A
ALEGRIA CURA
Rodolfo
Domenico Pizzinga
A
brisa esfrolou suavemente
as
ondas do encrespado mar,
mas foi o alegre beijo do luar
que
acalmou o mar inclemente.
Às
vezes, um diminuto gesto,
uma
manifestação carinhosa,
uma simples palavra amorosa,
convertem
em alegria o funesto.
Não
há inflamação em dente de siso
nem
mesmo uma renitente raiva vadia
que
não cedam a uma doce alegria
ou
à
imantação de um sincero sorriso.
Quem
fermenta mau humor
e vive a se lamuriar da vida
vai
exacerbando a velha ferida
e afogando devagar em desamor.
Só
que o tempo não espera!
Noite
insone... Desditoso dia...
E
aquela renitente raiva vadia
vai
mudando o rancoroso em fera.
Mas,
para tudo há solução.
Quem
sabe um vinho de boa uva?
Talvez
dançar um pouco na chuva?
Mais
vale ouvir a Voz do Coração!
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