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Notas:
1. O
alcoolismo é geralmente definido como o consumo consistente e excessivo
de bebidas alcoólicas a ponto de este comportamento interferir na
vida pessoal, familiar, social ou profissional da pessoa. O alcoolismo pode
potencialmente resultar em condições (doenças) psicológicas
e fisiológicas, assim como, por fim, na morte. O alcoolismo é
um dos problemas mundiais de uso de drogas que mais traz custos. Com exceção
do tabagismo, o alcoolismo é mais custoso para os países do
que todos os problemas de consumo de droga combinados. Apesar de o abuso
do álcool ser um pré-requisito para o que é definido
como alcoolismo, o mecanismo biológico do alcoolismo ainda é
incerto. Para a maioria das pessoas, o consumo de álcool gera pouco
ou nenhum risco de se tornar um vício. Outros fatores geralmente
contribuem para que o uso de álcool se torne em alcoolismo. Esses
fatores podem incluir o ambiente social em que a pessoa vive, a saúde
emocional e a predisposição genética. O consumo excessivo
de álcool leva a uma degradação do etanol em etanal
pelo fígado, fato que consome NAD+ formando NADP. Na segunda reação,
para a formação de acetato, também há consumo
de NAD+ e formação de NADP. Desta forma, o Ciclo de Krebs
(dependente de NAD+) é diminuído pela falta de NAD+, aumentando,
portanto, o metabolismo anaeróbico das células, o que irá
produzir mais ácido lático no organismo. Esse excesso de ácido
lático no organismo compete com a excreção de urato
contribuindo para o aumento de ácido úrico no sangue, o qual
irá se precipitar em articulações gerando uma doença
conhecida como gota – doença reumatológica, inflamatória
e metabólica que cursa com a hiperuricemia (elevação
dos níveis de ácido úrico no sangue) e é resultante
da deposição de cristais de ácido úrico nos
tecidos e articulações. Em média, 45 gramas de etanol
(120 ml de aguardente), com estômago vazio, fazem o sangue ter concentração
de 0,6 a 1,0 grama por litro; após uma refeição, a
concentração é de 0,3 a 0,5 grama por litro. Um conteúdo
igual de etanol, sob a forma de cerveja (1,2 litros), resulta em 0,4 a 0,5
gramas de etanol por litro de sangue com estômago vazio, e 0,2 a 0,3
gramas por litro após uma refeição mista. Os tratamentos
para o alcoolismo são bastante variados porque existem múltiplas
perspectivas para essa condição. Aqueles que possuem um alcoolismo
que se aproxima de uma condição médica ou doença
são recomendados a se tratar de modo diferente dos que manifestam
esta condição como uma escolha social. A maioria dos tratamentos
busca ajudar as pessoas a diminuir o consumo de álcool, seguido por
um treinamento de vida ou suporte social de modo que ajude a pessoa a resistir
ao retorno do uso de álcool. Como o alcoolismo envolve múltiplos
fatores que incentivam a pessoa a continuar a beber, todos estes fatores
devem ser suprimidos para que se previnam com sucesso os casos de recaídas.
Um exemplo para este tipo de tratamento é a desintoxicação
seguida por uma combinação de terapia de suporte, atendimento
em grupos de auto-ajuda etc. A maioria dos tratamentos geralmente preferem
uma abstinência de tolerância zero; entretanto, alguns preferem
uma abordagem de redução de consumo progressiva.
Enfim,
o que os especialistas ainda não compreenderam é que o alcoolismo
tem vinculações profundas com energias de baixo teor vibratório
às quais o indivíduo, como conjunto, está imantado.
Desta forma, os tratamentos tradicionais, quaisquer que sejam, auxiliam
sobremaneira e não podem ser dispensados;
mas as dependências astral e psicológica só poderão
ser superadas por outros meios, que não incluem uma simples conversão
religiosa. Mutatis mutandis, a morbidez alcoólica é
mais ou menos como a pedofilia; além de uma concertada psicoterapia,
é necessário que ocorra paralelamente uma transmutação
mística interior efetiva, coisa que não poderá jamais
ser oferecida ou ensinada por qualquer religião, pois a fé
apenas troca temporariamente cebolas por batatas. Quando o indivíduo
se enche de tanto comer batatas, volta a comer cebolas... E aí, chora
todas as lágrimas que tem e que não tem. E, como na música
At Long Last Love, de Cole Porter, fica se perguntando: Is
it an earthquake or simply a shock? É um terremoto ou um simples
choque? Paz! Paz! Paz!
Bem,
acho que não custa nada transmitir um exercício místico
regenerativo fundamental. Sente-se confortavelmente e relaxe. Mergulhe em
seu interior e concentre todo o seu ser em sua pineal (ou epífise
neural), que é uma pequena glândula endócrina localizada
perto do centro do cérebro, que além de ter determinante papel
na regulação dos chamados ciclos circadianos – que são
os ciclos vitais (principalmente o sono) – e agir no controle das
atividades sexuais e de reprodução, tem uma importante função
psíquico-alquímica ainda desconhecida fora das Escolas Iniciáticas.
Faça algumas inspirações profundas retendo o ar nos
pulmões por um certo tempo. De forma alguma se sinta desconfortável;
logo, não retenha o ar nos pulmões por tempo demasiado. Depois
do tempo que você achar conveniente, emita algumas vezes o som OM
(ou AUM), não deixando de focalizar mentalmente a glândula
pineal. Fique mais um tempinho em estado de relaxação. Se
você sentir um calorzinho ou um leve formigamento no centro da cabeça,
não se preocupe; é ótimo. Este simples exercício
místico, que poderá ser realizado uma vez por semana e não
precisa se prolongar por mais do que sete minutos, acabará alquimiando
você por dentro e por fora.
Agora,
devo alertar que a Alquimia derivada do exercício só se efetivará,
só se manterá e só se ampliará, se houver uma
mudança de atitude. Não há exercício místico
nem mantra que produza efeito transmutativo em um canalha que quer continuar
a ser canalha. É mais ou menos por isto que muita gente desiste da
Via Iniciática; não há conciliação possível
entre sacanagem e Iniciação.
Nota
editada da fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alcoolismo
Glândula
Pineal
2. A
conversão aqui referida é aquela ancorada e alicerçada
em hipoteticidades, geralmente de natureza ignorantista, autoritária,
preconceituosa, parcial, fideísta, salvífica, interesseira,
negociável e outras porqueiras mais.
Fundo
musical:
At
Long Last Love (Cole Porter)
Fonte:
http://www.reflectionshawaii.com/
ewanevaland/ballroom.htm