Rodolfo Domenico Pizzinga

 

 

 

 

ENSINAMENTOS DE ALBINO

 

 

Albino (?)

 

 

A doutrina platônica sobre o Destino é algo semelhante a isto: todas as coisas, diz Platão, existem no destino, mas nem tudo é predestinado. Embora o destino segure a vara da lei, não decreta que uma pessoa deva fazer isto e outra sofrer aquilo, pois, se o fizesse, prosseguiria 'ad infinitum' produzindo infinitas coisas e infinitos eventos associados a elas. Além disto, não haveria nada em nosso poder, e louvor, censura e tudo mais se desvaneceria. Antes, o destino decreta que, se uma alma escolher uma vida de certo tipo, e executar certos atos, então certas coisas se seguirão a partir da escolha. A alma, então, não tem mestre, e ela repousa em si mesma ou executa ou se abstém de certo ato: não é forçada a fazer isto ou aquilo. Não obstante, tudo o que se segue depois de fazermos alguma coisa é completado pelo destino. Por exemplo, se um Paris rapta uma Helena, ele o faz livremente, mas se segue que os Gregos guerrearão com os Troianos por causa dela.

 

Assim como é necessário se tornar um espectador de sua própria alma e das coisas divinas e mesmo dos próprios deuses, para atingir a mente mais bela, devemos eliminar das nossas concepções as falsas opiniões.

 

Razão = Contemplação + Ação.

 

Um bom começo para se estudar a obra platônica é o Alcebíades, pois ele trata do autoconhecimento – o começo de toda Sabedoria [ShOPhIa].

 

A Filosofia é um anelo por Sabedoria.

 

A 'periagoge', a retirada da alma do corpo, é a postura fundamental que torna possível o conhecimento real e a conduta correta.

 

A Matemática aguça a mente e a prepara para uma compreensão mais transcendental dos fundamentos últimos da Natureza.

Uma idéia considerada em relação a Deus é o pensamento; em relação aos seres humanos, é o objeto primário de intelecção; em relação à matéria, é a medida; em relação ao cosmo sensível, é o modelo; em relação a si mesma, é a substância.

 

As idéias (paradigmas eternos das coisas naturais) – os arquétipos de tudo o que a Natureza pode manifestar – são pensamentos eternos na Mente Divina.

 

As idéias necessariamente existem, pois, seja a Deidade a mente ou possua uma mente, tem pensamentos que devem ser eternos e imutáveis.

 

Se a Sabedoria difere da opinião, devem existir idéias inteligíveis que o assegurem.

 

Os seres humanos, que inevitavelmente comprometem seus poderes de intelecção insinuando atributos materiais no domínio do inteligível, confundem a Deidade com sua atividade divina.

 

Uma vez que a Mente é superior à Alma, e uma vez que a Mente em atividade, inteligindo todas as coisas simultânea e eternamente, é superior à mente em potencialidade, e uma vez que a sua causa é mais nobre do que ela, sendo-lhe superior, esta causa deveria ser o Deus Primário – a causa da eterna atividade da Mente de todo o Cosmo. A Deidade Primária, ela mesma imóvel, dirige sua atividade para a mente do Cosmo, assim como o Sol se dirige à visão quando uma pessoa o olha, ou como um objeto de desejo põe o desejo em movimento, enquanto que, ao mesmo tempo, permanece imóvel, assim esta Mente move a mente de todo o céu.

 

Nada é mais nobre do que a Mente. A Mente contempla eternamente a si mesma e aos seus próprios pensamentos, e esta atividade é a Idéia.

 

A Deidade (Mente), indescritível e indefinível, é o motor-imóvel, a causa-sem-causa, que é inefável e não pode ser mandada fazer ou se envolver em nada, exceto a contemplação de si mesma e dos seus próprios pensamentos.

 

A Alma Mundial tem um aspecto racional e um irracional. O primeiro é despertado diretamente pela Deidade, e se põe a organizar o segundo. Enquanto que os dois podem ser distinguidos para fins de claro entendimento, não são, na verdade, hipóstases separadas [realidades permanentes, concretas e fundamentais], mas, formam uma entidade intimamente associada à Deidade.

 

O dodecaedro está firmemente associado com os doze signos do Zodíaco, e cada um dos trezentos e sessenta triângulos do dodecaedro estão associados a um grau do círculo celeste.

 

 

A periodicidade manifestação [mânvântâra] e dissolução [prâlâya] não é um processo temporal, pois o tempo surge junto com a Natureza criada. O tempo é um reflexo da eternidade dinâmica.

 

Os aspectos mortal e encarnado funcionam como veículos para os aspectos imortais da Alma.

 

Existência encarnada Necessidade.

 

Akolasia julgamento errôneo de uma vontade livre.

 

Corpo e alma têm uma espécie de afinidade mútua, como o fogo e o asfalto.

 

Haverá e ocorrerá reencarnação até que a alma se liberte através do entendimento filoShÓPhIco.

 

Todas as coisas estão no destino, mas, nem tudo é predeterminado. A alma escolhe livremente, mas, tendo escolhido, as conseqüências não poderão ser evitadas.

 

O bem, para o ser humano é o conhecimento e a contemplação do Deus Primário, que é a Deidade. Todos os outros bens derivam deste Bem Supremo.

 

'Telos' Fim ou Propósito da Vida Obter a Semelhança de Deus. Só atingiremos a meta de nos tornarmos semelhantes a Deus, se (e quando) transcendermos as distrações humanas e estivermos em contato com as realidades inteligíveis.

 

 

 

 

Observação:

A vida de Albino é um mistério. Tudo o que é sabido de sua vida vem de uma única declaração de Galeno, que, às vezes, entre 149 e 157 d.C., assistia às palestras de Albino, em Esmirna. Albino foi contemporâneo de Theon de Esmirna, que escreveu uma introdução matemática a Platão e uma compilação de citações da Filosofia Platônica, que sugere uma forte influência Pitagórica. Albino, um dos reconhecidos Instrutores da Humanidade, reuniu as concepções de seu Mestre em diversos cadernos de notas, escreveu comentários sobre os diálogos platônicos, deu instruções para o estudo dos diálogos e escreveu um resumo das doutrinas platônicas. Um bom começo para estudar Platão é o Alcebíades, pois esta obra trata do autoconhecimento – o começo de toda Sabedoria. Com o tempo, a pessoa poderia passar para o Fédon, que ensina a importância da vida filosófica e discute a imortalidade da alma. Então, poderia estudar a República, pois, ali é apresentada uma teoria abrangente sobre a educação. Em seguida, o Timeu, que aborda a Natureza e as coisas divinas, conduzindo a uma lembrança da Divindade.

O desenvolvimento moral e espiritual de todos nós não pode prescindir de um estudo aprofundado do pensamento platônico. Pelo menos a República todo mundo deveria ler. Se você tiver paciência de procurar e quiser ler, no Website Pax Profundis está divulgada toda a obra de Platão com diversos comentários que fiz. Mas, se você se dispuser a fazer isto, não tenha pressa; mastigue tudo bem direitinho. Ler Platão com pressa dá indigestão.

 

Fontes de consulta:

http://en.wikipedia.org/wiki/
File_talk:Dodecahedron.gif

http://people.math.sfu.ca/
~stockie/teaching/math314/

http://www.teosofia.levir.com.br/
inst-016.php


 

 

 

Destino preestabelecido é o cacete!

 

 

 

A predestinação não faz sentido;

absolutamente tudo é modificável.

Portanto, nosso destino é alterável,

a depender de como for abastecido.

 

O quê mudará para os mariolas?

Nicas elevado a – 1, que dá lhufas!

E nada mudará para os mucufas,

e, igualmente, para os bananzolas!

 

Somos donos dos nossos destinos.

e teremos de desplantar os pepinos.

 

Nossos partos serão compensados,

e o que deixarmos de parir também.

transmutando os talantes praticados.

 

Nascer, morrer, renascer e remorrer

só terão termo, se decisões fictícias,

dos erros deixem de ser alimentícias

 

Mas, a semente de tudo é a inscícia,

que nos impulsiona para a esquerda

(madrasta gargalhante de cada perda)

ao admitirmos inaptidão como perícia.

 

O fim ou propósito de uma encarnação

é tríplice: 1º) compensar e compreender;

2º) transmutar e ascensionar para Viver;

3º) união com o Deus de nosso Coração.

 

Pombas, quando introjetaremos isto?

Quando amenizará o rançado quelelê?

Quando vaca deixará de virar bife rolê?

Quando trocaremos confa por previsto?

 

 

 

 

 

 

Música de fundo:

Quando, Quando, Quando
Composição: Tony Renis (música) & Alberto Testa (letra); versão para o inglês de Pat Boone
Interpretação: Michael Bublé & Nelly Furtado

Fonte:

http://www.4shared.com/mp3/3788ZNAU
/04_quando_quando_quando.htm

 

Páginas da Internet consultadas:

http://s400.photobucket.com/

http://andreisac.blogspot.com.br/
2012_01_15_archive.html

http://www.picgifs.com/graphics/monster/
graphics-monster-218997-855739/

 

Direitos autorais:

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