da Terra.
Decorei esse troço, mas, nunca entendi o significado.
Mergulhei no Silêncio
e, em meu interior, a Voz do Silêncio me sussurou:
— Não há um deus-fora;
todo deus-fora é teologicamente inventado.
Deus está dentro; em todos os Corações.

 

A mente e os sentidos desenvolvem sua sensibilidade através da vida contemplativa, feita de observações e de reflexões contínuas.

 

A fé – recomendada aos fiéis por todas as religiões, e considerada por elas como uma virtude essencial para aquele que espera a salvação eterna – não é, de forma alguma, aprovada nos Ensinamentos Secretos. Baseada no conselho dado pelo Buddha aos Seus Discípulos, a recomendação primária que os Mestres dão aos neófitos é: Dúvida! A dúvida é um incitamento à pesquisa, e a pesquisa é o Caminho que leva ao Conhecimento [Sabedoria].

 

Acreditei.
Jamais duvidei.
Certezei.
Ajoelhei.
Rezei.
Coisei.
Delirei.
Negociei.
Dizimei.

 
Trizimei.

 

Sem ser Durango Kid , fiquei durinho da silva.
Mas, um milagre esperei.
Esperei... Esperei... Esperei...
Esperei... Esperei... Esperei...
Esperei... Esperei... Esperei...
Até um calo na bunda eu arrumei!
Nunca busquei.
Nunca me libertei (de mim mesmo).
Maria-vai-com-as-outras, continuei na mesma...
Zé-dos-anzóis-carapuça, na mesma continuei...
Morri fideísta, zerolhufas e capadócio!
Com o tal do calo na bunda!

 

Os Mestres dos Ensinamentos Secretos [os Altos Iniciados] dizem que a verdade aprendida de outro[s] não tem valor, e que a Única Verdade Viva, Efetiva e que Tem Valor é a Verdade que nós mesmos descobrimos [em nosso interior, in Corde, mesmo que seja, como sempre será, relativa, mas, que sempre poderá ser atualizada.]

 

Tristemente, quase com terror, muitas vezes olhei para o caminho, em forma de fio, que eu via, mais abaixo, serpenteando nos vales e desaparecendo entre as montanhas. Chegaria o dia em que ele me levaria de volta ao Mundo que existe além das distantes cadeias de montanhas, E, assim pensando, um sofrimento indescritível se apoderou de mim. [Sofrimento Indescritível = Saudade Metafísica. Caminho em forma de fio = Peregrinação Interior que nos conduzirá ao Deus de nossos Corações. Não há Caminho do lado fora, nas religiões, nas igrejas, nos templos, nas crenças; o Caminho está dentro – in Corde.]

 

Gráfico Animado Simbólico

 

Muitas, muitas vezes,
escorreguei, caí, sofri
e não consegui me levantar.
Mas, nunca desisti. Nunca.
Sempre lutei o Bom Combate...
E, um Dia, fui .

 

O Budismo Ortodoxo [Iniciático] proíbe estritamente [não admite como verdadeiros] ritos religiosos, e os Lamas Eruditos reconhecem que nenhum ritual poderá conceder Illuminação Espiritual. A Illuminação Espiritual só poderá ser adquirida por esforço intelectual pessoal interior. No entanto, muitas pessoas acreditam na eficácia de certos métodos ritualísticos de cura dos doentes, que garantem prosperidade material, domínio de seres malignos e orientação dos espíritos dos mortos no outro mundo. [Todas essas coisas horríveis, que não são particularidades/peculiaridades do Budismo Exotérico (religioso), mas, sim, de todas as religiões organizadas, são falácias retrogressivas incapazes de produzir os efeitos pretendidos, entretanto, infelizmente, simulam veracidades coloridas, que impedem a Illuminação —› Compreensão —› Libertação. Repetindo: o Caminho está dentro – in Corde.]

 

A chama do pensamento criador continuamente destrói e recria o Uni[multi]verso, com os seus deuses, os seus demônios, os seus seres e as suas formas inumeráveis.

 

 

Os méritos alcançados pelos devotos são proporcionais às dificuldades que encontram em sua peregrinação. As bênçãos obtidas por quem trilha os caminhos mais elevados são muito mais consideráveis do que aquelas obtidas para quem circunda apenas o sopé da montanha.

 

Atrás das montanhas brancas, realmente, existe um abismo que se comunica com profundezas secretas, mas, para poder vê-lo é preciso ter uma visão sobre-humana.

 

Mm mago [negro] especialista na ciência maldita pode se apoderar do sopro vital dos seres humanos, aspirando-o de sua boca, e com uma técnica ainda mais misteriosa, pode absorver da mulher a energia que alimenta todas as formas de vida, através da relação sexual . Este é um segredo prodigioso e os iniciados do mal que o utilizam são responsáveis por muitos infortúnios, pois, suas presas perecem em pouco tempo. Mas, poucos desses magos [negros] conseguem sustentar por muito tempo o esforço necessário para seus propósitos. Para que o ritual seja bem-sucedido, no entanto, o praticante deveeá ser capaz de permanecer impassível e superar qualquer tentação de desfrutar do prazer sexual. Homens impuros, animados por motivações egoístas, não conseguem se submeter a uma disciplina tão difícil. A maioria sucumbe algum dia aos desejos dos sentidos e, quando o fazem, estão perdidos. A vitalidade que roubaram dos outros escapa por todos os poros de seus corpos, e logo perecem.

 

Os desejos, [as cobiças e as paixões] são fontes de problemas e de sofrimentos.

 

Para se tornar algo e fazer algo, você tem que ser Alguém.

 

O sábio não medita sobre a própria satisfação a ponto de sentir náusea, indigestão ou insensibilidade.

 

Assim que você pede algo aos outros ou espera algo deles, a decepção o aguarda.

 

A dor segue ações que não são cuidadosamente examinadas pela razão. [Neste sentido, todas as dores não deixam de ser formas escalafobéticas de ignorância.]

 

Não devemos temer um iogue fantasma, mas, sim, deveremos temer, e muito, os frutos das nossas ações passadas.

 

Chore com quem chora. [Mas, também, ria com quem ri. A nossa saúde está intimamente relacionada com os nossos pensamentos, com a quantidade de água que ingerimos e com a alegria que sentimos.]

 

Na vida, devemos procurar encontrar a doçura serena de uma paz inabalável.

 

De maneira geral, os Mestres foram traídos pelos seus discípulos, pois, incapazes de subir à altura dos seus Mestres, eles Os rebaixaram ao seu nível.

 

As idéias dos outros se tornam nossas quando as tornamos tais, por exemplo, por nossa adesão.

 

Nunca diga: — Deus está muito longe de mim. Busque-O onde Ele está [em seu Coração]. A comunhão da sua [personalidade-]alma com o seu Deus Interior é possível. [Mais do que possível, é desejável. Mais do que desejável, é acontecível.]

 

A intrepidez ainda é a atitude mais segura. As coisas perdem o terror, quando vistas cara a cara.

 

É dentro de você mesmo que deve ser cultivada a Chama que Aquece. Você deve confiar apenas em você mesmo.

 

Você precisa ser muito forte e ter controle de si mesmo para poder penetrar em todos os escaninhos do pensamento humano.

 

Assim que a menor partícula de Sabedoria [ShOPhIa] entra na mente de um homem, ele passa a ansiar por solidão.

 

Quantas lágrimas, quantos sofrimentos e quantos dramas causaram a nossa concepção artificial de família e do casamento! [Por isto, há uma diferença insuperável entre casamento e . O casamento é físico (nheco-nheco). O é .]

 

Entre a multidão dos que afirmam crer em Deus, quantos, realmente, procuram imitá-Lo? [Certamente, os padres pedófilos imitam, sim, mas, os demônios! E os seus superiores, que sacanocraticamente os acobertam, imitam também! É por isto que há uma diferença inultrapassável entre Catolicismo e Cristianismo. O Catolicismo é exotérico (público); o Cristianismo é Esotérico (Iniciático). O Papa João XXIII, por exemplo, nunca foi católico; foi, sim, um Cristão Iniciado.]

 

 

Uma das glórias do Budismo é o fato de apelar sempre à Razão e à Ciência, e não à fé cega ou à autoridade.

 

O que você ganha honestamente é seu, e você tem o direito de dispor dele. [Precisamos ter muito cuidado com o que se entende com honestamente. Por exemplo, lucrar, de acordo com a lei humana, é honesto, todavia...]

 

Fome na África

 

Intelectualidade nem sempre é sinônimo de Inteligência. [Mutatis mutandis, poder psíquico nem sempre é sinônimo de Espiritualidade desenvolvida, porém, o contrário é um fato indiscutível.]

 

Tudo flui. Tudo passa. Tudo foge.

 

 

— Fui antes... E fluí.
Fui depois... E fluí.
Fui bóson... E fluí.
Fui átomo... E fluí.
Fui molécula... E fluí.
Fui macromolécula... E fluí.
Fui pedra... E fluí.
Fui planta... E fluí.
Fui bicho... E fluí.
Sou homem... E fluirei.
Serei um Deus... E...

 

 

Tudo é em vão, exceto a Bondade, [a Misericórdia e a Tolerância.]

 

O sofrimento existe para todos os seres, ninguém pode escapar dele. [Poderemos, sim; pela Transcompreensão.]

 

A fraqueza dos nossos sentidos só permite que cada um de nós tome consciência de uma parte muito pequena do mundo.

 

Sem que saibamos, muitos fatores giram ao nosso redor e determinam os incidentes que marcam nossas vidas. [Só a Iniciação reduzirá a ação do inesperado e do imprevisto em nossas vidas. No fundo, não há inesperado nem imprevisto.]

 

Uma [personalidade-]alma elevada pouco se alegra, nunca se entristece e em tudo não mostra nenhum sinal de alegria ou de tristeza.

 

A superexcitação temporária – [um orgasmo, por exemplo] – está longe de ser a verdadeira e pura alegria que surge em nossos Corações quando estamos sozinhos.

 

Não é desonroso morrer perseguindo um objetivo, mesmo que seja fútil. O que é desonroso é se deixar derrotar [desistir] e aceitar a derrota.

 

Será que todas as invenções bonitas e encantadoras para aqueles que têm meios para as desfrutar, realmente, valem a quantidade de miséria e de sofrimento que as nossas civilizações produzem?

 

Todos os acontecimentos procedem de causas. Portanto, não há razão para acusar qualquer divindade nem para recriminar o que é e o que não poderia/deveria não ser.

 

Toda causa gera um efeito; todo efeito tem uma causa.
Tudo acontece de acordo com a Lei. O acaso é,
simplesmente, o nome dado a uma Lei desconhecida.
Há muitos planos de causalidade, porém, nada escapa à Lei.
(Princípio da Causa e do Efeito, in: O Caibalion.]

 

 

Tomei o caminho certo. Já não tenho tempo para me dedicar à neurastenia. A AVENTURA será a minha única razão de ser.

 

É razoável, dada a nossa concepção de ser-aí-no-mundo e de Uni[multi]verso, que os desejos se manifestem dentro de nós. Tentar arrancá-los à força, torturando a nossa carne e a nossa [personalidade-]alma, é quebrar a harmonia. [Pior do que quebrar a harmonia é acabarmos loucos. Desejos, cobiças e paixões só desaparecem pela (Trans)Compreensão. É por isto que, por exemplo, um vegetariano que critica um carnívoro é uma besta quadrada elevada à n-ésima potência.]

 

Existem duas razões pelas quais um homem se abstém de fazer o mal: a primeira é que ele é superior à ideia de fazer o mal, a outra é que ele é incapaz de fazê-lo, por estupidez, por fraqueza ou por qualquer outra causa.

 

O mundo é um enigma. E a multidão vê... E a multidão ouve... Mas, em vão.

 

Aqueles que buscam as Coisas Elevadas ascensionarão, mas, aqueles que amam a vaidade descerão aos planos inferiores.

 

Por mais imateriais e frágeis que pareçam na presença de fatos brutais, as idéias duram mais. Elas sobrevivem aos homens, aos cataclismos da Natureza e à história. [Talvez, o maior exemplo disto seja Platão (Atenas, 428/427 – Atenas, 348/347 a.C.), um filósofo e matemático do período clássico da Grécia Antiga. Platão morreu há mais de 2.000 anos, mas, continua vivinho e serelepe até hoje. Se você não conhece a Alegoria da Caverna, que se encontra no Livro VII de A República, vale a pena tentar lê-la.]

 

Que cada um siga inteiramente, sempre e em todos os lugares, o impulso da sua natureza interior, seja ela limitada ou grande. Só então o homem saberá o que é , em vez de desprezar a sem nunca a ter .

 

Às vezes, eu chorava lágrimas amargas, com a profunda sensação de que a vida me escapava das mãos, que os dias da minha juventude desapareciam, vazios, sem interesse, sem alegria. Entendi que estava perdendo um tempo que nunca mais recuperaria, que horas e horas que poderiam ter sido lindas estavam passando por mim. Meus pais – como a maioria dos pais – não conseguiam entender isso e, embora não fossem piores que os outros, a verdade é que me causaram mais danos do que o mais incansável dos inimigos. [Isto normalmente acontece porque a maioria dos seres humanos se torna pais por acaso!]

 

Viajar é, como estudar, conviver muito com os jovens. Acredito que não existe fonte de juventude mais efetiva do que estas duas coisas: viagens e atividade intelectual.

 

Não devemos desejar o bem às pessoas, apesar delas e contra a sua vontade. Todos sabem [ou, de uma forma ou de outra, acabarão sabendo], melhor do que ninguém, o que lhes convêm. [Interpretando rapidamente este fragmento: não se deve interferir nas experiências cármico-educativas de ninguém. Qualquer interferência é injustificável. Só pela experiência pessoal e intransferível poderemos nos libertar de nós mesmos. Interferir nas experiências cármico-educativas dos outros é impedir que eles compreendam, aprendam e se tornem livres. Enfim, auxiliar, sempre; interferir, jamais. E uma das melhores maneiras de auxiliar os outros é, com todo cuidado, através da Lei da Assunção.]

 

É frio e triste quando você pede aos seres que sejam um apoio para você, para aquecê-lo, para aliviar o fardo da miséria inerente a toda a existência. Nenhum deles realmente se importa em fazer isso, nenhum deles realmente pode. É dentro de você que você deve cultivar a chama que o aquece; é em você mesmo que você deve confiar.

 

Pedi a um religioso
para que ele me aquecesse
e aliviasse o meu fardo.
Ele me aqueceu,
mas, cobrou por isso.

Pedi a um ateu
para que ele me aquecesse
e aliviasse o meu fardo.
Ele me aqueceu,
mas, debochou disso.

Pedi a um deus
para que ele me aquecesse
e aliviasse o meu fardo.
Ele não me aqueceu,
e até acho que não ouviu.

 

Eu ansiava por ir além do portão do jardim, seguir a estrada que passava por ele e partir para o Desconhecido.

 

Regras de vida: Entre a virtude e o vício, a honra e a vergonha, a bondade e a maldade, não estar aflito, nem se arrepender do que quer que tenha feito e, por outro lado, nunca estar exultante nem orgulhoso por conta do que realizou. Considerar com perfeita equanimidade e desapego as opiniões conflitantes e as várias manifestações da atividade dos seres. Entender que tal é a natureza das coisas, o modo inevitável de ação de cada entidade e permanecer sempre sereno. Olhar para o mundo como um homem de pé na montanha mais alta do país olha para os vales e os picos menores espalhados abaixo dele.

 

No Caminho Curto, a disciplina primordial é evitar ficar imaginando coisas. Quando a imaginação é prescrita, na meditação contemplativa, é para demonstrar, por essa criação consciente de percepções ou de sensações, a natureza ilusória dessas percepções e dessas sensações que aceitamos como reais [miragens + ilusões], embora elas também se baseiem na imaginação; a única diferença é que, no caso delas, a criação é efetuada inconscientemente. O reformador tibetano, Tsong Khapa, define meditação como o meio de permitir a si mesmo rejeitar todos os pensamentos imaginativos junto com a sua semente. É esse desenraizamento dos pensamentos imaginativos e a queima de sua semente, para que nenhuma idéia fantasiosa possa surgir no futuro, que constitui a limpeza [mística interior].

 

O segredo do treinamento psíquico, como os tibetanos o concebem, consiste em desenvolver um poder de concentração mental que supera em muito até mesmo o dos homens que são, por natureza, os mais talentosos nesse aspecto.

 

Dois exercícios são especialmente prescritos pelos Adeptos do Caminho Místico. O primeiro consiste em observar, com grande atenção, o funcionamento da mente, sem tentar pará-la. Sentado em um lugar tranqüilo, o discípulo se abstém, o máximo que pode, de apontar conscientemente seus pensamentos em uma direção definida. Ele marca o surgimento espontâneo de idéias, memórias, desejos etc., e considera como, substituídos por novos, eles afundam nos recessos escuros da mente. Ele observa também a imagem subjetiva que, aparentemente desconectada de quaisquer pensamentos ou sensações, aparece enquanto seus olhos estão fechados: homens, animais, paisagens, multidões em movimento etc. Durante este exercício, ele evita fazer reflexões sobre o espetáculo que contempla, olhando passivamente para o fluxo contínuo, rápido e fluido de pensamentos e de imagens mentais que giram, se acotovelam, lutam e passam. Diz-se que o discípulo está prestes a colher o fruto dessa prática quando ele afrouxa a base firme que ele havia mantido, até então, em sua qualidade de espectador. Ele também – então ele deve entender – é um ator no palco tumultuado. Sua introspecção atual, todos os seus atos e pensamentos, e a própria soma de todos eles que ele chama de seu eu, são apenas bolhas efêmeras em um redemoinho feito de uma quantidade ilimitada de bolhas que se reúnem por um momento, separam, estouram e se formam novamente, seguindo um ritmo vertiginoso. O segundo exercício tem a intenção de parar o vaguear da mente para que se possa concentrá-la em um único objeto. O treinamento que tende a desenvolver uma concentração perfeita da mente é geralmente considerado necessário para todos os alunos, sem distinção. Quanto à observação da atividade da mente, é recomendado apenas aos discípulos mais intelectuais. O treinamento da mente para a concentração única é praticado em todas as seitas budistas. Nos países budistas do sul – Ceilão, Sião, Birmânia – um aparelho chamado kasinas, que consiste em discos de argila de várias cores, ou uma superfície redonda coberta por água, ou um fogo para o qual se olha através de uma tela na qual um buraco redondo é perfurado são usados para esse propósito. Qualquer um desses círculos é observado até que seja visto tão claramente quando os olhos estão fechados, como quando estão abertos e realmente olhando para ele. O processo não visa produzir um estado hipnótico, como alguns estudiosos ocidentais disseram, mas, acostuma a pessoa a concentrar a mente. O fato de que a imagem subjetiva se tornou tão vívida quanto a objetiva, indica de acordo.

 

O nosso ego é composto, impermanente. O ego, como ego, não existe. [Ego = Eu-não-sou. Eu Deus Interior = EU-SOU.]

 

Então, ele começou a dança ritualística, virando-se sucessivamente para os quatro quadrantes, recitando: Eu pisoteio o demônio do orgulho, o demônio da raiva, o demônio da luxúria, o demônio da estupidez.

 

Nossos hábitos e nossas tendências inatas [TOCs, manias, cacoetes, excentricidades, preconceitos etc.] que fazem parte da nossa vida presente foram desenvolvidos e adquiridos no curso de nossas vidas sucessivas – [geralmente, de maneira inconsciente] – cuja origem está perdida na noite do tempo. Por outro lado, devemos estar sempre atentos e em guarda contra aceitar novas crenças, novas idéias e novos hábitos tão infundados e irracionais quanto aqueles dos quais tentamos nos livrar. [E, talvez, as duas coisas mais medonhas que tentam nos impor sejam os dogmas religiosos irracionais e as ideologias separatistas desirmãs. Cuidado! Cuidado! Cuidado!]

 

 

 

 

Até mesmo os monges apegados à moralidade reconhecem que uma vida virtuosa e a disciplina monástica, embora de grande valor e aconselhável para muitos, são apenas uma mera preparação para uma Vida Superior. [A Vida Superior não deve ser esperada para depois; ela deverá ser vivenciada agora, aqui, já. Não haverá Vida Superior depois, se Ela não acontecer hoje.]

 

Tenho pouco gosto pelas coisas medíocres, pelo conforto medíocre, pelas situações medíocres, pelo sucesso medíocre. Tenho pouco gosto pelos destinos das ostras, ou seja, pelos sedentários, por aqueles que confundem com hábito. [Eu, sinceramente, sou inteiramente diferente de Alexandra: não tenho pouco gosto por essas coisas; eu as abomino.]

 

Gráfico Animado Simbólico

 

As paisagens da Ásia solicitam a atenção do peregrino que ascende aos Mistérios do Oriente.

 

O mundo religioso no Tibete, em geral, está dividido em duas seções: a primeira inclui aqueles que defendem a estrita observância dos preceitos morais e das regras monásticas como meio de salvação; a segunda é formada por aqueles que preferem um método intelectual que liberte os seus seguidores. [Eu não sou budista, porém, se eu tivesse que escolher, escolheria a segunda seção.]

 

Geralmente, o que amamos são as nossas sensações e a satisfação dos nossos desejos.

 

Quando os homens têm medo, recorrem aos deuses, ao sobrenatural, como crianças que se agarram às saias da mãe.

 

Uma tradição e uma cadeia de pensamentos milenares são uma força, uma energia tão real no domínio mental quanto a eletricidade no plano físico. [E não há perigo maior do que esse. São essas coisas que, por exemplo, alimentam a separatividade, os preconceitos, a antidemocracia e os golpes militares.]

 

Durante alguns dias, é bom não ver ninguém nem falar com ninguém. É muito relaxante esses dias de total solidão. [Mais do que relaxante, isto é Illuminante e Harmonizador. Experimente e confirme. Em tibetano, esta prática se chama tsam.]

 

A maior alegria de uma pessoa primitiva é comer.

 

 

Um exercício interessante é a transposição alternativa entre sujeito e objeto.

 

A devoção silenciosa é um luxo, uma prática de crentes refinados. As massas gritam a sua fé crua não só no Oriente, mas, também, no Ocidente.

 

Os fígados das [personalidades-]alma simples geram as mesmas aberrações por toda parte. [Não há diferença alguma entre a destruição da Ucrânia e o assassinato dos ucranianos e a destruição da Faixa de Gaza e o assassinato dos gazenses. Os fígados são os mesmos. Não há diferença alguma entre a sacanagem que o Maduro fez com os venezuelanos e a sacanagem que o Bolsonaro e a sua entourage quiseram fazer com o povão brasilero. Os fígados são os mesmos. Não há diferença alguma entre vender H2O consagrada de araque e vender feijão mágico de mentirinha. Os fígados são os mesmos.]

 

Não é absolutamente de um Guru ou de um Mestre que depende o benefício buscado pelo discípulo, mas, esse benefício é, antes, o fruto dos sentimentos do próprio discípulo.

 

Os orientais nunca têm pressa; vivem na eternidade.

 

Orgulho, raiva, ódio, cobiça, preguiça, estupidez etc. são rejeitados mentalmente com a expiração rítmica.

 

Os vários fenômenos que o vulgo considera milagres são produzidos por uma Energia que surge no próprio Mago, e que dependem do Seu conhecimento da Verdadeira Essência Interna das coisas. [Milagres não existem. Existe, sim, conhecimento (ou desconhecimento) das Leis Unimultiversais. Todos os ditos milagres que o Mestre Jesus operou ocorreram de acordo e em conformidade com Leis Cósmicas, que Ele, por ter sido um Iniciado Solar e o AMeN da Era Pisciana, conhecia. E Ele só operou essas Leis quando pôde operar. Ninguém pode tudo sempre e em qualquer momento.]

 

A solidão total está longe de ser desprovida de charme e encanto.

 

AUM MANI PADME HUM. Na profundidade da nossa mente, pela meditação introspectiva, é possível encontrar a Jóia do Conhecimento, a Verdade [Relativa], a Atualidade, a Libertação, o Nirvana, esses vários termos sendo diferentes denominações da mesma coisa. [].

 

O Nirvana existe quando a Illuminação existe. O samsara existe quando a miragem + a ilusão existem.

 

Os tibetanos afirmam que através de uma correta respiração, pode-se dominar toda paixão e toda raiva, bem como todos os desejos carnais, cobiças e paixões, adquirir serenidade, preparar a mente para a meditação e despertar a Energia Espiritual Interior. A respiração, por sua vez, influencia as atividades corporal e mental.

 

Liberdade é o lema nas alturas da Terra das Neves. Nenhum dogma é imposto. O Discípulo pode acreditar, negar ou duvidar de qualquer coisa, de acordo com seus próprios sentimentos. [O que isto significa? Que a experiência da Illuminação é pessoal, não podendo ser direcionada, imposta ou transferida.]

 

Uma bandeira se move. O que é que se move? É a bandeira ou o vento? A resposta é que nem a bandeira nem o vento se movem. É a nossa mente que se move.

 

Os orientais, exceto charlatões vulgares, não fazem uma exibição de seus conhecimentos místico, filosófico ou psíquico.

 

As condições presentes que existem são efeitos de ações corporais ou mentais que foram feitas no passado. Todavia, além das causas diretas, imediatas ou principais, existem causas secundárias, que são igualmente necessárias para causar o fenômeno.

 

O Desconhecido, imaginado pela nossa mente infantil, sempre se revelará um lugar solitário onde nós poderemos nos sentar sozinhos, sem ninguém por perto. [Penso que não haja propriamente um Desconhecido solitário. Tudo pode (e deve) ser Conhecido. Nós não O conhecemos por falha nossa.]

 

Sem exceção, todas as coisas são agregações de átomos [ou de moléculas] que dançam, e, por seu movimento, cada coisa produz um som específico. [De fato, o Unimultiverso é uma verdadeira orquestra, que nunca desafina.] Quando o ritmo da dança muda, o som que a dança produz também muda... Cada átomo, [partícula subatômica (composta ou elementar), íon, molécula ou macromolécula] canta perpetuamente sua canção peculiar, e o som, a cada momento, cria formas densas e sutis, [e todas elas estão quanticamente entrelaçadas].

 

 

 

Flocos de Neve

 

Fomos bósons...
Fomos átomos...
Fomos moléculas...
...............................
...............................
...............................
Hoje, somos deuses inconscientes...
...............................
...............................
...............................
Amanhã, seremos Deuses Conscientes.
Todos os entes unimultiversais são Deuses;
uns são conscientes das suas Divindades,
outros, são inteiramente inconscientes.
Todos os entes unimultiversais estão uniligados.
Isto se chama Entrelaçamento Quântico Cósmico.

 

 

A Natureza tem uma linguagem própria, ou, talvez, aqueles que viveram muito tempo na solidão leiam Nela seus próprios sentimentos internos inconscientes e sua misteriosa presciência.

 

As paisagens têm uma linguagem própria, expressando a [personalidade-]alma das coisas, elevadas ou humildes, que as constituem, desde os picos imponentes até as menores das pequenas flores escondidas na grama do prado.

 

Pouquíssimos de nós somos capazes de ser Livre-pensadores, não precisando nem adorar nem insultar Deus, sendo o insulto, muitas vezes, um ato de fé mais profundo do que a própria adoração.

 

Obrigado! Obrigado! Obrigado!
Tenho tudo.
Não preciso de nada.
Não desejo nada.
Não quero nada.
Mas, se me fosse permitido
pedir alguma coisa,
como Johann Wolfgang von Goethe,
eu arriscaria pedir: — Mehr Licht! Mais !

 

Não há nada realmente sério na vida. Todas as palavras soam ocas, quando as ouvimos com atenção.

 

Proteja-se dos ídolos. Sim, proteja-se de todos os ídolos, dos quais, certamente, o maior é você mesmo. [Jamais poderá haver Illuminação enquanto, em nós, prevalecerem a separatividade, o egoísmo e o apego.]

 

Como estóicos, devemos desprezar a injúria, ou melhor, não devemos senti-la, não devemos ser afetados por ela, para que ela não possa violar a liberdade da nossa [personalidade-]alma. [O Estoicismo, doutrina fundada pelo filósofo helenístico da Grécia Antiga Zenão de Cítio (Cítio, 333 a.C. – Atenas, 263 a.C.) e desenvolvida por várias gerações de filósofos, se caracteriza por uma Ética em que a imperturbabilidade, a extirpação dos desejos, das cobiças e das paixões e a aceitação resignada do destino (compensações kármicas educativas necessárias) são as marcas fundamentais do Homem Sábio – o único apto a experimentar a Verdadeira Felicidade e a poder conquistar a Illuminação. Apesar das sucessivas adulterações, o Estoicismo exerceu profunda influência na Ética Cristã.]

 

Zenão de Cítio

 

Criar estrelas a partir de esterco de cachorro é a Grande Obra. Pegar uma experiência negativa e, comparando-a a algo pior, fazê-la parecer boa é a grande habilidade.

 

Por que você reza, se duvida que será ouvido? [No Caminho da Illuminação, as três maiores impedições são: o medo, a dúvida e o aprisionamento sufocante ao o-que-não-é.]

 

O trabalho [a agitação] não consegue transmitir a doçura, quase voluptuosa, dos sentimentos vivenciados na solidão.

 

Feliz é aquele que confia em anos sabiamente preenchidos.

 

Escolha uma Estrela, e não deixe Ela se afastar dos seus olhos. Avance com Ela para mais longe, sem fadiga e sem dor.

 

A vida é uma pedra falsa, e seu brilho deslumbra. Mas só um ignorante a considera um diamante verdadeiro. [A vida não é propriamente uma pedra falsa; é uma pedra necessária, insubstituível e educativa. Só não podemos considerá-la um diamante verdadeiro.]

 

Sentimos frio porque olhamos para onde não há Calor.

 

O aniversário é, em suma, apenas a comemoração da piada sinistra que nossos pais nos pregaram quando nos deram à luz. [O nascimento não é uma piada sinistra; é a Chave que poderá abrir as algemas. Depende de nós.]

 

Nunca nos sentiremos sozinhos, se soubermos como Ver e como Sentir. [O medo é injustificável. Na verdade, nunca estivemos, não estamos e jamais estaremos sozinhos. Como a Unicidade poderá estar só?]

 

 

Não grite que daria a vida pelos seus princípios, pela verdade, mas, tente nunca mentir.

 

É um absurdo julgar e condenar um determinado ser que procure a sua felicidade de uma forma que corresponda à matéria de que é feito. [É um absurdo julgar e condenar um determinado ser seja lá pelo que for.]

 

 

Os Himalaias Invisíveis do Pensamento tão ilimitadamente mais altos do que os outros! [Seja como for, precisa(re)mos escalá-Los.]

 

O Mistério não deve ser abordado, para que Seu encanto permaneça. [Aqui, com todo respeito, discordo integralmente deste pensamento alexandrino. Todos os Mistérios, sem exceção, devem ser abordados, decifrados e compreendidos (no que for possível compreender) ou não passaremos da cepa torta, continuaremos na mesma e na mesma continuaremos e o ramerrame não mudará. Isto é equivalente a jogar a encarnação no lixo!]

 

Os sábios [os Iniciados] são aqueles que entenderam que do que os seres comuns chamam de vida não há nada a tirar senão frio e tristeza, e que partiram com seus pensamentos, em busca de Outra Coisa... De Outra Coisa que está além do frio e do calor, do riso e das lágrimas, [do bem e do mal, do tempo e do não-tempo]... E Eles encontraram. Ora, por que nós também não poderemos encontrar? [Resposta: se lutarmos o Bom Combate, também encontraremos. Sim. Em nossos Corações. Essa Outra Coisa está disponível agora, já, hoje e sempre para ser encontrada.]

 

Se você tiver que viver [trabalhar] em meio ao tumulto, nunca entregue nada além de seu corpo a ele. Mantenha sua [personalidade-]alma calma e silenciosa. Sua [personalidade-]alma é um santuário onde você encontrará a felicidade, sempre que quiser. Os tolos pedem aos outros a felicidade que eles não podem dar a si mesmos.

 

Devemos ter cuidado para não querer padronizar mentalidades. [O que é bom para o Mateus nem sempre é bom pra o Lucas.]

 

Na origem de todo conhecimento, encontramos a curiosidade! A curiosidade é uma condição essencial para o progresso. [Mas, curiosidade por curiosidade apenas não leva ninguém a lugar nenhum. Um goteira – um indiligente – jamais terá acesso aos Mistérios.]

 

Não podemos levar as perguntas longe demais, quando queremos nos empenhar em um estudo sério. [Aqui, também não concordo com Alexandra. As perguntas devem ir até onde puderem ser levadas.]

 

O mundo era apenas um afresco pintado no vazio... [Mais uma vez devo discordar de Alexandra. O Unimultiverso nunca foi vazio nem cheio. O Unimultiverso sempre foi o que é e o que será. O que já existe e sempre existiu não pinta de repente, por mágica ou por sei lá o quê. Então, quanto ao Unimultiverso, não existe era nem será. Perpetuamente existe apenas o é. Inexistente Passado + Inexistente Presente + Inexistente Futuro = .]

 

Há algo Mais Forte do que o homem no homem, que o conduz por caminhos que parecem incoerentes. Abençoados, porém, são aqueles que caminham até Lá. O que é noite para os seres é um Dia onde caminham os clarividentes que se superaram, está registrado no Bhagavad Gîtâ.

 

O sofrimento é absurdo e feio. Todo sofrimento é desordem + [ignorância + desarmonia].

 

Obediência subalterna é morte. Cada momento em que o homem se submete a uma vontade estranha, [seja lá de quem for, a pretexto de o que quer que seja], é um corte instantâneo na sua vida. [Já disse e repetirei: a Suprema Categoria é a Liberdade. Sem Liberdade, nada; com Liberdade, tudo.]

 

 

Viva sua vida o mais intensamente que puder. Viva cada instante como se fosse o último. [Sim, mas, com responsabilidade, pois, somos responsáveis por tudo.]

 

Para quem aprendeu a olhar e sentir, cada momento da existência é um livre encanto.

 

Deuses, demônios e todo o Uni[multi]verso são apenas miragens e ilusões [prisões] que brotam na mente, existem na mente e, enfim, acabam naufragando na mente. [Mas, enquanto essas miragens + ilusões não se dissipam, os simoníacos vão enriquecendo a todo vapor e aos borbotões. Por acaso, você já pesquisou o tamanho da conta bancária desses sacanocratas mercadores de curas, de milagres e de salvações?]