Às vezes, julgava mentir, e o caso é que, então, aflorava a Verdade... Só o que sabe aonde vai sabe também qual é o seu Vento Próspero. [In: Assim Falou Zaratustra: um Livro para Todos e para Ninguém (em alemão: Also Sprach Zarathustra: Ein Buch für Alle und Keinen), escrito entre 1883 e 1885 pelo filósofo, filólogo, crítico cultural, poeta e compositor prussiano do século XIX Friedrich Wilhelm Nietzsche.]
— Longo... Muito longo...
Tempo... Muito tempo...
Dores... Muitas dores...
Nasci e morri mil vezes.
Remorri e renasci outras mil.
Enceguecendo e enxergando...
Pecando e me arrependendo...
Caindo e levantando...
Entristando e me alegrando...
Dormindo e acordando...
Acordando e voltando a dormir...
Nascendo e morrendo...
Remorrendo e renascendo...
Então, dos meus pecados
afloraram minhas Virtudes.
Das minhas mentiras
– incipiente e relativa –
aflorou a Verdade.
— Da minha crueldade
aflorou a Misericórdia.
Do meu inferno interior
– parido pela minha inscícia –
aflorou o meu Paraíso.
E o meu demônio interior
se converteu em um Deus.
E, da minha boçalidade,
aflorou a Sabedoria.
E, da Noite Negra,
aflorou um Novo Dia.
E o meu Sol Interior brilhou!
E soprou um Vento Próspero!
E, então, Voei e Compreendi:
não existem pecados.
Simbolicamente
Música de fundo:
The Last Seven Days
Compositor: Howard ShoreFonte:
https://firemp3.ru/search?text=Howard+shore+klinek
Páginas da Internet consultadas:
http://www.astronoo.com/en/articles/blue-sun.html
http://thesuperugly.com/pop-culture
Direitos autorais:
As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.