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Nota:
1. Esta lembrancinha
fraterna, claro, não é propriamente para aqueles que têm
acompanhado o que venho divulgando, pois já discuti este tema muitas
vezes. Mas, com todo carinho, é para os que, pela primeira vez, estão
lendo um texto de minha autoria. E sempre há uma primeira vez. Todavia,
pode ser que o leitor-primeira-vez
não tenha gostado do que leu, mas, as Leis Universais e o próprio
Universo não podem ser modificados porque queremos, por exemplo:
porque gostaríamos que a música universal fosse popular, erudita,
folclórica ou religiosa ao invés de música das esferas,
porque gostaríamos que a aquarela que pinta tivesse só as
cores que apreciamos e porque gostaríamos de ser perdoados por Deus
das nossas indecentices, em vez de educativamente ter que as compensar.
Desde que o homem, pela primeira vez, disse mamãe
eu quero,
dezenas de milhares de deuses foram criados, cultuados e idolatrados, e,
desde que os dinossauros foram extintos, costumamos acreditar que estes
deuses inventados por nós têm o poder onipotente de interferir
em nossas vidas, seja quando rogamos, seja quando eles bem entendem. O dantesco
é que continuamos a criar religiões, cultos e deuses a três
por dois. Uns, exclusiva e descaradamente para açambarcar todas as
vantagens que puderem; outros, solícitos e bem-intencionados –
a maioria – para pagar, rente que nem pão quente, por essas
fedegosas vantagens. Ora, se, por um lado, tudo isto é uma absurdeza
sesquipedal só, por outro, é justificável e explicável,
pois a consciência não brota pronta e acabada; leva zilênios
para poder se libertar. Enquanto a cirandinha, devagar, vai cirandando,
os aldrabões e trapalhões vão mamando nas tetas dos
toleirões e dos simplacheirões. Mas, fazer o quê? Por
enquanto, é assim mesmo; mas, um dia, isto não será
mais assim. O Kali
Yuga (Idade do Demônio Kali
ou Idade do Vício) está quase acabando. Bem, quanto a mim,
eu só posso e devo registrar o que penso que seja verídico,
benéfico e útil, e assumir toda a responsabilidade cármica
pela divulgação. Enfim, eu sei e me compadeço daqueles
que esperam por um milagre, para que suas vidas sofram uma alteração.
Entretanto, como milagre não existe, porque, se existisse, o Universo
não teria vergonha na cara, pois privilegiaria poucos em detrimento
de muitos, ou até muitos em detrimento do restante, somos nós
que, com trabalho-esforço e pelo mérito, teremos que (trans)mutar
as coisas que podem ser (trans)mutadas, porque há coisas que, nesta
encarnação, deverão ficar mais ou menos como estão.
Tenha em mente, por exemplo, que a Internet (ou rede mundial de comunicação)
só foi criada na segunda metade do século
passado, no auge da Guerra Fria, e a transmissão do que pode
ser considerado o primeiro e-mail
da história só aconteceu em 29 de outubro de 1969. Antes disto,
a Humanidade, praticamente, meio que só rezava, cantava e batia tambor.
Com a Internet, informações importantíssimas, que só
eram do conhecimento de poucos e que ficavam guardadas a sete chaves, acabaram
sendo popularizadas, e livrando muitos seres humanos de milênios de
espera. O Mantra Aum
Mani Padme Hum, por exemplo, no Ocidente, só era conhecido
por aqueles que tinham lido o volume VI de A Doutrina Secreta,
de Madame Blavatsky (1831 – 1891), e as obras de Henrich Arnold Krumm-Heller
(1876 – 1949) ficavam praticamente restritas aos membros da Fraternitas
Rosicruciana Antiqua (FRA). Presentemente, tudo isto está na Internet.
Hoje, aos 67 anos, uma das minhas maiores glórias é ter, por
empenho exclusivamente pessoal, ter conquistado o pouco que conquistei,
compreendido o pouco que compreendi e me livrado de muitos óbices
nubívagos e aprisionadores, que trouxe de outras vidas, mais os que
estupidamente fabriquei nesta. Mas, estou longíssimo – e bota
longíssimo nisso – de concluir a Obra. Estou mesmo bem pra
cá de ubangobango, até porque a Obra é eterna, e eu
não cumpri nem 1% do Caminho. E nem sei onde fica ubangobango! O
fato é que, em princípio, a Obra jamais poderá ser
completada. Essas coisas estapafúrdicas de céu morninho e
aconchegante para sempre e de inferno gelado e inóspito eternamente
são histórias da carochinha – prosopopéia flácida
para acalentar Bos
taurus. O fato é que o pré-degrau da libertação
é parar de deglutir batráquios, oferecidos por larápios,
que, da alma, se fazem de esculápios, para endinheirar os seus sem
fundo bolsápios.
Cada um desses esculápios de merda é uma Ficus
carica seca, que não dá sicônio piriforme,
e só sobrevive às custas da credulidade tantalizante e escaldadiça
dos que ignoram que possuem um Deus em seus Corações. E não
há pecado maior e pior do que se aproveitar da ingenuidade alheia.
E não há purificatório que dê jeito nesses sacanas;
quanto mais abiscoitam mais querem abiscoitar. Chico Anysio caricaturou
isto muito bem com o seu personagem Tim Tones. Esta aproveitação
é mesmo uma filhadaputice
sem paralelo. Enfim, esses esculápios de merda só irão
entender (se entenderem) o mal que fizeram e o quanto [sub]traíram,
quando comerem capim-catinga pela raiz, e se virem nuzinhos, com as partes
pudendas à mostra, sem documento de identidade, em nuvem pública
e passageira. Aí, talvez, seja meio tarde! Sei lá! Eu só
fico a imaginar, se isto fosse possível, o Pedrão dizendo:
— Ó
esculápio de merda: foste mesmo um religiocrata-sacolinha berdamerda.
Vai-te com o diabo; o inferno é a tua herda. Chispa
já daqui, seu merda! E
o coisa-à-toa, numa boa, só esperando a chegada da canoa,
para dar início à bordoa!
Igreja
da Chalaça Unilateral
do Esculápio Sr. Tim Tones
Pregação
de fundo:
Pastor Tim Tones –
Chico Anysio
Fonte:
http://www.youtube-mp3.
org/#v=iWVO8wGz_Go
Páginas
da Internet consultadas:
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Hist%C3%B3ria_da_Internet
http://riquideias.blogspot.com.br/
2011/07/o-destino-esta-em-foco.html
http://caricaturistavinicius.blogspot.com.br/2012/
04/personagens-do-mestre-chico-tim-tones.html
http://cristaosaoesalvo.blogspot.com.br/2011/11
/12-dicas-aqueles-que-precisam-mudar-de.html
http://br.answers.yahoo.com/question/
index?qid=20061010162214AAgZq2C
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