ÀS VEZES...

 

 

 

 

 

 

Só Vivendo e Morrendo
(Gráfico Animado Simbólico)

 

 

Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

Como não pediram minha opinião, talvez, eu não deva dá-la. [In: Horizonte Perdido (Lost Horizon), um romance publicado em 1933 e escrito pelo autor britânico James Hilton.]

 

 

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos roufenhos.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos inhenhos.

 

O Inhenho-mor
Para conferir: https://www.bbc.com/portuguese/articles/c62k3el6w06o

 

 

 

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos uma besta quadrada.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos uma baioneta calada.

 

Soldado soviético com baioneta calada guardando a Chama Eterna, no
Mamaev Kurgan, na Cidade Heróica de Volgogrado, na Rússia, 1975.

 

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos complacentes.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos malevolentes.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos inconvenientes.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos anuentes.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos indeliberados.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos indelicados.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos desarmonizadores.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos sócios nas dores.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos magos negros.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos avariados e egros.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos maximalistas.1
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos abstencionistas.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos um corte.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos acólitos da morte.

 

Os Acólitos da Morte
(Animação Simbólica)

 

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos um cruel vampiro = .
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos um apagado lampiro = .

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos bolsorés.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos pangarés.

 

         

 

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos cousistas.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos achistas.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos zé-goelas.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos matusquelas.

 

O Matusquela

 

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos grulhas.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos trafulhas.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos comprometedores.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos hipotecadores.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos hipotéticos.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos patéticos.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos antimorais.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos abnormais.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos vandálicos.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos acefálicos.

 

Atos Golsonaristas de 8 de janeiro de 2023 = Acefalia + Vandalismo
(Golsonarismo = Golpismo + Bolsonarismo)

 

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos deslocados.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos inadequados.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos súplices.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos infelices.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos gabarolas.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos cagarolas.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos destruidores.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos aniquiladores.

 

Benjamin Netanyahu + Vladimir Putin = Destruidores + Aniquiladores

 

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos traidores.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos opressores.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos catalisadores.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos inibidores.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos meio que um .
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos meio que um IT.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos incapacitadores.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos impossibilitadores.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos sacanocratas.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos escravocratas.

Às vezes, falamos demais,
e nos tornamos ceticistas.
Às vezes, falamos de menos,
e nos tornamos niilistas.

O que é demais poderá se tornar moléstia.
O que é de menos poderá se tornar embaraço.
O que é demais poderá ser imodéstia.
O que é de menos poderá ser cagaço.

 

A Felicidade deriva da Virtude.
A Virtude deriva do Equilíbrio.
O Equilíbrio deriva da Compreensão.
A Compreensão deriva do Bom Combate (em ).
O Bom Combate (em ) deriva do .
.
Quem e entra no se torna um .
(Gráfico Animado Simbólico)

 

 

 

 

 

 

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Nota:

1. O Maximalismo (uma corrente pós-modernista que surgiu depois do término da Segunda Guerra Mundial – 2 de setembro de 1945) pode ser definido como um movimento estético contrário ao Minimalismo. Ao invés de pregar Menos é mais, a frase mais famosa do movimento minimalista, no Maximalismo (que é descrito como uma ausência de valores e de regras, imprecisão e pluralidade, mistura do real com o imaginário) a frase da vez é Mais é mais. O Maximalismo está associado e se refere a qualquer coisa vista como excessiva, abertamente complexa e vistosa, proporcionando um exagero redundante em recursos e acessórios, grosseria em quantidade e qualidade, ou seja, tendência a adicionar e acumular em excesso. O Maximalismo, na verdade, é uma mistura de miragem com ilusão. Na atualidade, os dois maiores exemplos disto são os slogans:

 

                                     

 

Uma variante escalafobética desses Maximalismos poderia muito bem ser:

 

 

Uma variante mais completa e mais estapafúrdica seria:

 

 

Uma terceira variante totalmente delirante e extravagante seria:

 

 

Uma curiosidade recorrente (nem tão curiosa e insólita assim, porém, sempre presente, e a que o diga) do Direito, da política e das conspirações é a questão da delação. Na página da etrópoles, está registrado: o advogado do tenente-coronel Mauro Cid, o Dr. Cezar Bitencourt, já criticou o uso amplo e irrestrito da delação premiada. Em um artigo publicado no Site CONJUR, em 2018, Bitencourt, que é apontado como especialista em delação premiada, condenou o uso ilimitado do mecanismo, e afirmou que isso mostra uma falência do Estado. Ele ainda frisou que o delator é um covarde. O delator, visto sob qualquer ângulo, não é melhor do que nenhum dos demais membros da organização criminosa. Pelo contrário: só é mais mau-caráter e traidor de seus comparsas. Aliás, é um grande covarde que, na hora do aperto, para salvar a própria pele, entrega seus companheiros de delinqüência, escreveu. Voltando à , um exemplo clássico e mais ou menos recente que envolve essa questão da delação foi o do mafioso John Joseph Gotti Jr. (27 de outubro de 1940 – 10 de junho de 2002), um gângster de Nova Iorque que orquestrou o assassinato do chefe dos Gambinos, Constantino Paul Castellano (26 de junho de 1915 – 16 de dezembro de 1985), e assumiu o controle da Famiglia logo em seguida, tornando-se chefe do que foi descrito como o sindicato do crime mais poderoso da América. Todavia, acabou sendo traído pelo seu subchefe, Salvatore Sammy the Bull Gravano, que concordou em colaborar com a polícia e ajudou o a construir um sólido caso contra Gotti, na justiça. Em 1992, Gotti, finalmente, foi condenado em cinco acusações de assassinato, conspiração para cometer assassinato, racketeering (um tipo de crime organizado no qual os perpetradores montam um esquema ou operação coordenada coercitiva, fraudulenta, extorsiva ou ilegal para obter lucro de forma repetida ou consistente), obstrução de justiça, evasão fiscal, apostas ilegais, extorsão e agiotagem. Ele foi sentenciado à prisão perpétua sem possibilidade de condicional, e foi transferido para a Prisão de Marion, no sul de Illinois. Enquanto estava na prisão, Gotti faleceu de câncer na garganta, em 10 de junho de 2002, aos 61 anos de idade, no Centro Médico para Prisioneiros Federais, em Springfield, Missouri.

Para conferir:

https://www.metropoles.com/brasil/advogado-de-cid-d
elator-e-um-covarde-que-entrega-seus-companheiros

 

John Joseph Gotti Jr. – The Teflon Don

 

Mantra de fundo:

AUM

Fonte:

https://amorc.org.br/

Música de fundo:

Medley: Close Encounters/Star Wars (From "Space Encounters" TV Special, 17 de maio de 1978)
Compositor: John Williams
Interpretação: Carpenters

Fonte:

https://www.youtube.com/watch?v=DCtmEooV4VQ

 

Vale a pena recordar e dar uma espiada: https://www.youtube.com/watch?v=0JOZXXZ5qPc

 

Páginas da Internet consultadas:

https://www.facebook.com/OMatusquela/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Baioneta

https://pt.wikipedia.org/wiki/John_Gotti

https://veja.abril.com.br/coluna/noblat/general-heleno-perdeu

https://br.pinterest.com/pin/desenho-de-rosto--331859066299946403/

http://thesuperugly.com/pop-culture

https://www.archdaily.com.br/br/1006646/maximalismo-o-que-e-e-por-que-conhecer

https://www.ditlep.com/dragons/1643/%E5%9C%B0%E7%90%83%E5%A4%96%
E3%81%AE%E3%83%89%E3%83%A9%E3%82%B4%E3%83%B3?lang=pt-pt

https://sindipetro.org.br/passeata-ditadura-nunca-mais/

https://dribbble.com/

https://br.freepik.com/vetores/abstrato-minimalista

https://www.politicadinamica.com/noticias/charges/virando-jacare-16880.html

https://skihost.weebly.com/blog/bat-signal-west-animated-gif

https://pixabay.com/

https://tenor.com/pt-BR/

https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Plant
as_,PARQUE_Boror%C3%A9_%282%29.jpg

https://www.transparentpng.com/details/money-bag-vector_19799.html

https://www.istockphoto.com/br/vetor/home
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https://giphy.com/explore/babby-crying

https://in.pinterest.com/pin/a-arte-e-a-vida--299559812715375182/

https://br.pinterest.com/pin/358-motion-equilibr
ium-geometrie-fluide--987343918282627234/

 

Direitos autorais:

As animações, as fotografias digitais e as mídias digitais que reproduzo (por empréstimo) neste texto têm exclusivamente a finalidade de ilustrar e embelezar o trabalho. Neste sentido, os direitos de copyright são exclusivos de seus autores. Entretanto, como nem sempre sei a quem me dirigir para pedir autorização para utilizá-las, se você encontrar algo aqui postado que lhe pertença e desejar que seja removido, por favor, entre em contato e me avise, que retirarei do ar imediatamente.