Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

 

 

Se tiver mesmo que acontecer,

que o Lapis transmute cada ser,

que a pureza nasça do Vermelho,

que o novo nasça do decrépito velho.

 

 

Se tiver mesmo que acontecer,

que possa ser de paz o vir-a-ser,

que não surjam mais ricos-homens,

que dos homens vinguem pró-homens.

 

 

Se tiver mesmo que acontecer,

que o Pralâyâ1 demore a escurecer,

que o Santo Sol Illumine cada Coração,

que cada ser-no-mundo seja um irmão.

 

 

 

 

 

Lapis —› Aurum —› Lapis
(Os Tingidos Deverão Tingir)

 

 

 

 

 

 

 

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Nota:

1. Prâlâyâ, segundo a Teosofia, é o periodo de tempo do ciclo de existência dos planetas em que não ocorre atividade. Ele dura, segundo o computo dos Brâmanes, 4.320.000.000 anos. O período de atividade, chamado Mânvântâra, tem a mesma duração. Tomando-se 360 Mânvântâras e igual número de Prâlâyâs obtém-se um Ano de Brahman. A duração de 100 Anos de Brahman configura uma Vida de Brahman, também denominada de Mahamânvântâra, com duração total de 311.040.000.000.000 anos. Este é, segundo Helena Petrovna Blavatsky (12 de agosto de 1831 – Londres, 8 de maio de 1891), o período de atividade do cosmo, seguindo-se de um período de inatividade, chamado Mahaprâlâyâ, de igual duração. Desde sempre; para sempre.

Nota editada da fonte:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pralaya

 

Fundo musical:

Yesterday (Paul McCartney & John Lennon)

Fonte:

http://www.tryn.com/miscellaneous/
miscfiles/ringtones/New/